sábado, 27 de maio de 2023

Ensinamento V. Leitura bíblica: I Pedro 2:11-25.



I Pedro 2:11. Abstendo-se das concupiscências carnais. Aqui somos peregrinos e forasteiros, sabemos que nossa cidade é celestial de onde esperamos a volta do nosso Salvador, que nos transformará. Fp. 3:20-21. O inimigo, tem três fortes ataques contra os salvos: A concupiscência da carne, a soberba da vida e a concupiscência dos olhos. I Jo. 2:15-17. O Livro Sagrado, mostra-nos e exorta-nos a nos separamos da concupiscência da carne, pois ela combate contra a nossa alma. Quando somos resgatados da nossa vã maneira de viver. I Pe. 1:18. Nos tornamos morada do Deus em Espírito, I Co. 3:16. E passamos a ter uma relação íntima como o nosso Pai e nos tornamos membros da família de Deus. Ef. 2:19-22. Portanto, o Senhor espera que sejamos filhos inculpáveis e resplandecentes. Fp. 2:15.

I Pedro 2:12. O viver honesto glorifica a Deus. Por estarmos em Cristo, devemos viver neste século de forma sóbria, justa e piamente. Aprovando as coisas excelentes, evitando escândalo e enchendo-se dos frutos de justiça, para glória de Deus. Tt. 2:12 e Fp. 1:10-11.

I Pedro 2:13-15. Sujeição as autoridades humanas. Paulo tratou do desse assunto quando escreve aos irmãos que estavam em Roma e na epístola pastoral de Tito. Ro. 13:1-2 e Tt. 3:1. Estamos vivenciando tempos, onde as autoridades perderam o respeito daqueles que deveriam estar em submissão as mesmas (a grande maioria por serem incompetentes e/ou corruptas). Portanto, qual deve ser o comportamento dos crentes diante das autoridades? Veremos que Paulo expõe que a obediência do crente não é propriamente ao indivíduo governante, mas à autoridade governamental no exercício de sua função. Neste sentindo, afirmamos que a obediência está literalmente relacionada ao cumprimento das leis. Ou seja, devemos sujeição às autoridades devido a lei. O crente pode e deve desobedecer a autoridade quando ela exigir dele aquilo que é devido a Deus como por exemplo, adoração ou quando quiserem nos impedir de propagar o evangelho de Jesus Cristo, que foi o caso dos apóstolos em Atos 5:28-29. Um exemplo claro, de obediência a Deus encontramos em Sadraque, Mesaque e Abednego, que não se prostraram a estátua de Nabucodonosor. Dn. 3:19-27. Também, não podemos aceitar qualquer ordem humana que contraria os desígnios de Deus. (aborto, ideologia de gênero, interferência do estado na criação de filhos).

I Pedro 2:1.16-17. Livres, mas como servos de Deus. Como verdadeiros filhos de Deus, jamais devemos usar a nossa liberdade como forma de amparar nossas predileções ao erro. I Co.10:23. Cristo, nos comprou por um bom preço Cristo, por esse motivo, devemos honrá-Lho e glorificá-Lho, não devemos ser servos dos homens. I Co. 7:23. O versículo 17 mostra três comportamentos esperados nos crentes: honrar a todos e ao rei, amar fraternalmente e temer ao Senhor.

I Pedro 2:18-19. Exortação aos servos. No período em que a epístola foi escrita, havia distinção entre pessoas livres e servos. Para os dias atuais, podemos receber a exortação de como deve ser o comportamento do crente, em relação ao seu trabalho. Como a luz do mundo o salvo deve brilhar entre os perdidos, sempre fazendo o seu melhor sem qualquer espécie de murmuração. Fp. 2:14 e Ef. 6:5-7.

I Pedro 2:20-21. Seguindo as pisadas de Cristo. Fundamentalmente, só consegue seguir as pisadas de Cristo aqueles que o receberam e adentraram a família de Deus. Jo. 1:12. Ora, se O recebemos o mínimo esperando e que o crente ande do mesmo modo que O recebeu. Cl. 2:6. Para seguir as pisadas de Cristo, devemos agradar a Deus. A exortação bíblica é o caminhar de maneira a agradar a Deus. I Tes. 4:1. Cristo, obedeceu e agradou a Deus em todo o Seu ministério terreno. A maneira do crente agradar ao Pai é: Frutificar e crescer no conhecimento dEle. Cl. 1:9-10. Consequências de seguir as pisadas de Cristo. 1. Negativas: Odiados pelo mundo. Jo. 15:18-19. Passar aflições. Jo. 16:33. Negar a si mesmo. Lc. 9:23. 2. Positivas: Ser chamado filho de Deus. I Jo. 3:1-2. Ter Paz com Deus. Ro. 5:1. Embaixadores de Cristo. II Co. 5:20.

I Pedro 2:22-23. Cristo não cometeu pecado, nem engano. Em Sua estadia na terra, Cristo foi semelhante a todos nós. A Bíblia nos mostra que Ele veio à semelhança da carne pecaminosa" e não "à carne pecaminosa" podemos definir melhor "à semelhança da carne" Ele era ao mesmo tempo homem semelhante aos demais, porém, sem pecado. Ro. 8:3 e Fp. 2:5-7. Jesus Cristo, foi um servo justo e fiel a Deus. Ninguém podia culpá-Lo de quaisquer pecado. II Co. 5:21. Sabemos que, Cristo em Seu ministério terreno era Deus em forma de homem (Deus encarnado), Ele poderia muito bem afastar o sofrimento que Lhe estava previsto, porém, apesar de ter o poder para DETERMINAR, Cristo não o fez, pois foi obediente ao Pai. Sendo humilde Cristo diz: “não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres” Mt. 26:39. Mesmo com aqueles que Lhe humilhava, Cristo foi benigno e misericordioso. Lc. 23:34.

I Pedro 2:24. Sarados pelas feridas de Cristo. Através da obediência. Fp. 2:8. Cristo honrou a Lei divina e através da Sua morte, fez uma expiação completa e vicária por nossos pecados. Cremos que Jesus Cristo morreu em nosso lugar quando foi crucificado. I Co. 15:3. Nós merecíamos ser pendurados na cruz para morrer, pois somos nós que vivemos vidas em pecados. Is. 53:4-6. “Expiação” é um termo que reflete toda a obra sacrificial e redentora de Cristo. Cristo fez expiação por nossos pecados por meio do sacrifício de si mesmo na cruz. Sua morte satisfez a justiça de Deus e permitiu que Ele perdoasse os pecadores arrependidos. Is. 53:10-12.

I Pedro 2:25. Cristo o Bom Pastor. Existe uma relação de intimidade entre as ovelhas e o Pastor, Ele as conhece e é conhecido das mesmas, Jesus é o Bom e Verdadeiro Pastor das ovelhas. Jo. 10:3-4 e Jo. 10:14. Essa familiaridade entre o Pastor e suas ovelhas é o fator predominante para entendemos o que significa “O Senhor é o meu Pastor”.Sl. 23:1. Somente aquelas que foram resgatados pelo sangue de Cristo podem usufruir da proteção advinda do Senhor. Atos 20:28.


Produzido em 2022

Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Esperança-PB, em 27 de Maio de 2023.

domingo, 21 de maio de 2023

Ensinamento IV. Leitura bíblica: I Pedro 2:1-10.




I Pedro 2:1. Deixando de praticar as obras da carne. A palavra deixando está no gerúndio (que indica uma ação que ainda está em curso ou que é prolongada no tempo. Transmite, assim, uma noção de duração e continuidade de ação verbal). Ou seja, de modo contínuo os salvos devem abandonar a prática de toda é qualquer manifestação das obras da carne, nessa passagem Pedro cita nominalmente 5 tipos de atitudes e hábitos pecaminosos que devem ser abandonadas no viver da nova criatura, II Co. 5:17. As Escrituras exortam aos crentes a se revestirem de Cristo e a não terem cuidado da carne (no sentido de alimentar). Ro. 13:14. Fundamentalmente, para o salvo deixar a prática das obras da carne em seu viver, ele terá que despoja-se do velho homem, onde os desejos da carne eram predominantes e as decisões eram tomadas através das concupiscências do engano. Ef. 4:22. O crente, deve lutar com todas as suas forças, para evitar a alimentação da carne e buscando andar em Espírito. Gl. 5:16-17.

I Pedro 2:2-3. Desejando o leite racional. O novo nascido na fé, necessita do puro leite racional para que possa ter crescimento espiritual. Inicialmente, nosso alimento é a base do leite racional. Do mesmo modo, que uma criança precisa inicialmente do leite materno, para ter um bom desenvolvimento e crescimento saudável, aquele que foi de novo gerado pela semente incorruptível. I Pe. 1:23, deve desejar o leite racional, não falsificado (que é a Palavra de Deus). Quando, o novo crente não busca o verdadeiro leite, ele continuará menino do entendimento e não terá crescimento espiritual. I Co. 3:1-2. A importância da alimentação espiritual, deve ter o mesmo valor que é dado a alimentação para o nosso corpo. A Bíblia, tem todos os nutrientes que necessários para o crescimento do novo homem. Quando cremos verdadeiramente em Deus, através da obra de Cristo, entendemos a Sua bondade, esse fator é predominante para nos deliciarmos com a Sua Santa Palavra. Sl. 34:8 e II Tm. 3:16-17.

I Pedro 2:4. Chegando-se ao Senhor a Pedra principal. A ordem é: largar as atitudes carnais V1 e se achegar ao Senhor. Tg. 4:8. O crente deve buscar a Deus com inteireza de coração e o mais rápido possível. Jr. 29:13 e Is. 55:6. Na parte B do versículo, Pedro nos mostra que Cristo é a Pedra espiritual. I Co. 10:4. Cristo, foi rejeitado pelos edificadores e tornou-se a pedra principal de esquina. Sl. 118:22. Nessa passagem, o apóstolo mostra dois lados de Cristo: rejeitado e escolhido. Ele foi rejeitado pela liderança oficial de Israel, mas escolhido pelo próprio Deus e precioso (de enorme valor).O Seu nome está acima de qualquer outro nome. Ef. 1:21.

I Pedro 2:5. Sacerdócio santo para oferecer sacrifícios espirituais. No versículo 4 a Palavra de Deus nos mostrou que Cristo é a Pedra viva, o único fundamento válido para chegarmos a Deus. I Co. 3:11. As Escrituras afirma que os salvos são a casa de Deus em Espírito. Ef. 2:20-22. Os crentes, como pedras vivas, fazem parte desse grande edifício e cada parte individual desta superestrutura espiritual fazendo a sua justa operação, ocorrerá de modo natural o aumento do corpo e a edificação. Ef. 4:16. Na construção do edifício, que serve de morada para Deus em Espírito, o salvo deve atentar para o material a ser usando para edificar sobre a Pedra de Esquina. I Co. 3:12-15. O objetivo final, desta grande contração é glorificar a Deus, através de sacrifícios espirituais agradáveis ao Senhor. No Velho Testamento os sacrifícios eram oferecidos pelos sacerdotes, que eram santificados para tal. Hoje, os crentes neotestamentários (apenas eles) podem oferecer três de tipos de sacrifícios ao Senhor: espiritual. I Pe. 2:5; sacrifício vivo (apresentar o corpo). Ro. 12:1 e sacrifícios de louvor. Hb. 13:15.

I Pedro 2:6. Pedra preciosa para os que creem. Aqui, Pedro faz uma referência a profecia contida em Isaías 28:16. Ou seja, Jesus Cristo é a Pedra de Esquina da casa espiritual. O fato dos judeus, buscarem a sua própria justiça achando loucura a fé em Jesus. Fez com que os mesmos tropeçasse na Pedra. Ro. 9:32-33 e I Co. 1:23. Salientamos que, a rebeldia do povo judeu, abriu o caminho para os gentios crerem na obra perfeita de Cristo. Todo aquele que realmente crer em Sua obra, em hipótese alguma, SERÁ CONFUNDIDO. Ro. 10:11. 

I Pedro 2:7-8. Pedra de tropeço para os descrentes. Para os que creem a Pedra é Preciosa, porém para os rebeldes descrentes é Rocha de tropeço e de escândalo. Dentro do contexto primário da passagem, os líderes da religião judaica foram os que tropeçaram na Palavra e reprovaram Cristo como Pedra eleita e preciosa. O próprio Jesus, fez citação a esse respeito ao falar com os sacerdotes e anciãos dos judeus. Mt. 21:42-46. No contexto secundário (atualizado para a atual dispensação), as organizações religiosas através dos seus líderes tropeçam nos ensinamentos errados, apregoando uma redenção efêmera, onde a salvação é um processo a ser conquistado pelo pecador através do seu bom comportamento e suas obras, os tais ignoram que Jesus salva o seu povo dos pecados. Mt. 1:21. Não obstante, esses lobos devoradores através de mentiras e fábulas cauterizam as mentes das pessoas para que as mesmas, não encontrem o verdadeiro e único caminho. Jo. 14:6.

I Pedro 2:9-10. O povo de Deus. Através da inspiração divina, Pedro traz uma informação de suma importância para os Crentes. Ele notifica que os salvos são o povo adquirido por Deus, ou seja, não pertencemos mais a nós mesmos e sim ao Senhor dos Exércitos. I Co. 6:19-20. No contexto da passagem, percebemos que fomos comprados para exercermos uma função singular que é: anunciar as virtudes de Cristo. Por este motivo, devemos anunciar as boas novas (salvação em Cristo Jesus) que deu a Sua vida em resgate de muitos. Mt. 20:28. Cristo liberta a alma do pecador do engano Sl. 72:14. Aquele que escuta a Palavra e segue o Caminho, encontrará descanso para sua alma. Jr. 6:16 e Mt. 11:28-30. Concluímos, que temos uma linda função que é anunciar o Evangelho da paz, levando as boas novas. Ro.10:15. E apesar de não temos o poder de salvar ninguém, temos a obrigação de levamos o Evangelho do Nosso Senhor aos descrentes. I Co. 9:16. Cumpramos pois a ordem do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Mc. 16:15

Produzido em 2022

Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado  na IBBF Esperança-PB, em 21 de Maio de 2023.

quinta-feira, 18 de maio de 2023




Atitudes que poderão prejudicar a saúde mental, emocional, familiar e espiritual do crente.


I. Preocupar-se em excesso com o futuro. Mt 6:33-34. A exortação é buscar como a principal prioridade o reino de Deus. Apesar, de estarmos na carne e vivermos em um mundo recheado de oportunidades para desagradarmos a Deus. Devemos pensar na imagem celeste que receberemos, alimentando o espírito, uma vez que, a carne não nos conduzirá ao reino de Deus. I Co. 15:48-50. A inquietude não deve fazer parte do cotidiano dos salvos, devemos expor as nossas necessidades a Deus em orações e suplicas. O crente sabe que a vontade soberana de Deus é perfeita e prevalecerá sobre a dele, este fato não nos impede de confiarmos e de O buscarmos em oração. I Jo. 5:14.É justamente por este motivo, que somos exortados a buscarmos e pensarmos nas coisas que são de cima. Cl. 3:2. O fato de sermos gerados de novo, nos garante uma herança incorruptível e incontaminável, essa herança é tão grandiosa que nossos pensamentos devem está sempre nela. I Pe. 1:3-5. A melhor maneira de colocarmos o nosso pensamento nas coisas de cima é deixar a Palavra de Deus abundar em nosso viver. Cl. 3:16. O contentamento deve ser algo natural aos salvos, principalmente no que diz respeito as bençãos temporárias. Fp. 4:11-13. O contexto dessa Escritura é bem simples, Paulo aprendeu a entregar de forma bíblica a sua vida a Deus e em todas as situações e provações ele confiava no Senhor. Sl. 37:5-6. O contentamento não vem de sua própria força de vontade, mas da confiança em Deus. Deus é quem dá a força para o crente responder às provações com uma alegria. II Co. 12:9. Quando ficamos doentiamente preocupados/absorvidos com as necessidades da nossa família; trabalho ou qualquer outro assunto que desvie o nosso foco, estamos esquecendo de olhar para Cristo. Hb. 12:1-2. Desviar o foco é esquecer o que Deus espera do crente. Hb. 6:9.


II. Tentar agradar sempre as pessoas, e a todas as pessoas. Cl. 3:17. O sagaz inimigo criou um falso ensinamento sobre o amor. Onde tenta passar a ideia que para amar é necessário agradar a todos. Às Sagradas Escrituras mostra-nos que não é possível servir a dois senhores. Mt. 6:24. O crente, não deve imitar o mundo e em hipótese alguma dever abrir mão dos valores e princípios Bíblicos para agradar a quem quer que seja, nosso compromisso principal e com Deus. Aqueles que só tentam AGRADAR OS HOMENS não agradam Deus. Gl 1:10. O homem natural, tem a sua existência inclinada o desejo. O seu viver, é baseado no agradar a si mesmo e não a Deus, a mente do perdido é canalizada para a carne, não se importando em conhecer verdadeiramente a Deus. Ro. 1:28-32. Quem vive APENAS PARA SI MESMO não agrada a Deus. "Não devemos... agradar a nós mesmos, pois nem mesmo O Próprio Cristo agradou a si mesmo”. Rm 15:1-3. O eu é o “deus” da grande maioria dos homens. Nos tempos tidos modernos, os crentes recebem milhares de informações voltadas para as coisas terrenas e temporárias, que nos atraem em direções contrárias a vontade de Deus. Então, para evitarmos de perdemos o foco precisamos colocar como prioridade o servir ao Senhor, agradando-Lhe em todo. Cl.1:9. Para aprovarmos o que é agradável a Deus, indispensável e obrigatoriamente necessitamos apresentar os nossos corpos em sacrifício vivo ao nosso Senhor, não se conformando com a realidade exposta no mundo e sim sendo transformado pela renovação do entendimento. Ro. 12:1-2. Ou seja, quando queremos agradar a todos acabamos quase que naturalmente, nos prendendo ao jugo desigual. II Co. 6:14-16.


III. Avaliar-se de forma derrotista "nunca conseguirei melhorar, em nada". Mt. 19:26. Quando um salvo, avaliar-se de modo derrotista, simplesmente ele está deixando se levar pelas artimanhas de Satanás. II Co. 2:11. Significado de artimanhas: procedimento para levar alguém ao engano; estratagema, ardil, artifício. Tem em mente, que o adversário anda ao derredor, buscando desencorajar os filhos de Deus para pô-los em situações que desonrem ao Pai, devemos resistir firmes contra suas ciladas. I Pe. 5:8-9. Satanás quer que você esteja inseguro e sentindo-se derrotado, porque assim você não descansará na capacidade de Deus de cuidar de você. I Pe. 5:7. Não deixe Satanás agir através da insegurança, antes vossas petições esteja sempre diante do Senhor, mantenha seu coração e seu pensamento em Cristo. Fp. 4:6-7. O crente deve reconhecer que TODOS os seus desapontamentos são, na verdade os apontamentos de Deus, e têm que ser vistos como tais, para que Satanás não obtenha vantagem. Ficar desapontado é esquecer os propósitos de Deus em nossas vidas. Ro. 8:28. O desespero segue ao desapontamento e ao desencorajamento. O derrotismo, faz o crente esquece que já recebeu todas as bênçãos celestiais em Cristo. Ef. 1:3. As bençãos nos lugares celestiais são mais valiosas e seguras do que as bençãos terrenas. Ro. 8:18 e II Co. 4:17-18.


IV. Fazer sempre várias tarefas ao mesmo tempo (as menos importantes atrapalhando as mais importantes e de valor eterno). I Co. 9:25-27. No momento, em que nos dedicarmos a várias tarefas ao mesmo tempo, com certeza não obteremos os melhores resultados. A busca que todo crente deve ter é pelo crescimento espiritual, não importa o tempo de conversão, 30, 40, 50 anos, mas não podemos achar que cruzamos a linha de chegada da nossa corrida. O objetivo final é está perfeito na vontade de Deus. Ef. 4:12-13 e Cl. 4:12. A lição que podemos usufruir deste ensinamento é que devemos manter nosso olhar firme no percurso, esquecendo a velha criatura e fixando o seu viver nas coisas novas. II Co. 5:17. O objetivo de um corredor é focar no próximo passo em direção a seu objetivo. Na vida espiritual o salvo deve ter a mesma mentalidade, não voltando a olhar para os passos passados, mas se concentrando em melhorar cada passo de sua carreira até alcançar o objetivo de estar com Cristo. O nosso olhar é sempre para frente e em Cristo. Hb. 12:1-2. Recebemos a ordem das Escrituras de nos achegarmos a Deus. Tg. 4:8. Ou seja, achegar-se a Deus, requer que o crente O coloque em primeiro lugar em todos os momentos da sua vida, comprometendo-se a amá-Lo de todo teu coração, alma e entendimento. Mc. 12:29-30. Nosso primeiro amor deve ser sempre Deus. O primeiro amor significa um amor que vem antes de todos os outros amores. Nós mesmo, família, trabalho, amigos, deverão estar na prateleira abaixo de Deus. Ap. 2:4-5. O real inimigo de “o MELHOR” não é “o PIOR”, mas é simplesmente “o BOM”! Isso sobrevém ao salvo, no momento em que ele deixar de dedicar o seu melhor para o Senhor e dispensar apenas o bom. Veja bem, o nosso melhor deve ser sempre para Deus. Quando isso, não ocorre nos tornarmos meros ouvintes da Palavra. Tg. 1:23.


V. Não gerenciar o seu tempo. Ef 5:16. Redimir significa readquirir, adquirir de novo, reconquistar aquilo que se havia perdido. Assim, redimir o tempo tem o significado de ter poder sobre o nosso tempo, reconquistá-lo e usá-lo com sabedoria para as coisas que são verdadeiramente importantes. Infelizmente as pessoas estão acostumadas a viver como se o tempo fosse um recurso inesgotável. A administração do tempo é importante por causa da brevidade de nossas vidas. Nossa permanência terrena é significativamente menor do que estamos inclinados a pensar. Sl. 39:4-5 e Tg. 4:14. A melhor de redimimos o tempo é evitarmos a procrastinação. A procrastinação é o ato de atrasar deliberadamente a realização de algo que deve ser feito. No que diz respeito ao resgate do tempo perdido pelos salvos, procrastinar é deixar de fazer a vontade de Deus em um primeiro momento e permanecer na inércia do sono. Devemos despertar do repouso, rejeitando as obras das trevas e vestindo-se com as armas da luz. Ro. 13:11-14. Gerenciar o tempo significa não perder a oportunidade de agir corretamente. Fp. 4:8. Uma forma eficaz para redimir o tempo, é aprender a dizer NÃO. Muitas vezes, somos levados a perder o nosso precioso tempo em questões secundárias e subjetivas, principalmente quando somos solicitados a fazer algo por alguém que amamos, como família, amigos ou outros membros da igreja.

Como redimir o tempo.

(1) Na obtenção de conhecimento útil. Pv. 2:3-6.

(2) Fazendo o bem aos outros. Gl. 6:10 e Tg. 4:17.

(3) Vivendo de forma honesta. II Co. 8:21 e I Pe. 2:12.

(4) Em oração e autoexame para melhorar o seu viver. Ro. 12:12 e II Co. 13:5.

(5) Não vivendo segundo as concupiscências dos homens. I Pe. 4:2-4.

(6) Retendo e conservando as sãs Palavras. Tt. 1:9 e II Tm. 1:13.

(7). Usando o tempo para a proclamação do Evangelho. Mc. 16:15 e Ro. 1:16.


VI. Não ter descanso nem hobbies nem lazer (sadios para o corpo e o espírito). Ec. 5:19. O trabalho faz parte do cotidiano das pessoas, contudo a raça humana não tem capacidade apenas trabalhar, ela precisa de descanso. O nosso maior exemplo é próprio Deus. Gn. 2:2. O trabalho e o descanso são elementos primordiais e complementares na vida humana. Ec. 8:15. O lazer sadio, exerce uma importante regulação na vida do homem e pode melhorar a saúde física, mental e espiritual dos indivíduos. Tempo livre, não significa tempo perdido, saiba aproveitá-lo usando-o com sabedoria e discernimento, nada é mais proveitoso do que nos recreamos na perfeita lei do Senhor. Sl. 119:92. Descansar é uma maneira de glorificamos a Deus. Quando de modo responsável, nos dedicamos a um lazer saudável, estamos mostrando ao Senhor que confiamos nEle. Estamos fazendo uma declaração de dependência e confiança em Seu poder. É um gesto de humildade, dizer que sem Ele nada podemos fazer. Sl. 37:4-5 e Sl. 16:11. Não há nada de errado em trabalhar diligentemente, mas devemos ter cuidado para não trabalhar demais. Ec. 3:1.


VII. Pensar demais no passado. II Co. 5:17. O crente deve DEIXAR o trato passado. Ef. 4:22, onde as decisões eram tomadas através da escuridão das trevas, sem nenhuma preocupação com o Espírito que habita nele e TORNAR-SE NOVO, demonstrando através do bom trato as obras de mansidão e sabedoria. Tg. 3:13. ENCHENDO-SE de conhecimento, sabedoria e inteligência espiritual. Então, devemos aproveitar o tempo que nos resta na carne, para prosseguirmos buscando o aperfeiçoamento espiritual. Tendo sempre em mente que o crente é como a luz da aurora e deve resplandecer como astro do mundo. Pv. 4:18 e Fp. 2:15.


VIII. Esconder (para cultivar) suas [más] emoções. Aqueles, que escondem e cultivam as más emoções, certamente sofrerá danos por estarem alimentando raízes de amargura. A Bíblia nos exorta a deixarmos todo e qualquer sentimento da carne. Ef. 4:31 e Ec. 11:10. Amargura é uma infecção perigosa e difícil de ser curada e por este motivo a Bíblia nos ensina a não permitirmos que a mesma crie raízes em nossos corações. Hb. 12:15. Nada pode ser mais agradável ao Senhor do que o perdoar entre irmãos. Cl. 3:13. A falta de dar ou receber o perdão, graciosamente, faz com que o espírito se torne cada vez mais impuro e enfermiço pela dureza de coração. Quando o perdão é dado e recebido, um novo poder surge. Sl. 51:10. Não podemos adorar livremente ao Senhor com sentimentos de raiva ou rancor em nosso espírito. O Senhor ordena que não só devemos nos conciliar com o nosso irmão antes de irmos diante dEle, mas que devemos fazê-lo rapidamente. Mt. 5:23-26. O murmurar atualmente, tem se constituído na principal característica da humanidade. Fato esse, que não deve ser seguido pelos crentes, pois, sabemos que tudo o que ocorre no plano terreno é temporal. Os salvos devem deixar a murmuração e buscar o alimento racional, pelo qual tera crescimento espiritual. I Pe. 2:1-2. Invés de viver reclamando o crente tem que agradecer a Deus:

1) Pelo fato dEle te fortalecer para servi-Lo. Fp. 4:13.

2) Por Ele ter te salvado. Jo. 5:24 e Ro. 5:8.

3) Por Ele ter nos dado a Sua Palavra. Sl. 68:11


Quando estamos com o espírito abatido, nos tornamos insuportáveis, sendo que o melhor remédio para esse mal é ser agradecido e nos mostramos alegres com as maravilhas de Deus em nossas vidas. Pv. 17:22 e Pv. 18:14. Para gozarmos uma vida sadia, devemos nos abster de sentimentos que nos abatem ou prejudicam a vida dos outros. Tg. 4:11 e Pv. 14:30. As Escrituras afirmam, que todo aquele que é de coração arrogante é abominável ao Senhor. Pv. 16:5 e Pv. 11:2.


IX. Cobrar-se excessivamente, mais do que Deus me pede. Ás vezes, somos tentados a nos cobrarmos mais do que Deus nos pede. II Co. 8:12. Fato é, que quando nos cobramos excessivamente, deixarmos de reconhecer a perfeita vontade de Deus em nossas vidas. Mc. 3:35. Não adianta nada queremos bater de frente com a Sua perfeita vontade, somos reputados em nada. Dn 4:35. A oração de crente deve ser contínua, pedindo que o Nosso Pai nos ensine a fazer a vontade Dele. Sl. 143:10. Todo salvo deve ter alegria em fazer a vontade de Deus. Sl. 40:8 e Fp. 3:12-14.

10. Não delegar tarefas, e até assumir responsabilidades que não são suas. A Bíblia, transborda em exemplos de pessoas que delegaram tarefas a outras. O maior de todos os exemplos é o próprio Cristo, que instituiu a Sua igreja delegando poderes aos apóstolos. Mc. 6:12-13/ Mt. 10:1-5 e Mt. 28:18-20. Muitos que estão em posição de liderança, manifestam certas atitudes conflitantes no que diz respeito a delegar funções e tarefas a outros. Esse fato, pode desenvolver um ciclo vicioso, que acabará sendo destrutivo nos aspectos físicos, emocional e espiritual. A Palavra de Deus, nos mostra que Moisés recebeu de bom grado o conselho do seu sogro Jetro sobre o propósito da delegação. Ex. 18:13-23. Vimos que Moisés, estava a ponto de desfalecer e que ao distribuir tarefas a homens de sua confiança (que também eram capazes de liderar), deixou de ficar sobrecarregado, melhorando inclusive o efetivo trato para com os hebreus. Outro exemplo bíblico, sobre o tema é encontrado no livro de Atos dos Apóstolos. Onde, os apóstolos escolheram 7 (sete) irmãos de boa reputação e cheios do Espírito Santo, para delegar funções, para que eles pudessem se dedicar com exclusividade ao ministério da palavra. Atos 6:2-4.



Esboço do Artigo. Hélio de Menezes Silva.

Esperança-PB. Março de 2023.

Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, BKJ-1611, ou ACF.

domingo, 14 de maio de 2023

Ensinamento III. Leitura bíblica: I Pedro 1:17-25.


                  



I Pedro 1:17. Andando em temor durante a vida na carne. A Bíblia, nos ensina que os pecados dos salvos são perdoados pela misericórdia do Senhor e por temor ao Seu nome o crente se desvia do pecado. Pv. 16:6. Essa passagem de I Pedro, nada tem a ver com o tesouro da salvação, pois esse encontra-se guardado nos céus. I Pe. 1:3-5. O assunto aqui é o devido temor que os salvos devem prestar a Deus, pois Ele espera que os Seus filhos façam escolhas que Lhe agradem e O glorifiquem. Ef. 5:10. Ou seja, os crentes possuem um relacionamento pessoal e familiar com Deus, por esse motivo devem a cada dia se afastar das obras trevas e buscar um viver apartado daqueles que vivem na ignorância advinda das trevas. II Co. 6:14-18. Sabemos que todo a capacidade de um salvo vem do Senhor. II Co.3:5. Mas, a soberania de Deus não tira a responsabilidade do crente buscar o aperfeiçoamento da santificação. II Co. 7:1 e I Tes. 4:4-7.

I Pedro 1:18-19. Foste resgatado com Precioso Sangue do Cordeiro. O homem natural está encoberto em trevas, condenado, sem a menor esperança habitando a sombra da morte. Mt. 4:16-17. Preso nos laços do diabo, vivendo na vontade da carne e dos pensamentos. II Tm. 2:26 e Ef. 2:1-3. Então, para sair dessa situação precisa ser resgatado da maneira fútil de viver. Para demonstrar o Seu imenso amor, Deus deu o Seu Filho para salvar todo aquele que crer em Seu nome. Jo. 3:16. Qual foi o preço pago por Deus? O preço pago para nos redimir, libertar-nos da ira e da penalidade do pecado e nos reconciliar de volta a Deus foi o custo do "Sangue" que foi derramado pelo próprio Filho de Deus, Jesus Cristo no Calvário, enquanto ainda éramos pecadores e separados de Deus por causa de nossos pecados. Hb. 9: 12-14 e Atos 20:28. A morte vicaria (do latim vicarius, "substituto") de Cristo, efetuou uma eterna redenção para todos quem creem em Sua obra. No madeiro, Cristo pagou o preço da penalidade e imputação do pecado. Cl. 2:13-14. Isso significa, que por intermédio do Seu sangue, o nosso Salvador Jesus Cristo nos reconciliou com Deus. Cl. 1:20.

I Pedro 1:20. O Cordeiro era conhecido antes da fundação do mundo. Podemos afirmar de modo Escriturístico, que o nascimento, vida, morte e ressurreição e ascensão do Cordeiro, não é obra do acaso e sim um projeto perfeito de Deus. Ap. 13:8. Deus através de Sua longanimidade e benignidade propôs segundo o beneplácito de Sua vontade, um plano para conduzir o pecador ao arrependimento. Ro. 2:4. Neste plano, Ele permitiu a morte do Seu Filho para salvar todo aquele que nEle crer. Jo. 3:16. Deus, tornou-se carne e viveu entre nos. Jo. 1:1 e 14. Ele, não conheceu o pecado e se fez pecado por nós. Hb. 4:15 e II Co. 5:21. Notadamente, os nossos pecados são a causa da morte de Cristo. I Co. 15:-1-3 e Is. 53:4-5.

I Pedro 1:21. Por Cristo cremos em Deus. Quando cremos realmente em Cristo, deixamos de olhar para nós mesmos e passamos a enxergar com clareza e crer na Sua perfeita obra no calvário, que por si só justificou o salvo perante Deus. Is. 53:11. Através da desobediência de Adão o pecado adentrou ao mundo. Ro. 5:12. Esse fato, o pecado, destitui o homem da glória de Deus. Ro. 3:23. Ou seja, o homem natural já está condenado. Jo. 3:18. Precisando portanto, de um salvador, não existe nenhuma possibilidade do HOMEM conquistar a salvação com base em obras ou subordinação a regramentos humanos. A única forma de o pecador arrependido ser resgatado é olhando Jesus Cristo, não salvação fora dEle. Atos 4:10-12. Quando, você olha e crer biblicamente na obra do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo, receber o Filho, quem tem o Filho tem a vida eterna. I Jo. 5:12-13. Cristo, é um único caminho e o único fundamento válido para cremos em Deus. Jo. 14:6 e I Co. 3:11.

I Pedro 1:22. Purificando a alma pelo Espírito da obediência. Sabendo que, a purificação dos pecados nos salvos foi efetuada por Cristo Jesus. Hb. 1:3. E que eles, não devemos nos esquecermos da purificação dos antigos pecados. II Pe.1:9-10. Então, devemos buscar de modo incessante a purificação das nossas almas através do Espírito Santo que em nós habita. I Co. 6:19. A obediência e uma vida separada é um dos fundamentos do relacionamento íntimo com Deus. I Co. 6:20. O fato, de levarmos uma vida separada e produtiva para o Senhor, não significa que nos será acrescentada graça, afinal somos devedores. Ro. 4:4 e Ro. 8:12.

I Pedro 1:23. Gerados pela semente incorruptível. A Palavra do Senhor, é a semente incorruptível que faz gerar o novo nascimento. Apenas os salvos entendem o real sentido da Palavra de Deus. Lc. 8:8-11. Ou seja, é através da Palavra (semente) que nos é concedido a salvação. Tg. 1:21. Quando, o pecador não recebe a verdadeira Palavra, não há condição dele ser salvo, pois tem uma crença vã. I Co. 15:1-2. Fomos de novo gerados por meio dela. É através da semente (Palavra) que acontece o novo nascimento. I Pe. 1:23. Esse novo nascer ocorre unicamente pela vontade de Deus. Tg. 1:18 e Jo. 1:12-13.

I Pedro 1:24-25. A Palavra de Deus permanece para sempre. O homem, a natureza, as riquezas, passarão, no entanto a Palavra do Senhor jamais passará. A Palavra de Deus escrita, é verdade revelada desde princípio e que dura para sempre. Sl. 119:160. Podemos afirmar, que todo o conteúdo constante na Bíblia foi escolhido de forma rigorosa por Deus, portanto devemos preservá-lo como consta no Livro Sagrado. Opiniões particulares, pressentimentos, visões, experiências sobrenaturais e revelações não têm superioridade sobre a Bíblia, pois o homem não pode interpretá-la de forma particular, afinal, não foi à vontade dos homens que a produziu. II Pe. 1:20-21. Concluímos pois, que a Bíblia é a verdade de Deus pela qual os crentes devem se santificarem. Jo. 17:17. A palavra de Deus tem uma particularidade: nunca terá fim, está guardada para sempre no céu. Sl. 119:89. Como podemos ter certeza que a Palavra do Senhor permanece para sempre, simplesmente crendo de forma literal no que diz a Bíblia, pois, Aquele que a deu não muda e nem tem sobra de variação no que diz. Tg. 1:17.

Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Esperança-PB, 14 de Maio de 2023.



sábado, 6 de maio de 2023

Ensinamento II. Leitura bíblica: I Pedro 1:10-16.


I Pedro 1:10. Salvação tratada pelos profetas. No versículo 9 o apóstolo tratou da salvação das almas. Agora, ele explica que os profetas já havia profetizado da graça, que seria dada a todo aquele que através da fé crer na obra vicaria de Cristo. Ef. 2:8-9. A Bíblia, deixa claro e explicitamente que a salvação é um dom de Deus que nos é dado através da Sua preciosa graça. Ro. 3:24. Biblicamente falando, o termo graça significa literalmente favor não merecido. Esses homens santos, inquiriram e trataram sobre a graça, contudo não a entenderam completamente, pois o mistério estava oculto. Cl. 1:26-27. Mesmo assim, foram diligentes na dedicação e estudo nas Escrituras, procurando saber o máximo possível sobre a vinda do Messias.

I Pedro 1:11. O sofrimento de Cristo foi testificado anteriormente. O caminho que levou o Nosso Senhor aquele maldito calvário, foi horrendo e humilhante, o castigo que antes estava preparado para nós pecadores, foi pago através do Seu precioso SANGUE. Cristo, foi ferido por nossas transgressões e moído por causa das nossas iniquidades. Is. 53:5. Este sacrifício por si só é suficiente para salvar todo àquele que se achegar a Deus, através da fé na morte e ressurreição do Seu Filho. Naquela cruz padeceu uma única vez o Justo pelos injustos. I Pe. 3:18. O sofrimento de Cristo no Calvário foi predeterminado. Momentos antes de ser preso Jesus, mostrou a sua perfeita obediência, Ele poderia muito bem afastar o sofrimento que Lhe estava previsto, porém, apesar de ter o poder para DETERMINAR, Cristo não o fez, pois foi obediente ao Pai. Sendo humilde, Cristo diz: “Não beberei eu o cálice que o Pai me deu?”Jo. 18:10-11. Pelo fato, de ser o próprio Deus, Cristo já sabia que seria entregue e morto para que a palavra de Deus fosse cumprida. Ap. 13:8. Cristo sofreu voluntariamente. O caminho que levou o nosso Senhor até a morte de cruz, não foi feito de forma coercitiva (forçada) e sim em forma de obediência. Fp. 2:8. A demonstração do Seu poder é clara quando Ele afirmou “Sou eu” todos os que O perseguiam caíram por terra. Jo. 18:5-6. Cristo não foi morto e sim permitiu a Sua morte, para salvar todo aquele que crer na Sua obra consumada naquela maldita cruz. Jo. 10:17-18 e Jo. 19:30. Mas, Ele não ficou morto na cruz, nem na sepultura. Ao terceiro dia ressuscitou dos mortos, a morte e ressurreição do Senhor é a garantia plena do perdão e salvação eterna de todo aquele que crê e confiar n’Ele. Então, o crente deve gloria-se apenas em Cristo e Sua Cruz. Gl. 6:14.

I Pedro 1:12. A pregação do Evangelho, feita por aqueles o Espírito Santo enviou. Deus, através do Seu Espírito, usou e usa pessoas como instrumento de propagação do sagrado Evangelho. Ro. 10:15. O dom da salvação unicamente na pessoa de Jesus Cristo, entregue aos perdidos, por meio das boas novas, algo que até mesmo os anjos gostariam de entender os atributos, da graça, da misericórdia, do amor e da benignidade do Senhor. Pois, são tais atributos levam o homem natural ao arrependimento. Ro. 2:4. É motivo de gratidão e agradecimento, quando Deus usa um homem para pregar a Sua Palavra e os seus receptores acolhem a pregação de forma bíblica e entendem a salvação. I Tes. 2:13. Literalmente Sabemos que o céu festeja quando um pecador se arrepende. Lc. 15:7 e que também é motivo de alegria para aqueles que estão com os nomes escritos nos céus. Lc. 10:20. Todo pregador bíblico, sabe que todo o poder emana de Deus e que ele é apenas um instrumento usado na perfeita obra do Senhor. I Co.3:5-7 e I Co. 15:10. A Bíblia, afirma que Deus aprovou a salvação dos crentes através da loucura da pregação. I Co. 1:18 e 21. Ou seja, nem todos que ouvirão, entenderão, pois parece loucura. Não há condição, de existir salvação sem a proclamação da Palavra da Verdade. Ro. 10:17 e Ef. 1:13.

I Pedro 1:13. Esperando completamente na graça revelada por Cristo. O crente, espera tão somente na gloriosa graça, oferecida por intermédio da revelação de Cristo. Jo. 1:16-17. A Palavra de Deus, afirma que a nossa salvação é pela graça (favor não merecido) de Deus, unicamente pela fé. Ef. 2:5. Portanto, não devemos colocar a confiança da salvação em nossas OBRAS ou em quaisquer outros ATOS RELIGIOSOS, nem em quaisquer outras coisas semelhantes. Ponha sua confiança unicamente em Cristo Jesus, pois se a fé estiver em Jesus, o ponto da questão não é saber se a sua fé é GRANDE ou pequena, FORTE ou fraca, mas se a Pessoa que te subsistiu é a correta para justificar os teus pecados diante do Senhor. Ro. 5:8-9. Quando cremos realmente em Cristo, deixamos de olhar para nós mesmos e passamos a enxergar com clareza a Sua perfeita obra no calvário, que por si só nos justificou perante Deus. Is. 53:11.

I Pedro 1:14. Como filhos obedientes. Obedecer, é a palavra mais importante da Bíblia. Ser obediente é a chave para temos a perfeita comunhão com o Pai e com o Filho. I Jo. 1:3-4. A verdadeira obediência envolve fazer o que Deus deseja de maneira imediata, respeitosa, alegre, completa e sem murmurações. Fp. 2:15 e I Pe. 2:1. É contra a natureza humana (pecaminosa) obedecer. Sendo que o crente deve andar na contra mão da natureza humana e se deleitar em fazer a vontade de Deus. Sl. 40:8. Não se conformando com suas antigas concupiscências, mas sendo transformado pela renovação do entendimento. Ro. 12:1-2.

I Pedro 1:15-16. Vivendo de uma maneira santa. Embora a Bíblia coloque uma forte ênfase na santificação (separação), é fundamental lembrar que os crentes não são justificados (feitos justos) pela obediência. Ro. 5:1. A salvação é um presente gratuito de Deus e nada podemos fazer para merecê-la. Contudo, essa verdade não é causa excludente da RESPONSABILIDADE do crente de buscar incessantemente o aperfeiçoamento da santificação através purificação das nossas almas. II Co. 7:1. Afinal, somos templo do Espírito Santo que habita em nós. I Co. 6:19. A capacidade do viver uma vida santa vem somente pela santificação do Espírito Santo. I Pe. 1:2 e II Tes. 2:13. Jamais seremos totalmente santos, mas devemos ter fixado em nossas mentes, que fomos de novo gerados para vivermos completamente separados do mundo e suas concupiscências. I Jo. 2:15-17. “Não ameis o mundo” não é uma sugestão advinda da Bíblia e sim uma ordem. Não amar o mundo, não que dizer amar as maravilhas da criação de Deus e sim não viver em rebelião contra Deus, vivendo segundo as concupiscências dos homens. Fato esse, contrário ao modelo proclamado nas Sagradas Escrituras. I Pe. 4:2. A santidade (separação) da imundícia da carne e do espírito, é uma forma de glorificar ao Senhor. I Cr. 16:29 e Sl. 29:2.

Esperança-PB.  06 de maio de 2023.

Pr. Walter Costa

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Refutação bíblica da doutrina do sono da alma.



Leitura Bíblica: I Tessalonicenses 4:13-18.


“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”. I Tes. 4:13-18. Bíblia ACF.

Introdução.

A doutrina do sono, tem como seu principal defensor e propagador o grupo religioso denominado Adventistas do Sétimo Dia. Segundo esse ensinamento, a alma do homem, estará dormindo inerte (sem atividade) até o dia em que o Senhor Jesus Cristo voltar. R.C. Sprooul em seu artigo o Estado intermediário, traz a seguinte definição: "O sono da alma é geralmente descrito como um tipo de animação suspensa temporária da alma, entre o momento da morte pessoal e o tempo quando nosso corpo será ressuscitado. Quando nosso corpo ressuscitar dos mortos, a alma será despertada para iniciar uma continuidade pessoal e consciente no céu. Embora séculos possam se passar entre a morte e a ressurreição final, a alma “adormecida” não terá consciência da passagem do tempo".

O que dizem os defensores do sono da alma sobre o destino do homem? 

Eles, alegam que tanto os salvos como os não salvos dormem em seus túmulos, aguardando a ressurreição final. Para isso, baseiam-se nas seguintes passagens: Jo. 11:11 e 14/ I Cor. 15:20 e1 Tes. 4:14. O contexto dos versículos citados, descreve o corpo dormindo no sentido de amortecimento da carne, não da alma. Observe o texto relacionado a um evento que ocorreu após a morte de Cristo. Mt. 27:52. A ideia contida nessa passagem, é que a morte física é apenas um estado temporário de separação entre o corpo, a alma e o espírito. Vale lembrar, que todos ressuscitarão salvos e perdidos. Dn. 12:2. ORA, sabemos que Cristo ressuscitou, então por crermos em Sua obra temos a plena certeza da nossa ressurreição. I Co. 15:16-20 e Ro. 4:25.

Refutação bíblica da doutrina do sono.

Os versos-chave que refutam o sono da alma. E reafirmam a consciência da alma após a morte são os seguintes: Mt. 17:3 e Mt 22:32. Mais duas passagens permitem uma discussão mais aprofundada. Jo. 11:23-27. Observe que Jesus corrigiu a crença de Marta de que seu irmão apenas “viveria” na ressurreição. Em contraste, Jesus revelou que os crentes viverão mesmo se morrerem e, de fato, eles nunca morrerão da maneira que nossos corpos morrem. Ou seja, enquanto estivemos no “pijama” chamado corpo estamos ausentes do Senhor, por isso, desejamos partir e estar com o Senhor. II Co. 5:6-8. Por meio da fé em Cristo, os crentes foram vivificados no espírito, assim como Jesus vive no espírito. Nós, que professamos Cristo, não estamos destinados ao sono da alma ou à sepultura! I Pe. 3:18.

Ora, se a doutrina do sono tem fundamento bíblico, como podemos explicar as seguintes passagens:

O ladrão na cruz. Lc. 23:42-43. Esse evento, o qual mostra o diálogo de Cristo com aquele ladrão, é a chave que desvenda e confirma o viver da alma. Jesus, disse ao ladrão que estava morrendo ao Seu lado que seus espíritos estariam juntos, vivos e conscientes naquele dia. Ou seja, Jesus estava enfatizando que hoje era o tempo em que Ele e o ladrão estariam juntos no paraíso. Aqueles, que defendem a doutrina do sono, argumentam que Jesus não poderia dizer que encontraria o ladrão no paraíso naquele mesmo dia porque ficaria morto por três dias e ainda não havia subido ao céu. Contudo, tal argumento perde o seu objeto, com a declaração de Jesus: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito", Lc. 23:46. A passagem de Lucas 23, nos mostra que Cristo estaria espiritualmente na presença de Deus imediatamente após a morte. O mesmo é válido para o ladrão e para todos os salvos.

Lázaro sendo consolado. Lc. 16:22-25. Lázaro e o homem rico estavam no "seio de Abraão" e no "Hades" após suas mortes. Mas, alguns leitores, concluem baseados em interpretações pessoais ou de líderes, réprobos na fé que esses "lugares de espera" indicam que as almas vão esperar pelo céu ou inferno em um delicioso sono, que poderá durar séculos. Na verdade, esta verdade, contada pelo próprio Jesus, ensina que a alma não está dormindo, mas viva e consciente após a morte e antes da ressurreição corporal. A propósito, esta é a única vez que a frase "seio de Abraão" aparece na Bíblia. "Seio de Abraão" era uma expressão que se referia ao "paraíso" o qual, como já vimos Jesus levou cativo ao céu após sua ressurreição. Ef. 4:8-10. Antes da obra de Cristo, quando as pessoas morriam existiam dois destinos o inferno que era o destino daqueles que não entregaram as suas vidas a Deus e o lugar de consolo (seio de Abraão) reservado para os que criam verdadeiramente em na obra vindoura de Cristo. Em conformidade com as Escrituras esses dois lugares ficavam próximos, separados apenas por um grande abismo. Lc. 16:26. Então, na ressurreição Cristo desceu “às partes mais baixas da terra” e retirou o seio de Abraão e o transferiu para o céu. Ora, se a alma de Lázaro em estava em profundo sono, como explicar o fato do homem rico, pedir ao pai Abraão, que Lázaro molhasse a ponta do dedo na água para refrescá-lo? Lc. 16:24. Do mesmo modo, se a alma do homem rico estava dormindo, como explicar a conversar e o pedido que ele fez a Abraão? Lc. 16:27-28.

Paulo afirma que partir e estar com Cristo é ainda muito melhor. Fp. 1:21-23. Estas não são palavras de alguém que estava esperando um dormir temporário! E sim um belo testemunho de homem que acreditava que o céu começaria no momento de sua morte. Paulo estava ansioso para um sono inconsciente após sua morte? Não! Ele estava ansioso para a presença pessoal de Jesus Cristo. A morte física é apenas um estado temporário de separação entre o corpo, a alma e o espírito. I Tes. 4:14. A expressão “Em Jesus dormem” significa que, os crentes que estavam em Cristo quando morreram, e que na volta do Cordeiro Ele trará de volta o espírito e alma para encontra com o corpo para a transformação final. I Co. 15:51-52. Ou seja, a alma estará com o Senhor no céu, e o corpo estará enterrado até o dia da ressurreição quando Jesus retorna à terra. Quando, receberão um corpo semelhante ao corpo ressuscitado e glorificado de Jesus. I Co. 15:49 e I Jo. 3:2. Finalmente, se a alma não continuasse em plena consciência após a morte do corpo, seria inconsequência do apóstolo Paulo, que desejava estar longe do corpo para estar em casa com o Senhor.

A visão de Estêvão ao morrer. Atos 7:55-59. No exato momento, em que deixar o corpo terreno o salvo verá a glória de Deus e verá o seu Senhor e Salvador Jesus Cristo. Os segundos finais da vida carnal de Estêvão, prova que a alma e o espírito do salvo não ficará em inerte sono e sim plenamente consciente. As palavras de Estêvão foram “Senhor Jesus, recebe o meu espírito”. Obviamente Estêvão não esperava, estar dormindo ao encontrar com Jesus. Além disso, como fica óbvio no relato de Estêvão, o sono é uma metáfora bíblica comum para a morte do corpo — em distinção da alma o Evangelho segundo João em seu capítulo 11 nos fornece o mais claro dos exemplos. Jo. 11:11-14.

Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma. Mt. 10:28. Essa Escritura, mostra claramente que existe uma separação do corpo e da alma. Se você acredita em Jesus, você nunca morrerá. Jo. 11:25. Que promessa incrível. Mas, os crentes morrem todos os dias. Sim, mas para o crente, a morte física é meramente a passagem desta vida com todas as suas dores para a vida eterna na presença de nosso Senhor.

Hoje, qual é o destino do crente ao morrer na carne? Na dispensação da graça, ao morrer o espírito do crente de imediato estará no céu ao lado de Cristo. Lc. 23:43/ II Co. 5:8 e Fp. 1:21-24. Essa certeza, advém da nossa fé na obra vicaria (Que substitui; que faz o trabalho de outra coisa ou pessoa; substituta) de Cristo, que nos salvou e aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho. II Tm. 1:9-10. A morte é terrível para o homem natural, pois com ela irá todos os sonhos e esperanças terrenas. Além disso, terá uma eternidade de sofrimento e tormento. Ap. 20:14-15. Já para os crentes não existe nada é melhor do quer estar eternamente com Cristo. I Jo. 2:25 e I Jo. 5:13.

Conclusão.

A doutrina do sono da alma é antibíblica, uma vez que os seus defensores, empregam de forma equivocada a palavra sono. Todos sabemos que durante o sono natural, a alma ou espírito de uma pessoa não “dorme” ou deixa de operar. Ele mantém todas as funções do corpo funcionando, como batimentos cardíacos e respiração, e muitas vezes é ativo em sonhos. Há uma série de razões para acreditar que estaremos conscientes após a morte. Enoque foi levado para estar com Deus. Gn 5:24. O mesmo ocorreu com Elias. II Reis 2:1. Quando Moisés e Elias apareceram a Jesus, centenas de anos depois de sua morte, obviamente estavam conscientes. Mt. 17:3. Estêvão orou para que Deus recebesse seu espírito. Atos 7:59. Jesus prometeu que o ladrão estaria imediatamente com Cristo após sua morte. Lc. 23:43. Paulo, desejava estar com Cristo na morte, o que implica que este é um estado consciente. Fp. 1:21-23 e II Co. 5:6-8.


Bibliografia:

O Estado Intermediário por R. C. Sproul



Esperança-PB. Abril de 2023.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Pr. Walter Costa

IBBF Esperança- Igreja batista Bíblica Fundamentalista em Esperança-PB.