Tiago 4:11-12. Não devemos falar mal e julgar o irmão. Talvez a maior virtude dos seres humanos (incluindo os crentes) seja desaprovar a conduta do próximo. Algo que a Bíblia condena. Enquanto estiver na carne, o ser humano não tem condições morais de julga os pecados de outro ser humano. Ro. 2:1. Nessa passagem em particular, Tiago nos ensina o modo correto do uso da língua, não devemos usá-la para falar dos nossos irmão em Cristo ou de qualquer outra pessoa e sim usá-la para glorificar a Deus. Sl. 35:28. A exortação é que os crentes devem aplicar a LEI NATURAL do Senhor e não usar o seu conhecimento para aponta e julga as falhas dos outros. Ro. 14:10. Nesse caso, você não está observando a lei e sim sendo juiz da mesma. Antes de julgar o outro. Julgue-se a si mesmo. Tenha sempre em mente a regra de ouro. Mt. 7:12. O próprio Cristo nos diz em Mateus 7:2, que seremos medido com a mesma medida em que medimos os outros. Então, o primeiro passo para um justo juízo é: JULGA A SI MESMO. No momento em que nos autoavaliamos, percebemos que somos cheios de falhas, e talvez estejamos julgando o próximo com base em nossas próprias imperfeições. II Co. 13:5. Lembre-se, podemos e devemos julga o erro doutrinário, contudo jamais, devemos julgar o pecado do outro. Jo. 7:24. Só Deus pode julgar o pecado. Deus julga com retidão. Ele julga com base no que realmente existe, não no que apenas parece ser. Jo. 8:7. O Senhor dos Exércitos, apenas Ele é Legislador e Juiz, só Ele é capaz de salvar e destruir. Is. 33:22. Nada ficará em oculto, no dia em que o Senhor julgará os segredos dos homens. Lc. 8:17 e Hb. 4:12-13.
Tiago 4:13-14. A incerteza do amanhã. O salvo deve ser prudente, porém não deve esta preocupado com o dia de amanhã, e sim receber com contentamento a vontade de Deus em sua vida. Sabermos que nada trouxemos e nada levaremos desde mundo. I Tm. 6:7-8. Estejamos pois, contentes pelo suprimento das nossas necessidades, providenciada por Deus. Fp. 4:19. Vejam bem, Tiago não está ensinado que não devemos planejar os nossos caminhos e sim que devemos expô-los a santa vontade de Deus. Pv. 16:9 e Pv. 19:21. No versículo 14, Tiago explica o motivo para não se viver buscando o amanhã: A BREVIDADE DA VIDA CARNAL. Não devemos e não podemos colocar a nossa existência em algo rápido e passageiro, amontoando riquezas que não nos servirão de uso. Sl. 39:4-6. Não estejais inquietos por coisa alguma. A inquietude não deve fazer parte do cotidiano do crente. Devemos expor as nossas necessidades a Deus em orações e suplicas, temos por natureza o extinto de pedir, porém o nosso pedido deve ser acompanhado do agradecimento. Fp. 4:6.
Tiago 4:15. Faremos segundo a vontade de Deus. O crente deve reconhece que está sujeito à vontade de Deus, como indica a frase: "se o Senhor quiser". Essa também deve ser a atitude do salvo, sempre colocar a vontade do Senhor acima dos nossos desejos ou vontades e nunca presumir o dia de amanhã. Pv. 27:1. Porém, esperar tão somente em Deus não é algo fácil de se desenvolvido, o crente deve colocar no modo secundário os seus planos e expectativas e se render ao perfeito plano do Senhor. Sl. 37:5. Tenha certeza que a vontade de Deus é e será sempre o melhor para você. Para que isso possa ocorrer, faz-se necessário que o crente seja submisso ao modelo doutrinário das Sagradas Escrituras, obedecendo de coração a doutrina que recebeu, sendo transformado pela renovação do entendimento. Ro. 6:17 e Ro. 12:2.
Tiago 4:16. Evitando a glória maligna. Temos aqui, a conclusão do assunto abordado nos versos 13,14 e 15. Quando uma pessoa confia em si mesmo e ignora a providência de Deus, está sendo pretensiosa e desprovida da verdadeira sabedoria, tal comportamento produz uma glória maligna, baseada na sabedoria terrena, animal e diabólica. Tg. 3:15. Essa atitude, não deve ganhar guarita (morada) nos corações dos salvos, pois os mesmos são sabedores que toda boa dádiva que recebem são oriundas do Senhor. Tg. 1:17. Se Deus, não edificar e guardar a cidade, torna-se inútil o trabalho dos edificadores e vigias. Sl. 127:1.
Tiago 4:17. O pecado da omissão. Como podemos definir pecado por omissão? É aquele que cometemos por nos omitimos ou negligenciarmos a Palavra de Deus. Um exemplo clássico desse pecado é encontrado na parábola do samaritano, os salteadores espancaram e abandonaram um homem, que sem força para prosseguir, precisava de ajuda. Então, no caminho onde ele estava passaram um sacerdote e um levita, ambos eram conhecedores da Lei e eram sabedores que o próximo deveria ser amado e cuidado, contudo eles se omitiram de fazer o bem. O terceiro homem, um samaritano, (que era mal visto pelos judeus) parou e demonstrou misericórdia para com o homem necessitado. Lc. 10:30-37. Jesus usou esse exemplo para ensinar que devemos fazer o bem a todos. Gl. 6:9-10. Porém, não devemos condicionar a nossa ação qualquer acréscimo ou decréscimo na graça do Senhor, afinal somos devedores. Ro. 4:4. Lembrando que para o crente é melhor padecer fazendo o bem. I Pe. 3:17. De forma natural o crente deve fazer o bem a todos, mas deve dar atenção especial à família espiritual. I Jo. 3:17.
Esperança-PB, 25 de Março de 2023.
Referência Bíblica: Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF, ou BKJ-1611 .
Pr. Walter Costa.
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