Tiago 3:1. O duro juízo dos mestres. Nessa passagem, Tiago faz duas importantes advertências, no que diz respeito a servir ao Senhor na condição de mestre (todo aquele que ensina na igreja local). Primeiro ele mostra que nem todos devem anelar tal posição, isso não que dizer que o crente não deve se aperfeiçoar para tornar-se um professor, afinal tão função é de suma importância na assembleia Bíblica e foi instituída pelo Senhor. I Co. 12:28/ Ef. 4:11 e Ro. 12:7. Depois Tiago explica o motivo pelo qual não devemos desejar a posição de mestre: se você realmente desejar está na função de mestre, saibas que o seu juízo (não no sentido de perda de salvação), será bem mais rigoroso do aqueles que não possuem um conhecimento mais aguçado. Pois, a quem muito foi dado, muito será cobrado. Lc. 12:46-48. O crente fiel que ESTAR na posição de ensinar sabe que não é maior do que os irmãos e que o verdadeiro mestre é o Senhor Jesus Cristo. Mt. 23:8 e 10.
Tiago 3:2. Todos tropeçam em alguma coisa. A Bíblia não exigir a perfeição absoluta daqueles que desejam serem mestres e dos crentes de um modo geral. Entretanto, tanto um, como o outro devem evitar o tropeço. I Co. 10:12. Sabemos que o Senhor é poderoso para nos guardar do tropeço. Jd. 1:24. Contudo, a soberania de Deus, não exclui a responsabilidade do crente de busca o autocontrole dos seus atos. Mesmo o melhor de todos os crentes é cheio de imperfeição e comete pecado. I Jo. 1:8 e Ec. 7:20. Ora, se tu és perfeito, então é poderoso para controlar todo o corpo. Veremos nos próximos versículos, que não somos capazes de dominar uns dos menores membros do corpo.
Tiago 3:3-4. Domina-se cavalos e naus. Nessa passagem, Tiago começa a esclarecer o parecer iniciado no versículo 2. Sobre a necessidade do crente controlar a língua, para que isso ocorra ele faz uma explanação sobre o poder do homem para controlar e domar um forte de cavalo e um grande navio. Se o homem usa inteligência dada por Deus, para dominar coisas animadas (cavalo) e coisas inanimadas (navio), deveria ser capaz de dominar a sua língua.
O freio: é uma peça de metal, colocada na boca de um animal para possibilitar o controle de todo o seu corpo.
O leme: é uma peça de madeira ou metal que é instalada na popa de uma embarcação cuja finalidade é controlar o navio.
Tiago 3:5-6. A língua inflama o curso da natureza humana. De modo inspirado (soprado pelo Espírito Santo) Tiago nos mostra o perigo do mal uso da língua, para ser didático ele faz uma analogia com a origem de um grande incêndio. Vejam bem, a grande maioria dos incêndios florestais ocorrem em decorrência de uma pequena chama de fogo. Da mesma maneira, ocorre quando não há um autocontrole do uso da língua. É evidente que sabemos que a língua é apenas o canal utilizado para expressar o que o coração está cheio. Lc. 6:45. Em seu estado natural, o viver do descrente é voltado unicamente para satisfazer o desejo do seu coração, em seu caminho há destruição e morte, não existe para ele o temor de Deus. Ro. 3:13-18. Tiago continua a explanação do perigo que pode ocasionar o mal uso da língua. Qualquer boa dádiva que Deus cria, Satanás perverte. A língua é uma dessas áreas que Satanás corrompeu, e é por isso que a Bíblia diz que a língua foi “inflamada pelo inferno”. Satanás usa a falta do autocontrole da língua para tentar destruir a vida dos crentes. Da nossa boca não saia palavras que possam contrariar ou ferir os bons costumes, a decência, a moral. Ef. 4:29 e Jó 27:4.
Tiago 3:7-8. Nenhum homem pode domar a língua. Tiago adverte que o fogo da língua facilmente se torna incontrolável: Então o que devemos fazer? Se a língua não pode ser domada, como devemos controlá-la? O fruto do Espírito inclui autocontrole. Gl. 5:22-23. Que é exatamente o que precisamos para apagar o fogo da língua. Cl. 4:6. O salvo deve apresentar os seus membros a Deus como instrumentos de justiça. Ro. 6:13 e Gl. 2:20. O nosso falar seja sempre bem temperado, sim, sim ou não, não, o que passa disso é procedente do maligno. Mt. 5:37. Quando somos resgatados da nossa vã maneira de viver. I Pe. 1:18. Nos tornamos morada do Deus vivo e passamos a ter uma relação íntima como o nosso Pai, deixamos ser peregrinos e nos tornamos membros da família de Deus. Ef. 2:19-22. Portanto o Senhor espera que sejamos filhos inculpáveis e resplandecentes. Fp. 2:15.
Tiago 3:9-10. A língua abençoa e maldiz. Veja que contradição: de uma mesma boca procedem benção e maldição, logicamente esse contraste não deveria ocorrer no viver do crente. Uma língua fora de controle poderá destruir relacionamentos e trabalhar em favor da execução dos planos do maligno. Como uma fogueira tocada por uma brisa repentina, nossas palavras podem decolar, espalhando-se por toda parte de maneiras que nunca imaginamos. Fofocas, calúnias, xingamentos e mentiras são todos sintomas de uma língua de fogo. Ex. 23:1 / Lv 19:16. Pv. 16:27 e II Co. 12:20. Basta testemunhar a rápida disseminação de um rumor escandaloso para ver que a língua é como um fogo
Tiago 3:11-12. A mesma fonte, não produz duas espécies de água. Nesses versículos Tiago faz três a ilustrações, fundamentadas em fatos incontestáveis da natureza, para apresentar quão contraditório e irracional é o crente de ânimo dobre. Tg. 1:8. Quando o crente cede aos caprichos dos ímpios, torna-se um manancial (fonte de água) poluído. Pv. 24:1-2 e Pv. 25:26. Ou seja, assim como a água doce e a salgada são extraídas de fontes antagônicas, a língua de um crente não pode de modo algum proferir bênçãos e maldições, afinal elas procedem de naturezas completamente diversas. Hb. 3:12. O salvo não pode cair na artimanha da negligência, na grande maioria das vezes em que o salvo é sobrepujado por Satanás e pelo simples fato de cochilar (negligenciar) a palavra de Deus. Hb. 5:11-13 e I Tes. 5:6.
Parte dos comentários do versículos 5 a 10 foram retirados do site: https://www.gotquestions.org/the-tongue-is-a-fire.html. Esse fato, não quer dizer que estou abonando todo o conteúdo do referido site.
Referência Bíblica: ACF e LTT.
Pr. Walter Costa.
Estudo aplicado na IBBF Esperança-PB.
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