sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Tema: EBD sobre a Epístola de II Tessalonicenses 3:1-5 Ensinamento 4



 Ensinamento 4

Leitura bíblica: II Tessalonicenses. 3:1-5.

II Tes. 3:1. Rogando pelo livre curso da Palavra de Deus. “No demais” é uma expressão de coesão textual que, na qual o apóstolo faz uso para modificar o tema ou assunto falado. Após explicar, sobre o homem do pecado e da santificação do Espírito, agora Paulo faz um pedido aos irmãos de Tessalônica, rogassem por eles (Paulo, Silvano e Timóteo) (Rogar significa: pedir com insistência e humildade; suplicar, implorar, instar), no sentido de capacitá-los na proclamação do Evangelho e no ensinamento doutrinário, para que a Palavra de Deus pudesse fluir livremente e ser glorificada. É através da santa Palavra de Deus que o pecador e de novo gerado. Isto é, o pecador recebe uma nova natureza que é a espiritual, gerada pela palavra de Deus, por este motivo, torna-se incorruptível. I Pe.1:23. Sendo. este “gerados de novo” um ato perfeito da soberana vontade de Deus. Tg. 1:18. O autor dessa nova criatura é Espírito Santo que através da pregação do Evangelho, enxerta a semente (palavra) no coração dos perdidos e todo aquele que crer salva a sua alma. Tg. 1:21. Ou seja, a Palavra é glorificada quando pessoas creem no Evangelho e recebem Cristo como Salvador da sua alma. Ef. 1:13-14. Um fato a ser destacado é o modelo do pedido de oração. Paulo não pede que suas necessidades financeiras sejam atendidas ou suas necessidades de saúde. Ele pede oração em nome da proclamação da Palavra de Deus por seu grupo. A base norteadora da oração é glorificar ao Pai. Jo. 14:13. Onde aquele que ora deve apresentar as petições de forma que a honra e glória seja única e exclusivamente a Deus. Mt. 26:39

II Tes. 3:2. A fé não é de todos. A fé é o firme fundamento das coisas que se espera. Hb. 11:1 e Ro. 8:24. Sem a fé é impossível agradar a Deus. Hb.11:6. Entretanto, Paulo nos mostra que desde os dias em que os apóstolos estavam vivos, até os dias hoje existem homens corruptos de entendimentos e reprovados na fé que buscam através do falso ensinamento transtornar o Evangelho de Cristo. II Tm 3:8 e Gl. 1:7. Quando alcançamos a fé genuína, desejamos imensamente manter uma comunhão verdadeira com o Nosso Salvador em obediência e temor. Diante de tal quadro, o ser espiritual busca através da leitura e aplicação das Sagradas Escrituras em sua vida, se libertar das obras da carne e com isso aprimorar a fé uma vez entregue aos santos. Jd. 1:3. A pregação do Evangelho de Cristo e o canal usado por Deus para salvar as pessoas. Os pregadores são meros instrumentos usados pelo Senhor para proclamar a Sua verdade. Por isso, é de grande importância que os que as escutam, recebam a palavra de bom grado. At. 2:41. A palavra de Deus sairá até os confins da terra Sl. 19:4. Mas, não adianta ouvir sem ter fé, muitos também ouviram as boas novas, mas, de nada lhes foi aproveitado, uma vez que não estava misturada com o elemento principal da salvação: A FÉ. Hb. 4:2-3. Neste sentido, o enganador o criou o evangelho do erro, apregoado pelos homens dissolutos e maus, cheio de poder, sinais e prodígios de mentira e muitos seguirão as suas dissoluções. II Tes. 2:9-10 e II Pe. 2:1-2.

II Tes. 3:3. Confirmado e guardado. Contrariando a máxima religiosa como, por exemplo, não seguir os sacramentos da igreja católica (Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Extrema Unção, Ordem e Matrimônio) ou não perseverar até fim, o famoso P, do Tulip calvinista. O qual afirma que o homem que não se preservar poderá perder a salvação, a Bíblia proclama categoricamente que o crente é CONSERVADO/PRESERVADO (guardado, poupado, resguardado), por Jesus Cristo, que é o autor e CONSUMADOR da nossa fé. Jd. 1:1 e Hb.12:2. Em nenhuma circunstância, modo, ou tempo, Deus poderá e irá: Vergonhosamente mudar os Seus termos de promessa. Ef. 1:11. Vergonhosamente voltar atrás e quebrar Sua promessa, que não era condicionada à nossa fidelidade. II Tm. 2:13. Em nenhuma circunstância, modo, ou tempo, poderá Deus tomar de volta o pagamento adiantado que fez, e dizer "Não, Eu mudei de ideia.". Jamais isso ocorrerá, a nossa dívida já paga o próprio Cristo a cravou naquela maldita cruz. Cl. 2:13-14. Ele fez uma promessa, e Ele nos redimirá por completo: corpo, alma e espírito serão plenamente conservados. I Tes. 5:23-24. Para mostrar que Ele não muda e não tem variação de Palavra e para nos mostrar que todo o dom perfeito vem dEle e que foi Ele que nos gerou. Tg. 1:17-18. Nos deu o pagamento adiantado (o sinal) como penhor de garantia e nos selou para o dia da redenção. Ef. 4:30.

II Tes. 3:4. Obediência dos crentes Tessalonicenses. É primordial importância a obediência ao conteúdo da Bíblia. Temos que reconhecer a Sagrada Escritura como sendo mandamentos do Senhor. I Co.14:37-38. Como já vimos anteriormente os irmãos de Tessalônica estavam perturbados e inquietos temendo que o arrebatamento já tivesse ocorrido e eles estivessem passando pela tribulação. Então Paulo, reforça a doutrina que já havia sido ensinada, e pede aos irmãos para se moverem do entendimento e não se enganarem com o ensinamento anátema. A Bíblia descreva as provações e tribulações que os crentes passam, como algo a ser agradecido, pois é uma forma de provarem a sua fé genuína e louvarem e glorificarem a Deus na revelação de Cristo. I Pe. 1:6-7. Esse é comportamento que o apóstolo esperava dos salvos da igreja de Cristo em Tessalônica e todos os salvos da atual dispensação, tal atitude revela a segurança e certeza de estarmos confirmados e guardados por Deus. II Tes. 3:3.

II Tes. 3:5. O amor de Deus e a paciência de Cristo. O coração do crente, deve estar plenamente focado no amor de Deus. Jo. 3:16 e Ro. 5:9. O Senhor dos Exércitos nos amou desde a eternidade passada e por toda a eternidade. Ele nos criou à Sua imagem porque, como um Deus trino, permitiu que o amor habitasse nEle como parte de sua própria natureza. O amor está na essência de quem Deus é. Nós só retribuímos parte do Seu amor. I Jo. 4:10 e I Jo.4:19. Além de estar no amor de Deus, o crente deve ter como exemplo a paciência de Cristo. (Paciência. Capacidade de tolerar contrariedades, dissabores, infelicidades; Sossego com que se espera uma coisa desejada).A paciência talvez seja o atributo mais difícil de ser preenchido na vida do crente, até porque ela é gerada (produzida) através da tribulação, é suma importância que o crente aprenda e desenvolver a paciência, pois, é através dela que alcançamos a esperança. Ro. 5:3-4. Capacidade de termos paciência é decorrente da fé e se a cultivamos da forma que o Espírito Santo deseja seremos fortes, para resistirmos às tentações e sairmos perfeitos e completos. Tg. 1:2-4. A palavra de Deus nos diz para sermos pacientes até o dia do Senhor. Tg. 5:7.

Referência Bíblica: ACF.

Pr. Walter Costa.

Estudo aplicado na IBBF Esperança-PB

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