Hebreus 9:15-17. Cristo mediador de um Novo Testamento. Por isso, é operador argumentativo explicativo (Os operadores argumentativos são palavras ou expressões fundamentais para a coesão textual, ou seja, para a ligação entre as diversas orações, períodos e parágrafos que existem em um texto), quando você encontrá-lo deve ponderar a sua razão. No contexto dessa passagem, há uma explicação que no Velho Testamento a expiação do pecado não era perfeita e permanente, uma vez que purificava no apenas a carne. Esta é uma das razões pelas quais os sacerdotes da antiga aliança tinham que oferecer sacrifícios constantemente. E, um sacerdote humano pecador oferecia sacrifício por seu próprio pecado. Cristo, em contraste, ofereceu um sacrifício que é perfeito e completamente eficaz naquilo que realizou. Hb. 9:13-14. Diante disso, fez-se mister a presença de um mediador perfeito. I Tm. 2:5. Para que o testamento tenha validade é necessário a morte do Testador. A morte de Cristo é a causa primordial da salvação eterna daqueles que creem em Sua obra. Jo. 3:16 e Hb. 9:12.
Hebreus 9:18-21. O sangue consagra o testamento. Aqui o apóstolo faz uma explanação na qual explica que os aspectos físicos da Antiga Aliança, eram sombras da Nova Aliança. A Lei era apenas um esboço; uma sombra ou um indício do que estava por vir. Cristo é a substância real. Cristo cumpriu a Lei, sem contradizer um vírgula da mesma. Mt. 5:17-18. De modo inspirado, o escritor do livro aos Hebreus, lembra aos leitores de que na antiga aliança envolvia derramamento de sangue para expiação do pecado e para a consagração dos utensílios do templo. Ex. 24:6-8.
Hebreus 9:22. Não há remissão sem o derramamento de sangue. Não há a menor hipótese de encontrarmos a redenção fora de Jesus e Seu sangue redentor. Ef. 1:7 e Ap. 1:5. A propiciação pela fé no sangue de Cristo. Ro. 3:25. A palavra propiciação significa literalmente a expiação do pecado do homem, isto é, pela justiça de Cristo que recebemos através da fé expia em definitivo a culpabilidade do pecado. Fp. 3:9. Para melhor entendemos, a propiciação é o pagamento pelos pecados para fazer justiça e obter o perdão de Deus. No Antigo Testamento a propiciação era feita pelo sacrifício de animais. No Novo Testamento, Jesus veio e se tornou no sacrifício perfeito pelos pecados de todo o mundo. Cl. 2:13-14. Em I João 2:2 e I Jo. 4:10, Cristo é chamado de “propiciação pelos nossos pecados”. Ele levou os pecados de todos aqueles que nEle creem e ressuscitou para justificá-los Ro. 4:25. Não poderíamos encontrar um substituto melhor, Aquele que com uma única oblação (oferta) aperfeiçoa para sempre os que são separados para a salvação Hb. 10:14.
Hebreus 9:23. A excelência das coisas celestiais. Literalmente, há uma supremacia da Aliança em Cristo no que diz respeito a aliança terrena. Quando a Santa Palavra de Deus, nos diz que as figuras (sobras) das coisas celestiais é mais uma alusão de como os componentes físicos da antiga aliança simbolizam o ministério de Jesus Cristo. Resumindo, ambas as alianças foram estabelecidas pelo derramamento de sangue, mas o sacrifício da nova aliança é um sacrifício superior. Hb. 9:9–14. Sendo oferecido em um lugar superior. Hb. 8:2.
Hebreus 9:24. Cristo compareceu perante Deus. Temos aqui, a confirmação do que foi dito em Hebreus 7:25. Cristo sempre vive e sempre intercede - pois Ele tem poder para salvar por meio do mérito de Sua obra expiatória na cruz cruel do Calvário e Sua gloriosa ressurreição. Todo o poder foi dado a Ele pelo Pai, e assim Ele pode, com autoridade absoluta, declarar Sua capacidade de salvar ao máximo todos os que confiam em Seu nome. Além de ser, o Justo Juiz, Cristo é nosso intercessor e advogado, nos defendendo das acusações do acusador. I Jo. 2:1.
Hebreus 9:25-26. O sacrifício de Cristo aniquilou o pecado. Quando alguém acredita que pode perder a salvação, ele não é um salvo e simplesmente está expondo Cristo ao vitupério. Hb. 6:6. Nessa secção, temos a garantia que Cristo padeceu (através do sacrifício vicário) apenas uma vez e esta oferta é causa da salvação eterna de todo aquele que O recebe. Vejam bem, se a salvação fosse perdível, era necessário a repetição do sacrifício (como no tempo da Lei). Ou seja, toda vez que o homem pecasse seria inevitável a repetição da morte expiatória de Cristo. Contudo a Escritura afirma que Cristo ofereceu um único sacrifício e com ele aniquilou a penalidade do pecado nos salvos. Hb. 10:10-12.
Hebreus 9:27. A morte e o juízo. Não existir a menor condição, de haver um julgamento posterior a morte física do homem. Estamos ordenados para morremos e após a morte da carne recebemos o juízo eterno. Enquanto os salvos estarão em refúgio eterno, livre de qualquer condenação, pois creram no Evangelho de Cristo. Jo. 5:24 e Ro. 8:1. Certo é que os crentes terão um local do descanso eterno que é ao lado do nosso Único e Suficiente Salvador Jesus Cristo, que em Seu ministério terreno prometeu que onde Ele estivesse os crentes estariam com Ele. Jo.14:3. Já o homem natural, por violar constantemente o padrão moral do comportamento exigido por Deus e principalmente, por não crer e obedecer ao Evangelho do nosso Senhor Cristo Jesus permanece no caminho da perdição. II Tes. 1:8-9. Ele não tem paz no presente tempo e padecerá uma eterna perdição, pois está debaixo da irá de Deus. Is. 57:21/ Ro. 2:5 e Jo. 3:36. Essa passagem, joga por terra as diabólicas doutrinas da reencarnação e do purgatório.
Hebreus 9:28. O Senhor aparecerá aos que esperam para a salvação. Cremos que Cristo morreu e ressuscitou para nos salvar da culpa e penalidade do pecado. I Co. 15:3 e Ro. 4:25. Ou seja, Hoje os salvos estão aguardando a bem-aventurada esperança e desejando habitar com o Senhor. Tt. 2:13 e II Co.5:8. O salvo já possui a vida eterna e está aguardando tão somente a sua moradia definitiva. II Pe. 3:13. Diante de tão graciosa esperança, o crente deseja ser revestido do imortal, pois, sabe que o seu débito foi pago por Jesus Cristo, que nos deu o penhor do Espírito. II Co. 5:3-5.
Esperança-PB, 01/10/2022.
Pr. Walter Costa.
Referencias bíblica: ACF e LTT.
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