Tema: EBD sobre a Epístola de I Tessalonicenses 2:1-10 Ensinamento 2

 

Ensinamento 2. 

Leitura bíblica: I Tessalonicenses. 2:1-10

I Tes. 2:1. O trabalho não foi vã. Ao analisarmos o contexto escriturístico dessa passagem, chegamos a conclusão que a expressão “nossa entrada para convosco não foi vã” remete-se a resposta positiva dos crentes tessalonicenses à pregação de Paulo. O apóstolo afirma que eles foram exemplos para os fies de Macedônia e Acaia e serviram ao Deus verdadeiro. I Tes. 1:7 e I Tes. 1:9. Paulo alegrava-se em não ter corrido em vão (pois os ensinamentos foram absolvidos pelos imrãos de Tessalônica). Neste sentido, se não retermos de modo Bíblico as sãs Palavra o nosso trabalho para o Senhor terá sido vã. II Tm. 1:13.

I Tes. 2:2. Combatendo em prol do Evangelho. Paulo traz a memória, o modo humilhante pelo qual ele Silas foram tratados em Filipos. Atos 16:22-24. Estes homens poderiam muito bem abandonarem a pregação do Evangelho, mas, continuaram firmes e constantes sabendo que a graça de Deus nunca é VÃ para aqueles que servem em sinceridade. I Co. 15:10. O apóstolo exorta aos crentes que tribulações virão sobre eles. I Tes. 3:3. Porém, esse fato não é motivo para desistirmos do Evangelho. Veja o resultado final da tribulação de Paulo e Silas, foi a conversão do carcereiro. Atos 16:25-31.

I Tes. 2:3-4. Falando para agradar a Deus. As Escrituras de forma clara mostra que o destinatário, pessoa designada para realizar as boas obras, são aqueles que já foram justificadas pela fé em Cristo, e salvas pela graça. Hb. 6:9. Paulo afirma que foi aprovado por Deus para o Evangelho. Da mesma forma amados somos aprovados para servimos a Deus, então devemos ser firmes; constantes e abundantes na obra do Senhor. I Co. 15:58. Falar conforme a vontade de Deus tira do homem a possibilidade de modificar a comunicação feita por Ele. Nosso dever é entregar a mensagem, sem engano ou fraudulência. II Co. 2:17 e II Co. 4:1-2. A melhor maneira de distinguir a verdade da falsidade é saber o que é a verdade. Jo. 17:17 e II Co. 13:8.

I Tes. 2:5. Sem lisonjas ou avareza. O crente deve atentar para aquelas pessoas que gostam de enaltecer exageradamente as outras e suplicam com voz suave, isso chama-se lisonja. Pv. 29:5. A lisonja, não deve ser praticada pelos crentes, também devemos evitar de recebê-la. Paulo de forma inspirada, mostra aos irmãos de Tessalônica e aos crentes da dispensação da graça, que existiam e que ainda existem os falsificadores da Sã Doutrina, que usam de lisonja para engana os corações dos simples. Ro. 16:18. Esses homens, usaram de fingimento e avareza para fazerem “negociatas” com palavras fingidas. II Pe. 2:1-3. Os tais, são literalmente inimigos da cruz e só pensam nas coisas terrenas. Fp. 3:18-19. O crente tem uma responsabilidade primaria que pregar o Evangelho de Cristo e nunca, em hipótese alguma buscar o nosso próprio proveito. I Co. 10:33.

I Tes. 2:6. Não devemos buscar a glória dos homens. Nesse sentido, Paulo declara que ele. Timóteo e Silas poderiam ter usado da influência como enviados de Deus para serem pesados aos irmãos tessalonicenses. Todo crente da Bíblia, deve ser um servo humilde e com contentamento, pois ele sabe que é mero instrumento usado por Deus em Sua obra. A literalidade das Escrituras nos mostra que somos barro e que a excelência do poder seja do Senhor. II Co. 4:7. Ou seja, a igreja de Cristo deve ter todo o cuidado para excluir do sei meio, aqueles amam a si mesmo e negam a verdadeira adoração. II Tm. 3:2-5. A palavra “piedade” vem da palavra grega “eusebeia”, e esta é a junção de duas palavras: “eu” que significa “bom ou correto”, e “sebomaie” que significa “adorar”. Portanto, piedade é adorar bem ou corretamente. Possuir-se piedade quando se adora a Deus bem e de maneira correta do modo que está proposto nas Escrituras.

I Tes. 2: 7-8. Demonstração de amor. A vida de Paulo após a conversão, foi dedicada de forma plena a propagação do Evangelho de Cristo. O apóstolo e seus companheiros na obra do Senhor, não limitavam-se apenas em transmitirem os ensinamentos da doutrina correta, mas, dedicavam tempo, energia, experiência e principalmente amor. II Co. 12:14-15. Amor fraternal é um sentimento de carinho muito forte, de dedicação, levar o indivíduo a fazer grandes sacrifícios, que só seria capaz de fazer por ele mesmo. O amor fraternal é um atributo que deve permanecer em todo crente e deve ser praticado com frequência. Hb. 13:1. Após nascermos de novo, nos tornamos membros da família de Deus, com isso, passarmos a ter vários irmãos em Cristo. Este fato, nos conduz a amarmos uns aos outros em amor não fingido Ro.12:10.

I Tes. 2:9-10. Pregando o Evangelho de Deus. O apóstolo traz a lembrança aos irmãos tessalonicenses do trabalho e fadiga pelos quais ele, Timóteo e Sila passaram para não pesados a nenhum deles. II Tes. 3:8-9. Em outras palavras, Paulo lembrou aos irmãos que trabalhou além do dever para não sobrecarregá-los e que o foco da sua vida era o Evangelho de Deus. Paulo e seus companheiros de luta, procuraram ser “irrepreensíveis” em seus relacionamentos para que o evangelho se tornasse o foco central das atenções. Podemos aferir de modo Bíblico a existência de dois evangelhos: O de Cristo. Ro. 1:16 e o anátema que tenta a todo custo transtornar o verdadeiro Evangelho. Gl. 1:7-9. Com isso, afirmamos que existe dois tipos de pregação e ambas tem como alvo principal a alma dos homens. A diferença crucial está no destino final dessas pregações, o Evangelho de Cristo salva. Ef. 1:12-13. Já o evangelho de satanás faz perecer o corpo e alma no inferno.

Mt. 10:28.

Três são os requisitos indispensáveis para se levar o Evangelho de Deus.

Ser salvo. Atos 9:17.

Ser membrado a igreja de Cristo através do batismo. Atos 9:18-20.

Estar em comunhão com a igreja. Mt. 18:17.

1. Referência Bíblica: ACF.

2. Pr. Walter Costa.

3. Estudo aplicado na IBBF

4. ^{Esperança-PB. 2021.}