Ensinamento XI.
Leitura Bíblica: I Timóteo 6:1-10
I Tm. 6: 1-2. Os servos e os senhores. Os dois primeiros versos da capítulo 6 nos mostra qual deveria ser o comportamento dos crentes de Efésios que viviam como servos ou escravos. Na época em que Paulo escreveu essa epístola, estimava-se que metade da população do Império Romano eram escravos e muitos deles eram cristãos. Naquele período e nos dias atuais, podemos receber a exortação de como deve ser o comportamento do crente, em relação ao seu trabalho. Como a luz do mundo o salvo deve brilhar entre os perdidos, sempre fazendo o seu melhor sem qualquer espécie de murmuração. Fp. 2:14-15 e Ef. 6:5-7.
I Tm. 6:3. Ensinando doutrinas que não são conforme as Sãs Palavras. A principal estratégia do inimigo para transtornar o Evangelho de Cristo é usando os falsos mestres para inquietar a igreja do Senhor. Atos 20:30 e Gl. 1:7. Esses obreiros fraudulentos propagam um outro evangelho, tendo como tentáculos de sustentação a pregação de um outro Cristo, que não sequer capaz de salvar um pecador. II Co.11:13-15 e II Co 11:4. O fundamento principal da Sã Doutrina é explicitamente definido assim: Cristo morreu e ressuscitou por nossos pecados, de acordo com as Escrituras. I Co. 15:3-4. Esta é a boa notícia inequívoca e é “de primeira importância”. Mude essa mensagem e a base da fé muda de Cristo para outra coisa. Nosso destino eterno depende de ouvir “a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação”. Ef. 1:13.
I Tm. 6:4-5. Homens corruptos de entendimento. Paulo já havia advertido a Timóteo para não permitir que fosse ensinada qualquer doutrina estanha as Sagradas Escrituras. I Tm. 1:3. A Bíblia mostra com clareza que muitos homens seguirão a doutrina do inimigo, em detrimento da Sã Doutrina. I Tm. 4:1.Tais homens não servem a Cristo mais ao seu próprio ventre. Fp. 3:18-19 e Ro. 16:18. Para ser fiel às Sagradas Escrituras a igreja, corpo local, separada e independente que recebeu a ordem do Nosso Senhor e Salvador para guardar os Seus ensinamentos da forma que recebeu. Tem como sustentação doutrinária a preservação e defesa da bíblia, não permitindo em suas assembleias o ensino de doutrinas estranhas. Hb.13:9 e Ef. 4:14. O ajuntamento Bíblico local, local (batista de função) é o responsável pela preservação e propagação da Sã Doutrina. Atos 2: 42 e I Co.11:2. A igreja que Cristo fundo tem a obrigação de falar todo o conselho de Deus e se apartar dos falsos mestres e lobos enganadores. Atos 20:26-32.
Uma doutrina só pode ser considerada verdadeiramente bíblica quando explicitamente ensinada nas Escrituras. II Tm. 3:16-17. Doutrinas estranhas:
Antibíblica. Oposta aos ensinamentos da Bíblia, o que podemos chamar de heresia. Ex. Negar a dividade de Cristo e Sua obra. II Pedro 2:1.
Extra bíblica. Fora ou não mencionada na Bíblia, podemos dizer que são as filosofias e vãs sutilezas. Cl. 2:8.
Baseada na Bíblia. Conectada aos ensinamentos da Bíblia, mas destorcidas pelos indoutos. II Pe. 3:16 e I Tm. 1:3.
I Tm. 6:6. Piedade e contentamento. A palavra “piedade” vem da palavra grega “”, e esta é a junção de duas palavras: “eu” que significa “bom ou correto”, e “sebomaie” que significa “adorar”. Portanto, Possuir piedade quando se adora a Deus bem e de maneira correta como está proposta nas Escrituras, não é seguir os desejos do seu próprio coração e consciência; mas é seguir o ensino da sagrada Palavra de Deus, a qual permanece para sempre no céu. Não é necessário estimular a emoção, sensacionalismo, mistificação ou atualizar os modismos. Deus é eterno, e a Sua Palavra é eterna, o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Assim, o caminho de piedade é estabelecido eternamente e devemos nos esforçar nela. Hb. 12:28 e I Tm. 6:11. Enquanto alguns buscam ganho falsificando o Evangelho, os crente, em toda e qualquer situação alegram-se e exultam-se (experimentar e exprimir grande alegria, grande júbilo), No Deus da nossa salvação. Hc. 3:17-19.
I Tm. 6:7-8. Nada trouxemos e nada levaremos desse mundo. A preocupação daqueles que acomodam as suas existências apenas na busca das coisas temporais é acumular tesouros no máximo que sua existência permitir. Sendo que no final das suas vidas serão chamados de loucos, pois quem ajunta tesouro para si não é rico para com Deus. Lc.12:15-21 Sabemos que a abastança de bens, não que dizer que somos realmente ricos, pois, as riquezas terrenas podem facilmente serem perdidas, já o tesouro do céu é eterno. Mt. 6:19-21. A Bíblia exorta aos crentes não estimular o desejo e não se apegar aos bens materiais temporários. Afinal, as riquezas efêmeras apodrecerão. Tg. 5:1-3. O crente deve ser prudente, porém, não deve esta preocupado com o dia de amanhã, e sim receber com contentamento a vontade de Deus em sua vida. Sabermos que nada trouxemos e nada levaremos desde mundo, estejamos pois, contentes pelo suprimento das nossas necessidades, providenciada por Deus. Fp. 4:19
I Tm. 6:9-10. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Ao analisarmos essa passagem, notamos que o problema não é o dinheiro (posse) e sim a atitude dos homens com relação ele. O apóstolo mostra-nos o processo do amor ao dinheiro em três etapas:
1. O desejo por dinheiro. V. 9
2. O amor ao dinheiro. V 10
3. A destruição causada pelo dinheiro. V 10
De modo natural o mundo (sociedade em vivemos) exige que as pessoas busquem a prosperidade material a todo. Em contra partida os crentes devem resistir à tentação, pensando e buscando as coisas que são de cima, Cl. 3:1-3. A ganância não poderá tirar a salvação de um crente, contudo, pode levá-lo à destruição dos relacionamentos pessoais, da saúde física e espiritual. Resumindo de forma bem simples:
O crente não deve seguir o padrão do mundo. I Jo. 2:15-17.
O crente deve ter contentamento: Fp. 4:12-13.
Atentar para as coisas eternas: II Co. 4:18.
Pr. Walter Costa.
Estudo aplicado na IBBF Esperança-PB.
Bíblia Almeida Corrigida e Fiel -ACF
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