domingo, 31 de julho de 2022

Ensinamento 11. Leitura Bíblica: Hebreus 6:1-8.






Hebreus 6:1. Deixando o rudimento da doutrina de Cristo. Rudimento significa: os primeiros princípios ou elementos de um assunto; aqueles pontos que são ensinados para iniciantes. Nessa passagem o escritor da carta aos Hebreus, faz uma continuação dos versículos 12 a 14 do capítulo 5. A expressão “por isso” indica a continuidade do assunto. Na prática o versículo chama os crentes a responsabilidade. Ou seja, o salvo não deve ficar preso aos primeiros rudimentos da fé e sim crescer espiritualmente. II Pe. 3:18. Além disso, o Espírito Santo nos exorta a avançarmos para a idade espiritual adulta em vez de permanece meninos na fé. I Co. 3:1-2. Então, devemos despertar para obra do Senhor, a vida na carne é breve e podemos perdê-la a qualquer momento. Sl. 103:15-16 e Tg. 4:14. A lição que podemos usufruir deste ensinamento é que devemos manter nosso olhar firme no percurso, esquecendo a velha criatura e fixando o seu viver nas coisas novas. Fp. 3:13 e II Co. 5:17. A segundo parte do versículo “não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus”. Mostra-nos que o arrependimento para a salvação ocorre apenas uma vez e que seguir regramentos e rituais não é a causa da nossa salvação. Arrependimento de obras mortas refere-se à mudança de pensamento quanto às exigências da Lei de Moisés. Hb 9.14. O Livro Sagrado, mostra (ensina claramente) que o velho homem foi crucificado com Cristo e que o pecado não lhe será mais imputado, cremos e pregamos como está escrito. Cl. 2:13-14. Deus nos tornou idôneos (aptos, capazes) para sermos participantes do Seu reino. O entendimento foi dado aos santos, para que eles compreendam a perfeição do ato de Jesus no calvário, onde, o viver ou morrer não tem diferença. Fp. 1:21-23. O crente em sua essência deve servir a Deus em inteireza de coração, buscando e pensando nas coisas celestes, esse é o sentimento que deve nortear o viver dos santos. Cl. 3:1-3.

Hebreus 6:2-3. Batismos; Imposição das Mãos; Ressurreição dos Mortos e Juízo Eterno. Notamos que o termo “batismos” está no plural e refere-se a vários batismos citados no Novo Testamento (o batismo de Cristo, o de João, o batismo do crente nas águas, o espiritual do crente pelo Espírito Santo, batimos dos mortos). Hoje no que diz respeito a submersão do crente só existe um batismo. Ef, 4:5. A literalidade bíblica deixa claro que esta passagem de Efésios trata do batismo (submersão) às águas e que o mesmo só tem valor legal, quando realizado pelo corpo verdadeiro, a igreja de Cristo. Não citamos o batismo com o Espírito Santo, pois, sem o Espírito, não há batismo nas águas. No livro de Atos dos Apóstolos (livro que faz uma transição, entre os Evangelhos e as epístolas). A imposição das mãos era usada para transmitir o Espírito Santo. Atos 8.17-18 e Atos 19.6, assim como para ordenação ao ministério. Atos 6.6 e Atos 13:3 Ou seja, impor as mãos hoje, refere-se a escolha da liderança da igreja. Esse é um assunto de suma importância e deve ser muito bem executado, pois se for feito de uma forma precipitada a igreja pode está colocando um lobo no aprisco. Atos 20:29-31 e I Tm. 5:22. O próprio Timóteo recebeu o dom de liderar e ensinar nas assembleias do Senhor através da imposição das mãos. I Tm. 4:14 e II Tm. 1:6. Também, encontramos tal prática no Velho Testamento principalmente na apresentação de ofertas e holocaustos ao Senhor. Lv. 1.4; Lv 3.2; Lv. 4.4; Lv. 8.14 e Lv. 16.21. A ressurreição dos mortos e o juízo final será um evento direcionado a todos, salvos e perdidos. Os crentes participarão do Tribunal de Cristo para serem galardoados ou não. I Cpo. 3:11-15. Já os descrentes participarão do grande trono branco. Ap. 20:11-15. O versículo três faz uma afirmação que deve ser almejada por todos os crentes: Tudo a ser feito deve ser segundo a vontade de Deus. Tg. 4:13-15.

Hebreus 6:4-6. Não existe a possibilidade de um novo arrependimento para a salvação. Essa passagem é usada constantemente, pelos indoutos e inconstantes. II Pe. 3:16. para comprovar a perda da salvação. Sabemos que as Escrituras não são de particular interpretação. II Pe.1:20-21. É IMPOSSÍVEL": Trata-se de uma afirmação bíblica comprovando que aqueles que uma vez foram iluminados, que viram resplandecer a luz de Cristo, possam outra vez serem renovados para o arrependimento. Não existe a possibilidade de ocorrer um ciclo repetitivo do arrependimento para a salvação. A operação do arrependimento do pecador é operada por Deus e se caracteriza por ser sincera; real e única. Atos 5:31/ Atos 11:18 e II Tm. 2:24-25. Quando pensamos diferente disso (que podemos perder a salvação) estamos simplesmente crucificando Cristo novamente, e o que é pior estamos Lhe expondo ao vitupério, ou seja, estamos ofendendo a honra e a dignidade de Jesus. V.:6, afirmando que o Seu sacrifício não foi suficiente para nos salvar. Hb. 10:12.

Hebreus 6:7-8. Podemos ser frutíferos ou infrutíferos. Da mesma chuva que produz bons alimentos para o sustento do homem, procede espinho e a erva daninha (abrolhos). Podemos contextualizar esse fragmento com a parábola do semeador. Onde existem várias sementes e diversos resultados de cada uma. Lc. 8:5-8. “ser queimada” não implica na perda da salvação e sim nas tribulações advindes da desqualificação de servir ao Senhor. I Co. 9:27. A melhor admoestação nesse sentido encontramos em I Coríntios 3:11-16. Como vimos todos os salvos, aqueles que depositaram sua salvação unicamente na obra de Cristo, vão comparecer diante do Tribunal de Cristo e poderão ter as suas obras queimadas no fogo. Notem que a pessoa NÃO será QUEIMADA. Suas obras, é que SERÃO. O fogo provará a obra de cada um, conforme a qualidade, intensidade (ide de Cristo) e principalmente a forma que o crente realiza a obra do Senhor, se por amor intenso ao salvador ou se por vanglória de homens, os diferentes materiais aplicados por um mesmo homem, sobre a base que é Cristo definirão se o mesmo será galardoado ou não. Nossas obras não servem para a salvação, porém nos dará (ou não) galardões e coroas. Ap. 11:18.

Referencias bíblica: ACF.

Pr. Walter Costa

Esperança-PB, 31 de Julho de 2022

domingo, 24 de julho de 2022

Ensinamento 10. Leitura Bíblica: Hebreus 5:11-14





Hebreus 5:11. Negligentes no ouvir. O apóstolo Paulo (escritor do livro aos Hebreus) mostrou nos versículos anteriores que o Messias prometido deveria ser humano, e demonstrou que Jesus cumpriu todos os requisitos do Rei e do Sumo Sacerdote. Nos versos de 11 a 14, houve uma mudança repentina na linha de desenvolvimento da carta. Ele volta a expor a negligência dos hebreus que estavam recebendo a Palavra de Deus de modo negligentes. Hb. 2:1. Vejam bem, que a exortação não diz respeito a intelectualidade dos crentes hebraicos. A crítica aqui não é que esses cristãos sejam pouco inteligentes ou incapazes de entender. Em vez disso, eles são descuidados com sua fé. Lc. 8:8. Existem três explicações plausíveis para o não entendimento de algumas passagens das Escrituras. 1. O ministrante não está capacitado. 2. O assunto por si só é de difícil compreensão e 3. Os ouvintes são negligentes nos ouvir. Nessa passagem, o Espírito Santo através do escritor mostra que a falha estava nos receptores. Literalmente temos a ordem para NÃO sermos ouvintes esquecidiço. Lc. 8:18 e Tg. 1:23-25. O propósito desta advertência é fornecer subsídio para que o crente possa se firmar na fé Bíblica e não se deixar seduzir pelos falsos ensinos. Ou seja. Devemos nos atentar para o que está testificado nas Escrituras. II Pe. 1:19-21 e I Pe. 1:10-12. O crente deve aceitar a Palavra de Deus, clamar por conhecimento e inteligência, buscá-lo como quem busca um valioso tesouro, fazendo isso, ele terá entendimento e conhecimento de Deus. Pv. 2:1-6.

Hebreus 5:12. A negligência gera fragilidade. Quando o Senhor nos resgata da nossa vã maneira de viver. I Pe. 1:18, Ele espera que cresçamos e tenhamos condição de explicar a razão da nossa esperança. I Pe. 3:15. Ou seja, o crente Bíblico fundamentalista, conservado por Cristo, deve ser capaz de defender os ensinamentos contidos nas Sagradas Palavras de Deus, demonstrando a sua crença inabalável aos que estão de fora. Esse fato, o capacita para “demolir argumentos e toda pretensão que se opõe ao conhecimento de Deus. II Co. 10:4-6. Na batalha devemos ser fortes e ao mesmo tempo manso e humilde. É de suma importância o soldado ter em mente, que o intuito não destruir e sim libertar aqueles que estão presos nos laços do inimigo. II Tm. 2:25-26. Quando manejamos de modo Bíblico a Palavra da verdade. II Tm. 2:15, nos tornamos capazes de responder prontamente sobre a bem-aventurada esperança que há nós. Tt. 2:13-14. O salvo deve deixar os rudimentos da doutrina de Cristo, ensinamentos iniciais do alimento com leite. I Pe. 2:2, e prosseguir para a perfeição. Hb. 6:1. Apesar de o salvo ser o templo do Espírito Santo. I Co. 3:16. Alguns crentes, não conseguem ter crescimento espiritual e continuam meninos alimentando-se apenas de leite, não suportando o alimento sólido. I Co. 3:1-3, a Bíblia nos manda que sejamos meninos na malícia e adultos no entendimento. I Co. 14:20. Quando ocorre a maduridade espiritual torna-se mais difícil nos enganarmos com ventos doutrinários. Ef. 4:14 e I Co. 13:10. Em outras palavras, muitos crentes deveriam ensinar os rudimentos aos perdidos, mas, por negligência, comportam-se como crianças. Seguem os rudimentos do mundo, Cl. 2:8.

Hebreus 5:13. O negligente não está preparado. O salvo em Cristo Jesus é exortado a batalha pela fé que uma vez foi entregue aos santos. Jd. 1:3. Para que isso ocorra, faz-se mister que o crente esteja devidamente instruído na Santa Palavra de Deus, contudo isso não poderá ocorrer quando ele é negligente no aprender, pois ainda é menino e por este motivo não está pronto para a batalha. A guerra do Crente não é contra a carne ou sangue e sim contra as hostes do maligno. Ef. 6:11-12. Logicamente, devemos nos aperfeiçoar para servirmos ao Senhor, então devemos nos fortalece através do estudo e meditação das Sagradas Escrituras. A Bíblia tem tudo quanto é necessário para a edificação e aperfeiçoamento dos santos. Ef. 4:12 e II Tm. 3:16-17, porém para essa edificação ser perfeita temos que seguir, com extremo zelo o que nela está escrito. Jamais em hipótese alguma, o crente deve deixar o que está escrito no Livro Sagrado para seguir intuições, sentimentos e experiências pessoais. I Co. 4:6. Quando desprezamos por meio do desleixamento o aprendizado da Palavra de Deus não teremos crescimento e somos levados a seguir doutrinas estranhas que para nada se aproveitam. Hb. 13:9.

Hebreus 5:14. O discernimento do bem e do mal, vem em decorrência da dedicação. O conhecer das Sagradas Escrituras nos capacita e evitamos o erro de sermos enganados pelo falso evangelho. No momento em que o Senhor semeia a boa semente (trigo), o Diabo começa a trabalhar no mesmo campo. O sagaz inimigo lança a semente falsa (joio), que aparentemente é semelhante ao trigo com o intuito de provocar desordem, confundir e neutralizar o crescimento do trigo. Mt. 13:24-25. O salvo em obediência ao Senhor tem por costume e regozijo o hábito de ler a Bíblia, isto irá torná-lo sábio para discernir o certo do errado. O aviso dado pelo apóstolo Paulo aos irmãos da Galácia é claro como cristal, não devemos seguir o evangelho maldito. Não se engane o evangelho de Satanás é muito parecido com o verdadeiro e continua levando multidões de perdidos para o lago de fogo e enxofre. Gl. 1:6-8. Isto significa que, aquele que nasceu em espírito, passou a ser filho de Deus e foi iluminado com o verdadeiro conhecimento, tornou-se participantes da vocação celestial e da natureza divina. Hb. 3:1 e I Pe. 1:4, deve busca a cada dia conhecer a Palavra de Deus escrita, tendo a Bíblia como regra de fé e prática, agindo desta forma torna-se poderoso em seu agir, sendo capaz de advertir, aconselhar, avisar e repreender aqueles que andam em caminhos errados. Tt. 1:9. Sempre dentro do contexto bíblico, não apenas o pastor, mas todo crente batista como atalaia (sentinela, vigia, guarda) da palavra de Deus, tem a obrigação de preservar firme e fielmente a verdade, sempre conforme a sã doutrina, fazendo isso seremos capazes de convencer aqueles que são contrários ao ensinamento puro e verdadeiro. Reter (guardar, conservar) a Sã Doutrina tira do homem a possibilidade de modificar a comunicação feita por Deus. O resultado final, é que o crente através do costume da leitura e meditação da Palavra de Deus, torna-se apto para distinguir entre o bem e o mal. Isso é mais do que apenas dilemas morais – é também uma referência para saber a diferença entre o ensino verdadeiro e piedoso e a fé mundana e falsa. I Tm. 6:3-6.

Referencias bíblica: ACF.

Pr. Walter Costa

Esperança-PB, 24 de Julho de 2022.

domingo, 17 de julho de 2022

Ensinamento 9. Leitura Bíblica: Hebreus 5:1-10




Hebreus 5:1-5. O sacerdote humano era escolhido por Deus e rodeado de fraquezas. O sumo sacerdote, ocupava a posição de mais elevada responsabilidade e mais sagrada no judaísmo. Primordialmente, o sumo sacerdote desenvolvia o trabalho de supervisão do serviço no templo e atuava como líder espiritual do povo judeu. Somente o sumo sacerdote poderia adentrar ao Santo dos Santos (a área mais interna e sagrada do antigo Templo de Jerusalém , acessível apenas ao sumo sacerdote israelita). O sumo sacerdócio deveria ser passado de pai para filho, a menos que o filho fosse incapaz de servir. Após o falecimento de Aarão, o trabalho foi assumido por seu filho Eleazar . E depois por Finéias , filho de Eleazar. Nm. 18:7. De acordo com a tradição judaica, 18 sumos sacerdotes serviram no Templo de Salomão ( 960-586 AC ) e 60 no Segundo Templo (516 AC - 70 DC ). Desde aquela época, não houve nenhum sumo sacerdote judeu, pois o sacrifício nacional foi permanentemente interrompido com a destruição do Segundo Templo. O sumo sacerdote era constituído por Deus para interceder pelos homens, oferecendo dons e sacrifícios. Hb. 8:3. Além de apresentar sacrifícios pelos judeus o sumo sacerdote deveria também apresentar por si mesmo, pois, como era homem estava rodeado de fraqueza. Hb. 7:28. Lembrando que, esses sacrifícios, serviam apenas para a justificação da carne e não aperfeiçoava aquele que fazia a oferta, nem aquele pelo qual era entregue a oblação. Hb. 10:10-14.

Hebreus 5:5-6. Cristo sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque. Nessa passagem, começamos a entender a conexão que o autor do livro de Hebreus (apóstolo Paulo) faz no tocante ao sacerdócio de Cristo. No contexto dos versos anteriores, vimos que o sumo sacerdote deveria ser escolhidos entres os homens. V1.Então, a partir de agora de forma inspirada, ele provará que Cristo atendeu a todos os critérios determinados na Lei para exercer a função de sumo sacerdote. Ou seja, para exercer tal função era necessário ser homem, por isso, mesmo Deus, gerou o Seu Filho nascido de mulher. Sl. 2:7 e Lc.1:31-33. Cristo só não herdou o pecado. Hb. 4:15. Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Melquisedeque, cujo nome significa “rei da justiça”, era um rei de Salém (Jerusalém) e sacerdote do Deus Altíssimo. Gn. 14:18-20 e Sl. 110:4. O súbito aparecimento e desaparecimento de Melquisedeque no livro do Gênesis é um tanto misterioso. Melquisedeque e Abraão se encontraram pela primeira vez após a vitória de Abraão contra Quedorlaomer e seus aliados. Abraão presenteou Melquisedeque com um dízimo (um décimo) de todos os itens que ele havia reunido. Por este ato, Abraão indicou que reconhecia Melquisedeque como um sacerdote que tinha uma posição espiritual mais elevada do que ele. Podemos afirmar que Melquisedeque é um tipo de Cristo. Este tema é repetido no livro de Hebreus, onde Melquisedeque e Cristo são considerados reis da justiça e da paz. O escritor de Hebreus eleva o perfil de Melquisedeque a uma figura de Cristo pré-encarnado. O dízimo de Abraão a Melquisedeque também confirma sua grandeza. Hb. 7:3-4.

Hebreus 5:7. Orações e súplicas de Cristo. Era responsabilidade do sacerdote oferecer orações e suplicas em favor do povo judeu. Jesus fez muito mais do que os sacerdotes, pois além de oferecer orações intercessórias, Ele se entregou em sacrifício para salvar todo aquele que nEle crer. É impossível a humanidade caída compreender o tamanho do sacrifício que Cristo fez pelos pecados do mundo. Ro. 5:6-8. Cristo, sendo o eterno Criador do mundo, que deixou de lado Sua glória celestial para ser feito na forma de um homem, para que pudesse levar uma vida perfeita, morrer uma morte substitutiva. Cristo levou sobre Si o castigo que era para ser aplicado a nós. Is. 53:4-6. A situação do homem natural sem Cristo é algo terrível e assustador. Ro. 3:23 e Ro. 6:23. Por esse motivo era necessário o sacrifício expiatório. Então Deus em Sua infinita bondade escolheu dar o Seu Filho amado para resgatar os crentes com o Seu próprio sangue. I Pe. 1:18-19. Portanto o único CAMINHO que resta ao pecador é a morte de um substituto e não poderá ser qualquer substituto e sim aquele aprovado por Deus. Jo.1:29. Ou seja, Cristo é o nosso suficiente Salvador, Mediador. Conservador e Intercessor. I Tm. 2:5/ Jd. 1:1 e Hb. 7:25.

Hebreus 5:8-10. A obediência de Cristo e a causa da eterna redenção dos crentes. O nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, mesmo sendo Deus não cogitou de usar a Sua autoridade divina, justamente pelo contrário, esvaziou-se deste poder, não agradando-se a Si mesmo, sendo obediente até a morte naquela maldita cruz. Fp. 2:6-8. A morte na cruz era algo tenebroso na cultura judaica, a pessoa que era pendurado no madeiro era considerado como um maldito. Dt. 21:23. Cristo se fez maldição por nós. Gl. 3:13. Naquela maldita cruz Cristo levou sobre Si os nossos pecados. I Pe. 2:24. Jesus Cristo foi um servo justo e fiel a Deus. Ninguém podia culpá-Lo de algum pecado. As pessoas fazem sacrifícios e obras buscando, desta forma se justificarem perante Deus, enganam-se por completo, pois os filhos de Deus recebem a justiça de Deus, através da obra dAquele que não conheceu o pecado e que se manifestou para tirar os nossos pecados. II Co. 5:21 e I Jo. 3:5. O Nosso Senhor Jesus Cristo estava ciente do que representava, quando afirmou que daria a Sua vida pelas ovelhas, notadamente Ele deu a vida, não foi obrigado a fazer este ato e sim cumprindo com obediência à perfeita vontade do Pai. Jo. 10:15-18. Cristo recebeu as nossas transgressões e nossas iniquidades. Is. 53:5. Devemos ter cauterizado em nossas mentes que somos culpados, através do pecado pela morte de Jesus Cristo, porém apesar de sermos culpados Ele ressuscitou para nos justificar. Ro. 4:25. A obra expiatória de Cristo foi suficiente para nos vivificar e perdoar nossos pecados, aquela cédula que nos era contrária foi riscada e cravado com Jesus naquela maldita cruz. Cl. 2:13-14. A morte vicaria de Cristo é a causa da nossa eterna redenção. Ef. 1:7. Não há a menor hipótese de encontrarmos a redenção fora de Jesus e Seu sangue redentor. Cl. 1:14. Essa redenção é eterna e gratuita, para os que a recebem, porém o Redentor pagou um preço altíssimo para resgatar o pecador do inferno. I Pe. 1:18-19. O pecador remido sabe que está indo para céu porque Deus já lhe deu vida eterna. Ele não está esperando receber a vida eterna, ele já a tem, a vida eterna como uma possessão presente. I Jo. 5:12-13. Temos a certeza de salvação por que Deus afirma que todo aquele que crer em Cristo TEM A VIDA ETERNA. É impossível que Deus minta Hb 6:18.

Consulta on line com relação a Melquisedeque: www.gotquestions.org/Melchizedek.html

Referencias bíblica: ACF e LTT.

Pr. Walter Costa

Esperança-PB, 17 de Julho de 2022


domingo, 10 de julho de 2022

Ensinamento 8. Leitura Bíblica: Hebreus 4:12-16.


 


Hebreus 4:12. A Palavra é viva e eficaz. A Palavra de Deus é a verdade revelada. A Bíblia não é uma coleção de escritos religiosos antigos. A Bíblia é literalmente a palavra de Deus, o verdadeiro “livro dos livros”, temos uma coletânea de 66 livros, 39 no Antigo Testamento, escrito em hebraico e com pequenos trechos em aramaico, e 27 no Novo Testamento, escrito em grego, que juntos formam as Sagradas Escrituras. Diante disso, surge quase que naturalmente o seguinte questionamento: Como pode a Bíblia ser a palavra de Deus, se foram mãos humanas que a escreveram? A resposta é bastante óbvia, Deus tem um plano para ensinar as suas criaturas, pois, elas são dependente dEle, também é mister considerar que a mente humana é finita e limitada e em hipótese alguma conseguiria alcançar, por sim mesmo, as maravilhas do infinito conhecimento de Deus. Caso o Criador não houvesse revelado o Seu plano aos homens. A humanidade estaria em um estado de ignorância, acerca de, Sua personalidade; Sua graça; Seus propósitos; não entenderíamos a Sua vinda na carne, Seu sacrifício e ressurreição, entre outras maravilhosas verdades contidas nas Sagradas Escrituras. Jo. 17:17 e Jo. 14:6. Através da Bíblia, Deus nos revelou que até mesmo a natureza glorifica as maravilhas e grandezas do Senhor. Sl. 19:1-2/ At. 14:17 e Ro. 1:20. A Bíblia foi essencialmente escrita por Deus. II Tm. 3:16. A Palavra de Deus é viva, porque Ele é o Deus vivo que nos dá vida e em Quem estão as PALAVRAS da vida eterna. Jo. 6:68 e I Pe. 1:23. A Palavra de Deus é poderosa e tão penetrante que é capaz de penetrar os mais profundos segredos e pensamentos dos homens. É tão penetrante que é apta para separar a alma do homem do espírito nascido de novo e consegue separar as intenções dos pensamentos. Lembre-se a Palavra de Deus não volta vazia e faz o que apraz ao Senhor. Is. 55:11.

Hebreus 4:13. Não há nada encoberto para Deus. A natureza caída do homem acredita que pode esconder algo de Deus. As Sagradas Escrituras mostram com frequência, que é inútil tentar se esconder de Deus. Quando Adão e Eva caíram tentaram inutilmente se esconder de Deus. Gn. 3:8-10. Caim tentou esconder de Deus o assassinato de Abel. Gn. 4:9. Jonas acreditou que conseguiria fugir da vontade de Deus escondendo-se em um navio. Jn 1:1-4. Para Deus nada está encoberto. Muitos acreditam que podem viver na prática do pecado “oculto”. Mas, absolutamente nada pode ser escondido do Senhor dos Exércitos. É impossível esconder pensamentos e atitudes pecaminosas de Deus. Não podemos esconder nossos motivos ocultos dEle. Sl. 90:8. Ele até sabe o que estamos pensando antes de abrirmos a boca, e se não os externarmos, o Senhor já tem registrado o que está em nossos pensamentos. Ele discerne nosso silêncio interior. Jr. 16:17. Nossa natureza pecaminosa pode até enganar outras pessoas. I Sm.16:7, mas não podemos enganar a Deus. Sl.44:21. Sabemos que todo e qualquer ser humano terá o seu encontro com Cristo, e nesse compromisso o Senhor irá expor toda a nossa vida, então, Ele julgará as nossas ações, Para os perdidos a condenação e o lago de fogo. Mt. 7:21-23 e Ap. 20:12-15. Já para os salvos diante do Seu tribunal, Cristo tomará conta das nossas ações e atos praticados abertamente ou encobertamente. II Co. 5:10 e I Co. 3:11-15.

Hebreus 4:14. Jesus é o grande sumo sacerdote. Na Lei judaica o sumo sacerdote era o responsável pela administração dos sacrifícios. No sistema sacrificial existiam vários propósitos, sendo a expiação do pecado o mais importante. Hb. 5:1-3. Somente o sumo sacerdote tinha permissão para entrar no Santo dos Santos – a morada de Deus – e somente no Dia da Expiação. Hb. 9:6-7. Quando a Bíblia diz que Jesus Cristo é o Grande Sumo Sacerdote, mostra-nos a suprema excelência e suficiência de Cristo. Ele (Cristo) é o maior de todos os sacerdotes, ninguém pode ser comparado à Sua grandeza. O autor de Hebreus está declarando que Jesus Cristo é maior do que Arão e do que os sumos sacerdotes levíticos, porque Ele não é aquele que entra no Santo dos Santos apenas uma vez por ano e asperge sangue para expiar seus próprios pecados e depois os do povo. Cristo sem pecado entrou uma vez no santuário e efetuou uma eterna redenção. Hb. 9:11-12. Cristo foi elevado aos céus. Atos 1:9. E vive para interceder por aqueles que através da fé em Sua obra se achegaram a Deus. Hb. 7:25.

Hebreus 4:15. Cristo em tudo foi tentando, porém, não pecou. Os três primeiros Evangelhos que são conhecidos como Sinópticos (relativo ou referente a sinopse; que permite ver de uma só vez as diversas partes de um conjunto; sintético, resumido; sinótico). Relatam as tentações do nosso Senhor Jesus Cristo. Mt. 4: 1-11; Mc. 1: 12-13 e Lc. 4: 1-13. Porém, não devemos imaginar que essas foram suas únicas tentações. Lucas nos diz que: “acabando o diabo toda a tentação”, se afastou de Jesus. Lc. 4:13. Em Sua estadia na terra Cristo foi semelhante a todos nós. A Bíblia nos mostra que Ele veio à semelhança da carne pecaminosa" e não "à carne pecaminosa" podemos definir melhor "à semelhança da carne" Ele era ao mesmo tempo homem semelhante aos demais, porém, sem pecado. II Co. 5:21 Na verdade, Ele se identificou tão intimamente com todos nós que foi feito pecado por nós e pagou o preço terrível, o castigo que nos trouxe a paz foi lançado sobre Cristo. Is. 53:4-6.

Hebreus 4:16. Cheguemos com confiança ao trono da graça. Quando colocamos a nossa total confiança no Senhor, notadamente os frutos aparecerão e teremos uma vida frutífera e abençoada. Jr. 17:7-8. Aqueles que confiam no Senhor, serão inabaláveis como o monte de Sião. Sl. 125:1. E com alegria louvaremos ao nosso Salvador. Sl. 33:1. A confiança nos traz a verdadeira paz, que excede ao entendimento humano, cremos e confiamos perpetuamente no Senhor. Fp. 4:7 e Is. 26:3-4. O crente sabe que Deus é a sua fortaleza nos tempos de angústia Sl. 37:39-40 e Hb. 13:6. Estamos na carne e muitas vezes, não entendemos o agir de Deus em nossas vidas. Mas, a alma do crente deve espera tão somente no Senhor. Sl. 33:20. Talvez, um dos maiores desafios do salvo é o de entrega o caminho ao Senhor, confiando inteiramente, que Ele fará sempre o melhor. Sl. 37:5-6. Bem-aventurado os que esperam no Senhor, pois, terão as suas forças renovadas. Is. 40:29-31 e Sl. 146:5.

Esperança-PB. 10 de Julho de 2022.

Pr. Walter Costa.

Referencias bíblica: ACF e LTT.


sábado, 2 de julho de 2022

Ensinamento 7. Leitura Bíblica: Hebreus 4:1-11.

 


Hebreus 4:1. O crente não ficará para trás. Temos aqui a continuação do pensamento estabelecido no capítulo 3 em relação a incredulidade do povo Hebreu. Isso fica, claro pelo uso da palavra “portanto”, no capítulo anterior o Espírito Santo usou o fracasso de Israel no deserto. Lá, o povo falhou em confiar totalmente em Deus e, como resultado da incredulidade, uma geração inteira não adentrou à Terra Prometida. Hb. 3:19. No contexto, a passagem deixar claro que os verdadeiros crentes, jamais deixarão de entrar no REPOUSO DO SENHOR. A clareza Escriturística com relação à segurança dos salvos é imponente (que se impõe por sua majestade, sua magnificência, suas dimensões ou proporções), temos a palavra de Cristo afirmando que as Suas ovelhas possuem a vida eterna e que NUNCA IRÃO PERECER, para consolidar ainda mais esta afirmação o nosso Salvador, explica por que impossível perdê-las, elas estão guardadas nas mãos de Deus e em Suas próprias mãos. Jo. 10:27-29. Esta segurança é fruto da obra e interseção de Cristo. Hb. 7:25. Que por Sua justiça nos fez alcançar a fé igualmente preciosa. II Pe. 1:1.

Hebreus 4:2. A fé é a condição primaria para o crente adentrar no repouso do Senhor. Não basta apenas ouvir e sim ouvir e receber a palavra misturada com a fé, quando você não crer de modo Bíblico a sua crença e vã. I Co. 15:1-2. O nascer de novo é a condição primaria para pecador adentrar a família e ser participante do repouso de Deus. Jo. 3:3. Sendo este novo nascimento um ato perfeito da soberana vontade de Deus Tg. 1:21 e Jo. 1:12-13. Somos de novo gerados, isto é, recebemos uma nova natureza que é a espiritual, gerada de uma semente incorruptível. I Pe. 1:23.

Hebreus 4:3-4. Os que tem crido entram no repouso. Cristo prometeu que onde ele estivesse os crentes estarão com Ele. Jo14:3. Os salvos passarão a eternidade, no mesmo lugar que Jesus Cristo estiver. Hoje, os salvos já possuem a vida eterna e estão aguardando justamente o seu repouso definitivo. II Pe. 3:13. Nesta passagem de II Pedro vermos que os salvos estão aguardamos novos céus e nova terra onde habitará a justiça. No livro de Apocalipse João nos mostra com clareza, a sequência de eventos antes de entrarmos na nossa morada eterna: (*1) “Depois do Milênio terminar, depois de assistirmos o Julgamento do Grande Branco e a criação de novos céus e terra, a Jerusalém Celestial pousará sobre a terra e a humanidade (só de salvos, agora sem a menor possibilidade de jamais cair em nenhum pecado) passará a interminável eternidade no gozo do nosso Senhor, sobre a nova TERRA em que não haverá pecado nem morte nem doença”. Ap. 22:1-4. Diante de tão graciosa esperança, o crente deseja ser revestido do imortal, pois, sabe que o seu débito foi pago por Jesus Cristo, que nos deu o penhor do Espírito. II Co. 5:3-5. Podemos nos referir ao repouso do Senhor como um evento futuro. Nessa passagem, temos a abertura do véu escatológico (que trata das coisas dos últimos tempos) no qual Deus nos dá a certeza da morada eterna em uma nova pátria. Hb. 11:10 e Hb. 11:14-16. Portanto, o nosso amanhã deve influenciar nosso hoje. Nossa esperança escatológica deve impactar nossa rotina diária.
(*1). Por Hélio de Menezes.

Hebreus 4:5-7. A desobediência é a causa dos israelitas não entrarem em Canaã. Deus não criou este lugar de descanso em vão. Se Israel ( aqueles a quem foi pregado primeiro ) deixaram de entrar por causa da desobediência , então outras pessoas entraram naquele descanso. Existem vários tipos de descanso mencionados em Hebreus. O primeiro descanso mencionado é o "descanso" que a primeira geração de israelitas não conseguiu entrar, ou seja, a entrada na Terra Prometida e o descanso de seus inimigos. Embora a segunda geração hebraica tenha entrado na Terra Prometida. Foi um descanso físico, temporal e limitado. Js. 21:44/ Js. 22:4 e Atos 7:45. Em seguida, houve o "descanso" a que o salmista se referiu no Salmo 95 (ser ovelha do pasto do Senhor) que estava disponível em seu tempo “hoje”. Sl. 95:7-8. E há o “descanso” que estava disponível para aqueles a quem o autor de Hebreus estava escrevendo em seus dias. Hb. 3:7. (o povo de Deus repousa nEle).

Hebreus 4:8-9. O repouso para o povo de Deus. O crente tem plena convicção, que terá uma nova cidade para morar. Ap. 21:10 e Ap. 21:23-27. Essa cidade é o local de repouso do povo de Deus. Diante de tal certeza, o salvo tem a sua esperança firmada em Cristo, sabendo que faz parte da família de Deus e já não é mais forasteiro Ef. 2:19. Quando cremos verdadeira e Biblicamente em Cristo escapamos da condenação e passamos da morte para vida. As palavras de Cristo em João 5:24 nos mostra nos três tempos verbais: presente (tem), futuro (entrará) e passado (passou) que todo aquele que crer em Deus tem a vida eterna e escapou da justa condenação. Com esse entendimento advindo do guiar do Espírito, o crente tem plena convicção, que terá uma nova cidade para morar e que terá o copro transformado. Fp. 3:20-21. O nascer de novo nos nos assegura a membresia na família de Deus, fato esse, que garante a nossa retirada (arrebatamento) Cristo virá buscar os crentes e onde Ele estiver, lá estarão eternamente todos os que creram e foram lavados com o sangue do Cordeiro II Tes. 4:16-17.

Hebreus 4:10-11. Que ninguém caia no exemplo da desobediência. Claramente, a entrada no repouso é pela fé através do Evangelho Eterno. Deus em Sua infinita bondade nos capacita e nos dá duas responsabilidades: OUVIR E CRER. Ef. 1:13-14. Nos dias atuais o que significa ser obediente a Santa Palavra de Deus. Significa que devemos ser diligência no confiar, colocando a nossa confiança e apegando-se a Jesus e à Sua obra por nós. Jo. 6:28-29. Qual seria a sua resposta diante de Deus, se Ele lhe perguntasse “por qual razão Eu deveria deixar você entrar no Meu reino?” Mateus 7:22 é a resposta errada. A resposta correta é: “Senhor, sou um pecador indigno que depositou sua total confiança no que Jesus fez por mim na cruz, e prometeu que quem crê nEle tem vida eterna. Lc. 18: 13-14; Jo. 3:16; Ef 2: 8-9 e Tito 3:5.  Tenha sempre cauterizado em sua mente que Cristo veio fazer a vontade do Pai. Jo. 6:38-40.


Referencias bíblica: ACF e LTT.

Pr. Walter Costa

Esperança-PB, 02 de Julho de 2022