sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Tema: EBD sobre a Epístola de II Tessalonicenses 3:6-18 Ensinamento 5

 


Ensinamento 5. 

Leitura bíblica: II Tessalonicenses. 3:6-18.

II Tes. 3:6-7. Apartando-se dos irmãos que andam desordenadamente. A ordem dada pelo apóstolo, tem como autoridade final o Senhor Jesus. Podemos define como um irmão desordenado aquele que, anda preguiçosamente, negligenciando os ensinamentos, ou ocupando-se do inútil. Paulo já havia  sobre essa situação duas vezes em sua primeira carta. I Tes. 4: 11-12 e I Tes.5:14, mas o problema persistiu.  O apóstolo exortou aos irmãos de Tessalônica a imitar-lhos, pois eles já havia sido ensinados e sabiam como proceder. II Tes. 2:15. Veja bem, a ordem é se afastar de todo irmão. Jamais devemos usar de acepções de pessoas em decorrência da sua posição social ou da sua posição na igreja, ou por causa da situação financeira, ou simplesmente porque são pessoas muito agradáveis, se não estiverem em conformidade com doutrina, devemos nos apartar deles afinal um pouco de fermento leveda toda a massa. Gl. 5:9. Essa exortados é pertinente a todos os crentes. O salvo não deve viver de modo preguiçoso, ocupando-se naquilo que não é útil e sim buscar um viver honesto e ordenado para que Deus seja glorificado, através das nossas ações. Tt. 2:12 e I Pe. 2:12.


II Tes. 3:8-9. O exemplo de Paulo, Silvano e Timóteo. Na I epístola ao Tessalonicenses Paulo já havia falando sobre esse assunto. I Tes. 2:9. Naquele momento o apóstolo lembrou aos irmãos que trabalhou além do dever para não sobrecarregá-los e que o foco da sua vida era o Evangelho de Deus. Paulo e seus companheiros de luta, procuraram ser “irrepreensíveis” em seus relacionamentos para que o evangelho se tornasse o foco central das atenções. A Bíblia não proíbe que a igreja sustente de modo honroso os seus pastores ou missionários, justamente pelo contrário, aqueles que trabalham no ministério devem ser sustentados por seus irmãos através da igreja. I Co. 9:14 e I Tm. 5: 17-18. Nessa passagem em particular, Paulo explica que mesmo tendo poder para não trabalhar, ele e seus companheiros trabalhavam em trabalho secundário para prover o que lhes era necessário.


II Tes. 3:10-12. Aqueles que não trabalhar, não devem comer. Acredita-se que esses irmãos pararam de trabalhar, pois estavam a espera iminente do arrebatamento. Fazendo isso, eles quebraram o padrão bíblico da conduta esperada para os crentes. Conduta essa estabelecido pelo próprio Cristo e ensinado pelos apóstolos. V. 6. Ora, se a Palavra de Deus condena a preguiça. Pv. 19:15 e Pv. 21:25. Logicamente, os crentes devem trabalharem para terem o seu próprio sustento, inclusive, é importante que sejamos conhecidos como bons e éticos profissionais. Fazendo isso, nossa luz brilha e Deus é glorificado. Mt. 5:16. No sentido material o crente tem a obrigação de trabalhar honestamente e usar os recursos advindos do seu trabalho para auxiliar na obra do Senhor. I Tes. 4:11.

II Tes. 3:13. Não se cansando de fazer o bem. O apóstolo reconhece que a maioria dos crentes membrados a igreja de Cristo em Tessalônica, faziam tudo decentemente e com ordem. I Co. 14:40 e que apenas alguns andavam desordenadamente. Nesse sentido, Paulo exorta aos irmãos para não se cansarem de fazer o bem. O salvo deve fazer o bem a todos, porém, não deve condicionar essa ação qualquer acréscimo ou decréscimo na graça do Senhor. Gl. 6:9-10 e Tg. 4:17. Lembrando que para o crente é melhor padecer fazendo o bem. I Pe. 3:17.

II Tes. 3:14-15. Notai os desordeiros e aparta-se deles. O norte desta passagem diz respeito à falta de compromisso de alguns irmãos, no contexto, esses estavam simplesmente “curtindo a vida” fazendo coisas vãs, enquanto outros trabalhavam duro. II Tes. 3:11. Não devemos apoiar o irmão que anda de forma desordenada, não devemos nos misturar com ele, pois corremos o risco de cairmos na mesma armadilha. I Co. 10:12. Neste caso, não há um erro de doutrina e sim um erro de comportamento, devemos, portanto nos afastar dele pra envergonhá-lo, afinal o propósito da separação é estimular o ofensor ao arrependimento. Porém, não devemos tratá-lo como inimigo e sim admoestá-lo (avisar (alguém) da incorreção de seu modo de agir, pensar etc.; censurar, repreender. advertir (alguém) de maneira branda (sobre alguma coisa); aconselhar). O padrão é "restaurá-lo em um espírito de mansidão", enquanto se mantém vigilante para que não seja tentado. Gl. 6:1. 

II Tes. 3:16. Os salvos receberam a PAZ verdadeira. Enquanto o mundo JAZ no maligno os crentes (aqueles que tornaram-se filhos de Deus, pela fé na obra de Cristo), estão em PAZ. A paz que Cristo oferece não é como a do mundo. Jo. 14:27. Quando o Senhor nos diz que nos deu a Sua PAZ, está se referindo a esperança e segurança eterna que vão muito além do que o mundo caído pode oferecer e entender. Fp. 4:7. A verdadeira PAZ é permanente, segura e eterna. Hb. 6:16-19. Esse fato, não significa que não teremos aflições e tribulações e sim que o nosso Redentor venceu o mundo. Esta é a verdadeira paz – o resultado de permanecer calmo em meio às provações e dificuldades da vida Jo. 16:33. Cristo é a fonte exclusiva de paz. Is. 9: 6. Podemos concluir, afirmando que Jesus não deixou uma fortuna no plano material, para aqueles que creram em Sua obra expiatória e sim deixou para os salvos, dons que jamais poderão ser comprados com material: A presença do Espírito Santo habitando nos crentes e presença da Sua paz verdadeira. II Jo. 1:3


II Tes. 3:17. Saudações do próprio punho. Na maioria de suas epístolas erma escritas pelo próprio apóstolo. Gl. 6:11/ I Co. 16:21 e Cl. 4:18. Entrem tanto, às vezes Paulo ditava suas cartas a um companheiro de confiança. Um exemplo explícito disso é a carta aos Romanos, que foi escrita por Tércio. Ro.16:22.


II Tes. 3:18. A graça do Senhor. Graça expressa o favor imerecido de Deus. Ef. 2:8. Essa mesma graça fortifica os crentes. II Tm. 2:1. A graça do Senhor fortalece e suficiente para os crentes. II Co. 12:8-9.


Pr. Walter Costa.

Estudo aplicado na IBBF Esperança-PB.

Bíblia Almeida Corrigida e Fiel -ACF

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