quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Tema: EBD sobre a epístola de Filipenses 2:1-11 Ensinamento 4

 


Ensinamento 4

Leitura Bíblica: Filipense 2:1-11.


Filipenses 2:1-2. O amor e a comunhão entre os irmãos. A Palavra de Deus nos ensina, que devemos amar os irmãos da mesma forma que Cristo nos amou. Jo. 13:34. Entretanto, esse amor deve vir acompanhado do discernimento, biblicamente falando para que o amor flua e a comunhão seja conforme a Palavra do Senhor é necessário que todos tenham um mesmo parecer (no tocante ao que está escrito no Livro da Vida). I Co. 1:10. Afinal não há como ter comunhão com com os irmão se não estivermos em perfeita comunhão com o Pai e com o Filho. I Jo. 1:2-3. O amor entre irmãos em Cristo é fundamental para o crescimento e edificação espiritual dos membros de uma igreja, mas este amor tem que ser proveniente de Deus, sem cobranças e imposições de qualquer cunho; não devemos dar pensando em receber algo em troca. Atos 20:35.

Filipenses 2:3-4. O crente deve atentar primeiramente para o sentimento do irmão. A natureza espiritual do crente de modo instintivo tem a capacidade de ser altruísta (capacidade de se preocupar com o outro em detrimento a si mesmo, amor desinteressado). Ou seja, quando o crente realmente é guiado pelo Espírito Santo, desenvolve a capacidade de valorizar os demais irmãos acima de si mesmo. Podemos aferir que, o salvo deve fazer todo o que estiver ao seu alcance para suprir as necessidades (espirituais e materiais) do próximo principalmente aos domésticos da fé. Gl. 6:7-10. “Não atente” V4, significa que nossa atenção não deve ser especificamente para o nosso bem-estar e sim devemos honrar uns aos outros. Ro. 12:10 e Ro. 15:2.

Filipenses 2:5-6. Cristo é o nosso exemplo. Temos aqui o maior de todos s exemplos de humildade. MESMO SENDO DEUS, Ele não cogitou de usar a Sua autoridade divina, justamente pelo contrário, esvaziou-se deste poder, não agradando-se a Si mesmo e sim recebeu a injúria daqueles que O injuriavam. Ro. 15:3. “Sendo em forma de Deus” podemos assim dizer, que essa afirmação reflete a essência e natureza de Deus. Hb. 1:3 e Jo. 1:1. Então, se Cristo sendo Deus se portou como um servo, para nos deixar o exemplo a seguimos. I Pe. 2:21, qual deve ser o nosso comportamento? Para quem devemo olhar? Hb. 12:2.

Filipenses 2:7. Fazendo-Se semelhante aos homens. Primeiramente o que devemos atentar nessa passagem é sobre a dividade de Cristo, o apóstolo mostra-nos que Jesus não era apenas Deus, mas sim Deus encarnado. Ou seja, Jesus tornou-se homem, mas esse fato, não fez com Ele deixasse de ser Deus. Nesse caso, fica claro que Jesus é o Senhor em todas as esferas da vida de um crente (no plano espiritual e no plano carnal), qualquer outra afirmação contrária estaríamos NEGANDO-O. Jd. 1:4. Em segundo lugar, quando a Bíblia diz que Cristo se fez semelhantes aos homens, está afirmando que Ele se sujeitou a todos os sentimentos e angustias que sentimos. Foi sujeito a Lei, aos pais (José e Maria), trabalhou, teve fome, chorou, com uma única exceção: NÃO ESTAVA SUJEITO AO PECADO. Ou seja, Ele viveu literalmente a experiência de ter uma vida humana para puder nos socorrer. Hb. 2:17-18.

Filipenses 2:8. Cristo humilhou-Se a Si mesmo. A morte na cruz era algo tenebroso na cultura judaica, a pessoa que era pendurado no madeiro era considerado como um maldito. Dt. 21:23. Cristo se fez maldição por nós. Gl. 3:13. Naquela maldita cruz Cristo levou sobre Si os nossos pecados. I Pe. 2:24. Jesus Cristo foi um servo justo e fiel a Deus. Ninguém podia culpá-Lo de algum pecado. As pessoas fazem sacrifícios e obras buscando, desta forma se justificarem perante Deus, enganam-se por completo, pois os filhos de Deus recebem a justiça de Deus, através da obra dAquele que não conheceu o pecado e que se manifestou para tirar os nossos pecados. II Co. 5:21 e I Jo. 3:5. O Nosso Senhor Jesus Cristo estava ciente do que representava, quando afirmou que daria a Sua vida pelas ovelhas, notadamente Ele deu a vida, não foi obrigado a fazer este ato e sim cumprindo com obediência à perfeita vontade do Pai. Jo. 10:15-18. Cristo recebeu as nossas transgressões e nossas iniquidades. Is. 53:5. Devemos ter cauterizado em nossas mentes que somos culpados, através do pecado pela morte de Jesus Cristo, porém apesar de sermos culpados Ele ressuscitou para nos justificar. Ro. 4:25. A obra expiatória de Cristo foi suficiente para nos vivificar e perdoar nossos pecados, aquela cédula que nos era contrária foi riscada e cravado com Jesus naquela maldita cruz. Cl. 2:13-14.


Filipenses 2:9. O Nome de Cristo é superior sobre todos os nomes. A expressão “por isso” exprime nessa passagem, uma conclusão ou consequência. Em decorrência da Sua obediência Cristo foi exaltado de tal modo que nada ou ninguém, em lugar algum poderá ser superior a Ele. Ef. 1:21. Cristo não se exaltou, Ele foi exaltado por Deus para que em tudo tenha a preeminência. Em Cristo foram criadas todas as coisas, pra Ele e por Ele. Cl. 1:16-19.


Filipenses 2:10-11. Todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Cristo é o Senhor. Toda criatura submissa a Cristo é a confirmação da exaltação de Jesus. Ap.5:12-13. Novamente temos a confirmação da dividade de Cristo, todos se curvarão faz referência a profecia de Isaías onde mostra o senhorio eterno e completo de Cristo sobre tudo e todos. Is.45:22-23. Os crentes confessarão a Cristo com Senhor e Salvador com alegria e gozo no coração, pois temos a entrada em Seu reino. II Pe. 1:10:11. Já os perdidos também confessarão, mas de modo diferente com desespero e angustia. Podemos concluir que a vida, morte, ressurreição, ascensão e exaltação de Jesus teve um grande propósito glorificar a Deus Pai. I Co. 15:28.


Esperança-PB. 2020.

Referência Bíblica: ACF.

Pr. Walter Costa.

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