quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A NOSSA NATUREZA É COMO LÁZARO.


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A NOSSA NATUREZA É COMO LÁZARO.


Leitura bíblica: João 11:32 a 45 e Romanos 3:9-20

INTRODUÇÃO

Apesar da grande maioria não admitir a natureza do homem é má. Somos levados pelo o impulso e constantemente violamos o padrão bíblico exigido por Deus para os seus filhos. Neste contexto a Sagrada Escritura nos exorta a vigiar e orar para não cairmos, pois a nossa carne é fraca (Mateus 26:41). Mesmo naqueles dias em que estamos espiritualmente fortes, violamos pelo menos um dos mandamentos de Deus e, portanto, somos dignos de Sua condenação (Mateus 22:37:40). Nenhum ser humana vestido no “pijama” da carne poderá amar a Deus de todo o seu coração. Ou seja, nossa natureza é inimizade contra Deus (Romanos 8:7). Nossa natureza é como a de Lázaro após quatro dias no sepulcro:

1. Lázaro estava morto e sepultado (João 11:14): O que Lázaro poderia fazer para sair daquela situação? A resposta é nada, pois estava morto. Esta é a nossa situação, quando não temos Cristo, estamos mortos em ofensas e pecados (Efésios 2:1), separados de Deus (Efésios 4:18) e entregues a vontade da carne e dos pensamentos (Efésios 2:3).

 2. Deteriorado, podre, cheirando mal (João 11:39). O homem em seu estado natural encontra-se totalmente depravado. Depravação significa a corrupção moral da natureza humana. Refere-se ao estado de pecaminosidade inerente ao ser humano (Romanos 7:18 e Romanos 3:10-12). Desde do princípio o homem é mal (Gênesis 6:5).

3. Ressuscitado por Jesus (João 11:44). Da mesma forma que Cristo ressuscitou a Lázaro, Ele vivifica o salvo, que estava morto em ofensas e pecados (Efésios 2:5) e nos perdoa todas as ofensas (Colossenses 2:13).

4. Libertos dos laços da morte (João 11:44). Lázaro já estava cheirando mal, pois fazia 4 dias que havia sido sepultado (João 11:39), porém  Cristo o libertou. O pecador não regenerado encontra-se na mesma situação de Lázaro, ou vez que o salário do pecado é morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna (Romanos 6:23).
Há três ressurreições mencionadas nos Evangelhos, além da ressurreição do Senhor. Cristo ressuscitou uma menina de doze anos logo depois que ela morreu (Lucas 8:49-56), um mancebo morto por algumas horas (Lucas 7:11-17), e Lázaro que estava na sepultura por quatro dias (João 11). 

Aqui temos um retrato de 3 tipos de pecadores:

(1) a menina - as crianças são pecadoras - depravação aberta ainda não vista

(2) o mancebo - os moços são pecadores - a depravação começa a ser visível

(3) Lázaro - os adultos são pecadores - a depravação é bem aparente

O ponto é isto: TODOS OS TRÊS ESTAVAM MORTOS! Uma pessoa não pode ser “mais morta” que outra. A única diferença estava no GRAU de deterioração. Não é verdade em relação aos pecadores hoje em dia? O membro da igreja, que realmente não nasceu de novo, mas é uma boa pessoa, não está tão deteriorada como Lázaro, porém ainda está morto em pecados.

5. Agora, em comunhão com Jesus Cristo (João 12:2). No momento que somos resgatados, o Espírito Santo começa o que podemos chamar de “faxina espiritual” (Filipenses 1:6). Então passamos a ter comunhão com Deus através da fé (Romanos 5:1-2).

 6. Testemunhas da nova vida (João12: 11). Muitos creram em Cristo devido à presença de Lázaro. A vida do pecador regenerado deve ser um testemunho permanente a da glória de Deus, para que a luz resplandeça (Mateus 5:16).

Estudo aplicado na IBBF Esperança-PB, Outubro de 2015.
Walter Costa

Referências Bíblicas: Bíblia Almeida Corrigida e Fiel - ACF

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