Hebreus 12:1. Deixando o embaraço e o pecado. Vimos no capítulo 11 uma maravilhosa lista de pessoas que receberam elogios da parte de Deus. As suas vidas foram uma grande demonstração de fé e confiança no Senhor e por este motivo elas nos deixaram uma grande nuvem de testemunhas. Diante disso, o Espírito Santo nos exorta a deixarmos do o embaraço (qualquer fato ou coisa que dificulta ou impede o crescimento espiritual do crente) e pecado que nos rodeia e seguimos a carreira que nos foi proposta. Fp. 3:14. O crente deve buscar o verdadeiro prêmio da soberana vocação, que é as coisas celestes e não as terrestres. Cl. 3:1-3. Apesar de estarmos na carne e vivermos em um mundo recheado de oportunidades de desagradar a Deus, pois recebemos a imagem de Adão (terreno). Devemos pensar na imagem celeste que receberemos, alimentando o espírito, uma vez que, a carne não nos conduzirá ao reino de Deus. I Co.15:48-50.
Hebreus 12:2. Olhando para Cristo. Nessa passagem o Espírito Santo mostra que o ser humano deve olhar para Deus, não um simples olhar e sim o olhar da fé. Não olhe para homens e suas doutrinas. Não olhem para o sistema religioso e seus preceitos. Não olhe para você, pelo contrário, negue-se. Lc. 9:23. Resumido de forma breve a história o homem, através da desobediência de Adão o pecado adentrou ao mundo. Ro. 5:12. Esse fato, o pecado, destitui o homem da glória de Deus. Ro. 3:23. Ou seja, o homem natural já está condenado. Jo. 3:18. Precisando portanto, de um salvador, não existe nenhuma possibilidade do HOMEM conquistar a salvação com base em obras ou subordinação a regramentos humanos. A única forma de o pecador arrependido ser resgatado é olhando Jesus Cristo, não salvação fora dEle. Atos 4:10-12. Não importa a sua condição, se és homem honrado ou um mal feitor, o que realmente importa é para quem você está pondo a fé. O Senhor foi crucificado entre dois malfeitores, um deles zombava dizendo: “Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós”. Lc. 23:39. Já o outro olhou para Cristo como o seu todo e suficiente Salvador e de imediato recebeu a resposta do seu olhar. Lc. 23:42-43. Este homem condenado a uma morte humilhante, não frequentou igreja, não foi batizado, não teve boas obras, porém, recebeu a certeza de que estaria com Cristo no paraíso. Quando cremos realmente em Cristo deixamos de olhar para nós mesmos e passamos a enxergar com clareza a Sua perfeita obra no calvário. Is 53:11.
Hebreus 12:3-4. Resista ao pecado. Somos orientados a considerar o exemplo de Cristo, que suportou todo o tipo ofensas dos pecadores. Is. 53:3-5. Mas, não pecou e nos deixou o exemplo para seguirmos as Suas pisadas. Hb. 4:15 e I Pe. 2:21. Ou seja, nos momentos de tentação, devemos considerar a vida e a obra de Cristo e tudo o que Ele é e tudo o que fez por nós, para nos fortalecemos e não cairmos no engano do pecado. Hb. 3:13. Recebemos de forma ordinária uma natureza totalmente pecaminosa. Ro. 7:17-18. Este fato, a inerência do pecado ao velho homem, não tira a responsabilidade do nascido de novo de viver uma vida afastada da prática do pecado. I Jo. 3:6-9. A exortação é justamente ao contrário: resistir até o sangue combatendo o pecado. Na vida dos crentes o pecado apresenta diversas situações, que manifestam a correção advinda do Pai. Sendo a principal delas a perda da comunhão e proteção no período em que perdurar a iniquidade. Sl.39:10-11 e Sl. 51:12.
Hebreus 12:5-7. A correção do Pai. É imprescindível que entendamos a divisão entre a punição divina e a correção divina. Podemos afirmar que, a punição tem como recipientes os inimigos e a correção tem como receptáculos os filhos.. O Espírito Santo, nos conduz a lembramos que por diversas vezes o nosso Pai celestial nos corrigir amorosamente. Pv. 3:11-12. Essa exortação, é literalmente voltada para os filhos, e é fundamentada em dois perigos destintos: não desprezar e não se desesperar. Ou seja, devemos ser cuidadosos no momento no qual somos corrigidos, mantendo um olhar aguçado e vigilante sobre o nosso viver. II Co. 13:5-6 e Pv. 4:26. A disciplina é uma grande prova de amor do Pai e quando somos corrigidos pelo Senhor, devemos aceitar tal correção sem alvoroço e não nos enfraquecermos no momento da repreensão, nos contentando com a divina graça do Pai. II Co. 12:9. É crucial ter em mente que a correção ocorre devido as nossas falhas e que ela é uma prova de amor de Deus para com os filhos. Dt. 8:5.
Hebreus 12:8. O sem disciplina é bastardo. Se você anda em desobediência e não é disciplinado por Deus. Isso implica dizer que não és filho e sim bastardo. Muitos, afirmam de modo errôneo, que aqueles que recebem algum nível “mínimo” de correção não são realmente filhos de Deus, contudo essa afirmação não embasamento nas Escrituras. O contexto aqui é voltado para os filhos que estão em desobediência. O crente deve abrir os ouvidos para a disciplina do Senhor. Pv. 6:23 e Pv. 19:20. O pai de família não tem a obrigação de corrigir os filhos do vizinho, desde mesmo modelo é Deus, só corrige os Seus filhos.
Hebreus 12:9-11.Correção para participar da santidade de Deus. Às vezes, Deus permite que as circunstâncias dolorosas em nossas vidas exponham nosso pecado. Sl. 38:3. Através da ação do Espírito Santo, nos é imputada uma dolorosa certeza de que pecamos contra o nosso Pai. Sl. 51:3-5. Por ser um Pai misericordioso Deus não nos trata segundo o nosso merecimento, mas segundo a sua misericórdia. Sl.25:7 e Sl. 103:10. Quando Deus disciplina um filho o intuito primário é corrigir nossos pensamentos, atitudes e comportamentos errados. I Co. 11:32. Quando recebemos de coração a correção passamos da desobediência a obediência e participantes da santidade do Senhor. I Pe. 1:14-16. No primeiro momento, a correção não nos parece algo bom, mas, ao recebê-la os filhos produzirão um belo fruto: a sabedoria. Tg. 3:17.
Esperança-PB. 05 de Dezembro de 2022.
Pr. Walter Costa.
Referencias bíblica: ACF e LTT.
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