domingo, 21 de abril de 2024

Ensinamento 15. Leitura: Apocalipse. 9:1-12.


 

Apocalipse 9:1. A 5ª trombeta, a estrela que caiu do céu e a chave do abismo. Após o aviso final, sobre as severas consequências do soar das próximas trombetas. João notifica que viu uma estrela que do céu caiu. Para melhor entendemos essa passagem faz-se mister duas considerações: estrela no contexto da passagem, refere-se a anjo e que a expressão verbal caiu encontra-se no passado. Ou seja, trata-se de um anjo caído. Quando as Escrituras fala sobre anjo caído, relaciona o mesmo a Satanás. Lc. 10:18. A estrela caída representa a condição eterna de Lúcifer, que ao se rebelar contra Deus perdeu a sua posição no céu. Is. 14:12-15. Ele recebe a chave do abismo, local designado para a prisão dos demônios. Lc. 8:30-31.

Apocalipse 9:2-3. O poço do abismo e os gafanhotos. Quando o anjo caído (Satanás) abriu o poço do abismo, fez-se uma grande coluna de fumaça, que escureceu o sol e o ar. Jl. 2:30. Dessa nuvem de fumaça vieram criaturas demoníacas em forma de gafanhotos e com o poder do escorpião. Os gafanhotos são conhecidos pelo poder de sua destruição. Ex. 10:12-15. Já os escorpiões possuem como a principal característica a picada rápida, que causa dor intensa, sensação de ardência ou agulhadas, algumas espécies possuem um veneno capaz de inflamar os nervos. V.5. Os efeitos da picada de um escorpião podem perdurar por diversos dias.

Apocalipse 9:4-5. O poder dado as criaturas demoníacas. Os demônios semelhantes a gafanhotos que foram libertos do abismo, foram instruídos a não danificarem a vegetação, mas apenas os incrédulos, aqueles que não têm o selo de Deus em suas testas. Ou seja, a quinta trombeta é direcionada à humanidade, com exceção daqueles que receberam o selo em suas testas, o que nos remete aos 144 mil das doze tribos de Israel. Ap. 7:3-4.  Ou seja, a ordem é destinada unicamente para os incrédulos. Não foi permitido que os gafanhotos tirassem a vida dos homens e sim que os atormentassem. Esse tormento durará 5 (cinco) meses, será um período de grandes dores, no qual os homens desejarão a morte, mas não lhes será permitido morrer. Mesmo diante de tanto tormento, os homens não se se arrependeram de suas más obras. Ap. 16:11. Apenas como referência, todo redimido do Senhor na dispensação da graca recebe o selo do Espírito Santo. Ef. 1:13 e Ef. 4:30.

Apocalipse 9:6. Os homens buscarão a morte. Esse será um período de tormento dos quais os incrédulos não poderão escapar. Eles desejarão a morte física, mas os seus desejos não serão atendidos. Algo parecido com a profecia de Jeremias contra Judá. Jr. 8:3. O grande dia do Senhor será terrível e nenhum incrédulo suportará. Jl. 2:11 e Ap. 6:16-17. Como essas pessoas não encontrarão arrependimento em seus corações, a morte física (que é a separação temporária do espírito/alma do corpo) não seria o fim do tormento, e sim o início do tormento eterno. Eles sofrerão do dano da segunda e eterna morte. Temos um exemplo Bíblico no Evangelho de Lucas, onde um homem que viveu todos os dias regalada e esplendidamente, morreu e foi para o inferno, onde estava em tormento. Lc. 16:23-26. No final da história humana, todo aquele que não recebeu Cristo como seu salvador pessoal será lançado no lago de fogo, onde sua agonia continuará eternamente. O que significa a separação para sempre de Deus. Ap. Ap. 20:1-15.

Apocalipse 9:7-10. A aparência dos gafanhotos. Nesses versículos, João destaca diversas características das criaturas demoníacas libertadas por Satanás do abismo. Ao lemos cuidadosamente a descrição feita pelo apóstolo, sobre o que ele viu quando o poço do abismo foi aberto é repugnante e adormentadora. Contudo, a pior parte está concentrada no seu carácter demoníaco e no seu propósito destrutivo. O profeta Joel usou terminologia semelhante para descrever a destruição que ocorrerá no dia do Senhor Jl. 2:1-5. Esses seres, estão preparados para danificar (causa danos, atormentar, atribular) os incrédulos. Deus que benigno e longânimo esperou o máximo que pode para que os homens se arrependessem. II Pe. 3:9. Contudo, a pecaminosidade do homem caído é tamanha que profanam o sangue do Cordeiro e preferem adorar a Besta. Hb. 10:29 e Ap. 13:13-15. João repete o que fora dito no versículo 5, que os gafanhotos agirão por cinco meses.

Apocalipse 9:11-12. O anjo da destruição. Quando João afirma que os gafanhotos possuem um rei sobre eles. Restou-se claro que não se trata do inseto, pois a Palavra de Deus mostra que os mesmos não são seguidores de um rei. Pv. 30:27. As criaturas demoníaca têm sobre sim um rei chamado Abadon ou Apollom . Estas são (respectivamente) as palavras hebraicas e gregas para “destruição ou tormento”. Este anjo do mal, Abadon, é Satanás, o diabo, a estrela caída que recebeu a chave do abismo. O grande projeto de Lúcifer e se exalta como se Deus fora, mas, o destino final do filho da perdição é o profundo abismo. Ap. 19:20 e Ap. 20:10.

Apocalipse 9:12. O alerta sobre os dois últimos ais. Esta passagem, é um separador entre o primeiro ai e o segundo. Quando o sexto anjo soar sua trombeta será o início de um novo tormento para os incrédulos. Esses acontecimentos, ocorrerão na grande tribulação que é um período de sete anos de grande sofrimento, aflições e tribulações sobre a raça humana que rejeitou Cristo e Seu Evangelho. Mt. 24:21. Nós os salvos da atual dispensação devemos ser extremamente gratos por Deus nos ter salvo da ira vindoura. I Tes. 1:10 e I Tes. 5:9.



Produzido em  Agosto de 2022.


Pr. Walter costa


Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBf Esperança-PB, em 21 de Abril 2024.



Ensinamento 14. Leitura: Apocalipse. 8:1-13.



Apocalipse 8:1-2. O sétimo selo e as 7 trombetas. A abertura dos selos iniciou-se no capítulo 6 do livro das Revelações de Jesus Cristo. No capítulo 7 houve uma pausa na abertura dos selos, para que ocorre-se a selagem dos 144 mil servos descendentes das 12 tribos de Israel. Ap. 7:3-4. Nesse capítulo o apóstolo descreve a abertura do 7º (sétimo) selo. Quando o Cordeiro abre o sétimo selo, faz-se total silêncio no céu. Podemos interpretar esse silêncio como sendo a solene expectativa do veredito final sobre a humanidade. É fato comum, nos tribunais terrenos, que todos façam silêncio no momento em que o juiz proferirá a sentença. Aqui, os habitantes do céu em profundo silêncio enquanto esperam a decisão final do Sumo Juiz. Sf. 1:7.

Apocalipse 8:2. As 7 trombetas. Há diversas referências de trombetas nas Escrituras. Quando Moisés recebeu a Lei. Ex. 19:16. Quando os profetas advertiam os povos. Is 58:1/Jr 4:5 e Ez 33:3, entre outras tantas. Agora que os selos foram quebrados e o livro-rolo pode ser aberto, então será anunciado o grande, terrível e final julgamento do dia do Senhor sobre todos os povos, será um tempo de grande tormento, indignação, angústia, alvoroço, trevas e assolação. Sf. 1:14-18. As sete trombetas representam uma série de eventos que afetarão toda a humanidade durante o julgamento final do Senhor dos Exércitos.

Apocalipse 8:3-5. As orações dos santos. Antes que soasse a primeira trombeta, João nos notifica que outro anjo pôs-se junto ao altar, o qual recebeu um incensário cheio das orações dos santos. Ap. 5:8. No livro dos Salmos nos é dito que as orações dos santos, sobem até Deus como incenso. Sl. 141:2. O uso do incensário era uma prática comum no Velho Testamento. Ex. 30:34 e Nm. 16:46-47. O sumo sacerdote de Israel pegava brasas do altar de bronze do sacrifício queimado, acrescentava incenso e o levava aceso para o altar dentro do lugar santo Lv. 16:12-18. A fumaça do incenso aceso subia para o céu, simbolizando as orações das pessoas que se reuniam do lado de fora durante este evento. Lucas (o evangelista) retrata esse feito quando descreve o sacerdote Zacarias oferecendo incenso no altar do incenso enquanto as pessoas do lado de fora oravam. Lc. 1:8-11. Hoje, os salvos da dispensação da graça exalam o bom perfume de Cristo. II Co. 2:14-16. Quando o anjo lança o incensário sobre a terra ocorrem vozes, trovões, relâmpagos e terremotos. Esses eventos precedem os julgamentos das setes trombetas. Os seres humanos que rejeitaram a oferta universal do Evangelho Santo, verão que a Palavra de Deus é como um fogo e como um martelo que esmiúça a pedra. Jr. 23:29 e Jo. 12:48.

Apocalipse 8:6. As trombetas. Um sinal de Deus a todos. João nos mostra que as trombetas seguem logo depois da abertura dos selos, é que a impressionante misericórdia de Deus se estenderá até o fim e permitirá que o ser humano possa se arrepender até no último momento. Lm. 3:22-23 e Sl. 103:17. O soar das trombetas tem o propósito de avisar o julgamento final do Deus Todo Poderoso está chegando ao final.

Apocalipse 8:7 A 1ª trombeta atingirá a vegetação. A palavra de Deus é eterna e nunca terá fim. Os eventos que ocorrerão no fim dos tempos, é algo que Deus já avisou através das Escrituras. Ez. 38:19-23. Quando o primeiro anjo toca sua trombeta, o mundo experimenta uma forte saraiva (chuva de pedra), mesclada com fogo e sangue. Is. 30:30. Esse evento destruirá um terço da vegetação existente na terra, incluindo as destinadas a alimentação humana, fato esse que causará imensa fome no planeta. Lm. 2:19 e Is. 2:12-13. Este julgamento tem algumas semelhanças com a sétima praga no Egito. Ex. 9:23-24.

Apocalipse 8:8-9. A 2ª trombeta atingirá o mar. Quando o segundo tocar a sua trombeta, acontecerá que algo semelhante ao grande monte (em chamas) é lançado sobre o mar. Algo parecido com a destruição da Babilônia descrita pelo profeta Jeremias. Jr. 51:24-26. Esse grande monte de fogo ardente atingira o mar e transformará um terço dos oceanos em sangue, um terço dos navios serão afundados e uma terça parte da vida marítima será extirpada. Esse julgamento é semelhante em alguns aspectos à primeira praga no Egito. Ex. 7:20-21.

Apocalipse 8:10-11. A 3ª trombeta atingirá as fontes de águas. O mundo reconhece a importância da água como fonte de vida. O soar da terceira trombeta atingirá um terço dos recursos hídricos apropriados para o consumo humano. Uma grande estrela por nome Absinto cairá sobre um terço dos rios e sobre a terça parte das fontes de água, contaminando o líquido precioso, o que acarretará na morte de muitos homens. Lm. 3:19 e Jr. 9:15. Na botânica, o absinto ( Artemisia absinthium ) é uma planta arbustiva conhecida por sua extrema amargura e propriedades venenosas.

Apocalipse 8:12-13. A 4ª trombeta atinge os astros do céu. A quarta das sete trombetas traz mudanças nos céus. Quando o quarto anjo tocou sua trombeta, um terço do sol, da lua e das estrelas foram atingidos e brilharam apenas uma terça parte do dia. Algo predito pelo profeta Zacarias. Zc.14:6-7.

Apocalipse 8:13. Ai! Ai! Ai! Dos que habitam sobre a terra! Até esse momento, a humanidade não havia sido atingida diretamente e sim através das catástrofes ocorridas com o toque das três primeiras trombetas (que atingiram a vegetação, o mar, as fontes de água e os astros celestes). Os ais que o anjo apregoava em alta voz, anuncia que os julgamentos associados ao soar das últimas três trombetas serão terríveis. Podemos afirmar, de modo Escriturístico, que esses “ais” serão os dias mais negros de toda a existência humana. Mesmo diante de tantas dores, aflições e angustias, que farão os homens desejarem a morte. Ap. 9:6. Aqueles que não foram mortos pelas pragas, não acharam lugar em seus corações para o arrependimento. Ap. 9:20-21.



Produzido em, Agosto de 2022.


Pr. Walter costa


Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado no IBBF Esperança-PB em, 14 de Abril de 2024.





domingo, 7 de abril de 2024

Ensinamento 13. Leitura: Apocalipse. 7:1-17.

 


Apocalipse 7:1-3. Quatro cantos e quatro ventos. Após a abertura do sexto selo, onde houve uma grande devastação, na qual os homens da terra (grandes e pequenos) desejam a morte. Ap. 6:16-17. João, enxergar quatro anjos que estão com a responsabilidade de reter os quatro ventos. Visão parecida com a do profeta Daniel. Dn. 7:2. Os quatro cantos significam, o que conhecemos como pontos cardeis norte, sul, leste e oeste. I Cr. 9:24. Nessa passagem, entendemos que o Senhor faz uma breve pausa no Seu julgamento com um único intuito: marcar os servos do Senhor na testa. Veremos nos versículos seguintes 144 mil israelitas receberão em suas testa o selo visível do Cordeiro. Na atual dispensação os salvos também são selados com o selo do Espírito Santo. Ef. 1:13 e Ef. 4:30.
Apocalipse 7:4-8. Os 144 mil servos do Senhor. A literalidade das Escrituras, nos mostra que o 144 mil selados citados na passagem, que trata-se de israelitas literais e incontaminados. Ou seja, Deus escolherá 12 mil judeus de cada uma das tribos israelitas e ele servirão ao Cordeiro durante a tribulação. Ap. 14:1-4. Os Testemunhas de Jeová, antes de possuírem 114 mil pessoas em sua membresia, afirmavam que eles eram os 144 mil selados e que apenas esses iriam para o céu. Hoje eles afirmam que os 144 mil como seres espirituais imortais reinarão com Jesus Cristo no céu. Já os demais salvos (claro Testemunhas de Jeová) viverão na terra sobre o governo de Deus.
Apocalipse 7:9. Salvos no período tribulacional. Esse versículo destrói por completo a tese defendida pelos Testemunhas de Jeová, pois João vê uma multidão incontável de pessoas que estarão perante o Cordeiro em Seu trono. Ap. 4:1-3. O Amor de Deus é tão grandioso que mesmo durante o derramamento do cálice da indignação de Sua irá. Ap. 16:19. Deus, através da Sua interminável misericórdia, ainda fornecerá a oportunidade para os homens serem salvos. Mt. 24:14. Na grande tribulação o Evangelho será pregado por um anjo. Ap. 14:6-7. O apóstolo viu uma multidão, pessoas de todas as nações e tribos que tiveram os seus pecados limpos pelo sangue do Cordeiro e receberam roupas da salvação. Ap. 1:5 e Is. 61:10. Palmas nas mãos significa: Ramos de Palmeiras. Algo parecido com o que aconteceu na triunfal entrada do Senhor Jesus Cristo em Jerusalém. Jo. 12:12-13.
Apocalipse 7:10-12. Os redimidos proclamam à glória de Deus. Esse ajuntamento de pessoas salvas, sabem que foram purificadas pelo Cordeiro e receberam a Sua justiça. Fp. 3:9. Eles (os redimidos) adoram a Deus, pois são sabedores que o sacrifício expiatório do Cordeiro os livraram da condenação eterna, os pouparam de receberem a marca da besta, e por consequência ficaram livres de beberem o vinho da IRA DE DEUS. Ap.14:9-10. Os redimidos durante a grande tribulação glorificam a Deus, reconheceram através do entendimento advindo da fé, que somente Deus, por meio de Seu Filho Jesus, pode perdoar pecados e conceder a vida eterna. Não há salvação fora do Santo e Excelso Nome do Senhor Jesus Cristo. Is. 43:11 e At. 4:12. Os anjos que estavam ao redor do trono, e dos quatro animais, e dos anciões juntam-se a multidão de redimidos e glorificam e prestam adoração Àquele que só Ele é digno de receber honra e glória. Ap. 5:11-13. O único que merece ser exaltado e adorado em todas as gerações. Sl. 99:5. No versículo 12 os seres angelicais entonam em alta voz amém (que significa assim seja). Eles reconhecem através os atributos do único Deus e fonte de todas as bênçãos. Só Ele, merece honra e glória para todo o sempre. Ap. 4:11.
Apocalipse 7:13-14. Identificação dos salvos. Na continuação da revelação que foi dada por Cristo ao apóstolo João. Ap. 1:1. Um dos vinte e quatro anciões, faz uma pergunta e João, de modo sábio, apenas afirmou que o Senhor sabia. Verificamos aqui, a própria Palavra de Deus nos mostrando a importância do questionamento. Jr. 6:16. A resposta ao questionamento é dada pelo próprio ancião identifica que esta grande multidão são aqueles que foram resgatados na grande tribulação. V.9. Uma característica basilar, dos redimidos de qualquer época, é a transformação purificadora efetuada pelo sangue do Cordeiro, em todo aquele que nEle crer. Is. 1:18. A salvação inclui “a lavagem da regeneração”. Tt. 3:5. Isso se refere à limpeza espiritual que ocorre quando uma pessoa é aceita por Cristo. Nesse momento, a vida de uma pessoa é “regenerada” ou "feita nova". O Espírito Santo, renova nossas vidas quando chegamos à fé em Cristo, efetuando um “transplante” no coração do incrédulo. Ez. 36:26-17.
Apocalipse 7:15-17. Ovelhas Apascentadas pelo Pastor. Chegamos ao final, do capítulo 7 do livro de Apocalipse, com uma grandiosa promessa para os santos que foram salvos da condenação no período tribulacional. Eles servirão de dia e de noite ao Cordeiro, serão apascentados pelo sumo Pastor e nunca mais sofrerão qualquer tipo de sofrimento. Is. 49:10. Essa passagem, também, é uma fonte de refrigério para aquele que foram resgatados no período pre-tribulacional. Afinal, todos os crentes estarão com Cristo na eternidade! Cristo prometeu que onde ele estivesse os crentes estariam com Ele. Jo. 14:3. Os salvos passarão a eternidade, no mesmo lugar que Jesus Cristo estiver. Hoje, os salvos já possuem a vida eterna e estão aguardando justamente a sua moradia definitiva. II Pe. 3:13. No livro de Apocalipse João nos mostra com clareza, a sequência de eventos antes de entrarmos na nossa morada eterna: *1 “Depois do Milênio terminar, após assistirmos o Julgamento do Grande Branco e a criação de novos céus e terra, a Jerusalém Celestial pousará sobre a terra e a humanidade (só de salvos, agora sem a menor possibilidade de jamais cair em nenhum pecado) passará a interminável eternidade no gozo do nosso Senhor, sobre a nova TERRA em que não haverá pecado nem morte, nem doença”. Hélio de Meneses. Ap. 22:1-4 e Sl. 23:1-2.
Bibiografia e consulta: *1. Partícula retirada do estudo Na Eternidade Futura Estarão Os Salvos Na Terra Ou No Céu? Haverá Nações (Países)?. Hélio de Menezes Silva.

https://www.jw.org/pt/biblioteca/revistas/sentinela-facil-de-lerjaneiro- 2016/ungidos-com-espirito/

Esperança-PB. Produzido em  Agosto de 2022.

Aplicado na IBBF Esperanç-PB, em 07 de Abril de 2024.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
Pr. Walter Costa.

Ensinamento 12. Leitura: Apocalipse. 6:1-17.


Apocalipse 6:1-2. 1º Selo – Anticristo. O capítulo 6 (seis) do livro das revelações de Jesus Cristo, inicia-se com o Cordeiro abrindo o primeiro dos 7 (sete) selos que selavam o livro rolo, que contém o julgamento de Deus sobre a humanidade caída. Apenas, Cristo retém o direito de desatar cada um dos 7 (sete) selos. Ap. 5:5-7. Quando Cristo abriu o primeiro selo, um dos quatro seres viventes. Ap. 4:6-8, grita com voz estrondosa, chamando João a vê. Na sua visão, o apóstolo ver um cavalo brando e aquele que estava assentado sobre ele, saiu vitorioso e pra vencer. Para muitos o cavaleiro que está sobre o cavalo seria Jesus Cristo. Contudo, uma análise minuciosa da passagem veremos que se trata do Anticristo. Essa associação, deve-se ao fato de Cristo em Sua vitoriosa vinda também estará sobre um cavalo-branco. Ap. 19:11. Sabemos que o inimigo é um falsificador e vive tentando imitar o Verdadeiro. No início da tribulação, o Anticristo receberá autoridade (“uma coroa”) e fará guerra (“um arco”), conquistando todos os que se opõem a ele. II Tes. 2:3-4 e Mt. 24:15. Esse evento marcará o início do período de grande sofrimento e miséria sem precedente na história, conhecido como a grande tribulação. Dn. 12:1.

Apocalipse 6:3-4. 2º Selo – Guerra. A abertura do segundo selo, é o sinal para ser tirada a falsa paz que havia sobre a terra. I Tes. 5:3. Vejam bem, esse cavaleiro sobre o cavalo vermelho não guerreará, ele recebeu autoridade para tirar a paz, fazendo isso os homens rapidamente entram em guerras e conflitos. Mt. 24:6-8. A falsa segurança que o mundo desfrutará é parte da aliança de Israel com o Anticristo. Dn. 9:27. As guerras que ocorrerão no final dos tempos, fazem parte da ascensão do Anticristo ao poder. Dn. 7:7-8.

Apocalipse 6: 5-6. 3º Selo – Fome. A balança, simboliza a necessidade de medir e racionar cuidadosamente os alimentos. Em decorrência das guerras e conflitos entre as nações ocorrerá uma grande fome no mundo. Haverá escassez de alimentos e os preços dos produtos necessários a sobrevivência humana serão super inflacionados. Ez. 5:16-17 / Jl. 1:10 e Mt. 24:7. Um dinheiro(denário) significa um dia de um trabalhador braçal. Mt. 20:8-10. Aparentemente, as pessoas irão trabalha apenas para suprir o mínimo necessário para se manterem vivas. Toda a humanidade sofrerá o dano da fome, porém os pobres sofrerão um maior dano. Além disso, haverá um rígido controle no comércio de durante a grande tribulação. Esse fato, trará uma grande dificuldade para os crentes comprarem até mesmo os produtos considerados básicos. Ap. 13:16-17. Alguns estudiosos, afirmam que a preservação do azeite e o vinho significa que os ricos não serão atingidos pela grande fome. Mas, esse entendimento não encontra respaldo nas Escrituras, pois temos diversas passagens que apresentam o azeite e vinho para simbolizar o que é essencial para a vida. Dt. 7:13 e Os. 2:8.

Apocalipse 6:7-8. 4º Selo – Morte. A abertura do quarto selo representará a morte de 25% da população mundial (em 2022 a população mundial está estimada em 7,753 bilhões de pessoas, o que daria quase 2 bilhões de mortos). A devastação ocorrerá através da espada, da fome e das ferras da terra. Jeremias e Ezequiel profetizaram a esse respeito. Jr. 15:3 / Ez. 14:15 e Ez. 5:17. Aquele que está assentado sobre o cavalo amarelo (a morte), estava acompanhado do hades (inferno). Essa é mais uma prova de que os salvos não estarão presentes na tribulação. I Tes. 1:10. O fato do quarto cavaleiro estar acompanhado do inferno (destino dos não redimidos) evidencia que essas pessoas que tiveram as vidas ceifadas, receberão o dano da segunda morte (a morte espiritual). Ap. 20:14 e Ap. 21:8. E estarão eternamente longe da face do Senhor. II Tes. 1:8.

Apocalipse 6:9-11. 5º Selo – Mártires. Em toda a Bíblia, o Senhor Exorta aos perdidos para crerem e receberem a verdade, infelizmente a grande maioria não creram e preferiram as trevas. Jo. 3:18-19. Na tribulação não será diferente, os homens terão que crer no Evangelho. Entretanto, as pessoas O rejeitam e rejeitam Sua mensagem, então Deus os endurece e os entrega a operação do erro para crerem na mentira e terão um triste fim longe da face do Senhor. Na grande tribulação o Evangelho será pregado por um anjo. Ap. 14:6-7 e Mt. 24:14. O fato de tantos que estarão na tribulação se recusarem a acreditar, mostra como o coração humano pode ser duro. Todo aquele que na tribulação ouvir e crer no Evangelho Eterno, será salvo e por consequência da sua fé sofrerá perseguições e será morto pelo amor ao testemunho de Cristo. Ap.20:4. Esses crentes que confessaram a Cristo no reino do Anticristo, clamam ao Senhor por justiça e vingança contra aqueles que ceifaram as vidas dos seus irmãos. No entanto, o Senhor lhes vestem com a roupa da salvação. Is. 61:10. Ordenando-lhes que repousassem até que fosse completado o número daqueles que seriam mortos pelo testemunho de Cristo.

Apocalipse 6:12-17. 6º Selo – O juízo. A abertura do sexto selo é o marco fundamental para o julgamento final dos incrédulos e a chegada do grande Dia do Senhor. Sf. 1:14-16 e Jl. 2:10-11. O apóstolo faz uma descrição literal daquilo que estava vendo. O que João notificou, está em concordância com o que Cristo ensinou antes de ser entregue para a crucificação. Mt. 24:29. O sol tornou-se negro como um saco de cilício (tecido grosseiro, feito com crina e pelos de animais), fato predito pelo profeta Joel. Jl. 2:31. Do mesmo modo que os frutos de uma figueira são lançados fora durante uma tempestade, assim será lançado o exército do céu (parte desse espaço, visível pelo homem e limitada pelo horizonte; firmamento, espaço onde se localizam e se movem os astros). No livro do profeta Isaías encontramos sinais desse grandioso evento. Is. 34:4. Toda a humanidade caída, independente da posição social serão igualmente atingidos pela ira do Cordeiro, o Deus Todo-Poderoso. Ap. 19:15 e Ap. 14:19.

Esperança-PB. Produzido em 06 de Agosto de 2022.

Aplicado na IBBF Esperanç-PB, em 24 de Março de 2024.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
Pr. Walter Costa.

domingo, 17 de março de 2024

Ensinamento 11. Leitura: Apocalipse 5:1-14






Apocalipse 5:1. O livro selado com sete selos. O apóstolo continua a sua visão sobre o trono que ele nos notificou no capítulo quatro. Nessa passagem, João ver Deus Pai assentado sobre o trono e em Sua destra estava um livro escrito nas duas faces e selado. Isso significa que este livro tinha algo especial, não era uma prática comum escrever em ambos os lados do livro. No capítulo 2 do livro de Ezequiel o profeta tem visão semelhante. Ez. 2:9-10. A tradução da LTT traduz como livro- rolo" originado do termo "biblion", diminuitivo de "biblios", era um rolo de material (o mais nobre era o pergaminho, feito de pele de animais) escrito. Essa visão de João é o cumprimento da profecia de descrita no livro de Daniel. Dn. 12:4. O conteúdo existente no livro selado com sete selos, que contém os veredictos e sentenças do Senhor dos Exércitos, será descrito nos capítulos de seis (6) a oito (8). Lembrando que o julgamento de Deus sobre Israel rebelde e sobre todos os incrédulos ocorrerá antes do reino milenar do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ou seja, veremos que o pergaminho revela a Sua justa indignação sobre aqueles que rejeitaram Cristo e Sua obra. Jo. 3:17-19.

Apocalipse 5:2-4. Quem é Digno de abrir o livro. Na sequência da visão João ver um forte anjo, A Bíblia não registra o nome desse anjo, alguns acreditam que se trata do anjo Gabriel, fazendo referência ao fato dele ser citado nominalmente no livro de Daniel. Dn. 9:20-23. Frisamos que, o importante na passagem não é a identidade do anjo e sim a resposta do desafio que ele lançou: quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? O apóstolo observou que não havia nenhuma criatura no céu ou na terra que fosse capaz de abri, ler ou mesmo olhar para o livro. Esse fato, fez João ir às lágrimas devido a sua grande tristeza de não saber o que havia escrito no livro.

Apocalipse 5:5. O Leão da tribo de Judá é o Único digo de abrir o livro. Um dos vinte quatro anciões citados no capítulo anterior. Ap. 4:4. Consola João mostrando-lhe o Único que seria capaz de quebrar os selos e abrir o livro. Na passagem, Cristo é identificado de duas maneiras: primeiro como o Leão da Tribo de Judá e depois com a Raiz de Davi. LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ, é um título messiânico advindo do patriarca Jacó quando ele abençoou os seus filhos. Gn. 49:9-10. Já a raiz de Davi tem origem em Jessé (pai de Davi). Is. 11:1 e Is. 11:10, sendo confirmado por Jesus. Ap. 22:16. Apenas Jesus, que é um legítimo herdeiro de Davi e do trono de Israel, tem o direito adquirido para abrir aquele e lançar os julgamentos nele contidos. Ou seja, apenas Cristo é qualificado para abrir e executar tais julgamentos. Jo. 5:22 e Atos 17:31.

Apocalipse 5:6. A visualização do Cordeiro. Talvez João tenha pensado que veria ao olhar um Leão, contudo na medida que o cenário se expandiu, ele vislumbrou um Cordeiro como houvera sido morto, o que descreve a violenta morte de Cristo no calvário, o castigo que nos trouxe a paz foi posto sobre Ele. Is. 53:4-6. No Velho Testamento os cordeiros eram usados como sacrifícios pelos pecados, o que prefigura um tipo de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Jo. 1:29 e Hb. 9:11-12. Como já vimos, os sete espíritos enviados a terra é uma referência ao Espírito Santo na perfeição do Seu ministério. Ap. 1:4.

Apocalipse 5:7-8. O Cordeiro tomou livro da destra do dAquele que estava assentado no trono. A expressão Cordeiro aparece vinte e nove (29) vezes no livro de Apocalipse e com exceção de Apocalipse 13:11, todos se referem a Jesus. Ou seja, somente o Criador poderia ser achado digno de pegar e abrir o livro rolo. Hb. 1:1-3. Assim, como o Único com qualificações legais e morais para abrir o rolo e quebrar seus selos, Jesus deu um passo à frente e pegou o rolo da mão direita de Deus. O termos “tomou o livro” não sugere força, mas a ação apropriada em resposta a uma mão estendida. A LTT traduz que Cristo recebeu o livro da destra de Deus. “E Ele (o Cordeiro) veio, e recebeu o livro- rolo proveniente- de- dentro- da mão- direita dAquele estando- assentado sobre o trono”. Ap. 5:7- Bíblia LTT. Quando Jesus recebeu o livro que estava na mão direita de Deus houve uma sublime reunião para adorar ao Cordeiro, os quatro animais, os vinte e quatro anciões prostraram-se diante do Cordeiro em sinal de reverência e adoração, tendo todos eles harpas e salvas de ouro (bandejas de ouro ou incensário de ouro). Essas bandejas estavam cheias das orações dos santos, que sobem até Deus como incenso. Sl. 141:2 e Ap. 8:3-4.

Apocalipse 5:9-10. Aqueles que foram comprados com o sangue do Cordeiro. A tristeza inicial de João tornou-se alegria, ao ver a sublime visão daqueles que estavam ao redor do trono cantando um novo cântico de honra e glória ao Cordeiro. Cristo é exaltado por ser o Único digno de abrir o livro do julgamento de Deus e principalmente pelo preço que Ele pagou para resgatar pecadores de todas as tribos, línguas e povos. I Co. 6:20. O preço pago para nos redimir e libertar da ira e da penalidade do pecado e nos reconciliar de volta a Deus foi o custo do "Sangue" que foi derramado pelo próprio Filho de Deus, Jesus Cristo no Calvário, enquanto ainda éramos pecadores e separados de Deus devido a nossos pecados. Hb. 9: 12-14. Na cruz Cristo efetuou o pagamento para nos resgatar da nossa vã maneira de viver, esse resgate não foi efetuado com ouro ou prata e sim pelo próprio sangue do Senhor. I Pe. 1:18-19 e Atos 20:28.  Os salvos no Senhor Jesus, terão o privilégio de serem participantes do Seu reinado. II Tm. 2:12 e Lc. 1:32-33.

Apocalipse 5:11-12. A voz ao redor do trono. Temos nessa passagem temos uma verdadeira assembleia dos anjos glorificando ao Cordeiro. Hb. 12:22. Os anjos não poderão experimentar a redenção proporcionada pelo sangue do Cardeiro, pois a mesma é destinada apenas aos homens, contudo eles eram conhecedores da gloriosa oferta que Deus deu para salvar a humanidade. Jo. 3:16. Por terem conhecimento da obra de Cristo os anjos O glorificam, e O louvam creditando a Ele, somente a Ele. “o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças” I Pe. 1:12 e Ef. 3:10.

Apocalipse 5:13-14. Ações de graça, honra, glória e poder ao que está assentado no trono e ao Cordeiro. O fechamento do capítulo é um verdadeiro serviço da adoração ao Senhor. Todas as criaturas que estão no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, foram vistas por João glorificando ao Cordeiro. Fp. 2:10. Novamente temos a confirmação da dividade de Cristo, todos se curvarão, faz referência a profecia de Isaías onde mostra o senhorio eterno e completo de Cristo sobre tudo e todos. Is.45:22-23. Os crentes confessarão a Cristo com Senhor e Salvador com alegria e gozo no coração, pois temos a entrada em Seu reino. II Pe. 1:10:11. Já os perdidos também confessarão, mas de modo diferente, com desespero e angustia. Podemos concluir que a vida, morte, ressurreição, ascensão e exaltação de Jesus teve um grande propósito glorificar a Deus Pai. I Co. 15:28.



Produzido em Agosto de 2022.


Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança em, 17 de Março de 2024.

sábado, 16 de março de 2024

Ensinamento 10. Leitura: Apocalipse 4:1-11.


Apocalipse 4:1. As coisas que devem acontecer. Podemos dizer que o capítulo 4 do livro das revelações de Jesus Cristo é uma espécie de cenário de transição entre as coisas que são (ou eram na época em que o mesmo foi escrito) para as coisas que deverão ocorrer. Ap. 1:19. Um ponto importante a ser destacado, é que a partir desse capítulo não temos mais referência sobre igreja (ajuntamento, reunião, assembleia de salvos biblicamente submersos). A palavra igreja não é mencionada nenhuma vez no período do julgamento de Deus sobre a humanidade. Capítulos 4 a 19. O termo só volta a ser abordado no final do livro, como uma advertência para que a mensagem fosse levada a sério pelos ajuntamentos. Ap. 22:16. Essa ausência de assembleia dos salvos, é um fato que comprova a retirada dos crentes no período pre-tribulação. I Tes. 4:16-17. Sabemos que a grande tribulação é o lagar da ira de Deus. Ap. 14:19-20. A Santa Palavra de Deus garante que os salvos não serão destinados à ira. I Tes. 1:9-10 e I Tes.5:9-10.

Apocalipse 4:2-3. A visão após o arrebatamento em espírito. A Bíblia LTT traduz a parte do versículo da seguinte maneira “E imediatamente fui- tornado [arrebatado] n[o] espírito” o que nos mostra que João está recebendo uma visão profética. Este evento é semelhante ao ocorrido no primeiro capítulo do livro das revelações de Jesus. Ap. 1:10. A primeira visão de João ao ser arrebatado recaiu sobre o glorioso trono e sobre Aquele que estava assentado no trono. O profeta Isaías também teve uma visão do Senhor assentado sobre um alto e sublime trono. Is. 6:1. Tem sempre em mente que o trono não está vazio, ele está ocupado por Cristo Jesus. Atos 2:30. Na continuação, João apresenta os pormenores da aparência dAquele que estava sentado no trono. Existem muitas interpretações sobre as cores das pedras as quais João definiu o aspecto de Cristo. Contudo, a mais Bíblica possível é que essa passagem traz a lembrança o peitoral do sumo sacerdote. Ex. 39:9-13. Já o arco-celeste que estava ao redor do trono é uma clara referência a aliança de Deus para com os homens. Gn. 9:11-17.

Apocalipse 4:4-5. O trono e o que João viu ao redor dele. Após descrever a glória de Cristo em Seu trono, João notou que ao redor do trono principal havia outros 24 (vinte e quatro) tronos e que haviam 24 (vinte e quatro) anciões assentados sobre eles. Esses anciões representam a totalidade do povo redimido de Deus de todas as dispensações. Doze representam o povo judeu, (representado pelas doze tribos de Israel) e doze representam o povo gentílico (representado pelos apóstolos). Na santa cidade Nova Jerusalém essa verdade é demonstrada nas suas portas e em seus muros. Ap. 21:11-14. Essa afirmação, é confirmada no capítulo 5 de Apocalipse. Onde os vinte e quatro anciões em cântico glorificam a Deus e modo claro falam claramente como representantes do povo escolhido de Deus, nota-se claramente que não apenas os anciões estavam presentes, eles tinham a companhia dos santos de todas as nações, comprados pelo sangue do Cordeiro. Ap. 5:8-10 e I Pe. 1:18-19. Vejam bem, quando somos redimidos por Deus, nos tornamos filhos do Deus Altíssimo e coerdeiros de Cristo. Ro. 8:17, com Ele reinaremos. II Tm. 2:12. Vestes brancas representam a justiça de Deus derramada sobres os Seus santos. Ap. 6:11 e Is. 61:10. As sete lâmpadas de fogo representam os atributos do Espírito Santo. Is. 11:2-3.


Apocalipse 4:6-8. Os quatro animais cheios de olhos. A expressão mar é usada diversas vezes no livro das Revelações de Jesus, dada ao apóstolo João. E em algumas delas é emprega no sentido de refletir algo grandioso. Ap. 15:2 e Ap. 20:13. No contexto da passagem, o mar de vidro representa aqueles de todas as nações e tribos que receberam Cristo como salvador. Ap. 7:9-10. Já a semelhança ao cristal reflete a limpeza (purificação) feita pelo sangue do cordeiro. Is. 1:18. Os quatro seres viventes (literalmente “seres”) são uma ordem especial e exaltada de seres angélicos ou querubins. Isso fica claro por sua proximidade com o trono de Deus, o profeta Ezequiel tem uma visão bastante parecida, senão igual dos quatro animais. Ez. 1:6-10. As quatro faces distintas dos animais representam Cristo na visão dos quatro Evangelhos. Os Evangelhos nos dão quatro narrativas diferentes, mas não conflitantes, do nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Os Evangelhos mostram como Jesus era o Messias prometido do Antigo Testamento e estabelecem as bases para o ensino do resto do Novo Testamento. Mateus mostra Cristo como Rei, o soberano que veio ordenar e reinar. Marcos mostra Cristo como Servo, aquele que veio servir e sofrer. Lucas mostra Cristo como Filho de Homem, o homem que veio repartir e compadecer-se. João mostra Cristo como Filho de Deus, aquele que veio revelar e redimir. Assim, os quatro relatam os tipos mostrados em Ezequiel 1.6-10 e em Apocalipse 4.6-8 ilustrando os quatro animais “no meio do trono, e ao redor do trono” com a semelhança de leão (Mateus – rei), bezerro (Marcos! Servo), rosto como de homem (Lucas – filho de homem) e semelhante a uma águia voando (João – filho de Deus).

Apocalipse 4:9-11. O serviço de adoração ao Senhor. Temos aqui um perfeito serviço de adoração ao Senhor. Os quatro animais, os vinte e quatro anciões (que representam os redimidos de Deus em todas as dispensações) prestam adoração Àquele que só Ele é digno de receber honra e glória. Ap. 5:11-13. Cristo é o Criador, Mantedor de todas as coisas, tudo foi criado por Ele e para Ele. Cl. 1:15-16 e I Co. 8:6. E como Deus sábio, nos mostra que a Sua sabedoria e Seu conhecimento são insondáveis ao homem. Ele é o único que merece glória eternamente. Ro. 11:33-36. Deus é eterno, não teve início, nem terá fim, então a imortalidade que somente Deus tem é algo inato de Deus, um atributo que é somente seu, enquanto dos demais seres, incluindo os anjos e os humanos possuem a imortalidade doada por Deus, Deus sempre foi imortal, Ele não passou a ser Ele sempre foi. I Tm. 6:15-16. As Sagradas Escrituras mostram que os crentes fiéis receberam várias recompensas. Mt. 5:12/ I Co. 3:14/ II Jo. 1:8 e Ap. 22:12. Algumas dessas recompensas são externadas mediante coroas. Tg. 1:12/ I Pe. 5:4 e Ap. 3:11. Nessa passagem nos é revelado o destino dessas coroas, depositá-las aos pés do Cordeiro, pois Ele é digno de receber honra e glória.

Apenas como referência, sem adentramos com maior profundidade listamos as diversas coroas que os salvos fiéis receberão.

A coroa da vida. Destinadas aos crentes que não negam ao Senhor, mesmo no mais profundo sofrimento ou provação. Tg. 1: 12 e Ap. 2:10.

A coroa incorruptível. Destinadas aos crentes que lutam com todas as suas forças, contra a ação do pecado. I Co. 9: 25-27.

A coroa de alegria. Destinada aos crentes ganhadores de almas. I Tes.2:19-20.

A coroa da justiça. Destinada aos crentes que anseiam sinceramente pela volta do Senhor. II Tm.4: 8.

A coroa de glória. Destinada a pastores ou evangelistas (missionários). I Pe. 5: 1-4.



Produzido em 20 de Julho de 2022.


Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança, em 10 de Março de 2024.








 

domingo, 3 de março de 2024

Ensinamento 9. Leitura: Apocalipse 3:14-22.

 





Apocalipse 3:14. Carta ao ajuntamento de Laodiceia. A cidade de Laodiceia era um importante e rico centro comercial, localizada na província de Frígia. Essa cidade fazia parte de uma próspera rota comercial ao lado de Hierápolis e Colossos. Como fez nas demais cartas Cristo apresenta-se através de Seus próprios atributos. Aqui Ele identifica-se como sendo o Amém, a Fiel Testemunha e o Princípio da Criação. O Amém (concordância incondicional, aprovação, anuência) mostra que Jesus é a incondicional e expressa manifestação de Deus. Hb. 1:1-3. Por ser a Fonte que exala a verdade. Jo. 16:6. Cristo é a Fiel Testemunha Ap. 1:5. Ao afirmar que Ele é o Princípio da Criação, Cristo está simplesmente referindo-se ao fato dEle ser O fundamento pelo qual todas as coisas foram criadas. Jo. 1:1-3. Quando a Bíblia afirma “todas as coisas” está afirmando que Cristo criou tudo (no céu e na terra, visível ou invisível). Cl. 1:16-17. Antes de adentramos ao estudo detalhado desse carta, é mister frisar que ao contrário do que muitos pensão a carta a igreja de Laodiceia não tem nada a ver com as falsas igrejas da atualidade e sim é uma severa exortação a uma igreja Bíblica em mornidão doutrinária. O aviso, é literalmente voltado para as assembleias Bíblicas, para que seja evitado a todo custo o afrouxamento do ensino da Sã doutrina.

Apocalipse 3:15-17. A mornidão da assembleia de Laodiceia. O esfriamento espiritual, da membresia tornou o ajuntamento de Laodiceia “morno”. Mornidão significa que aquela igreja estava hesitando e insegura no que diz respeito, a guarda e defender os verdadeiros ensinamentos ordenados por Cristo. Fato que causa dissensão e escândalo contra a doutrina. Ro. 16:17-18. Diante de sua ambivalência (ambiguidade, confusão), aquela igreja tornou-se apática e sem compromisso com as coisas que realmente importavam. Na concepção instaurada na mente dos membros da igreja de Laodiceia, eles eram ricos e abençoados. Talvez até possuíssem riquezas temporárias, mas espiritualmente a condição dos laodicenses era deplorável. O murro pertence ao inimigo, na igreja do Senhor a doutrina é sim e não. Mt. 5:37. A cegueira espiritual dos de Laodiceia era tamanha que eles não enxergavam o seu próprio esfriamento (tornou-se morna), nada é pior para um ajuntamento do que ter a sua membresia morna, a condição de mornidão é pior do que a frieza total. O morno é algo detestável e sem vida que em nada acrescenta a obra do Senhor, pelo contrário O envergonha, podemos comparar o morno ao sal insípido que não tem proveito nenhum. Mt. 5:13. Cristo afirma que aqueles que são mornos serão vomitados de Sua boca. A igreja de Laodiceia foi lançada fora da boca do Senhor, isso não implica, que a membresia perdeu a salvação e sim que foram considerados gentios e publicanos. Mt. 18:17-18. Ou seja, aquela (e toda igreja) que não tem compromisso com de guardar a Palavra do Senhor, perde a autoridade e torna-se estéril. Frisando que todo e qualquer ensinamento que não for conforme a Sã Doutrina deve ser radicalmente excluído das igrejas de Cristo, pois, trata-se de delírios de homens corruptos de entendimento. I Tm. 6:3-5.

Apocalipse 3:18. O conselho do Senhor Jesus Cristo. Nessa passagem, Jesus aconselha aos da igreja de Laodiceia a comprarem do Seu ouro e roupas para que não apareçam a sua nudez. Ora, como os de Laodiceia poderiam comprar ouro e veste, sendo pobres e miseráveis? A resposta das Escrituras é clara! Ninguém poderá comprar ouro e vestimentas brancas, pois tais coisas é dada gratuitamente por meio da fé aos santos. Jd. 1:3. Para ser extraídas as impurezas e imperfeições do ouro, faz-se necessário que o mesmo ser purificado e testado pelo fogo. Da mesma forma, o Deus testa a nossa fé através das provações, que servem para purificar os nossos corações e aumentar cada vez mais a dependência que temos do Senhor. I Pe. 1:7. Ou seja, a riqueza material dos laodicenses não teve nenhum proveito para eles no tocante as coisas eternas. II Co. 4:18. O o conselho dado por Cristo, remete-se ao fato da necessidade de todos os crentes (independentes da dispensação) buscarem a verdadeira riqueza espiritual. Is. 55:1-2 e Mt. 6:19-21. Laodiceia, era conhecida na região pela excelência na produção de colírios, usados no tratamento para as doenças oculares. No entanto, havia um grande paradoxo, aquele ajuntamento havia tornado-se cego.

Apocalipse 3:19. A repreensão e a ordem para o arrependimento. Nessa passagem, temos a prova cabal que Cristo está se dirigindo aos santos da igreja de Laodiceia. Jesus exorta aqueles irmão a saírem da letargia (apatia, inércia e/ou desinteresse) espiritual e restaurarem o seu relacionamento e sua comunhão com Deus. Como eles poderiam fazer isso? Sendo fervorosos no servir ao Senhor. Ro. 12:11. Apesar da condição de mornidão, Cristo ainda os amava, a repreensão é um atributo de Deus para com os filhos, para que os mesmos sejam participantes de Sua santidade. Hb. 12:5-10. O que Jesus esperava da igreja de Laodiceia (e das Suas igrejas, nos dias hoje, que estão sem disciplina), que houvesse uma mudança da condição de morna espiritualmente, para ser zelosa e abubdabte na obra do Senhor. Hb. 6:9 e I Co. 15:58.

Apocalipse 3:20. Exortação para abrir a porta e ouvir a Palavra do Senhor. Muitos usam esse versículo com cunho evangelístico, como se Jesus estivesse pedindo permissão para adentrar ao coração dos incrédulos. Contudo, a contextualidade Bíblica da passagem mostra que Cristo Jesus estava dirigindo-se a membresia da assembleia do Senhor que localizada na cidade de Laodiceia. Qual era o desejo de Jesus naquele momento? Que igreja de Laodiceia se arrependesse da sua apática mornidão espiritual e voltasse a perfeita comunhão com Seu cabeça. Cl. 1:18. Quando Cristo, é excluído das pregações de uma igreja ela torna-se morna e insossa perdendo a autoridade dada por Cristo, desligada da Sua vontade. O que pode retirar a autoridade da Igreja local? Convenções, associações, alianças ou qualquer interferência extra Bíblia. Até mesmo, grupos com poderes legislativos ou executivos, dentro da própria Igreja! A igreja deve ser como Cristo planejou, é Seu corpo e Ele é o cabeça. Ef. 1:22-23. Qualquer inversão nessa ordem é ardil de Satanás para enganar os crentes. II Co. 2:10-11.

Apocalipse 3:21-22. A concessão para sentar no trono do Cordeiro. Apenas os salvos em obediência poderão usufruir das promessas futuras de reinar com Cristo. Aqueles de Laodiceia que abandonaram a fé morna, Cristo promete dar ao vencedor arrependido a honra de sentar-se com Ele em Seu trono. Hoje, Ele se encontra assentado a destra da majestade. Hb.8:1. No futuro, os salvos que Lhes foram fiéis terão o privilégio de serem participantes do reinado do nosso Senhor e Salvador Cristo Jesus. Lc. 1:32-33. Essa carta, encerra a segunda secção das revelações de Jesus Cristo: As coisas que são. A partir do capítulo quatro veremos as coisas que hão de acontecer. Ap. 1:19.


Produzido em Julho de 2022.


Pr. Walter costa


Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, 03 de Março de 2024.

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Ensinamento 8. Leitura: Apocalipse 3:7-13.




Apocalipse 3:7. Carta ao ajuntamento da Filadélfia. A cidade de Filadélfia era estrategicamente localizada na Ásia, entre Roma e o mundo oriental. Ela era conhecida por seus numerosos vinhedos e por sua abundante produção de vinhos. Na carta a assembleia da Filadélfia Cristo faz quatro descrições de Si mesmo:

1. Cristo é Santo. Atributo distintivo do próprio Deus. I Pe. 1:16.

2. Cristo é Verdadeiro. Cristo é a verdade. Jo. 14:6.

3. Cristo tem a chave de Davi. Is. 22:22.

4. Cristo é o único que abre e fecha as portas. As oportunidades da pregação são portas abertas por Cristo. I Co. 16:9. Do mesmo modo pode fecha as portas quando elas não forem segundo a Sua vontade. Cristo é a única autoridade da igreja. Cl. 1:16-18.

Apocalipse 3:8. Reconhecimento das obras da assembleia da Filadélfia. O Senhor, reconhece como positivas as obras do ajuntamento da Filadélfia e por este motivo Ele abriu uma porta, na qual ninguém poderá fechar. Porta aberta, tem um significado Bíblico relacionado ao evangelismo. Atos 14:27. Uma igreja na qual os membros não praticam o Ide de Cristo está caminhando para a morte. Devemos orar a Deus pedindo que Ele nos abra a porta da Palavra e que manifeste o que nos convém falar. Cl. 4:3-4. Apesar de sua pouca força, a assembleia de Cristo que estava reunida na cidade da Filadélfia, guardou a Sua Palavra e não negou o nome do Senhor. A Palavra de Deus deve ser preservada em todos os tempos. A observância fiel da Palavra passa sumariamente pela ação do Espírito Santo que encoraja os salvos a batalharem pela fé verdadeira que uma vez foi entregue aos santos. Jd. 1:3. O crente deve ter cauterizado em sua mente, que quanto maior for a sua obediência a Sã doutrina, maior será a sua comunhão com o Criador. I Jo. 5:2-3. A igreja de Filadélfia era fraca em alguns aspectos, mas permaneceu fiel diante da provação. Por causa disso, o Senhor lhes promete uma “porta aberta” de bênção. Para ser fiel às Sagradas Escrituras a igreja, corpo local, separada e independente, a única que recebeu a ordem do Nosso Senhor e Salvador para guardar os Seus ensinamentos da forma que recebeu. Mt. 28:20. Tem como sustentação doutrinária, a preservação e defesa da Bíblia, não permitindo em suas assembleias o ensino de doutrinas estranhas. Hb. 13:9 e I Tm. 1:3. Não negar o nome de Cristo é reconhece, o Seu senhorio sobre cada membro da assembleia, o que reflete uma submissão à autoridade de Jesus. Se Jesus é o Senhor, então Ele nos possui; Ele tem o direito de nos dizer o que fazer. Jesus é Senhor, é a verdade, quer as pessoas reconheçam o fato ou não. Ele é mais do que o Messias, mais do que o Salvador; Ele é o Senhor e Dominador de tudo. Algum dia, todos se submeterão a essa verdade. Fp. 2:9-11.

Apocalipse 3:9. O Senhor declara Seu amor ao ajuntamento da Filadélfia. No contexto dessa passagem, os da sinagoga de Satanás são falsos judeus (ou incrédulos) que perseguiam os irmãos da assembleia dos salvos localizada na cidade da Filadélfia. Ro. 9:6. Esse mesmo grupo é citado como opositores do ajuntamento de esmirna. No contexto amplo, sabemos que Cristo em Seu ministério terreno edificou a Sua igreja. Lc. 6:12-13. Satanás, que é um ladrão e deseja roubar a glória de Cristo tem a sua sinagoga. Ap. 2:9. Se a igreja do Senhor, tem o como diretriz primordial leva o ide de Cristo aos perdidos. Mt. 28:18-20. A sinagoga de Satanás, tem como diretriz norteadora propagar o falso evangelho. Gl. 1:6-9. Vejam bem, as sinagogas do maligno não promovem conflitos ou guerras, mas tem como alvo a paz e a unidade. Nestas sinagogas, as pregações não buscam mortificar o homem natural, justamente pelo contrário, nelas o foco é sempre enaltecer e engradecer os homens. Nessas organizações, não existem pregações Cristocêntricas e sim pregações egocêntricas, que colocam o homem como o centro principal da mensagem. Eles são homens amantes de si mesmo. II Tm. 3:2-5. Porém, os crentes resistiram com firmeza a investida de Satanás contra a igreja da Filadélfia e por este motivo receberam a promessa de Jesus que os participantes da sinagoga de Satanás, veriam o quanto Ele amava aquele ajuntamento. Devemos entender que, a igreja é a plenitude de Cristo na terra. Ef. 1:22-23 e que o Senhor amou a Sua igreja e se entregou por ela. Ef. 5:25. Ou seja, aqueles que perseguem a igreja que Cristo fundou, perseguem o próprio Cristo. Atos 9:3-4.

Apocalipse 3:10. Guardaste a palavra da paciência de Cristo. Aquele ajuntamento, guardou a verdadeira mensagem do Evangelho e não cedeu as astutas ciladas do diabo. Ef. 6:11 e Tg. 4:7. A promessa feita àqueles irmãos é extensiva a todos os crentes. Nenhum salvo, participará da tentação que virá sobre todo o mundo, uma clara referência a grande tribulação, período de sete anos que ocorrerá imediatamente após a retirada dos salvos (arrebatamento). I Tes. 5:9 e I Tes. 4:16-17.

Apocalipse 3:11. O cuidado para não perder o galardão. Quando o Senhor falar que vem sem demora, significa algo que ocorrerá de repente e refere-se ao fim da dispensação da graça. Que abrange desde a morte de Jesus Cristo, até a segunda vinda do Senhor para a retirada dos salvos, mesmo contexto predito pelo apóstolo João em sua primeira epístola. I Jo. 2:18. Nesse sentido, Cristo exorta os crentes da Filadélfia a manterem-se firmes guardando em segurança todo o ensino que receberam. Os crentes fiéis receberam o inteiro galardão. II Jo. 1:8. Somos galardoados, por que Deus em Sua imensa graça e o Seu interminável amor, decidiu recompensar os filhos que exerceram com zelo os dons a eles confiados. I Co. 12:31. Após passar pelo Tribunal de Cristo, o crente fiel receberá coroas incorruptíveis. I Co. 9:25. Estas coroas ao contrário da nossa salvação, poderemos perdê-las.

Apocalipse 3:12-13. Prêmios destinados aos vencedores. Todo aquele, que verdadeiramente é nascido de novo, já é vencedor. Ro. 8:37 e I Jo. 5:4. O Senhor, fez várias promessas aos crentes da assembleia da Filadélfia. Sabendo que tais promessas, são extensivas aos salvos de todas as dispensações. Quando, Cristo fala que fará dos salvos coluna do templo de Deus está afirmando que todos os crentes fazem parte de um grande edifício espiritual (que consiste nos santos de todos as dispensações reunidos por Cristo e em Cristo, concordância Strong 4 880 625), no qual Cristo é a principal Pedra de esquina. Ef. 2:20-21. Aos nos aprofundamos no estudo do livro das Revelações do Senhor Jesus Cristo, veremos que ao redor do trono do Cordeiro encontra-se 24 anciões, doze representam o povo judeu, (representado pelas doze tribos de Israel) e doze representam o povo gentílico (representado pelos apóstolos). Ap. 4:4. Na santa cidade Nova Jerusalém essa verdade é demonstrada nas suas portas e em seus muros. Ap. 21:11-14.


Produzido em Julho de 2022.

Pr. Walter costa

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBB Esperança-PB, em 25 de Fevereiro 2024.

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Ensinamento 7. Leitura: Apocalipse 3:1-6.




Apocalipse 3:1. Carta ao ajuntamento de Sardes. Sardes, uma cidade localizada no centro-oeste da Ásia Menor, era a capital do antigo reino da Lídia e um rico e importante centro comercial. Como cidade pagã, Sardes abrigava o conhecido templo de Ártemis, que ainda hoje existe em ruínas. A igreja em Sardes estava cercada pelo paganismo e idolatria, mas não conseguiu se destacar em meio à escuridão. (introdução retirada do link: https://www.gotquestions.org/Sardis-in-the-Bible.html). Como fez em todas as cartas, Cristo apresenta características que somente Ele possui. Os sete espíritos é uma referência ao Espírito Santo na perfeição do Seu ministério. Podemos ver essa verdade quando o Espírito do Senhor repousa sobre Cristo (o Rebento do trono de Jessé). Is. 11:1-2. Já as sete estrelas, são os anjos das sete igrejas. Ap. 1:20. A igreja de Sardes representa a hipocrisia religiosa, onde a reputação externa é mais importante do que o ensino doutrinário. Ou seja, para os homens essa igreja era perfeita (aparentava vitalidade), mas Cristo afirma que ela tinha nome de vivo, porém estava morta. Esse ajuntamento descaiu da firmeza doutrinária e servia ao Senhor apenas na aparência. Cl. 2:23 e Cl. 3:22.

Apocalipse 3:2. Obras imperfeitas diante de Deus. Cristo, mostra que ainda existiam alguns crentes naquele ajuntamento e os exorta a serem vigilantes, no sentido de despertarem do sono. Ro. 13:11-12. Apesar de serem salvos, aqueles irmãos estavam inertes e em estado de sono, convivendo e compartilhando os mesmos ideais dos que estão espiritualmente mortos. A ordem é despertar dentre os mortos. Ef. 5:14. Em decorrência dessa sonolência, as obras da assembleia de Sardes eram imperfeitas diante de Deus. O motivo da imperfeição era que a igreja tinha a aparência externa de piedade, contudo negavam a sua eficacia. II Tm. 3:5. A palavra “piedade” vem da palavra grega “eusebeia”, e esta é a junção de duas palavras: “eu” que significa “bom ou correto”, e “sebomaie” que significa “adorar”. Portanto, piedade é adorar bem ou corretamente. Possui-se piedade, quando adoramos a Deus bem e de maneira correta, como está proposto nas Escrituras, não é seguir os desejos do seu próprio coração e consciência; mas é seguir o ensino da sagrada Palavra de Deus, a qual permanece para sempre no céu. Sl. 119:89. Podemos afirmar que boa parte da membresia da igreja de Deus que estava em Sardes, descaiu da firmeza. II Pe. 3:17.

Apocalipse 3:3. Exortação ao arrependimento. Após enumerar as falhas do ajuntamento de Sardes, Cristo exorta e adverte os crentes daquela igreja, a lembrarem do que haviam ouvindo e recebido para guardá-lo. Quando o Senhor estava na terra ao se despedir da Sua igreja, deixou a ordem para guardamos todas as coisas do modo que Ele determinou. Mt. 28:20. Veja bem, essa ordem não foi dada aos apóstolos e sim a Sua igreja, fundada antes da cruz e que deve os apóstolos como primeiros membros. Lc. 6:12-13 e I Co. 12:28. Ora irmãos, se o próprio Cristo determinou que deveríamos guardar todas as coisas como Ele mandou, não podemos modificá-la ou adaptá-la. Pv. 30:5-6. Jesus Cristo, ordena que a igreja de Sardes voltasse a prática dos primeiros ensinamentos recebidos e fosse vigilante, pois Ele, não avisaria a hora da Sua vinda para trazer o Seu santo julgamento sobre a igreja de Sardes, caso eles permanecem em sono espiritual. I Tes. 5:6-7.

Apocalipse 3:4. Aqueles que não contaminaram suas vestes andarão com o Senhor. Nesse versículo, Cristo revela a existência em Sardes de crentes que permaneceram fiéis ao que haviam recebido e ouvido. Eles não haviam “sujado suas vestes” e não haviam sido contaminados com os erros doutrinários que tornaram as obras daquela igreja, imperfeitas diante de Deus. A igreja de Deus (em todas as épocas) tem um forte adversário que viver ao derredor buscando enfraquecer a membresia do ajuntamento. I Pe. 5:8. Não se iluda, pensando que o diabo sempre aparece na forma de feiura, repugnância, vileza e perversidade ostensiva. Embora ele seja o instigador do pecado, o destruidor de vidas, o destruidor de lares, o grande enganador, o mentiroso e o maligno, muitas vezes ele se disfarça de anjo de luz. II Co. 11:13-15. A Bíblia, nos ensina que devemos vigiar e ficarmos atento ao mal que nos rodeia. O conhecimento da Palavra de Deus. II Pe. 3:18 e a oração são fundamentais para escaparmos das armadilhas preparadas pelo inimigo. I Co. 15:33-34 e I Pe. 4:7. Aos remanescentes, Jesus prometeu que eles andariam com Ele vestidos de branco. As vestimentas brancas representam a justiça, não a nossa mais a de Cristo. Fp. 3:9.

Apocalipse 3:5. De maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida. Para os crentes fiéis de Sardes e de todas as épocas Jesus faz três gloriosas promessas: Primeira, como já vimos nos versículo´anterior o Senhor nos vestirá de vestes brancas. Segunda, a certeza de jamais ter o nome riscado do livro da vida. Terceira, o Senhor os confessará diante do Pai e dos Seus anjos.

Vestes brancas. Representam a justiça advinda de Cristo o que resulta em salvação. Is. 61:10. A justificação, é um ato de justiça que os crentes recebem pela fé na obra consumada de Cristo. Ef. 2:8-9 e Tt. 3:4-7.

De maneira nenhuma o crente terá o nome riscado do livro da vida. Os transtornadores do Evangelho, tentam condicionar a salvação a fidelidade, contudo a Sagrada Escritura mostra, que todo aquele que nasce de novo tem a possessão da vida eterna. Jo. 5:24/ Jo. 6:37 e Ro. 8:1. No tocante, aos crentes adormecidos eles perderão suas recompensas no tribunal de Cristo, mas jamais perderão a salvação. I Co. 3:12-15 e II Co. 5:10.

Jesus confessará os fiéis diante do pai. Aquele crente, que teve o seu viver pautado na obediência a doutrina que Cristo trouxe do céu. Jo. 7:16-18. Receberá a honraria de ter seu nome confessado por Cristo, na presença de Deus e Seus anjos.

Apocalipse 3:6. Quem tem ouvidos ouça. Quando o crente, ouve e recebe a Palavra de Deus de bom grado produz frutos. Atos 2:41/ Atos 17:11 e Mt.13:23. O salvo tem a obrigação de atentar com diligência para as coisas que ouviu, fazendo isso nunca se desviará delas. Hb. 2:1.


Produzido em Julho de 2022.


Pr. Walter costa


Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 18 de Fevereiro de 2024.

domingo, 11 de fevereiro de 2024


Apocalipse 2:18. Carta ao ajuntamento de Tiatira. Tiatira, era a menor das setes cidades as quais o Senhor escreveu carta ao ajuntamento local. Contudo, a mesma era uma cidade rica, localizada às margens do rio Lico, na província romana da Ásia (atual Turquia) sendo conhecida especialmente pelo comércio e tingimentos de tecidos. A Bíblia registra esse fato no livro de Atos, quando Lídia tornou-se crente ao ouvir a pregação do apóstolo Paulo. Atos 16:14. Em todas as cartas, há uma clara descrição de características que comprovam identidade dAquele que transmitiu a mensagem. No versículo 18 restou comprovado que Cristo é o autor da carta a assembleia de Tiatira. Ap. 1:15.

Apocalipse 2:19. Reconhecimento das obras e do amor da igreja de Tiatira. Cristo, inicia a carta oferecendo uma avaliação positiva sobre as obras, o amor, serviço, fé e paciência da igreja de Tiatira. Vejam bem, que grande elogio recebeu aquele ajuntamento, o próprio Cristo afirmou que “as tuas últimas obras são mais do que as primeiras”. Ou seja, tal afirmação seria uma fonte de encorajamento para a igreja. Aquele ajuntamento aparentava demonstra a verdadeira fé em Jesus Cristo e amor por todos os santos. Ef.1:15. É de crucial importância, o entendimento que as boas obras não são salvam, pelo contrário elas devem acompanhar a salvação. Hb. 6:9. O termo acompanham significa: Ir junto com; seguir. Ou seja, não são as obras que fazem ou mostram que alguém é salvo. Justamente pelo contrário, só poderão produzir obras aqueles que já foram salvos pelo sangue do Cordeiro. As Escrituras de forma clara mostra que o destinatário, pessoa designada para realizar as boas obras, são aqueles que já foram justificadas pela fé em Cristo, e salvas pela graça. Ef. 2:8-10. Obviamente nem todo salvo produzirá obras dignas de galardão. I Co. 3:11-15. Fica claro então, que as obras de um homem não têm relevância para a salvação e sim a salvação é quem tem relevância para as obras. Tt. 3:8.

Apocalipse 2:20. Advertência de Cristo contra os ensinos de Jezabel. Vimos no versículo anterior que a igreja de Tiatira apresentava boas obras e que as últimas eram melhores do que as primeiras. Porém, aquela igreja estava tolerando dentro da sua membresia doutrinas estranhas e contrárias a Palavra de Deus. Hb. 13:9 e I Tm. 4:1. Embora a assembleia de Tiatira tivesse certas qualidades Escriturísticas a sua tolerância com o erro neutralizava a sua eficacia para Cristo. I Co. 5:6-7 e Gl. 5:9. A igreja de Tiatira, permitiu que uma mulher chamada Jezabel, que se dizia profetiza a ensinar e enganar os servos do Senhor, os levando a praticarem a fornicação espiritual sendo participantes da mesa de demônios. I Co. 10:20-22. Podemos afirmar de modo Bíblico, que a fornicação espiritual equivale-se a todo é qualquer tipo de doutrina que não seja Bíblica. Fato esse, que produz a idolatria e a adoração e deuses estranhos. Jz. 2:17 e I Co. 10:14. A obediência espiritual a Palavra de Deus é, sem dúvida, o fundamento da adoração verdadeira. Lc. 6:46. Deus só recebe a adoração feita conforme a Sua Palavra. Portanto, a Bíblia é obviamente onde encontramos a verdade sobre como adorar a Deus de acordo com os Seus desejos. Jo. 17:17. Ora, se a Palavra de Deus é a verdade, logo não poderemos adorá-Lo fora da Sua Santíssima Palavra.

Apocalipse 2:21-23. O castigo em decorrência da desobediência. Temos aqui, um exemplo claro da desobediência a palavra de Deus. O Senhor contemplou as obras daquela igreja, e as considerou que as mesmas eram melhores do que as primeiras. Porém, igreja de Tiatira foi SEVERAMENTE advertida, sendo exortada a se arrepender, sobre a pena de sofrer uma grande tribulação. Na atual dispensação o Espírito Santo através da pena do apóstolo Paulo, apresentou o modelo a ser seguido pelas mulheres no ajuntamento Bíblico do Senhor Jesus. I Tm. 2:11-12. Através de Paulo, o Espírito Santo proibiu a mulher de estar em posição onde usurpe de autoridade sobre o homem. Por favor, note que a questão é MULHERES DEVERIAM PREGAR? Não questiona, se mulheres deveriam falar de Cristo a outras pessoas. Nem questiona se mulheres deveriam ensinar a outras mulheres. Está evidente, que isto está perfeitamente em ordem com a vontade de Deus. Tt. 2:3-5. Uma mulher, biblicamente sujeita ao seu marido não pode ser a pastora dele. I Pe. 3:1. O assunto tratado aqui é literalmente, o modo Bíblico comportamental das mulheres. Antes de ordenar que as mulheres não ensinassem, a Palavra de Deus já havia advertido sobre qual é o modelo Bíblico das mulheres se portarem. I Co. 14:34-35. Alguns, tentam justificar o erro, afirmando que essa passagem de I Coríntios era um caso isolado daquela igreja. Mas, não foi um fato isolado o incidente em Coríntios que estava sob observação, pois Paulo pediu silêncio as mulheres nas igrejas (no plural), não apenas na igreja em Coríntio. Cristo declara o Seu veredito contra Jezabel e chama a igreja de Tiatira a arrepende-se da sua fornicação. Esse arrependimento, deve ser verdadeiro e de todo o coração, pois não há nada encoberto para o nosso Senhor e Salvador Cristo Jesus. Hb. 4:12-13.

Apocalipse 2:24-25. A promessa de Cristo para aqueles que não sãos das profundezas de Satanás. Na igreja de Tiatira, havia alguns irmãos que não foram sobrepujados pelos ardis de Satanás. II Co. 2:10-11. Os salvos possuem um adversário, que vive ao derredor buscando desestabilizar os filhos de Deus. I Pe. 5:8-9 e Ef. 6:16. As profundezas de Satanás, significa seguir falsos ensinamentos que atentam para a perfeita vontade de Deus e são contrários a Sua Palavra. O verdadeiro ajuntamento Bíblico tem a obrigação de falar todo o conselho de Deus e jamais dá espaço aos falsos mestres e lobos enganadores. Atos 20:26-32. O objetivo principal, dos falsos mestres é o ENGANO. Sendo Bíblico afirmar que o trabalho deles é desviar os crentes do verdadeiro ensinamento. Então, não devemos de modo algum, tolerar a falsa doutrina ou comprometer a verdade de Deus misturando-se com aqueles que vivem abraçados ao erro. Lembre-se a Bíblia torna-te perfeito para toda a boa obra. II Tm. 3:16-17. Notamos, que os crentes firmes no que diz respeito ao doutrinário não caíram na armadilha do inimigo, os que buscam conhecer e se aperfeiçoar na Palavra de Deus são capacitados a reconhecerem o espírito da verdade e o espírito do erro. I Jo. 4:6. A igreja do Senhor Jesus, deve reter a Sua palavra. Tt. 1:9. Reter (guardar, conservar) a Sã Doutrina tira do homem a possibilidade de modificar a comunicação feita por Deus. Nosso dever é entregar a mensagem, não mudá-la.

Apocalipse 2:26-29. Prêmio aos vencedores. Sabemos através das Escrituras que o reinar de Cristo será magnificamente glorioso e não haverá nele mal algum. Is. 11:9-10. Mesmo sem merecemos seremos recompensados por nossa fidelidade e firmeza doutrinária e receberemos o privilégio de compartilhar o Seu reinado. II Tm. 2:12. A estrela da manhã é um título identificatório da pessoa de Cristo. Ap. 22:16. Logicamente, esse reinado ainda está por vir, mas enquanto aguardarmos tão grandiosa ´promessa devemos usufruir do privilégio de servimos ao nosso Senhor Jesus Cristo, sendo firmes constantes e abundantes em Sua obra. I Co. 15:58.

Esperança-PB, Junho de 2022.

Pr. Walter costa

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança em, 11 de Fevereiro de 2024

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Ensinamento 5.



Apocalipse 2:12. Carta ao ajuntamento em Pérgamo. Pérgamo era o centro de adoração dos quatro deuses pagãos mais importantes da época. Esta cidade tinha cultos que adoravam Zeus (principal divindade da Grécia), Atena (deusa da sabedoria), Dionísio (deus do vinho) e Asklepius (deus da medicina). Todos eles tinham importantes templos ou santuários dedicados a eles em Pérgamo e esta cidade era talvez mais conhecida por seu grande altar dedicado a Zeus. A referência a espada aguda de dois fios, é literalmente a Cristo e Sua Palavra. Pois, ela penetra as partes mais profundas dos homens. Hb. 4:12.

Apocalipse 2:13. Reconhecimento das obras da igreja de Pérgamo. A carta, tem início com o Senhor pontuando as boas obras e a fidelidade do ajuntamento local situado em Pérgamo. Aqueles irmãos, retiveram os preceitos como receberam e não negaram a fé em Cristo. I Co. 11:2. Os crentes de Pérgamo viviam em um lugar difícil, cercados por influências diabólicas, mas se apegaram ao nome de Cristo e não O negaram em tempos difíceis. O crente não pode de modo algum negar a fé em Cristo. Lc. 12:8-9. A Bíblia não fala muita coisa sobre Antipas, contudo o que é relatado sobre ele, mostra-nos a sua fidelidade ao Senhor sendo-Lhe uma fiel testemunha. Esse fato nos remete a importância de batalhamos pela fé que uma vez entregue aos santos. Jd. 1:3. Podemos, afirmar que Antipas foi fiel até a morte. Ap. 2:10. Como vimos, a cidade de Pérgamo era um centro da idolatria pagã e por este motivo era o local de habitação de Satanás. A igreja local Pérgamo foi e igreja local de hoje (visível, independente e separada) é a principal fonte de oposição ao inimigo. Mt. 16:16-18.

Apocalipse 2:14-15. As coisas contra o ajuntamento de Pérgamo. Apesar da sua fidelidade, a assembleia de Pérgamo não era perfeita, existiam alguns da sua membresia que ensinavam a doutrina de Balaão. A figura de Balaão que a princípio aparentava ser alguém voltado para o caminho da verdade. Porém, ele era um homem astuto, egoísta e ganancioso. Como o Senhor não permitiu que Balaão amaldiçoasse ao povo de Israel, ele aconselhou as mulheres midianistas a terem relações sexuais com os israelitas. Nm. 25:6-9 e Nm. 31:15-16. Além disso, alguns retinham a doutrina dos nicolaítas. Ap. 2:6. Vimos que a base dessa doutrina anátema, era fundamentada no dominar os povos com ensinamentos contrários a Palavra de Deus. Que essa repreensão do Senhor, a igreja de Pérgamo sirva de lição para os membros da igreja fundada pelo nosso Senhor e Salvador Cristo Jesus. A exortação para igreja hoje é não se deixar levar por doutrinas várias e estranhas. Hb. 13:9 e Cl. 2:8.

Apocalipse 2:16. Ordem ao arrependimento. A ordem dada por Cristo, para igreja em Pérgamo é centrada no arrependimento sobre os ensinamentos de Balaão e dos Nicolaítas. A arma usada para a correção daquela igreja, foi a Palavra de Deus que é a Espada da boca de Cristo. Ef. 6:17. O grande mal da igreja de Pérgamo, foi permitir ensinos advindos das trevas, os crentes de Pérgamo, deveriam ter repreendido a escuridão moral e espiritual que foi introduzida, por aqueles que ensinavam as doutrinas de Balaão e dos nicolaítas. O Senhor não tolera falsos ensinamentos em Sua igreja, não há a menor possibilidade de existir comunhão entre a luz e as trevas. II Co. 6:14-17. Uma igreja neotestamentária segue unicamente a Bíblia, como regra de fé e prática. Sentimentos pessoais, opiniões particulares e pressentimentos individuais não têm superioridade sobre a Bíblia. II Tm. 3:15-17. Nenhuma, religião satisfaz a Deus, apenas representam doutrinas e conceitos dos homens inchados nas suas carnais compreensões. Cl. 2:18-19.

Exortação para igreja nos dias atuais:

1. Uma igreja bíblica não deve ter comunhão ou trabalhar em cooperação com qualquer denominação que destorcem o Livro Sagrado. II Pe. 3:16-17.

2. Os membros de uma igreja bíblica não devem se envolverem com qualquer espécie de movimento humano. Como por exemplo: Pentecostalismo; calvinismo; reformados, arminianos, igrejas associadas. Cl. 2:8.

3. A Bíblia, abomina qualquer prática contrária aos seus ensinamentos. A unidade que ignora a sã doutrina nunca traz ninguém a Cristo, mas antes coloca uma pedra de tropeço contra aqueles que busca encontrar com Cristo e Sua verdade. Unidade, não que dizer comunhão e sim a necessidade de todos os crentes membrados a uma igreja local, bíblica e independente (portanto batistas) de forma diligente defenderem a sã doutrina, tendo entre si o mesmo parecer. I Co. 1:10. Deus, ordena que os crentes se separem do mundanismo e do falso ensino. Amós 3:3.

Apocalipse 2:17. O recebimento de um novo nome. Cristo, encerra a carta a igreja de Pérgamo fazendo uma grandiosa promessa: os vencedores receberão o maná escondido e um novo nome. Somos sabedores que aqueles que receberam a graça advinda da obra de Cristo e creram verdadeiramente em Sua obra, são vencedores. I Jo. 5:4 e Ro. 8:35-37. Quando Jesus promete maná, Ele está se referindo a muito mais do que comida física. Ele está lembrando que Ele é o Pão da Vida. Jo. 6:32-35. O significado da pedra branca é um mistério para os estudiosos da Bíblia. Porém, as duas interpretações mais aceitas referem-se ao fato de que na Grécia antiga, os membros do júri atiravam uma pedra branca para significar uma absolvição, enquanto uma pedra preta proclamava o réu culpado. Ou pode ser, uma referência ao costume romano de dar aos vencedores das competições atléticas, uma pedra branca com seu nome inscrito. Podemos afirmar que, nas duas situações a pedra branca representa a situação posicional eterna do crente perante Deus, depois que lavado e justificado com o sangue de Cristo. Ap. 1:5 e I Co. 6:11. No que diz respeito, ao novo nome apenas aquele que o receber saberá qual será. Este é um novo nome que reflete o status do crente como propriedade eterna de Jesus Cristo. II Co. 5:17. Outros exemplos de novos nomes são vistos na Bíblia. Gn 32:28/ Is 62:2 e Jo. 1:42.

Produzido em Junho de 2022.

Pr. Walter costa

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 04/02/2024.

domingo, 28 de janeiro de 2024

Ensinamento 4. Leitura: Apocalipse 2:8-11.





Apocalipse 2:8. Carta ao ajuntamento de Esmirna. Esmirna (que atualmente é chamada Izmir,– simplesmente a tradução turca do nome grego) era um antigo porto marítimo grego na costa da Ásia Menor (cerca de 80 quilômetros ao norte de Éfeso) e uma das principais cidades da antiguidade grega. Hoje é a terceira maior cidade da Turquia. Na carta escrita ao ajuntamento de Esmirna, Jesus se identifica como o primeiro é o último, uma referência clara a Sua existência eterna. Cl. 1:17 e Ap. 22:13. Ele repete a mesma identificação feita no capítulo 1. Ap. 1:17-18. Onde aprendemos que a Santa Palavra de Deus nos afirma que Jesus o Cristo morreu, ressuscitou e agora vive para sempre. I Co. 15:3-4 e Ro. 4:25. Jesus tem as chaves da morte e do inferno, isso significa que somente Ele poderá libertar da morte todo aquele, que nEle crer e receber o dom da Sua salvação. Ro. 6:23.

Apocalipse 2:9.Reconhecimento das obras da igreja de Esmirna. A assembleia dos crentes de Esmirna, mesmo diante de tribulações, pobreza e blasfêmias, está entre as duas das setes igrejas, que não recebeu nenhuma espécie de correção do Senhor (a outra é a igreja da Filadélfia). A Bíblia não explica o motivo da pobreza dos irmãos de Esmirna, porém a Palavra do Senhor nos diz que eles eram ricos, pois tinham um verdadeiro tesouro que ninguém poderia lhes tirar. Enquanto o homem natural busca as riquezas temporais, que passarão pelo processo de putrefação e servirão de comida para as traças. Tg. 5:1-2. O crente tem a plena convicção de ter recebido o maior dos tesouros e que este tesouro não será minado, roubado ou consumido pelas traças. Mt. 6:19-21. O salvo, tem a garantia de que o tesouro não será perdido, pois aquele que guarda o depósito é poderoso e o guardará até o momento do nosso acesso a ele. II Tm. 1:12. A igreja de Esmirna era perseguida pelos da sinagoga de Satanás. De modo resumido a sinagoga de Satanás era um grupo de judeus incrédulos que perseguiam os crentes, eles também são citados na carta a igreja da Filadélfia. Ap. 3:9. Esses grupos eram culpados de caluniar a igreja em Esmirna e se opor à igreja em Filadélfia. Sabemos, que Cristo tem a Sua igreja. Mt. 16:18. Como Satanás é um grande imitador, ele criou a sua sinagoga.

Apocalipse 2:10. Fidelidade nas tribulações. Ao contrário das outras cartas, a endereçada aos de Esmirna não tem repreensão nem apelo ao arrependimento. Pelo contrário o Senhor advertiu ao ajuntamento dos crentes em Cristo localizado na cidade Esmirna, que eles sofreriam mais aflições e perseguições. O Diabo lançaria alguns em prisões e eles teriam uma tribulação de 10 (dez) dias. Contudo, Cristo dá uma bela esperança àqueles irmãos “Nada temas”. Mt. 10:28. Ou seja, os crentes de Esmirna estavam preparados para sofrerem perseguições pelo nome de Jesus. Mt. 5:11-12. Os santos de Esmirna são chamados a permanecerem fiéis, mesmo diante das perseguições e sofrimentos. A fidelidade dos salvos ao Senhor e Salvador Cristo Jesus resultará em premiação. No final de sua labuta terrena o crente que serviu fielmente a Cristo receberá uma coroa incorruptível. I Co. 9:25. A coroa da vida é uma recompensa adicional aos crentes que suportaram as tentações sendo fiéis até o fim confiando no Senhor. Tg. 1:12.

Apocalipse 2:11. O salvo em Cristo já é vencedor. A Sagrada Escritura, não apregoa que o crente não sofrerá, que não terá problemas, muito pelo contrário, passaremos aflições mas não devemos esmorecer, pois Cristo venceu o mundo. “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Jo. 16:33. Nada neste mundo poderá nos separar do amor de Deus, em Cristo. Ro. 8:38-39. Quando Jesus consumou a Sua obra. Jo. 19:30, efetuou uma eterna redenção, através do Seu sacrifício, tivemos a remissão dos pecados e purificação das nossas consciências. Cl. 1:14 e Hb. 9:11-14. O crente está plenamente convencido de que nada, mais nada mesmo, poderá afastá-lo do amor de Deus, que foi exposto a toda humanidade através de Cristo, que nos amou e com o seu sangue nos lavou. Ap. 1:5. Aquele que não ouvir ou negligenciar, ouvindo a palavra de malgrado. Mt. 13:15. Receberá a justa e merecida condenação. Jo. 3:18 e Jo. 3:36. O inimigo com suas astutas ciladas, criou um falso ensinamento, onde o pecador é o responsável por sua própria justificação, que para nada serve, a não ser para a satisfação da carne. Cl. 2:20-23. Sabemos que o pecado nos leva a morte e que nossa única saída é crer na obra de Cristo. Ro. 6:23 e Jo. 3:17.

Produzido em Junho de 2022.

Pr. Walter costa

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 28/01/2024