domingo, 26 de novembro de 2023

Ensinamento 1. Leitura bíblica: II João 1:1-13.



II João 1:1-3. Saudações e exortações. João, inicia a sua segunda carta, descrevendo a sua função na igreja Senhor. A carta e destinada a uma mulher (eleita) e a sua família. Na introdução, João demonstra um grande amor fraterno por aquela família a qual ele amava, na verdade. Quando uma pessoa estar, na Verdade, que é Cristo, a expectativa é de crescimento, em todas as áreas do seu viver. Ef. 4:15. A exortação mostra que o salvo, aquele recebeu o Senhor Jesus Cristo, como Salvador, terá a Verdade, permanecendo nela para sempre. Jo. 14:6. O apóstolo conclui a saudação inicial desejando graça, paz e misericórdia como bençãos advindas de Cristo.

II João 1:4-6. O mandamento é o mesmo. A fidelidade à Santa e Perfeita Palavra de Deus deve ser atributo anelado e buscado pelos crentes. João demonstra alegria de saber que os filhos da irmã amada estavam andando, na verdade, e seguindo o mandamento do Pai. Basicamente, João repete o ensinamento da sua primeira carta. I Jo. 2:7-8. A simplicidade do mandamento do Senhor causa formigamento nos incrédulos, pois acreditam que cumprir o mandamento é fazer um amontoado de ordenanças que são apenas para satisfazer a carne. Cl. 2:20-23. O mandamento é simples e os salvos o cumprem de modo natural. I Jo. 3:23-24

II João 1:7. Os enganadores são verdadeiros anticristos. Temos aqui o mesmo ensino de I João 4:2-3. De modo inspirado, João está nos ensinando que o mestre (professor, pastor, missionário ou qualquer pessoa) que nega os ensinamentos de Cristo, não é de Deus e sim um enganador e anticristo. I Jo. 2:18 e I Jo. 4:2-3. A Bíblia LTT- Literal do Texto Tradicional apresenta uma tradução que nos ajudará a compreender melhor o assunto. Afinal, não se trata apenas do simples fato dos falsos mestres acreditar que Cristo veio em carne e sim falar conforme o perfeito ensino do Senhor. “Nisto conhecei vós o espírito de- propriedade- de Deus: todo espírito que fala- em- tudo- concordemente- com Jesus Cristo (Aquele Jesus em carne tendo vindo), proveniente- de dentro- de Deus é. E todo o espírito que não fala-em- tudo- concordemente- com Jesus Cristo (Aquele Jesus em carne tendo vindo), proveniente – dentro- de Deus não é, mas este é aquele espírito de propriedade-do anticristo, do qual já tendes ouvido que vem, e já agora no mundo está”. I Jo. 4:2-3.

II João 1:8. Cuidado para não perder o galardão. Somos galardoados por que Deus, em Sua imensa graça e o Seu interminável amor, decidiu recompensar os filhos que exerceram com zelo os dons a eles confiados. I Co. 12:31. Após passar pelo Tribunal de Cristo, o crente fiel receberá coroas incorruptíveis. I Co. 9:25. Estas coroas, ao contrário da nossa salvação, poderemos perdê-las. Ap. 3:11. Convém-nos lembrar de que o nosso objetivo não é ser galardoado e que não merecemos nenhuma recompensa. Ro. 4:4.

II João 1:9. A prevaricação. Muitos interpretam essa passagem de forma equivocada (limitando-a apenas àqueles que negam a vinda de Cristo em carne. V7). Mas, essa visão não está conforme as Sagradas Escrituras, portanto, não deve ser seguida. Na verdade, o que está dito é que todo aquele que não persevera na doutrina que Cristo trouxe é um prevaricador da Palavra de Deus. Jo. 7: 16-18. Neste caso a prevaricação é seguir doutrinas estranhas daquelas ensinadas por Cristo e posteriormente pelos apóstolos. Atos 2:42. A ordem é reter o ensinamento da forma em que recebemos e não colocar outro fundamento. Tito 1:9/ I Co. 11:2 e I Co. 3:11. O crente pode cair em pecado, porém jamais negará a obra de Cristo. Ou seja, qualquer ensinamento que não seja totalmente, confirmado pela Bíblia, deve ser considerado anátema. Os discípulos do anticristo se contabilizam pelo fato de negarem a Cristo. I Jo. 2:20-23. O salvo tem o Espírito Santo habitando nele e por este motivo logo identifica a falsa doutrina. I Jo. 2:27 e Jo. 14:16-17. Devemos abrir o nosso entendimento para um fato de extrema relevância: O Espírito de Deus não fala contrário a Sua Palavra. I Jo. 4:1. O erro ocorre por falta de conhecimento das Escrituras. Mc. 12:24.


Definição Prevaricação segundo o dicionário da língua americana Webster-1913.

1. O ato de prevaricar, embaralhar ou reclamar, para fugir da verdade ou da revelação da verdade; um desvio da verdade e do tratamento justo.

2. Um abuso secreto no exercício de um cargo público.

3. A conivência de um informante com o réu, a fim de fazer uma acusação simulada.

4. Um falso ou enganador que parece empreender uma coisa com o propósito dederrotá-la ou destruí-la.

Na língua portuguesa, prevaricar é um verbo que está relacionado com a ato de desrespeitar ou não cumprir uma ordem e dever por má-fé. A ação de prevaricar segue os interesses pessoais do indivíduo que a praticou, normalmente agindo contra os bons costumes e a moral. Destino eterno dos prevaricadores. Is. 66:24.


II João 1:10. Não recebais os contrários a sã doutrina. Em tempos de homens amantes de si mesmo, que negam a adoração verdadeira ao Senhor. II Tm. 3:2-5. Onde o liberalismo (inclusive nas ditas igrejas) enaltece o homem e menospreza a Cristo. É justamente nesse sentido a ordem imperativa de não receber os contrários a Sã Doutrina. Ou seja, quando qualquer pessoa representando os ensinamentos falsos (de qualquer denominação), não deve ser recebido em nossas casas. Vejam bem, devemos exercitar a hospitalidade e recebe de forma amorosa, pessoas em nossas e na igreja. Porém, em hipótese alguma devemos faculta a palavra e permitir que os mesmos ensinem na igreja ou em nossas casas o outro evangelho. Gl. 1:6-8.

II João 1:11. Evite saúda os falsos professores. Os contradizentes dirão: ora se Deus é amor, por que então vocês pregam a separação entres os seres humanos? Para responder este questionamento é necessário explicar que, ainda estamos no mundo e por isso existe a necessidade de comunicação com diversos tipos de pessoas. I Co. 5:9-11. Mas no que diz respeito a Palavra de Deus devemos ter total separação. Zero comunhão, pois poderemos ser taxados de participantes de suas obras malignas. Frisando que os prevaricadores são obreiros fraudulentos e se apresentam transvestidos de anjos de luz. II Co. 11:13-15.

II João 1:12-13. Saudações finais. O apóstolo encerra a epístola, desejando em breve está face a face com aqueles irmãos amados. Esse sentimento deve nortear o viver dos salvos.

Pr. Walter costa

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Esperança-PB, 26 de Novembro de 2023.

domingo, 19 de novembro de 2023

Ensinamento X. Leitura bíblica: I João 5:9-21.

 




I João 5:9-12. O testemunho de Deus. Nesse fragmento, o apóstolo faz uma excepcional colocação: se o testemunho dos homens é recebido, mesmo a Bíblia nos mostrando que todo homem é mentiroso. Ro. 3:4. Logicamente, o testemunho de Deus deve se aceito e crido com maior reverência e confiança. O testemunho que o Senhor dos Exércitos DAR É, que Cristo é literalmente a VIDA ETERNA. Jo. 14:6 e que esta vida foi dada aos crentes através da fé na obra consumada de Jesus. Jo. 5:24 e Jo. 6:29. Os crentes receberam o testemunho de Deus e por este motivo creem biblicamente em Cristo. Jo. 7:37-39. Os incrédulos não recebem o testemunho de Deus e por este motivo O fazem de mentiroso. Quem tem o Filho é sabedor que tem a imperdível vida eterna. Jo. 10:10 e Jo. 3:16. Mensagem que a salvação é somente na Pessoa e no Evangelho de Cristo é repetida diversas vezes na Bíblia. Atos 4:12 e Ro. 1:16.

I João 5:13. Certeza da Vida Eterna o crente nunca perderá. O salvo tem a bem-aventurada certeza que já tem a vida eterna, pois, tudo aquele que o Pai dá ao Filho, jamais será lançado fora. Jo. 6:37. Temos a confiança de que ao recebemos Cristo como nosso Salvador pessoal, entregamos nossa alma e nosso espírito aos cuidados remidores do Senhor, e nos tornarmos filhos do Altíssimo. Jo. 1:12. Mas não é uma crença qualquer em Jesus. Há milhões de pessoas que acreditam em Jesus Cristo, até os demônios creem. Tg. 2:19. Cremos que Cristo morreu e ressuscitou para nos salvar da culpa e penalidade do pecado. I Co. 15:3 e Ro. 4:25.

I João 5:14-15. Deus segundo a Sua vontade ouve as nossas orações. A nuance principal desse passagem é a vontade do Senhor. O maior de todos os exemplos é Cristo. Lc. 22:42. O norte aqui é: devemos ter sabedoria e pedirmos o que é proveitoso (até mesmo as bençãos temporárias), mas, fundamentalmente, o nosso pedido deve ser voltado para as coisas que glorificam a Deus e não para os nossos deleites. Tg. 4:3. Peçamos, então, o que tem a ver com o progresso do evangelho, com a salvação das almas, com a plenitude do Espírito Santo nas nossas vidas. Ef. 3:19- 21 e Ef. 5:18.

I João 5:16-17. Pecador para a morte. Podemos definir pecado para morte, como sendo aquele praticado propositalmente, deliberado, continuo e sem arrependimento. Na passagem, os irmãos são explicitamente instruídos a orarem por irmãos e irmãs cujos pecados não são para morte. Vale a pena frisar que dentro do contexto Bíblico imediato a morte que aqui e´tratada é a morte física, uma vez que o maligno não pode tocar o espírito dos salvos. V. 18. Vejam bem, os crentes não são imunes ao pecado nem às consequências do pecado. Ainda estamos sujeitos a pagar o preço terreno por nossas escolhas.

I João 5:18. Certeza de que o crente não tem o espírito tocado pelo maligno. A Bíblia ensina que apesar de já está salvo, o crente continua sendo pecador, aquele que diz não comente pecado, peca e chama Deus de mentiroso. I Jo. 1:8-10. A diferença é que ele não tem alegria, na prática do pecado. Sl. 51:12. Podemos até ser entregue a satanás para destruição da carne, mas, o espírito permanece intocável para o dia do Senhor. I Co. 5:5. Por ter o Espírito Santo habitando nele, o crente não vencerá o mundo, ele já venceu e com isso, somos habilitados a conhecermos o espírito da verdade e o do erro. I Jo. 4:4-6 e I Jo. 5:4-5.

I João 5:19. Certeza de que pertencemos a Deus. O amor do Senhor para conosco é tanto que Ele nos concedeu a dádiva de sermos chamados filhos de Deus. I Jo. 3:1-2. O crente sente (entende) a segurança na salvação através da testificação do Espírito Santo que testifica a nossa filiação. Ro. 8:16. Sentimos segurança e certeza na nossa salvação porque um filho de Deus será sempre Seu filho: somos de Deus. Jesus Cristo veio, encarnou, e fez a propiciação dos nossos pecados na cruz. Por isso, o pecador arrependido do seu pecado confia em Jesus e torna-se filho de Deus. Gl. 4:6-7.

I João 5:20. Filho de Deus é o Verdadeiro Deus. Temos aqui, entre tantas outras passagens, a certeza de Jesus Cristo é Deus. Alguns falsos mestres, que servem ao inimigo, apregoam que Cristo é apenas um espírito. A estes falsos profetas que negam a Pessoa de Jesus, Sua encarnação e Sua obra, João os chama de mentirosos e anticristos I Jo. 2:22. Quando recebemos a graça salvadora de Cristo, passamos criatura a filhos de Deus e então estamos aguardando a nossa bem-aventurada esperança que é o aparecimento do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo. Temos a garantia na Palavra de Deus, que Jesus é o Filho de Deus, e veio a este mundo. Isto é verdade. E mais do que isso, é que esse Jesus, não apenas encarnou, como é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Portanto, Deus, o verdadeiro Deus, fez-se homem, viveu entre nós e consumou a Sua obra. Mc. 10:45 e Jo. 19:30.

I João 5:21. Guardai-vos dos ídolos. A palavra idolatria significa “culto a ídolos”. Essa palavra é uma transliteração do termo grego eidololatria, formado por duas palavras: eidolon e latreia. A primeira palavra, eidolon, significa “imagem” ou “corpo”, no sentido de representação da forma de algo ou alguém, seja imaginário ou real. Essa palavra deriva do grego eido, que significa “ver”, “perceber com os olhos”, “conhecer” ou “saber a respeito”, sobretudo transmitindo a ideia de“olhar para algo” e “saber por ver”. A segunda palavra é latreia, e significa “serviço sagrado” no sentido de “prestar culto” ou “adorar”. Quando unimos esses conceitos, podemos entender o significado da palavra idolatria. Idolatria é a adoração a ídolos que implica em tudo aquilo que se coloca no lugar da adoração a Deus. Quando estudamos o que é idolatria, percebemos que sua prática é um pecado claramente repreendido e punido por Deus em toda a Bíblia. Males advindos da idolatria. Quando uma pessoa prática a idolatria, ela desagrada a Deus e comente abominação. I Pe. 4:3. Isso, com certeza, acarentará consequências desastrosas para o praticante. No Velho Testamento o povo de Israel sofreu duras punições devido a sua idolatria. Já no Novo Testamento a palavra de Deus deixa claro que aquele que prática a idolatria é participante de cultos aos demônios. I Co. 10:19-21. A ordem bíblica é fugi da idolatria. I Co. 10:14.



Pr. Walter Costa.


Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Esperança-PB, 19 de Novembro de 2023

sábado, 11 de novembro de 2023

Ensinamento VX. Leitura bíblica: I João 5:1-8.

 


I João 5:1. Todo aquele gerado por Deus, ama ao que dEle é nascido. Ser nascido em Deus é um ato que ocorre no exato momento em que o pecador receber Cristo. Jo. 1:12-13. O salvo é de novo gerado pela semente incorruptível e exclusivamente pela vontade de Deus. I Pe. 1:23 e Tg. 1:18. Ao nascer em Cristo é esperado que ocorra do modo espontâneo (natural) o desenvolvimento do amor por aqueles que dEle foram gerados. I Jo. 4:7 e I Jo. 3:10.

I João 5:2-3. Os mandamentos do Senhor não são pesados. O principal modo dos filhos de Deus demonstraram que estão em comunhão com o Pai e através da obediência aos Seus mandamentos. Jo. 14:15. No contexto literal da primeira epístola de João, guardar os mandamentos significa amar ao Próprio Deus e aos irmãos. I Jo. 4:21. Quando um salvo não ama a Deus e não tem guardado dentro de si os Seus mandamentos escritos no coração. II Co. 3:3. Passa a não ter nenhuma utilidade positiva para a plenitude de Cristo, a qual é a Sua igreja. Ef. 1:22-23. Amar ao Senhor e guardar os Seus mandamentos, não é uma experiência emocional e sim ter entendimento de que o crente encontra-se no Verdadeiro. Hb. 8:10 e I Jo. 5:20. Entendendo isso, fica claro os mandamentos de Cristo não são um fardo, mas uma bênção para aqueles que conhecem a Deus. Mt. 11:28-30.

I João 5:4-5 Quem é de Deus vence o mundo. A Sagrada Escritura não apregoa que o crente não sofrerá; que não terá problemas, muito pelo contrário, mostra que ele passará aflições, mas não deve esmorecer, pois Cristo venceu o mundo. Jo. 16:33. As palavras de Jesus têm o objetivo de nos encorajar e fortalecer nosso espírito para as luta cotidiana naturais no viver da nova criatura. Gl. 5:16-17. Nos também vencemos o mundo, essa vitória não é nossa e sim do Santo Espírito de Deus que habita em cada crente. I Jo. 4:4. O crente é convicto que já venceu o mundo. Essa vitória não foi conquistada por mérito próprio e sim pela obra de Cristo naquela maldita cruz. I Co. 15:57. Sabemos que maior é o que está em nós e que Ele é a certeza de que, quer vigiemos, quer durmamos, estaremos sempre com Cristo. I Tes. 5:9-10. O crente triunfa em Cristo e manifesta a fragrância do Seu conhecimento para o mundo. II Co. 2:14. Nada neste mudo poderá nos separar do amor de Deus, em Cristo somos mais que vencedores. Ro. 8:37-39.

I João 5:6. O Espírito testifica que Cristo veio por água e sangue. A interpretação Bíblica dessa passagem requer submissão e obediência à Palavra da Deus. A expressão “veio por água” refere-se ao nascimento virginal de Cristo. Essa é a melhor e mais plausível interpretação desse versículo, o que provaria mais uma vez que Deus veio ao mundo através do nascimento natural “nascido de mulher”. Gl 4:4. No que diz respeito ao sangue, a Escritura deixa claro que o sangue, lava os pecados. Ap. 1:5. Sem o sangue não remissão dos pecados. Hb. 9:22. A única maneira de escapar das terríveis consequências do pecado é por meio de um substituto que atenda às demandas da justiça divina.

A morte vicaria (do latim vicarius, "substituto") de Cristo efetuou uma eterna redenção para todos quem creem em Sua obra. No madeiro Cristo pagou o preço da penalidade e imputação do pecado. Sabemos que o pecado tem um justo pagamento a ser efetuado: a morte eterna. No caso dos crentes, Cristo pagou este preço no lugar deles. Ro. 6:23. O salvo é limpo com o precioso sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo. Jo. 1:29. Essa testificação, é confirmada pelo Espírito Santo, Aquele que o mundo não pode conhecer. Jo. 14:17 e Jo. 15:26.

I João 5:7. O Pai, a Palavra e o Espírito são Um. O Pai (Deus), a Palavra (Cristo) e o Espírito (Espírito Santo), são apenas Um e testificam no céu que Cristo é o Filho de Deus. I Jo. 5:6. Jesus fez-se semelhantes aos homens. Fp. 2:7. Quando a Bíblia diz que Cristo se fez semelhantes aos homens, está afirmando que Ele se sujeitou a todos os sentimentos e angustias que sentimos. Foi sujeito a Lei, aos pais (José e Maria), trabalhou, teve fome, chorou, com uma única exceção: NÃO ESTAVA SUJEITO AO PECADO. Ou seja, Ele viveu literalmente a experiência de ter uma vida humana para puder nos socorrer. Hb. 2:17-18. Os três são um, notifica a divindade de Cristo e a unidade do Deus Trino. Por "Deus Trino" não queremos dizer que acreditamos em três deuses, pois a Bíblia mostra que há somente um Deus. Is. 43:10 e Ef. 4:6. Em lugar disso, afirmamos que na Divindade há três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Precisamos fazer distinção entre o termo “pessoa” e “natureza”. As pessoas em Deus são três, mas uma só é a natureza, que consiste na onipotência, onisciência, onipresença, etc. Assim, tomando a analogia, o Pai não é o Filho, o Filho não é o Espírito Santo e vice e versa; porém, eles constituem o mesmo Deus. A individualidade pessoal é mantida, bem como a unidade. Assim, Deus não é somente o Pai, nem somente o Filho, e nem tampouco somente o Espírito Santo. Deus é o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Pelo exposto podemos declarar que a Bíblia afirma que:

1- O Pai é Deus;

2- O Filho é Deus;

3- O Espírito Santo é Deus.

Deus Trino na Criação do Homem: Gn. 1:26-27.

Deus Trino na Salvação do Homem: I Pe. 1:2.

I João 5:8. O Espírito, a água e o sangue testificam na terra. No princípio do Evangelho de João, o Espírito Santo testificou sobre Cristo. Jo. 1:32-34. Atualmente o Espírito Santo continua a testificar a eficácia de Cristo convencendo o homem da justiça, do pecado e do juízo, Jo. 16:8-13. Essa “água” não deve ser confundida com a água mencionada no versículo 6. Aqui diz respeito a lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo. Tt. 3:5 e Jo. 3:3-5. No que diz respeito ao sangue, é claro que é o sangue do Cordeiro Imaculado. Jo. 1:29. Todo crente tem plena convicção de que foi através do sangue de Cristo derramado no calvário que os seus pecados foram perdoados, fato esse que nos proporcionou uma eterna redenção. Hb. 9:11-14.

Pr. Walter Costa

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611

Esperança-PB,11 de Novembro de 2023.

sábado, 4 de novembro de 2023

Ensinamento VIII. Leitura bíblica: I João 4:7-21.

 




I João 4:7-8. Quem não ama não conhece a Deus. João, retoma o assunto sobre a importância do amor iniciado nos capítulos anteriores. O apóstolo, exorta aos crentes, no sentido dos mesmos expressarem amor Bíblico para com os irmãos em Cristo. A demonstração do amor é um dos atributos dos filhos Deus e a prova de que o Senhor está nele. O tema amor entre os irmãos é recorrente na primeira carta de João. Isso reflete tanto os mandamentos de Jesus. Jo. 13:34–35, quanto o ensinamento anterior de João sobre o reconhecimento de uma vida influenciada por Cristo. I Jo. 2:7-11 e I Jo. 3:11.

I João 4:9-10. A manifestação do amor de Deus. A grande manifestação, do amor de Deus é resumida na doação do Seu Filho unigênito, para que através dEle possamos ter vida. Jo. 3:16. Éramos inimigos de Deus e mesmo assim, Ele DEU o Seu único Filho para salvar os pecadores. I Tm. 1:15-16. Cristo morreu por nossas iniquidades. Is. 53:5. Esse fato, prova o grande amor de Deus para os pecadores, Cristo é a propiciação pelos nossos pecados. Para melhor entendemos, propiciação é o pagamento feito por Cristo, pela qual recebemos a justiça e obtivemos a remissão dos nossos pecados. Ro. 3:25. A justiça nunca vem do homem e sim pela fé na obra consumada de Cristo. Fp. 3:9.

I João 4:11-13. Se amamos uns aos outros Deus está em nós. O mínimo esperado daqueles que nasceram em Cristo e que o amor fraterno fluía de modo natural em seu viver. Por que isso é importante? Obtemos a resposta para esse pegunta na própria passagem que ora estudamos. João afirma que ninguém viu Deus em Sua plena essência divina. Ex. 33:20-23. Assim sendo, quando o crente demonstra o amor proveniente de Deus permite que os descrentes O vejam através dos Seus filhos, quando os mesmos encontram-se em obediência a Sua Palavra. I Jo. 2:5. O amor dos crentes pelos outros é uma das maneiras de resplandecermos o Deus invisível em nosso mundo perdido Mt.5:16. Não adianta afirmar que você conhece a Deus se o amor de Deus não for encontrado em sua vida.

I João 4:14. Os apóstolos viram e testificaram a vinda de Cristo. Aqui João reafirma que ele e os apóstolos testemunharam a vinda de Cristo a terra. I Jo. 1:1. João foi testemunha ocular da vida de Jesus, ele ouviu, viu, tocou a Palavra! Cristo é literalmente Palavra e fonte da vida eterna, não encontraremos vida a não ser na Palavra de Deus e na pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Jo.6:68. Jesus é o Salvador do mundo. Jo. 4:42. Não é apenas Salvador dos judeus, mas também o Salvador dos samaritanos, assim como Salvador do mundo através da pregação do Evangelho de Cristo. Ro.1:16. As Sagradas Escrituras, afirmam que Deus amou (no passado) o mundo e entregou o Seu filho unigênito para salvar todo aquele que nEle crer. Sabemos que Deus não tem prazer na morte do ímpio. Ez. 33:11. O Livro Sagrado, afirma de forma contundente que Deus que salvar todos os homens e para que isto ocorra Ele providenciou o Mediador. I Tm. 2:4-5.

I João 4:15-16. Confessando que Cristo é o Filho de Deus. Esse trecho nos ensina que devemos crer na vinda do Cristo em carne e como Filho de Deus. Cremos, conhecermos e confessamos que Jesus é o Filho de Deus nascido de uma mulher. Lc. 1:31-32 e Lc. 2:11. Sabemos, que Deus enviou Jesus a terra como um Cordeiro para expiar o pecado do mundo. Jo. 1:29. Cristo quando estava na terra era totalmente humano e totalmente Deus. Fp. 2:6. Sem a humanidade de Cristo seria impossível´Ele morrer e ressuscitar, a Bíblia nos mostra que Ele morreu e ressuscitou. Ro. 4:25. Já sem a Sua divindade, Ele não poderia ficar sem pecado e se oferecer como um sacrifício perfeito. Hb. 4:15.

I João 4:17-18. A perfeição do amor de Deus. O perfeito amor de Deus é manifesto mediante a PERFEITA OBRA DE CRISTO. A última palavra que o nosso Salvador expressou, enquanto Deus encarnado, foi “Está consumado” Jo. 19:30. A palavra grega traduzida como "está consumado" é tetelestai , um termo contábil que significa "pago integralmente". Quando Jesus proferiu estas palavras, Ele simplesmente declarou que havia cumprido totalmente a obra que Pai havia Lhe dado para ser feita. Jo. 17:4. Temos a certeza de salvação por que Deus afirma que todo aquele que crer em Cristo TEM A VIDA ETERNA. É impossível que Deus minta Hb 6:18. Então retenhamos firme a confiança em Nosso Salvador, pois nada, mais nada mesmo nos separa do amor de Deus. Ro. 8:38-39. Ele pagou pelos nossos pecados e que agora podemos descansar em Sua obra consumada, porque os nossos pecados se foram! Nosso espírito (não nossa carne) foi aperfeiçoado por meio da Expiação de sangue concluída do Senhor Jesus Cristo, e eu sei que estou indo para o Céu!. Jo. 17:3.

I João 4:19. Nós o amamos por que Ele nos amou primeiro. Deus nos amou desde a eternidade passada e por toda a eternidade. Ele nos criou à Sua imagem porque, como um Deus trino, permitiu que o amor habitasse nEle como parte de sua própria natureza. O amor está na essência de quem Deus é. Nós só retribuímos parte do Seu amor. Por esta razão, não devemos levar crédito pelo amor que temos para com os irmãos, Deus nos amou, antes de sermos capazes de amá-lo, e só podemos amar os outros devido ao que Ele fez em nossas vidas.

I João 4:20-21. Não podemos amar a Deus, sem amar os irmãos. Inexiste amor para com Deus, se não existir amor entre os irmãos. Para que nossa comunhão seja verdadeira, temos que em primeiro lugar estar em comunhão com Deus e principalmente que Ele aprove o motivo da nossa comunhão com os outros. Ter comunhão é amar, amor dentro dos propósitos de Deus. O amor entre irmãos em Cristo é fundamental para o crescimento e edificação espiritual dos membros de uma igreja, mas este amor tem que ser proveniente de Deus, sem cobranças e imposições de qualquer cunho; não devemos dar pensando em receber algo em troca. I Co. 13: 4-7. As nossas motivações devem sempre estar voltadas para as coisas concernentes a Deus, unidos em um mesmo pensamento e um mesmo parecer. I Co. 1:10.

Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611

Esperança-PB, 04 de Novembro de 2023.