Ensinamento I.
Leitura Bíblica: I Timóteo. 1:1-11.
Autor:
Epístola
escrita
pelo apóstolo Paulo.
Quando
foi escrito: O
livro de I Timóteo foi escrito em, aproximadamente 62-66 dC.
Propósito: Paulo escreveu a Timóteo para encorajá-lo em sua responsabilidade de evitar a entrada de doutrinas estranhas nas igrejas de Cristo. I Timóteo 1:3.
I Tm. 1:1-2. Saudação inicial e destinatário da carta. Ao escrever essa epístola Paulo da ênfase ao seu apostolado e a autoridade pela qual ele tornou-se apóstolo “mandamento de Deus”. O propósito no coração de Paulo, era totalmente destinto dos fatos ocorridos, quando saiu a Damasco, o intuito era destruir a igreja de Deus. At. 9:1-2. Porém, o conselho do Senhor sempre prevalecerá. At. 9:15-16. Podemos notar nessa passagem, alguns aspectos relativos ao Deus Pai e ao Deus Filho. Neste caso ele fala de Deus nosso Salvador e Jesus Cristo nossa esperança. Em Tito 2:13 o apóstolo nos mostra que Cristo é literalmente Deus. A carta é direcionada ao jovem Timóteo ao qual Paulo chama de filho na fé. Timóteo era natural de Listra, uma cidade na província da Galácia, ele era filho de pai grego e de mãe judia chamada Eunice. At 16: 1-3 e II Tm. 1:5. Sua mãe e avó lhe ensinaram as Escrituras desde a juventude de Timóteo. II Tm. 3:15 .
I Tm. 1:3-4. O cuidado com as falsas doutrina. Sabemos que o principal inimigo da Sã Doutrina é Satanás e que como tal buscará de todas as maneiras, aniquilar a verdadeira doutrina trazida dos céus por Cristo. Jo. 7:16-17. Então é suma importância que nos desviemos dos tais e nos esforcemos no cuidado da Doutrina. I Tm. 4:16. A orientação repassada por Paulo a Timóteo, deve ser seguida pelo crentes da atual dispensação. O erro doutrinário deve ser cortado pela raiz, na sua fase inicial (não devemos permitir outro ensino). Geralmente, a mensagem da doutrina falsa é lançada de modo brando, para não ser notadoa, depois espalha-se como câncer e se não tratada rapidamente, pode espalhar-se, ocasionando, inclusive, a morte da igreja. Devemos guardar a doutrina sem mácula. Pv. 30:6 e I Tm. 6:13-14. Paulo por diversas vezes orienta aos crentes, para não darem ouvidos a fábulas criadas pelo falso ensinamento. I Tm. 4:1 e 7/ II Tm. 4:4 e Tt. 1:14. Devemos falar em conformidade com a Sã Doutrina e não segundo fábulas criadas astuciosamente pelo inimigo. Tt. 2:1.
I Tm. 1:5. A fé não fingida. A Lei Mosaica elencava as várias circunstâncias nos quais os judeus eram obrigados a cumprirem a Lei em sua totalidade. Tg. 2:10-12. O crente em Cristo é chamado a atentar para a lei da perfeita liberdade. Gl. 5:1. Quando um salvo demonstra a essência do amor para com os irmãos ,ele está em concordância e em obediência a Lei e aos preceitos morais de Deus. Ro. 13:10 e I Jo. 4:20-21. O apóstolo mostra que o verdadeiro crente tem uma consciência e uma crença não fingida e que através dos seus lábio fazem uma autentica confissão de fé. Ro. 10:8-10. Já a conversa sem sentido (fábulas) disfarçada de ensino bíblico, será aniquilada pelo Senhor. Lc. 13:25-27.
I Tm. 1:6-7. Entregaram-se a vãs contendas e nada entendem. O falso ensinamento busca tão somente a perversão da fé daqueles que os ouve. Seus pregadores se entregam a contendas de palavras que não tem proveito algum. II Tm. 2:14. Ao servo do Senhor não convém a contenda. II Tm. 2:24. Nessa passagem, temos a caracterização dos falsos mestres, eles se consideram especialistas, mas, não entendem nada do que falam. É surpreendente como os falsos professores e seus seguidores fazem afirmações sobre coisas que eles tão pouco entendem. II Tm. 3:7. A Palavra de Deus exorta os crentes a provarem os espíritos. I Jo. 4:1-2.Testar os espíritos nada mais é, do que distinguir de modo Escriturístico a verdade do erro. Todo e qualquer ensino que contenha uma vírgula contrário a Bíblia deve ser abolido da igreja e da vida dos crentes. Ou seja, o crente deve permanecer na doutrina de Cristo. II Jo. 1:9-11. O salvo tem a obrigação de ouvir apenas o verdadeiro conselho de Deus e jamais dá espaço aos falsos mestres e lobos devoradores. At. 20:26-32.
I Tm. 1:8-10. A utilidade da Lei. O uso adequado da Lei não é como um meio de salvação, mas para trazer a convicção do pecado Ro. 5:13 e Ro. 7:7. Aparentemente, aqueles que queriam ser mestres, com uma forte inclinação farisaica, estavam ensinando que os crentes deveriam guardar a Lei, para continuarem salvos. Então o apóstolo mostra a verdadeira utilidade da Lei. Em primeiro lugar, Paulo ressalta que a lei não é aplicável àqueles que creem Biblicamente na obra de Cristo e são vivificados pelo Espírito, tornando-se justos. II Co. 3:6-8 e Ap. 22:11. Depois, ele enumera as categorias que são denunciados pela Lei. Vejam bem, o crente deve resistir ao pecado até o sangue. Hb. 12:4. Entretanto, ele continua sendo pecador. Podemos citar o exemplo da igreja de Coríntios, onde havia fornicação tal, que nem sequer entre os gentios era nomeada. I Co. 5:1. Contudo, aquele irmão fornicador não perdeu a salvação. I Co. 5:5. É importante temos em mente, que podemos ser corrigidos, jamais condenados. Hb. 12:6-8 e I Co. 6:11. A última categoria dos alcançados pela lei, são os contrários a Sã Doutrina. Parricidas. Aquele que mata o pai e mãe. Outr membro ascendente. (Avó, bisavó etc..).Matricidas. Aquele que mata a própria mãe.
I Tm. 1:11. O glorioso Evangelho. O Evangelho é glorioso e vem de Deus. Por esse motivo, não pode e não deve ser modificado. O evangelho é perfeito porque é o evangelho de Cristo. O poder de Deus para a salvação. Ro. 1:16. É bom frisarmos que Paulo iniciou a epístola reconhecendo que Cristo é nossa esperança. I Tm. 1:1.
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