domingo, 24 de novembro de 2024

Ensinamento 36. Leitura: Apocalipse 20:5-15

 



Apocalipse 20:10. O Diabo é lançado no lago de fogo. O fogo eterno é o destino final do Diabo e de todos os que não obedeceram ao Evangelho. Mt. 25:41 e Ap. 20:15. A rebelião no final do milênio, será a última promovida por Satanás. Cristo venceu e aniquilou todo o império do mal. I Co. 15:24-28. No lago de fogo e enxofre, o Diabo, reencontrará os seus dois parceiros do mal. Ap. 19:20. Onde, serão atormentados por toda a eternidade.

Apocalipse 20:11. O grande trono branco.

O LOCAL. A Bíblia mostra que o Senhor julgará os perdidos em um grande trono. Com características únicas que revelam a soberania final de Deus.

SUA COR. “E vi um grande trono branco” Branco significa santidade e retidão. Trata-se do trono do santo [e final] julgamento de Deus contra todos os pecados.

SEU TAMANHO. “E vi um grande” É grande, o que significa a onipotência de Deus. O pecador, que invariavelmente pensa de si como importante e digno de graça, será plenamente consciente de sua insignificância e inutilidade de sua vaidade quando ele ficar diante deste grande trono.

O JUIZ. Cristo estará assentado no trono, pois, assim o Pai O constituiu. Jo. 5:22 e Atos 10:42.

OS RÉUS. Os perdidos serão julgados por suas obras. Não haverá desculpas. Ro. 1:20 e 25 e At. 17:30-31.

O Tribunal será para confirmar a sentença. Muitos acreditam e pregam que no julgamento final, Deus salvará as pessoas do eterno castigo. Ledo engano, Jo. 3:18. A punição final (terrível, consciente, incessante e eterna) será segundo a luz recebida pelo pecador perdido. Podemos afirmar que, aqueles que conheceram a palavra e não deram ouvidos receberão o mais duro juízo. Os pseudos crentes, ficarão sob o pior castigo eterno, do que os piores genocidas, homicidas, prostitutas e idólatras que nunca leram nem ouviram a Bíblia.

As obras do pecador perdido. Os mortos espiritualmente, serão julgados de acordo com suas obras. Eles receberão graus de punição baseados no nível de pecaminosidade e por não receberem a Palavra de Deus. Os perdidos serão julgados tanto por suas ações quanto por seus conhecimentos. Lc. 12:47-48 e Ro. 2:5-9.

Apocalipse 20:12. Os livros serão abertos. Independentemente da posição que alguém teve em terra, quer rei ou mendigo/paupérrimo, quer desprezado ou aclamado, quer um pecador público ou um em privado, todos os que morrem sem Cristo ficarão diante de Deus no presente julgamento. Os homens dão tão supremo valor a posição e prestígio neste mundo, mas essas coisas nada significam diante de Deus. Haverá alguns que "ganharam o mundo inteiro", mas que perderam suas almas. Mc. 8:36-37. Os grandes não são tratados de maneira diferente por Deus. Pecadores são pecadores, e Deus não faz acepção de pessoas. Atos 10:34.

O livro da vida será aberto. Este é o livro que contém os nomes das pessoas de todos os séculos que estão eleitas em Cristo, conforme o pré-conhecimento de Deus. I Pe. 1:2.

O livro de obras será aberto. É mantido registro de todas as obras do homem, incluindo cada palavra inútil e cada secreta Tudo será manifesto: Lc. 8:17.

O livro de Deus [a Bíblia]. A Bíblia será aberta nessa ocasião como um testemunho contra cada pecador. Jo. 12:44-50.

A acusação. A principal acusação que assolará a defesa dos pecadores será “porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” e “amaram mais as trevas do que a luz”.Jo. 3:18-19.

A defesa dos réus. Os réus tentarão se defender. Principalmente aqueles que enganam os corações dos simples e pregam o outro evangelho. Mt. 7:21-22.

O veredito. Nada existente no pecador pode agradar a Deus, no momento em que o veredito final será proferido, o Senhor declarará aos perdidos: suas obras não foram de proveito algum, afasta-te de Mim. Is. 64:6 e Mt. 7:23.

Apocalipse 20:13. O justo castigo. O perdido será julgado pelas obras da carne. Nenhum pecador pode estar perante um santo Deus e ser julgados pelas suas obras, sem ser condenado, por isso a conclusão do presente julgamento já está previamente conhecida. Ro. 6:23 e Jo.3:19-20. O castigo é eterno e o sofrimento consciente. Ap. 20:10.

O salvo será julgado pela obra feita para o Senhor. O julgamento dos salvos, aqueles que construíram as suas vidas sobre a fundação de Jesus Cristo. Trata-se de um julgamento de obra (singular), em vez de obraS (no plural). O julgamento do crente [no Bema de Cristo, logo após o Arrebatamento] tem o objetivo de analisar a sua obra ou serviço prestado a Cristo, para determinar recompensas ou perdas delas. I Co. 3:11-15.

Apocalipse 20:14-15. O lago de fogo. A morte era o último inimigo a ser vencido. Cristo, ao vencer o império do mal, aniquilou a morte para sempre. I Co. 15:26 e I Co. 15:54. Antes da obra de Cristo, quando as pessoas morriam, existiam dois destinos, o inferno que era o destino daqueles que não entregaram as suas vidas a Deus e o lugar de consolo (seio de Abraão) reservado para os que criam verdadeiramente em na obra vindoura de Cristo. Em conformidade com as Escrituras, esses dois lugares ficavam próximos, separados apenas por um grande abismo. Lc. 16:22-26. Então, na ressurreição, Cristo desceu “às partes mais baixas da terra” e retirou o seio de Abraão e o transferiu para o céu. Ef. 4:8-9. Algo parecido com que ocorrerá no futuro com o inferno, quando o mesmo será lançado no lago de fogo. A condição primordial, para não ser lançado no lago de fogo e não sofrer o dano da segunda morte, é ter o nome escrito no Livro da Vida. Ap. 2:11. A ausência do nome no Livro da Vida do Cordeiro, significa tormento por toda a eternidade. Ap. 13:8/ Ap. 21:27/Lc. 9:46.

Consultas: http://solascriptura-tt.org/Sermoes/

E9CJulgamentoGrandeTronoBranco-Dcloud.htm.

http://solascriptura-tt.or EscatologiaEDispensacoes/JustosE DiferentesGrausPunicaoPecado-Helio.htm

Produzido em, Janeiro de 2023.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança–PB, 24 de Novembro de 2024.

domingo, 10 de novembro de 2024

Ensinamento 35. Leitura: Apocalipse 20:1-10




Apocalipse 20:1-3. A prisão do Diabo. Aquele que desejava em seu coração ser semelhante ao Altíssimo é preso e lançando no abismo. Is. 14:12-15. Essa Escritura, nos notifica os quatro nomes mais conhecidos que definem adequadamente aquele que será lançado no poço do abismo: “Dragão” perseguidor do Cordeiro e Seu povo, Ap. 12:17. “Antiga serpente” a mesma que enganou Eva no Jardim do Éden. Gn. 3:13. “Satanás” que é o acusador dos crentes. Ap. 12:10. “Diabo” o nosso adversário que anda em derredor buscando nos destruir. I Pe. 5:8. O anjo aprisionará Satanás no abismo onde o mesmo permanecerá por mil anos. O abismo é o local onde os anjos do maligno são aprisionados à espera do juízo final. Lc. 8:31/ II Pe. 2:4 e Jd. 1:6. O propósito declarado de amarrar Satanás, é para que ele não seja capaz de enganar as nações durante o período de mil anos. Afinal deturpar a verdade através do engano é o padrão moral do Diabo. Ap. 13:14.

Apocalipse 20:4. O reino milenar. Todo crente na Bíblia, crer e prega o Reino Milenar do Messias, pois as Escrituras testificam essa verdade. Is. 2:1-4 e Is. 24:21-23. Os contradizentes, acreditam erroneamente que a única base bíblica para o Reino Milenar de Jesus é encontrada nos primeiros versículos de Apocalipse 20. Talvez, por não possuírem o guiar do Espírito Santo, eles não enxergam as diversas passagens das Escrituras que afirmam de modo claro a existência do Milênio, logo após o término da Grande Tribulação. Zc. 9:10/ Is. 65:17-25. Mateus e Pedro falam restauração que ocorrerá durante o Milênio. Mt. 19:27-28 e Atos 3:21.

O significa Milênio? Período literal de mil anos no qual Cristo governará pessoalmente a terra.

Os diferentes nomes aplicados ao Milênio fazem-nos compreender o significado desse período:

Mil anos, expressão que define a extensão do tempo. Ap 20.4 e 6.

Regeneração da terra, mostra-nos a origem do novo tempo de bênçãos para o mundo. Mt 19.27-28.

Consolação de Israel” e “redenção de Israel”, fala daquilo que Israel esperava: a plenitude da manifestação do Messias. Lc 2.25 e 38.

Reino de Cristo e de Deus. Ef 5.5.

Dispensação da plenitude dos tempos, mostra-nos que o “Milênio” será o último dos grandes períodos históricos, antes do raiar da eternidade. Ef 1.10.

Para quem será o Milênio?

1) Jesus Cristo, como Rei Supremo. Zc.14.9-11.
2) Para os Salvos. I Tes. 4.16-17.
3) Para o remanescente (nações) da Grande Tribulação. Mt. 25.31-34.
4) Para os judeus sobreviventes. Is. 60.10-15 e Zc. 8.20-23.

Três escolas principais de interpretação do Milênio:

1) Pré-Milenistas: (correta) entendem a base da interpretação literal das profecias, a Vinda de Jesus Cristo precederá o Seu reinado de mil anos em companhia de Seus remidos.

2) Pós-Milenistas: acreditam que a Segunda Vinda de Jesus Cristo será precedida da vitória final do Evangelho no período do milênio.

3) Amilenistas: entendem que a descrição de Apocalipse 20 é puramente simbólica.

Os salvos reinarão com Cristo no Milênio. Ap. 2:26–27 e II Tm. 2:12.

Apocalipse 20:5-6. A bem-aventurada primeira ressurreição. A primeira ressurreição consiste em vários eventos sequenciais de ressurreição, que são tratados como [compondo] uma única categoria – a ressurreição de todos os que são redimidos, I Co. 15:16-20 e I Tes. 4:13-16. Ela é primeira sob a perspectiva de sua prioridade [sua superioridade, pois ela se refere à ressurreição que é a primeira em nobreza e honra] ela se refere àqueles que participam da ressurreição da vida em vez de participarem da ressurreição da condenação. Há somente dois tipos de ressurreição, uma sendo para a vida eterna, outra para a condenação e morte eternas. Jo. 5:28-29 e Dn.12:2. Os salvos possuem a certeza Bíblica que serão transformados. Fp. 3:21. O regozijo dos crentes é saber que o que mortal será revestido da imortalidade. I Co. 15:51-54.

Apocalipse 20:7-9. Satanás será solto e vencido para sempre. Mesmo depois de um milênio de paz e fartura, onde o homem viverá em um perfeito ambiente físico e espiritualmente. Mq. 4:2-4 e Is. 32:17-18. Uma multidão (como a areia do mar) seguirão ao Diabo e se rebelarão contra Deus. Esse fato, comprovar que o julgamento de Deus sobre humanidade e justo e merecido, os rebeldes serão devorados pelo fogo.

Apocalipse 20:10. O Diabo é lançado no lago de fogo. O fogo eterno é o destino final do Diabo e de todos aqueles que não obedeceram ao Evangelho. Mt. 25:41 e Ap. 20:15. A rebelião no final do milênio, será a última promovida por Satanás. Cristo venceu e aniquilou todo o império do mal. I Co. 15:24-28. No lago de fogo e enxofre, o Diabo, reencontrará os seus dois parceiros do mal. Ap. 19:20, onde, serão atormentados por toda a eternidade.

Esperança-PB. Produzido em Janeiro de 2023.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança, em 10 de Novembro de 2024.

domingo, 27 de outubro de 2024

Ensinamento 34. Leitura: Apocalipse 19:11-21.





Apocalipse 19:11. O Fiel e Verdadeiro. No início da grande Tribulação o Anticristo receberá autoridade (“uma coroa”) e fará guerra (“um arco”) contra todos que se opõem a ele. Ap. 6:2 e II Tes. 2:3-4. Nessa passagem, João vê o Verdadeiro e Fiel voltando dos céus. I Pe. 3:22, para guerrear e vencer o usurpador (aquele que se apodera por violência ou meios injustos daquilo que não lhe pertence ou a que não tem direito). Aquele que tem sido Fiel e Verdadeiro desde as eras passadas aparece no fim dos tempos para travar Sua batalha final. Jesus Cristo vem com justiça para julgar e guerrear, e Ele e julgará e triunfará com justiça sobre os inimigos de Deus. Is. 11:3-5.

Apocalipse 19:12-13. A vestimenta tingida em sangue e um nome escrito. Olhos como chama de fogo, mostra a onisciência do Senhor, que a capacidade de ver e antever todas as cosas. Nada escapará da Sua visão penetrante, por isso quando Ele julga os Seus julgamentos são sempre justos e precisos. Ap. 1:14 e Hb. 4:12-13. O fato de haver muitos diademas (coroas) significa que Jesus é autoridade, a máxima e o verdadeiro poder real. Além disso, somos notificados que Jesus possui um nome que só ele conhece, qualquer especulação a respeito desse nome é mera conjectura. O Fiel e Verdadeiro estava com a vestimenta cheia de sangue dos Seus inimigos que foram pisoteados no grande lagar da ira de Deus. Is. 63:2-6 e Ap. 14:20. A expressão “A Palavra de Deus” é um título exclusivo de Jesus usado por João. Jo. 1:1 e 14/ I Jo. 1:1 e Ap. 1:2. Como a Palavra de Deus, Jesus é a imagem do Deus invisível. Cl 1:15; a imagem expressa de Sua pessoa e a revelação final e completa de Deus. Hb 1:1-3.

Apocalipse 19:14-15. Os exércitos do céu e espada aguda. Os Exércitos no céu que seguirão o Fiel e Verdadeiro, são os santos (crentes de todas as dispensações) e os santos anjos que se unirão a Cristo em Sua Segunda Vinda. Is. 13:4-6/ Jd. 1:14-15 e Mt. 25:31. Notadamente, esse exército não ajudará ao Cordeiro na batalha e sim reinarão com Ele após Sua imponente vitória. Ap. 20:4 e II Tm. 2:12. O homem da iniquidade (Anticristo) não será páreo para o Senhor Jesus. Quando Jesus descer do céu à terra no final da tribulação Ele destruirá o império do mal com o esplendor da Sua glória. II Ts. 2:8 e Ap. 14:19-20. A espada aguda significa o poder soberano e eterno de Deus. Cristo sujeitará todas as nações a Si mesmo e os crentes compartilharão do Seu reinado. 

Apocalipse 19:16. O Rei dos Reis. Sabemos que os indoutos (aquele que não é instruído; ignorante) torcem as Escrituras para a sua própria perdição. II Pe. 3:16. É o caso dessa passagem, muitos concluem que Cristo tem uma tatuagem na coxa e as mesmas são apropriadas para os Seus seguidores. Esses inconstantes esquecem que Jesus é judeu e cumpridor da Lei. Mt. 5:17. Se Cristo cumpriu a Lei, jamais poderia ter uma tatuagem, uma vez que a Lei judaica desautorizava tal fato. Lv. 19:28. Diante disso, cabe o seguinte questionamento: o que significa que no manto de Jesus e em Sua coxa Ele tem “Rei dos Reis e Senhor dos Senhores” escrito? Para responder tal questão recorremos à Bíblia (pois é a regra de fé e prática dos salvos) e a origem da tatuagem. Inicialmente, vamos notificar que o crente deve examinar tudo retendo apenas o que bom e glorificar a Deus em seu corpo. I Tes. 5:21 e I Co. 19-20. Obviamente, João não estava se referindo a uma tatuagem que ele estava vendo na coxa nua de Jesus, uma vez que Jesus estava vestido da cabeça aos pés, de acordo com Ap.1:13. Ou seja, a escrita estava em Sua vestimenta e não em Sua coxa. A tatuagem teve a sua origem em cultos pagãos onde os devotos marcavam a pele com o nome de um deus falso ou com um símbolo em homenagem a algum ídolo. Com o passar dos tempos virou símbolo de “gangues” e depois para estereotipar o mundo do rock, hoje virou “moda”. Se analisarmos a sua história veremos que tatuar o corpo nunca foi sinônimo de glorificar a Deus. I Co. 10:31. Cristo é o Rei dos Reis e Senhor dos senhores. Ap. 17:14. Um dia todo joelho se dobrará diante dele e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor. Is. 45:23 e Ro. 14:11.

Apocalipse 19:17-19. O triste fim daqueles que se levantarão contra o Cordeiro. O apóstolo vê um anjo que estava no sol, então, o anjo antecipa a destruição daqueles que unidos a besta e aos reis da terra se levantarão contra o Cordeiro. Algo, já predito pelo profeta Ezequiel. Ez. 39:17-20. O anjo convocará as aves para consumirem os restos de todos que foram contrários ao Fiel e Verdadeiro. No contexto, podemos afirmar que se trata de aves carnívoros. Ou seja, aqueles que estavam preparados para guerrear contra Jesus Cristo, agora foram transformados em comida das águias. Mt. 24:28. Aves carniceiras banqueteando-se com os restos mortais de humanos, era frequentemente relatado no Velho Testamento. Dt. 28:26/ Sl. 79:2 e Is. 18:6.

Apocalipse 19:20-21. A prisão da besta e do falso profeta. Quando pensamos em guerra, o nosso pensamento nos leva a grandes batalhas entre dois exércitos. Contudo, não esse o caso, o Anticristo e o Falso Profeta serão presos pelo sopro da boca de nosso Senhor e pelo esplendor de Sua Vinda. II Tes. 2:8. Além disso, serão lançados vivos no lago de fogo e enxofre. Dn. 7:11. Vejam, eles não foram mortos e sim lançados vivos no lago de fogo e servirão de testemunho, no Reino Milenar, dos horrores da condenação eterna. Is. 66:23-24. O lago de fogo eterno inicialmente foi projetado para o Diabo e seus anjos. Mt. 25:41. O enxofre é um material sulfuroso que, unido ao fogo, representa um tormento indescritível. As Escrituras mostram que o fogo e enxofre estão associados ao julgamento de Deus. Gn. 19:24-25 e Ez. 38:22. Os demais, serão mortos pela espada de dois fios que sairá da boca do Senhor Jesus Cristo. Ap. 1:16. A vitória do Cordeiro, marcará o início do Reino Milenar de Cristo. Ap. 20:4-6.

Esperança-PB. Produzido em Janeiro de 2023.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança, em 27 de Outubro de 2024.

domingo, 20 de outubro de 2024

Ensinamento 33. Leitura: Apocalipse 19:1-10.





Apocalipse 19:1. Salvação e honra pertence a Deus. Depois destas coisas, marca um retorno à sequência do tempo na visão e aponta para as celebrações que ocorrerão após a destruição da Babilônia e que precede o retorno de Cristo. Na passagem em estudo, somos notificados que uma multidão, que podemos afirmar ser os espíritos dos justos que foram aperfeiçoados. Hb. 12:23 e Ap. 7:9-10. Eles se expressam com grande voz dizendo; ALELUIA. A palavra aleluia significa “louvado seja o Senhor”. João reproduz as vozes daqueles que foram redimidos pelo sangue do Cordeiro, os quais afirmam que a salvação, a honra e o poder pertencem ao SENHOR. I Tm. 6:16. Aqueles que se regozijam e louvam ao Senhor, são os mesmos que rejeitaram o deus deste mundo e seu falso Messias, e pela fé receberam o Cristo como seu Deus e Salvador. I Jo. 5:20. Não há salvação fora da pessoa Bendita de Cristo. At. 4:10-12.

Apocalipse 19:2. O justo juízo de Deus. A multidão no céu louva a Deus por julgar a grande prostituta (Babilônia, a prostituta) e vingar o sangue dos mártires. Ap. 6:10 e Ap. 17:1. Os juízos do Senhor dos Exércitos são verdadeiros e justos. Ou seja, aqueles que estão sendo julgados receberão a justa e merecida condenação, pois o Senhor nunca erra quando julga.  Ap. 16:7.

Apocalipse 19:3-5. Aleluia e adoração. Pela segunda vez, os salvos louvam ao Senhor pela destruição da maligna Babilônia. Aprendemos no estudo do capítulo quatro de Apocalipse que, os quatro animais, os vinte e quatro anciões (que representam os redimidos de Deus em todas as dispensações). Ap. 5:11-13 e Ap. 4:10-11. A fumaça representa a devastação provocada pelo fogo que destruirá a grande Prostituta. Ap. 17:16 e Ap. 18:8-9. A fumaça literal deixará de existir quando esgotar o efeito do fogo, contudo a destruição que ela simboliza será permanente e eterna. A punição daqueles que rejeitaram o Cordeiro será terrível e nunca terá fim. Ap. 19:20-21/ Ap. 14:11 e Mt. 25:46. Os salvos em Cristo Jesus são exortados a louvarem ao Senhor.  Sl. 104:35 / Sl. 106:48 / e Sl. 134:1.

Apocalipse 19:6. O Senhor Deus Todo-Poderoso reina. Aqui trata-se do mesmo coro celestial que estavam louvando ao Senhor nos versículos anteriores. Nessa passagem, Deus é louvado pelo estabelecimento do Seu reino. Essa Escritura, é o cumprimento do anunciado pelo toque da trombeta do sétimo anjo. Ap. 11:15. Quando o sétimo anjo soar a sua trombeta, iniciará o período final (três anos e meio) da grande tribulação. Jl. 2:1-2. O sonido da sétima trombeta permanecerá até o glorioso triunfo de Cristo sobre a besta e seus exércitos. Ap. 19:19-21. A vitória de Cristo sobre o mal, não será temporária (não se limita apenas o reinar do milênio) e sim eterno. Dn. 7:13-14 e Lc. 1:32-33. Nunca mais haverá governo humano, Cristo Jesus reinará para sempre. Is. 9:7.

Apocalipse 19:7-8. As bodas do cordeiro. Essa passagem, tem se tornado uma verdadeira pedra de tropeço para os religiosos seguidores da doutrina antibíblica da igreja noiva. Eles sustentam que a igreja é a noiva do Cordeiro, inclusive usam algumas passagens bíblicas na tentativa de consolidar as suas falácias. Contudo, esse ensinamento advindo de Roma, não possuem sustentação Escriturística. Os noivistas argumentam, que Cristo é o marido, porque é a cabeça da igreja. Ef. 5:22-23. Esquecendo-se de que o marido torna-se a cabeça da esposa quando é consumado o casamento. Também fala contra esse argumento, o fato da Bíblia retrata as Bodas do Cordeiro como um evento futuro. Desta forma, por casamento Jesus não pode ser a cabeça da igreja, pois as bodas ainda não ocorreram. Entretanto, Jesus é a cabeça da igreja desde a sua fundação, sendo ela o Seu corpo. Ef. 1:22-23 e Cl. 1:18. A Bíblia diz que Ele é a cabeça da igreja. Ef 5:23, a cabeça de todo o homem I Co 11:3, de todo principado Cl 2:10 e de toda potestade Cl 2:10. Logo, o argumento esposo porque é cabeça coloca Cristo como um polígamo e isso é um ataque contra as Escrituras e à dignidade de Cristo. Os defensores da igreja noiva, veem uma prova definitiva e cabal de que a igreja é a noiva de Cristo, utilizando o seguinte argumento: “vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.” II Co. 11:2. Perguntamos: O texto diz que a igreja é uma noiva virgem ou Paulo está usando de uma comparação? Se lermos o texto com atenção esse argumento cai por terra, afinal de contas quando usamos “como”, o fazemos para ligar dois ou mais elementos, comparando-os, sendo assim, Paulo compara a pureza da igreja com a pureza de uma virgem.

Apocalipse 19:9. Bem-aventurado os que são chamados à ceia. Temos aqui, a conclusão sobre o assunto a noiva do Cordeiro. Os Salvos são os convidados, o convite foi dado para Israel que se recusou ir; até matou quem foi mandado representando Deus. O Filho, Jesus Cristo, foi mandado e eles mataram o Filho de Deus. Depois que Israel rejeitou a convite, a porta foi aberta para os gentios, e as nações dos gentios começaram de entrar no reino de Deus e de Cristo. Mt. 22:2/ Mt. 22:8 e Mt. 22:14. Mas, é notado que os convidados não se importaram com a ceia e com a presença deles na casa deste senhor. Lc. 14:15-24. É claramente visível que os primeiros convidados foram a nação de Israel. E também que os segundos convidados foram os gentios. Então podemos concluir que os gentios são os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos. Todos os que tinham sido excluídos de participar no culto de sacrifício no tabernáculo, ou até no templo. Se Israel foi excluído de participar, e foram eles os primeiros convidados que acharam outras coisas mais importantes, e por isso a convite foi estendido para os gentios; então, como nós podemos nos exaltar? Não seria melhor para nós humilharmos perante a graça de Deus? Se nós somos os segundo convidados, como podemos pensar que somos a Esposa? A festa não foi planejada para a nossa honra, mas para a esposa. Como você se sentiria se ao chegar em uma festa de casamento, a qual foste convidado, receberes a notícia de que você seria a noiva? Ap. 21:2. Afinal quem é a esposa do Cordeiro? A cidade Nova Jerusalém nunca tocou a terra, nunca recebeu um pecador. Ap. 21:27. Isso significa que ela é pura. Enquanto as igrejas (não importa qual tipo você quiser escolher para ilustrar o fato) são compostas de pecadores lavados no sangue de Jesus Cristo. Podemos dizer com toda a certeza que a Cidade Celestial é pura. Ap. 21:9-10.

Apocalipse 19:10. Adorar só a Deus. O louvor praticado pela multidão. Ap. 19:1-5 e a gloriosa ceia das bodas do cordeiro. Ap. 19:7-9. Afetou a sensibilidade do apóstolo, a tal ponto que o mesmo se lançou aos pés do anjo. Fato esse, prontamente repreendido pelo ser angelical que mostrou a João que a adoração daqueles que possuem o testemunho de Jesus I Jo. 5:9-11, deve ser única e exclusivamente a Deus. Na atual dispensação, para adorarmos corretamente devemos sempre atentarmos para a grandeza de Deus e para a nossa pequenez, o profeta Isaías temeu diante da presença do Senhor dos Exércitos. Is. 6:5. João, caiu por terra como se morto estivera quando viu Deus. Ap.1:17. A humildade é o norte da verdadeira adoração. I Pe. 5:6. A humildade é o norte da verdadeira adoração. I Pe. 5:6. Em tempo, para glorificar a Deus em espírito e em verdade, necessitamos seguir o modelo perfeito deixado nas Sagradas Escrituras. Hb. 8:5.

Esperança-PB. Produzido em Janeiro de 2023.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança, em 20 de Outubro de 2024.

domingo, 13 de outubro de 2024

Ensinamento 32. Leitura: Apocalipse 18:15-24.






Apocalipse 18:15-18. Ai, ai da grande prostituta. Os mercadores, que enriqueceram com parceria comercial com o sistema babilônico, agora choram porque as suas ambições materialistas foram destruídas. Ap.18:10-11. Os comerciantes lamentam não porque amam a cidade, mas porque sua riqueza derivada da cidade e seu sistema agora está perdida. Is. 47:15. Em Seu ministério terreno, o próprio Cristo nos advertiu sobre o erro das riquezas transitórias. Mt. 6:19-21. Vejam bem, toda a riqueza da grande cidade, em uma hora foi destruída pelo fogo. O lamento que se iniciou com a queda da Babilônia, será estendido por toda a eternidade. Mc. 8:36. A destruição da grande cidade, é a prova cabal que a Palavra de Deus se cumprirá. Apenas a santa cidade de Jerusalém é eternamente segura. Porque ela é a morada do Deus vivo. Hb. 12:22 e Ap. 21:1-2.

Ap. 18:19. Lançaram pó sobre a cabeça. Lançar pó sobre a cabeça significa: um gesto usado em luto quando as pessoas estavam em circunstâncias afligidas e angustiadas, denotando desordem, confusão e debilitação. Jó 2:12 e Js. 7:6. Essa escritura, mostra que aqueles que negociavam com a grande cidade lamentavam as suas perdas, pois com a destruição do sistema comercial liderado pela prostituta, todos os seus lucros cessaram.

Apocalipse 18:20. Deus julgou a causa dos santos. Os crentes que confessaram a Cristo no reino do Anticristo, clamaram ao Senhor por justiça e vingança contra aqueles que ceifaram as vidas dos seus irmãos. No entanto, o Senhor Ordenou-lhes que repousassem até que fosse completado o número daqueles que seriam mortos pelo testemunho de Cristo. Ap. 6:10-11. Agora somos informados que o céu, os santos, os apóstolos e os profetas se alegram, pois a Seu tempo Deus julgou a causa deles. Sl. 96:11-13. A a expressão “apóstolos” revela a escolha de Deus recaída sobre 12 (doze) varões judeus para iniciar a Sua igreja. Lc. 6:12-13 e I Co. 12:28. Além do fato, de serem os primeiros membros da igreja de Cristo, os apóstolos receberam dons extraordinários (temporários) que ajudaram na propagação do Evangelho entre os incrédulos. Atos 2:43 e II Co. 12:12. Notadamente, na atual dispensação não existe a figura do apóstolo. Pois, a condição primordial para ser um apóstolo era ser testemunha ocular da vida, ministério e ascensão de Cristo. Atos 1:21-22. Aqueles que hoje identificam-se como apóstolos, são enquadrados pela Bíblia como falsos apóstolos e obreiros fraudulentos. II Co. 11:13-15. Já “os profetas” foram homens que falaram inspirados por Deus, para falarem em nome ou no lugar do Senhor. Ex. 7:1. Um profeta faz bem mais do que só predizer ou profetizar o futuro. Ele foi a porta-voz do Senhor para entregar a Palavra de Deus ao povo. Os. 1:1-2 e Os. 4:1. O julgamento da Babilônia foi uma recompensa pelo que os santos apóstolos e profetas sofreram. O Senhor dos Exércitos executou a Sua ira sobre aqueles que mataram Seus profetas e apóstolos e até mesmo o Seu Filho amado. Jr. 51:47-50.

Apocalipse 18:21. A prostituta é lançada ao mar. Um forte anjo joga uma pedra semelhante a um grande, mó (Mós eram pedras grandes e pesadas usadas para moer grãos). Esse fato, retrata a completa destruição do sistema babilônico. A grande cidade será lançada ao mar e jamais será encontrada. A súbita destruição do sistema maligno da Babilônia ocorrerá no final da grande Tribulação. Ap. 18:10. O profeta Jeremias escreveu um pergaminho expondo todas as palavras de Deus a respeito da destruição da cidade de Babilônia literal. Jr. 51:24-26 e Jr. 51:61-64. O crente, guiado pelo Espírito Santo, é sabedor que o Senhor odeia aqueles que amam o mundo e suas paixões, pois o MUNDO jaz no maligno. I Jo. 2:15-17 e I Jo. 5:19. Ou seja, o sistema religioso, maligno, perverso, lascivo, materialista e comercial da Babilônia representa tudo que Deus odeia e por este motivo receberá a justa e merecida condenação. Ap. 16:19 e Ap. 18:2.

Apocalipse 18:22-23. O silêncio da destruição. Várias ocupações que eram comuns na cidade são listadas, acompanhadas de uma indicação de que não serão mais encontradas. Os músicos são listados primeiro (afinal a musicalidade é um instrumento de diversão carnal), como um contraste intencional ao silêncio mortal em Babilônia, contrastando com a adoração ao Senhor advinda do céu em agradecimento pela destruição da grande prostituta. Ap. 19:1-4. Uma forte característica do sistema babilônico é enganar as nações (pessoas) através de suas feitiçarias. Naum 3:4-5. Suas artes mágicas foram empregadas no engano das nações, sendo capitaneadas pelo do mestre do engano. Ap. 12: 9.

Apocalipse 18:24. O sangue dos santos e de todos os mortos. Além de todo o mal que praticou, o sistema babilônico terá como a principal acusação o derramamento de sangue dos profetas e dos santos (separados/escolhidos) do Senhor, fato esse que ocorreu em todas as dispensações. Quando as Sagradas Escrituras usam a termologia “santos” está referindo-se aos crentes (aqueles que receberam Jesus Cristo como Salvador e Senhor). Jo. 1:12 e II Pe. 1:11. O sistema do maligno odeia a Cristo e Seus seguidores. Os odeiam tanto que os matam e deixam suas manchas de sangue nas ruas. Ap. 16:6 / Mt. 23:34-35 e Hb. 11:35-38. Cristo em Seu ministério terreno, alertou que os crentes sofreriam perseguições e que eles seriam odiados pelo mundo. Jo. 15:19.


Esperança-PB. Produzido em Janeiro de 2023.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança, em 13 de Outubro de 2024.

domingo, 29 de setembro de 2024

Ensinamento 31. Leitura: Apocalipse 18:1-14.


Apocalipse 18:1. Deus ilumina a terra mediante um anjo. No capítulo anterior, um anjo explicou os pormenores relativos aos dez chifres e o significado das águas nas quais a prostituta estava assentada. Ap. 17:12-15. Agora, um outro anjo que possuía grande poder é visto por João. A glória do poderoso anjo foi tão grande que brilhou sobre a terra. Seu brilho é uma indicação de sua autoridade e alto escalão. Era algo comum, os anjos resplandecerem a glória de Deus. Lc. 2:9 e Atos 12:7. Esse mensageiro enviado pelo Senhor dos Exércitos, tem a missão de proclamar os acontecimentos que ocorrerão no final dos tempos, com o foco principal na destruição da grande Babilônia.

Apocalipse 18:2-3. A queda da Babilônia. A cidade literal da Babilônia foi totalmente destruída pelos persas que tinha como rei Ciro o Persa em 539 aC. Várias Escrituras falam da queda e destruição da Babilônia literal. Is. 21:9 e Is. 47:10-15. A passagem que agora estudamos mostra a destruição de um sistema maligno de dominação religioso, comercial e político que atingirá o seu ápice durante a segunda metade da Tribulação, quando o Anticristo fizer da grande Babilônia sua capital e centro econômico global. Esse sistema do maléfico corrompeu as nações, seus governantes e seus mercadores. Como Babilônia, as nações, seus chefes de estado e seus homens de negócios tornaram-se imorais. Devido a sua cobiça e práticas comerciais corruptas, eles se tornaram materialmente ricos e buscaram um estilo de vida luxuoso, mas estavam moral e espiritualmente falidos. Lembrando que, as Escrituras deixam claro que o homem não pode servir a Deus e a Mamom. Mt. 6:24

Apocalipse 18:4. Ordem para separação. A literalidade bíblica, nos ensina que no período tribulacional será necessário que se tenha a marca da besta para a realização de qualquer espécie de transição comercial. Ap. 13:16-17. Então, provavelmente o alerta é para os judeus convertidos durante a grande Tribulação no sentido da separação total do sistema babilônico. Jr. 51:6. Na atual dispensação, o crente em Cristo Jesus também recebe a ordem de estar separado. II Co. 6:15-17 e II Co. 7:1. A doutrina bíblica da separação é uma ordem de Deus para os seus filhos, veja bem, a determinação é dada aos filhos e não pense que a separação deve ocorrer apenas dos infiéis. O crente tem a obrigação de permanecer afastado, desligado e sem comunhão com todos os acontecimentos que desagradarão a Deus.

Apocalipse 18:5-6. A iniquidade da Babilônia. A voz que João ouviu no versículo anterior, mostra o real motivo da condenação final da grande Babilônia. Do mesmo modo, que o povo tentou construir uma torre para alcançar o céu. Gn. 11:4. Mas, em vez disso, eles foram dispersos. Gn. 11:8. Agora, nos é dito que a Babilônia construiu uma nova torre que não alcançou o céu de modo literal, porém os pecados eram tantos que se acumularam até o céu. Jr. 51:9. O anjo afirma que Deus se lembrou dos pecados da grande Babilônia e que ela receberá a justa e merecida recompensa. A prostituta e seus seguidores sofrerão uma dupla condenação. Ou seja, o mal que ela cometeu será devolvido em dobro. Jr. 51:13/ Ap. 16:19 e Sl.137:8-9.

Apocalipse 18:7-8. A prepotência da Babilônia. Estamos tratando de um sistema maligno de dominação religioso, comercial e político, o qual Roma é a cabeça principal, o protestantismo e os evangélicos seus derivados. Três características norteiam a existência da grande prostituta: orgulho (glorifica-se); Autogratificação (vive deliciosamente) e arrogância (assentada como rainha). Is. 47:5-10. Vejam bem, a prostituta assenta-se como rainha! Nesse sentido, cabe a seguinte reflexão a rainha tem o rei como esposo, logicamente Deus é o Rei, então a referida igreja seria a “esposa” do Rei. Essa heresia fez surgir a doutrina antibíblica da igreja noiva. A história da doutrina da “Esposa de Cristo” vem sendo escondida por muitos séculos. No início [antes de João escrever Apocalipse] ninguém se importava, pois ninguém tinha Bíblias completas. A verdadeira esposa é a Nova Jerusalém celestial. Ap. 21:9-10. A grande prostituta ICAR, desenvolveu a heresia da igreja ser a noiva de Cristo e as suas filhas incorporam tal pensamento. A Bíblia deixa claro, a destruição da Babilônia é certa e não pode ser evitada. Jr. 51:58 e Sf. 2:15.

Apocalipse 18:9-10. O pranto dos reis quando a prostituta queima. Os reis; os líderes corporativos, investidores e aqueles que financiavam a grande prostituta, lamentarão em grande pranto ao verem que a mesma em chamas. Ap. 19:3 e/ Ap. 14:11. Essas lideranças, que foram beneficiadas materialmente em troca da cooperação com a Babilônia, agora pranteiam ao longe a sua destruição. Ap. 14:8. Algo parecido que ocorreu com a cidade Sodoma. Gn. 19:28.

Apocalipse 18:11-14. O lamento dos mercadores. Os mercadores choram e lamentam, o motivo não é necessariamente a destruição da Babilônia! E sim, por não existirem compradores para suas mercadorias. Este rol exemplificativo de produtos mostra a extrema riqueza da meretriz. O fato mais relevante da passagem, diz respeito ao comércio de “corpos e almas de homens”. Fato esse, que nos leva ao comércio católico de missas e indulgências para mortos. As orações, na intenção das pessoas que já faleceram, são expressão da ligação e do amor que temos para com elas. Através das nossas preces, gostaríamos de ajudá-las no momento da morte a se decidirem por Deus”. Retirada do artigo REZAR PELOS MORTOS: NOSSO COMPROMISSO DE FÉ! de autoria do Cardeal Orani João Tempesta

Indulgência Católica: A indulgência pode ser Plenária ou Parcial. Na Plenária a alma do falecido recebe a graça do total cumprimento da pena (ou seja, a pessoa sai do Purgatório), já a indulgência Parcial a alma da pessoa falecida recebe somente uma parte dessa graça, ou seja, diminui o tempo da pena no Purgatório. Fonte: Manual de indulgências, normas e concessões.

A Palavra de Deus deixar claro que devemos temer aqueles que podem levar a alma e o corpo para o inferno. Mt. 10:26-28. Sabemos que não existir a menor condição, de haver um julgamento posterior a morte física do homem. O homem está ordenado morre uma vez e após a morte da carne receber o juízo eterno. Hb. 9:27.

Esperança-PB. Produzido em Janeiro de 2023.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança, em 29 de Setembro de 2024.

domingo, 22 de setembro de 2024

Ensinamento 30. Leitura: Apocalipse 17:9-18.






Apocalipse 17:9. A besta sobre sete montes. A Palavra de Deus, nos mostra que a besta (que foi, que é e que será) está assentada sobre sete montes (colinas). Uma breve busca em sites de pesquisa encontraremos uma cidade reconhecida mundialmente com “a cidade das sete colinas” trata-se de Roma. As sete colinas de Roma estão posicionadas e localizadas à margem esquerda do rio Tibre. Elas formam uma espécie de semicírculo ao norte composto pelo Viminal, Quirinal, Aventino, Célio e Esquilino. Já na curva desse mesmo rio, estão as colinas mais importantes da cidade – a de Capitólio e a de Palatino (fonte de pesquisa https://emroma.com/roma-e-a-cidade-das-7-colinas/). De acordo com a exposição de toda a Bíblia de John Gill. “Como a mulher é uma cidade... essas sete montanhas, nas quais ela se senta, devem ser as montanhas sobre as quais a cidade é construída; e que cidade pode ser esta senão Roma”.

Apocalipse 17:10-11. Os setes reis. A Escritura nos mostra que os setes montes representam sete montes onde a mulher encontra-se sentada e também sete reis (ou reinos). Quando o livro de Apocalipse foi escrito cinco reinos citados na passagem já estavam extintos (Egito/Assíria/ Babilônia/Pérsia e Grécia). O Império Romano-Roma política e Roma eclesiástica.(sexto reino) estava no poder e o sétimo reino que ainda não havia vindo é o reinar do Anticristo. A santa Palavra de Deus mostra a queda de alguns desses reinos. Ez. 29:5/ Ez. 30:6/ Is. 21:9/ Jr. 50:15 e Jr. 51:8. O império vindouro seria o Império Romano revivido através do poder da besta e do Anticristo. Este império final com um governante existirá apenas por um curto período. Ap. 13:5. A principal característica do homem do pecado é se opor a toda a essência de Deus. Ele se opõe a Deus e à adoração a Deus. Ele se sentará no templo e declarará que é Deus. II Tes. 2:4. Observem que, o sistema do mal que atingirá o seu clímax na manifestação da pessoa do iníquo, já estar operando e enganando o mundo. II Jo. 1:7 e I Jo. 2:18. De modo inspirado João está nos ensinando que o mestre (professor, pastor, missionário ou qualquer pessoa) que nega os ensinamentos de Cristo, não é de Deus e sim um enganador e anticristo. I Jo. 4:2-3.

Apocalipse 17:12-13. Os dez reis. Essa passagem, aponta para o futuro e nos mostra dez reis que irão compor o reino do Anticristo durante a primeira metade da Tribulação. O profeta Daniel lança luz sobre esses reis e a origem do Anticristo. Dn. 7:7-8. Esses governantes de dez reinos, se unirão para dar sua autoridade política e poder militar à besta, o intuito é conquistar a terra e guerrear contra Cristo. Ap 16:14 e Ap.19:19. Já estudamos no capítulo 12 que Satanás (dragão) é descrito como “tendo sete cabeças e dez chifres, e sete diademas nas cabeças”. Ap. 12:3. Sabemos que o mundo jaz no maligno. I Jo. 5:19. Ou seja, no presente século mal o diabo tem o poder e o controle sobre os reinos do mundo. Gl. 1:4/ II Co. 4:4 e Mt. 4:8-9.

Apocalipse 17:14. A vitória do Cordeiro. O exército do mal capitaneado pela besta (que recebeu o poder dos dez reis), se reunirá no Armagedom. Ap. 16:16. O foco desse aglomerado do maligno é tentar impedir que o Cordeiro tome de volta o que é dEle por direito. Mas eles travam uma guerra perdida. Ninguém jamais venceu uma batalha contra Deus e ninguém jamais vencerá uma batalha contra o Cordeiro. O propósito de Satanás por meio da Besta e outros reis é tentar estabelecer um reino invencível, na expectativa de derrotar o Cordeiro em Sua vinda. No entanto, o homem da iniquidade não é páreo para o Senhor Jesus. Quando Jesus descer do céu à terra no final da tribulação Ele destruirá o império do mal com o esplendor da Sua glória. Ap. 19:11-15. Cristo é o Rei de todos os reis e vencerá a besta e seu reino quando Ele voltar. Ap. 19:17-21. Aqueles que se unem a Cristo na batalha contra o exército do mal, são chamados de “eleitos e fiéis”, títulos usados ​​em outras Escrituras para descrever os verdadeiros crentes. I Pe. 2:9. Em Sua vinda para aniquilar o império do maligno o Cordeiro trará Consigo o exército do céu. Ap. 19:14/ Jd. 1:14-15. A vitória final do Cordeiro é o cumprimento da profecia feita por Daniel. O Cordeiro receberá um reino que não perecerá; e todos os povos, nações e povos O adorarão. Dn. 7:14.

Apocalipse 17:15. As águas representam as nações. O anjo informa a João, o significado das águas onde a prostituta está assentada. Ap. 17:1. Não podemos desprezar o impacto global exercido pela grande prostituta, o sistema religioso corrupto e corrompido será um grande aliado da besta. O ecumenismo (movimento favorável à união de todas as igrejas ditas cristãs) se consolidará nesse período onde todas as religiões do mundo se unirão e existirão como uma só na tribulação. “O Ecumenismo não é para crente, pois seu promotor não é crente e seus parceiros também não o são. Ser crente é crer que SÓ CRISTO SALVA. Ele é o único Deus, Salvador, Senhor do universo, O Todo- Poderoso. Is. 43.11/Atos 4.12/ Rm 3.24 e I Jo 5.10-13 e 20. O promotor do ecumenismo (Satanás) e seus parceiros creem na salvação por Jesus, mas com a necessidade de complementar com obras boas, cumprimento de Sacramentos, auxílio de santos, etc, não creem em Cristo como ÚNICO e exclusivo SALVADOR e, portanto, não são crentes! Como partilhar um culto a Deus com um povo que nem confia Nele? O Ecumenismo não é Cristão!” Partícula ADAPTADA do estudo: http://solascriptura-tt.org/SeparacaoEclesiastFundament/PerigosDoEcumenismo-Ferro.htm.

Apocalipse 17:16-18. Os reis odiarão a prostituta. A besta (Anticristo) com a ajuda dos dez reis, utilizará o sistema religioso (ecumenismo) para obter o controle religioso/político. Após essa falsa união, o Anticristo se voltará contra o sistema religioso (a prostituta/Roma) e destruirão a grande meretriz. Ez. 16:37-40. A besta e os dez reis cumprem involuntariamente a vontade de Deus ao destruir a Babilônia religiosa. Nos dias em que de João escreveu o livro de Apocalipse, não havia dúvida de qual cidade reinava sobre os reis da terra. Roma era o centro político, econômico e religioso do mundo daquela época.

Esperança-PB. Produzido em Dezembro de 2022.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança, em 22 de Setembro de 2024.

sábado, 21 de setembro de 2024

Ensinamento 29. Leitura: Apocalipse 17:1-8.




Apocalipse 17:1. A condenação da prostituta. A Palavra de Deus nos ensina, que a grande prostituta é um sistema religioso corrupto e prostituto existente na grande maioria das nações mundiais. Ap. 17:15. A mulher representa Roma que seduz a todos com sua beleza e charme, mas, na verdade, é apenas uma prostituta. As falsas religiões são como prostitutas porque atraem as pessoas para longe do caminho estreito de Deus e para o caminho largo da destruição. Mt. 7:13-14. Ela é chamada de grande prostituta, pois a sua essência é fundamentada na fornicação espiritual, que serve e adora outros deuses além do Senhor dos Exércitos. A expressão prostituta, não representa apenas a prática pecaminosa do sexo pago, no contexto dessa passagem significa a prática da idolatria. O Velho Testamento, nos mostra que Deus chamou a desobediência de Israel de adultério e prostituição. Jr. 3:8-9 e Jr. 5:7. Prostituir é sinônimo de: degradar/corromper/desmoralizar e macular.

Apocalipse 17:2. O vinho da fornicação. A grande Babilônia espiritual, é um sistema religioso tão poderoso que os reis da terra fornicaram com ela. Esse fato a fornicação dos líderes faz com que as pessoas sejam embriagadas com o vinho fornicação da prostituta. Jr. 51:7 e Ap. 14:8. “Embora ela não cumpra a profecia na totalidade, é curioso o fato de que cada característica desta prostituta religiosa pode ser encontrada na Igreja Católica Romana. Ela tem governado o mundo, através de toda a história, cavalgando montada sobre as costas dos reis, ela se veste com roupas suntuosas e se atavia com adereços dispendiosos. Ela se assenta sobre sete montes, é cheia de abominações e tem um cálice de ouro. Certamente ela está embriagada com o sangue dos mártires, enquanto os habitantes do mundo estão embriagados com o vinho de sua fornicação. Incontáveis multidões de pessoas enganadas de praticamente todas as nações, acompanham, cegamente, os erros e a glória da falsa religião de Roma”. Texto retirado do link: http://solascriptura-tt.org/Seitas/Romanismo/RomaEProstitutaApocalipse17.Dcloud.htm. A fornicação espiritual. Ap. 2:20 e Ro. 1:21-25. Faz o homem desviar o olhar do verdadeiro, que é Cristo. Hb. 12:2. 

Apocalipse 17:3. A mulher cheia de blasfêmia. O apóstolo é conduzido em espírito ao deserto, onde lhes foi mostrado uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlata. Na Grande Tribulação a besta é identificada como o cabeça do sistema que incorporará as religiões corruptas lideradas pelo Anticristo. O fato da mulher estar “sentada” na besta sugere que Roma durante o período da Tribulação controlará inicialmente o Homem do Pecado e se beneficiará de seu reino em expansão representado pelas “sete cabeças e dez chifres”. Dn. 7:7-8. A mulher estava cheia de nomes blasfemos, indicando o total desdém pela doutrina que Cristo trouxe dos céus. Jo. 7:16-18. E sua cruel oposição a Deus e Seu povo. Blasfêmia é: o ato ou conjuntos de atos que difamam ou usurpam o nome de Deus. Mt. 23:9 e Is. 42:8.

Apocalipse 17:4. A riqueza e as abominações da grande prostituta. Esta passagem, dar grande ênfase a riqueza da Babilônia religiosa (Igreja Católica de Roma). O fato de estar vestida púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas denotava à época em que o livro de Apocalipse foi escrito, riqueza, poder e autoridade. Contrariando os ensinos do Senhor Jesus e de todas as Escrituras. Mt. 8:20 e Mt.10:8. O cálice em sua mão estava cheio de abominações e imundícia advindas da sua fornicação. Uma das tantas abominações da Igreja Católica de Roma é a Missa (que significa repetir literalmente o sacrifício de Jesus na Cruz. Só que de modo incruento. Incruento quer dizer sem derramamento de sangue porque no Calvário o sacrifício de Cristo foi com derramamento de sangue. Então, é esta a única diferença entre o sacrifício da Cruz e o sacrifício da missa”) Partícula retirada o livro a Missa de Anibal Pereira Reis. Qualquer crente sincero sabe que o sacrifício de Cristo foi realizado uma única vez e aperfeiçoou para sempre os que foram santificados. Hb. 10:10-14. Além disso, a ICAR (Igreja Católica de Roma) realiza diversos tipos de missas para àqueles que já morreram (missa de corpo presente; missa de 30 dias; missa de aniversário). Que segundo Roma, o propósito fundamental da missa de sétimo dia é rezar pelo falecido para que sua alma seja acolhida no céu e tenha o descanso eterno. Ensino totalmente contrário as Sagradas Escrituras. Hb. 9:27 e Is. 8:20. Outra grande abominação diz respeito ao papa se autointitular o “Vigário de Cristo”. O termo “vigário” vem do latim vicarius, que quer dizer “ao invés de ou substituto”. Ofício pertencente exclusivamente ao Espírito Santo. O único “Vigário de Cristo”, biblicamente falando, é o Espírito Santo. Jo. 14:16-18 e Jo. 14:26. Satanás também tinha o mesmo desejo. Is. 14:14. Outra aberração diz respeito ao nome padre (pai), somos alertados pelo próprio Cristo, que espiritualmente falando só existe um Pai: que Deus. Mt. 23:9.

Apocalipse 17:5-6. O mistério da grande Babilônia. Sabemos que, a primeira menção da Babilônia na Bíblia refere-se ao local de rebelião contra Deus. Gn. 11:5-9. Na passagem atual, somos informados que a grande cidade espiritual (representando todo o sistema religioso contrário aos princípios de Deus) é identificada nominalmente como a mãe das prostituições e abominações da terra. Tanto a Babilônia literal, como a espiritual são condenadas nas Escrituras por sua idolatria e blasfêmia. Jr. 7:18 / Jr. 44:17-19 / Jr. 44: 25 e Ez. 8:14. O termo é tanto uma cidade literal quanto uma referência abreviada à espiritualidade mundana e ímpia da grande Babilônia. Além disso, somos informados de que esta mulher está embriagada com o sangue dos santos e testemunhas de Jesus. Ap. 6:9. A visão desta mulher é algo tão impressionante que até o próprio João se maravilhou. Ap. 13:13.

Apocalipse 17:7-8. A besta irá à perdição. Esses dois versículos, nos traz um resumo do mistério da mulher. Inicialmente somos notificados que besta vista por João tem quatro distintivos: ela foi (existia na forma do antigo Império Romano); já não é (não existe como um império desde o quinto século e não existirá novamente até que o Anticristo ganhe autoridade mundial durante o período da Tribulação); subirá do abismo(Satanás levantará o Anticristo como seu falso messias e lhe dará domínio mundial) Ap. 11:7 e Ap. 13:3-4. e irá à perdição (a besta e o Anticristo serão lançados no lago de fogo). Ap. 19:2 e Ap. 19:20.


Esperança-PB. Produzido em Dezembro de 2022.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança, em 15 de Setembro de 2024.

domingo, 18 de agosto de 2024

Ensinamento 28. Leitura: Apocalipse 16:12-21.







Apocalipse 16:12. A sexta taça é derramada sobre o Eufrates. Vale salientar que nessa altura dos acontecimentos as águas do rio Eufrates haviam sido transformadas em sangue. Ap. 16:4. Quando o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates o mesmo secou, (era considerado grande por que naquela época, tinha 2.900 quilômetros de comprimento e 275 a 1.100 metros de largura, os romanos consideravam o rio Eufrates uma barreira segura contra a invasão dos inimigos) isso implica dizer que a soberania de Deus está preparando o caminho para os reis do Oriente seguirem para sua própria destruição, esses reis entregarão o seu poder a besta. Ap. 17:12-13.

Apocalipse 16:13-14. Os três espíritos imundos vão ao encontro dos reis. Após nos mostrar a visão do rio Eufrates seco, João vê três espíritos imundos semelhantes a rãs que sairão das bocas da besta, do dragão e do falso profeta. Esses seres demoníacos realizam milagres e enganam a todos, inclusive os reis da terra. O próprio Cristo em Seu ministério terreno nos alertou sobre os espíritos enganadores. Mt. 24:5 e Mt. 24:24. Sobre a influência dos espíritos imundos, os reis reúnem-se em um lugar chamado Armagedom. Essa batalha não será entre nações e sim as nações contra Deus. Sl. 2:2. Temos aqui, a batalha final das forças do mal contra o Senhor do Exércitos, onde o mal será aniquilado pelo Senhor Todo-Poderoso. Ap. 17:14 e Ap. 19:19-21.

Apocalipse 16:15. Preparados para a Vinda de Cristo. Agora, o apóstolo demonstra que o dia do Senhor ocorrerá e que a Sua vinda será repentina e sem aviso prévio. Mesmo ensinamento de Cristo. Mt. 24:42-44 e do apóstolo Pedro. II Pe. 3:10. O Novo Testamento chama esse evento futuro e repentino de um dia de “ira”, um dia de “visitação” e o “grande dia do Deus Todo-Poderoso”. Será um tempo de julgamento e ira. Depois disso, virá o milênio. Ap. 19:11-15 e Ap. 14:20. A Palavra de Deus nos ensina, que ainda ocorrerão duas vindas de Cristo a terra. Jamais devemos confundir a vinda do Senhor para arrebatar os salvos com a Sua segunda vinda, pois são duas passagens distintas. Na primeira todos serão surpreendidos, já na segunda não será supressa para ninguém. Pois todo olho verá a Sua chegada. Mt. 24:27-30. Na primeira os salvos encontrarão o Senhor nos ares. I Tes. 4:17. Na segunda vinda, os salvos veem a terra para reinarem com Cristo. Zc. 14:4-5/ Ap. 20:6 e Mt. 25:34. Lembre-se, o arrebatamento antecede a tribulação que será uma época de ira, julgamento, indignação, trevas, destruição condenação e morte. Tanto Jesus Cristo quanto o apóstolo Paulo (sob a inspiração do Espírito Santo) mostraram aos crentes que eles foram salvos da “ira futura”. Rm. 5.9/ I Tes. 1.10 e I Tes 5.8-10. Guarda as roupas, significa estar limpo espiritualmente, os salvos durante a grande Tribulação são exortados a não mostrarem as suas vergonhas. Os crentes da atual dispensação, também estão a espera do Senhor e Salvado Cristo Jesus. Tt. 2:13. Por isso mesmo, precisam ter cuidado com seu comportamento, andando como verdadeiros filhos da Luz. Ef. 5:8 e I Jo. 2:2.

Apocalipse 16:16. A reunião no Armagedom. Esse versículo, registra a localização exata onde os espíritos demoníacos citados no versículo 14 se encontrarão com os reis para combaterem contra o Cordeiro. O termo Armagedom foi transliterado das palavras hebraicas har Megido , que significa "a colina / monte de Megido". Megido é um local bem conhecido no centro de Israel, na fronteira com o amplo vale de Jezreel. As Sagradas Escrituras nos mostram que a região de Megido é frequentemente associada a batalhas: Débora versus Sísera. Jz. 5:19. Faraó versus Josias. II Rs. 23:29 e II Cr. 35:22. Além disso, o profeta Zacarias nos ensina que Megido será um lugar de pranto no fim dos tempos. Zc. 12:11. As forças do mal, lideradas pela influência dos espíritos demoníacos atacarão fortemente a cidade de Jerusalém. Zc. 14:1-2. Contudo, o império do mal não será páreo para Cristo e Seu exército. Mt. 25:31 e Ap. 19:14. O Rei dos reis, derrotará as forças do mal e lançará o Anticristo no lago de fogo. Ap. 19:16-16 e Ap. 19:20.

Apocalipse 16:17-18. A sétima taça. O derramamento da sétima taça, é literalmente a consumação final da ira de Deus. Ap. 6:17. Toda a humanidade caída, independente da posição social será igualmente atingida pela ira do Cordeiro, o Deus Todo-Poderoso. Ap. 19:15 e Ap. 14:19. João nos mostra, que saiu uma grande voz do templo de Deus e do trono afirmando: “está feito”. Podemos fazer uma contra posição com a última palavra de Cristo na cruz, “está consumado”. Jo. 19:30. Jesus usou a expressão tetelestai (que significa um pagamento efetuado). Já em Apocalipse a palavra usada é GEGONEN, que significa literalmente acabado. Ou seja, aqueles que se recusaram a crer na obra de perfeita de Cristo sofrerão o mais duro castigo. “Relâmpagos, trovões e um terremoto devastador ocorrerão quando o sétimo anjo derrama sua taça no ar. Uma ocorrência semelhante seguiu-se ao julgamento do sétimo selo. Ap 8:5 e aos julgamentos da sexta e da sétima trombeta. Ap. 11:13 e 19. É razoável presumir que esses terremotos teriam causado grande destruição, mas o terremoto que se segue ao derramamento da sétima taça não tem precedentes em magnitude e destruição”. Partícula Retirada do site: www.bibleref.com/Revelation/16/Revelation-16-18.html


Apocalipse 16:19-20. A grande cidade recebe a taça da indignação e ira de Deus. Quando a Bíblia fala sobre a Babilônia, geralmente ela é citada como o centro da idolatria e fornicação espiritual. Ap.17:5 e Ap. 14:8. A destruição total e final da grande Babilônia é descrita de modo explícito nos capítulos 17 e 18 de apocalipse. Agora, o Senhor lembrou-se da grande Babilônia para lhes dar a devida recompensa pela sua transgressão. Ap. 18:10.

Apocalipse 16:21. A blasfêmia dos homens perdidos. Os reflexos do grande terremoto são devastadores, sobre homens que não receberam Cristo como Salvador. Jo. 3:36. As Escrituras associam pedras de saraiva a indignação e ira de Deus. Ez. 13:13 e Ex. 9:25. Mesmo diante de tamanho sofrimento, os homens caídos não buscam o arrependimento e ao Senhor. Pelo contrário, eles blasfemam contra Deus. Ap. 16:9

Saraiva: Chuva congelada que cai em grãos; chuva de pedras, pedrisco, granizo.

Talento: Originalmente era uma medida de peso, a maior usada pelos hebreus: para quantificar ouro, prata, chumbo, ferro e cobre. Como peso, equivalia a aproximadamente 34 quilos (mas podendo varia entre 40 e até 60 quilos, dependendo da região e da época).

Pr. Walter Costa.

Estudo produzido em Dezembro de 2022.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 18 de Agosto de 2024.

domingo, 11 de agosto de 2024

Ensinamento 27. Leitura: Apocalipse. 16:1-11.


Apocalipse. 16:1. A ira de Deus. O julgamento final do Senhor é composto por três séries de sete: os sete selos, as sete trombetas e as sete taças. Executando a ordem de advinda do Templo (dada por Deus), sete anjos derramarão sobre a terra as sete taças da ira do Senhor dos Exércitos. Ap. 15:8 / Ap. 14:10. Sabemos que o julgamento de Deus é voltado contra toda humanidade, contudo como veremos nos versos seguintes, o receptáculo principal que receberá a irá ser o reino da besta. Existem grandes semelhanças entre os julgamentos das trombetas e o julgamento das taças. Podemos afirmar que são eventos que ocorrem sucessivamente e que os julgamentos das trombetas expandem os julgamentos dos selos, e os julgamentos das taças expandem os julgamentos das trombetas.

Apocalipse. 16:2. A primeira taça. O primeiro anjo derrama a primeira taça sobre a terra, e todos que se curvaram a besta e receberam o seu sinal, foram atingidos “uma chaga má e maligna”. Ap. 13:16-18. Algo semelhante, porém em menor proporção ocorreu quando Deus feriu o povo egípcios com pragas. Ex. 9:8-11. Vejam quando ironia, aqueles que receberam a marca da besta, agora foram marcados com a marca da ira de Deus.

Apocalipse. 16:3. A segunda taça. Temos aqui, uma grande similitude com o soar da segunda trombeta. Ap. 8:8-9. Um monte de fogo ardente atingira o mar e transformará um terço dos oceanos em sangue, um terço dos navios serão afundados e uma terça parte da vida marítima será extirpada. Vemos que o derrama da segunda taça traz um julgamento mais intenso e destruidor do que o soar da segunda trombeta. A destruição de tudo que há nos oceanos iniciaria uma contagem regressiva para a extinção de toda a vida na Terra. Esses dois julgamentos são convergentes em alguns aspectos à primeira praga no Egito. Ex. 7:20-21.

Apocalipse. 16:4. A terceira taça. O derramamento da terceira taça é uma intensificação do soar da terceira trombeta. Ap. 8:10. O soar da terceira trombeta atingirá um terço dos recursos hídricos apropriados para o consumo humano. Já o julgamento da terceira taça transformará os rios e todas as fontes de água (para beber, tomar banho, lavar roupas, para manter vivas as plantas e os seres vivos) em sangue. Quando esses eventos ocorrerem, o fim da vida na terra está próximo.  A água é indispensável para a vida humana, representando cerca de 60% do peso de um adulto, ou seja, mais da metade do nosso peso vem da água existente em nosso corpo. Ela é o elemento mais importante do organismo, o principal componente das células e por isso todas as nossas reações químicas internas dependem dela. No calor, quatro dias a seco significam uma perda de mais de 20% do peso corporal – risco de morte imediata. Os salvos, não participarão desses julgamentos, pois beberam da Água Viva e jamais terão sede. Jo. 4:10-13. Desfrutaremos eternamente, do rio cristalino procedente do trono de Deus e do Cordeiro. Ap. 21:1-2.

Apocalipse. 16:5-7. O juízo de Deus. O anjo que acabara de tornar as fontes de água em sangue, dirige-se ao Senhor declarando o perfeito juízo de Deus sobre a maldade humana. Deus tem aversão ao mal. Sl. 5:4-6. Aqueles que outrora, derramaram o sangue dos santos, recusaram a Água Viva, agora receberão o devido julgamento. Is. 49:26 e Lm. 3:64-66. A Santa Palavra de Deus, adverte de modo consistente que este mundo não tem duração eterna. Mt. 24:35. Com certeza, o Senhor dos Exércitos cumprirá a Sua promessa da destruição total do mundo em que hoje vivemos, para dar espaço a novos céus e nova terra. Is. 65:17 e Is. 66:22. O Senhor dos Exércitos não pode mentir. Tt. 1:2. É longânimo (paciente) e em hipótese alguma deixará de cumprir a Sua promessa. II Pe.3:8-10. O Novo Testamento chama esse evento futuro e repentino de um dia de “ira”, um dia de “visitação” e o “grande dia do Deus Todo-Poderoso” Ap. 16:14. Será um tempo de julgamento e ira. Ap. 19:11-15 e Ap. 14:20. As Escrituras afirmam que os céus e a terra que agora conhecemos está reservada para a destruição. II Pe. 3:7. O profeta Isaías nos mostra os por menores de tão grande assolação. Is. 34:4 e Is. 64:1-4.

Apocalipse. 16:8-9. A quarta taça. Estudamos no capítulo 8 de Apocalipse que sob a quarta trombeta, uma terça parte do sol escurecerá. Ap. 8:12. Aqui, o astro maior do sistema solar será abrasado sobrenaturalmente por Deus, fazendo com que as pessoas sejam afogueadas com fortes calores. Serão dias tenebrosos, onde a estrutura da terra será abalada. Lc. 21:25-28 /Joel 2:2. Mesmo diante de tanto sofrimento e do calor abrasador do sol, os habitantes iníquos da terra não amolecerão os seus corações, antes blasfemarão o nome de Deus. A reação dos ímpios ao julgamento de Deus contradiz a doutrina progressão espiritual do homem (doutrina da reencarnação pregada pelo espiritismo). A maldade humana está tão avançada que a humanidade escolhe blasfemar de Deus em vez de encontrar espaço em seus corações para o arrependimento. Ro. 1:18.

Apocalipse. 16:10-11. A quinta taça. O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta. Ao ser derramada a quinta taça sobre o reino da besta, haverá dores e sofrimentos tão intensos e tenebroso que os homens morderão suas línguas agonizando. Este acontecimento é uma pequena prévia das trevas exteriores, que os incrédulos sofrerão na eternidade. Mt. 25:30. Na Grande Tribulação, mesmo diante de aflições e sofrimentos avassaladores, o homem caído não se arrependeram das suas obras más. Ap. 9:20-21.


Pr. Walter Costa.

Estudo produzido em Dezembro de 2022.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 11 de Agosto de 2024.

domingo, 4 de agosto de 2024

Ensinamento 26. Leitura: Apocalipse 15:1-8.




Apocalipse 15:1. Outro admirável Sinal. Após um breve interlúdio (Intervalo de tempo que interrompe alguma coisa; pausa) que iniciou-se em Apocalipse 11:15. O objetivo desse intervalo fornece subsídios para a consumação final da ira de Deus. Ap. 16:1. Agora, em Apocalipse 15, a cena volta para os julgamentos – especificamente os preparativos para o conjunto final de sete juízos a serem derramados sobre os habitantes da terra. O apóstolo nos relata que viu outro grande e admirável sinal no céu. O primeiro grande sinal que João nos mostrou foi a mulher (Israel) vestida de sol. Ap. 12:1. O sinal visto por João foi: sete anjos que serão os responsáveis pela consumação da ira de Deus.

Apocalipse 15:2. O mar de vidro misturado com fogo. Aprendemos no estudo do livro de Apocalipse que a expressão “mar de vidro” é usada no sentido de exemplificar um grandioso número de pessoas. Podemos chegar ao consenso bíblico que existem dois “mar de vidros”. O primeiro que representa aqueles de todas as tribos e nações que receberam Cristo como salvador. Ap. 4:6 e Ap. 7:9-10. Já o segundo é a representatividade total dos impios e a condenação final dos mesmos no fogo eterno. Is. 57:20-21 e Mt. 3:12. Além do mar de vidro, o apóstolo também nos notifica que viu em suas visões um “mar de perdidos”. Ap. 20:12-14. Aqueles que saíram vitoriosos da Grande Tribulação. Vejam bem, eles não estavam dentro do “mar de vidro” e sim próximo (junto) a ele. Esses crentes fiéis que obtiveram uma magnífica vitória pela fé em Cristo e recusaram-se a submeterem-se a besta, a sua imagem e seu sinal. Ap. 13:14-15 e Ap. 14:9-11. Esses crentes já estão com o Cordeio e cantam uma canção no céu.

Apocalipse 15:3-4. Cântico de exaltação ao Cordeiro. Na visão de João os crentes que obtiveram a vitória sobre a besta, glorificavam a Deus com duas espécies de cânticos: o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro. Ex. 15:1-3 e Ap. 7:9-12. O fato comum entre os dois cânticos, é celebrar a redenção pela mão onipotente de Deus. O livro de Deuteronômio registra duas canções escritas por Moisés. A primeira foi cantada após a travessia do Mar Vermelho (Êxodo 15). Já a segunda está registrada em Deuteronômio 32. As últimas palavras do Cântico de Moisés são uma promessa de que Deus “vingará o sangue dos Seus servos”. Dt. 32:43. A vitória incomparável do Senhor dos Exércitos sobre o rei do Egito e seus soldados é uma sombra futura da vitória final do Cordeiro sobre trindade do mal. O cântico do Cordeiro é uma exaltação as grandes maravilhas do Rei dos santos, uma demonstração clara que Cristo é Deus que todas as nações O adorarão. Fp. 2:10-11. Toda criatura submissa a Cristo, é a comprovação da exaltação de Jesus. Ap. 5:12-13. Novamente temos a validação da dividade de Cristo, todos se curvarão faz referência a profecia de Isaías onde mostra o senhorio eterno e completo de Cristo sobre tudo e todos. Is. 45:22-23. Os crentes confessarão a Cristo como Senhor e Salvador com alegria e gozo no coração, pois temos a entrada em Seu reino. II Pe. 1:10:11. A vida, a morte, a ressurreição, a ascensão e a exaltação de Jesus teve um grande propósito glorificar a Deus Pai. I Co. 15:28.

Apocalipse 15:5. Acesso ao tabernáculo através de Cristo. Refere-se à localização da Arca da Aliança no Santo dos Santos, local onde Deus habita. Ap. 11:19. A expressão “foi aberto” nos revela um fato ocorrido no passado onde Cristo foi nosso precursor (que ou o que precede, anuncia, prenuncia, prepara ou indica a vinda ou o acontecimento de; que ou o que vai adiante, anuncia algo de novo). Hb. 6:19-20. Com a morte e ressurreição de Cristo o véu foi rasgado. Mt. 27:51 e hoje os redimidos pelo sangue do Cordeiro possuem acesso ao trono da graça e ao Verdadeiro Santuário. Hb. 10:19-20 e Hb. 9:12. Cristo é o novo, único e eterno caminho. Jo. 14:6. Nessa passagem, o tabernáculo celestial, do qual o tabernáculo terrestre era uma cópia, foi aberto para revelar o mais severo julgamento terrestre sobre aqueles de corações impenitentes, que entesouraram ira para o dia da manifestação do juízo de Deus. Ro. 2:5.

Apocalipse 15:6-7 Os setes anjos e sete últimas pragas. Do templo aberto sairão sete anjos, com as últimas sete taças contendo os julgamentos finais e mais severos de Deus, descritos no capítulo 16. Um dos quatro animais que estavam ao redor trono do Cordeiro, deu aos sete anjos sete taças cheias da ira do Todo-Poderoso. Ap. 4:6. A ira contida nessas taças representa a resposta de Deus a rebelião do homem. Podemos assumir biblicamente que, o soar da sétima trombeta. Ap. 11:15. É o aviso final para o julgamento das sete taças, e agora vemos essas taças sendo preparadas no céu para que a trombeta final esteja prestes a soar.

Apocalipse 15:8. O poder da glória de Deus e o castigo aos ímpios. O templo se encheu de fumaça representando a glória e o poder do Senhor, e então todos foram impedidos de entrar no templo. Algo parecido com o que ocorria anteriormente em Israel. Ex. 40:34-35. Hoje, por meio de Cristo, o salvo tem acesso ao trono da graça. Hb. 4:16. Durante esse tempo, nenhum ser criado terá acesso à presença de Deus em Seu trono até o final da Tribulação, pois Ele não tratará as pessoas com misericórdia, como é Seu costume e sim como um Deus vingador. Ap. 14:10. Sabemos que a ira final do Senhor dos Exércitos será intenso e assustadora, e aqueles que não O conheceram com Senhor e Salvador beberão o vinho da Sua ira. Ap. 14:10.

Pr. Walter Costa.

Estudo produzido em Novembro de 2022.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 04 de Agosto de 2024.

domingo, 28 de julho de 2024

Ensinamento 25. Leitura: Apocalipse 14:09-20.

 




Apocalipse 14:9-11. O tormento dos adoradores da besta. Já estudamos no capítulo 13, que apesar do sofrimento durante a Grande Tribulação, muitos adorarão a besta e sua imagem. Ap. 13:8 e Ap. 13:15. Contudo, o fim dessas pessoas será tenebroso, do céu será manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça. Ro. 1:18 e Ap. 6:17. O sofrimento daqueles que padecerão eternamente no inferno é horrível. Não só há sofrimento físico, mas também há uma grande quantidade de sofrimento MENTAL. Lá a pessoa se lembrará da sua vida terrena, lembrará da sua família e seus amigos. Lc. 16:23-28. A Palavra de Deus testifica que o inferno é um local onde o bicho nunca more e o fogo nunca apaga e que é um horror a toda carne. Mc. 9:44 e Is. 66:24. O sacrifício expiatório de Cristo, livra o pecador da condenação eterna e de ser participante do lagar da IRA DE DEUS. Aqueles que NÃO estão livres da condenação, tornam o sacrifício de Cristo inútil, pois não creram e não obedeceram ao Evangelho Eterno. II Tes. 1:8-9 e Ap. 14:6. Apenas como alerta, não serão apenas aqueles que se curvaram diante da besta que receberão o castigo eterno! Todo ser humano, após a fase da inocência, que não recebeu o Evangelho de Cristo, está debaixo da ira de Deus. Jo. 3:36 e Ef. 5:6. 

Apocalipse 14:12-13. Paciência e Bem-aventurança dos santos. Cremos que os santos aos quais, João está se referindo, são aqueles que foram salvos na Grande Tribulação. Esses amados irmãos, guardaram os mandamentos do Senhor. Uma das provas da paciência dos santos é a obediência voluntária a Palavra de Deus, uma confiança genuína no que Ele diz e prontidão para acreditar em Suas preciosas Palavras. I Co. 15:17-22. Tanto na Grande Tribulação, como na atual dispensação, os mandamentos de Cristo não são um fardo, mas uma bênção para aqueles que conhecem a Deus. Mt. 11:28-30. Os crentes salvos no período tribulacional, se recusarão a receber a marca e consequentemente a adorarem a besta, e estarão em constante e intensa perseguição. Por esse motivo, a morte deles será recebida como uma bem-aventurança. Eles não negarão a Cristo e receberão do próprio Espírito Santo e o aviso para descansarem, pois a missão estava cumprida. Hb. 6:9-10. Essa passagem, é uma grande fonte de encorajamento para os crentes da dispensação da graça, para suportamos com paciência e sabedoria as perseguições que sofreremos em decorrência do Evangelho de Cristo. A ordem é sermos firmes, constantes e abundantes na obra do Senhor. I Co. 15:58. 

Apocalipse 14:14-16. A hora da ceifa chegou. Em resposta ao chamado do anjo para lançar Sua foice aquele que estava “assentado na nuvem” (Jesus) passou Sua foice pela terra. Quando Cristo lançar Sua foice para juntar e julgar os ímpios, nenhum pecador poderá se esconder dEle. Mt. 13:41-43 e 49. Apesar da longanimidade de Deus, que deseja que todos os homens cheguem ao conhecimento da verdade e arrependam-se. I Tm. 2:4 e II Pe. 3:9. Haverá o dia do Seu julgamento final sobre a humanidade caída. Podemos afirmar que a misericórdia do Senhor retarda e retém o Seu julgamento sobre a humanidade caída, mas a Sua justiça a torna inevitável. Ap. 16:7. O termo ceifa nas Escrituras e sinônimo da separação final entre o joio e o trigo. Mc. 4:26-29 e Mt. 3:12. 

Apocalipse 14:17-19. O lagar da ira de Deus. Antes de iniciarmos o estudo sobre o lagar da ira de Deus, vamos entender o que significa o termo lagar: grande tanque em que várias pessoas podiam trabalhar juntas pisando as uvas. Com isso espremiam o suco, que então era coletado em vasilhames. Os incrédulos, possuem a ousadia de questionar a ira de Deus. Eles argumentam! Como pode Deus ira-se ao ponto de destruir as pessoas? Contudo, existem uma enorme diferença entre a ira do homem (resposta emocional à percepção de uma injustiça) e a ira de Deus. A ira de Deus é santa e sempre justificada; a do homem nunca é santa e raramente justificada. A ira do Senhor é a resposta a rebelião moral do ser humano, que através do desprezo a Palavra de Deus entesoura ira para o dia do juízo de Deus. Ro. 2:5-6 e Sf. 1:14-15. O profeta Isaías, faz uma exposição profunda sobre o dia do Senhor. Na profecia de Isaías, Cristo é descrito com as roupas ensanguentadas, atropelando os adversários. Is. 63:2-6. Literalmente, o lagar da ira de Deus é voltado para o julgamento final dos perdidos. Pois, Deus não destinou os filhos para a ira. I Tes. 5:9. Não existe nenhuma condição do crente participar do lagar da ira de Deus. Se houvesse alguma possibilidade dos crentes enfrentarem aqueles dias sombrios, com certeza haveria uma orientação na |Bíblia, mas há é absolutamente nenhum. Alegramo-nos por saber que 'Deus não nos designou para a ira, mas para obter a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo. Ro. 5:9 e I Tes. 1:10.

Apocalipse 14:20. As medidas do lagar. A Santa Palavra de Deus, nos mostra que o lagar foi pisado fora da cidade (provavelmente Jerusalém). Fato que nos, remota a crucificação de Cristo que ocorreu fora da cidade de Jerusalém, no lugar conhecido como Gólgota. Jo. 19:16-18. O líquido que sairá do lagar não será o suco de uva, mas o sangue daqueles que rejeitaram o sangue e a obra de Cristo. O dia Senhor, será um evento catastrófico, com derramamento de sangue jamais visto na humanidade. Em outras palavras, o dia da ira de Deus criará um rio literal de sangue, composto do plasma (sangue) de homens de todas as nações. Jr. 25:15 e Jr. 25:30-33. Para temos uma ideia, o lagar de ira de Deus, será fonte de um rio de sangue que medirá 1.600 (hum mil e seiscentos estádios). 

Um estádio mede 185 mts * 1600= 296000 mts/ 1000= 296 km. 

Pr. Walter Costa

Estudo produzido em Novembro de 2022.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 28 de Julho de 2024.

domingo, 7 de julho de 2024

Ensinamento 24. Leitura: Apocalipse 14:01-8.

 


Apocalipse 14:1. O Cordeiro e 144 mil selados. João continua apresentado as revelações de Jesus Cristo, notificadas ao apóstolo por um anjo. Ap. 1:1-2. Dentro da literalidade Bíblica, cremos esse evento ocorre no céu, basta ver nos versículos posteriores que 144 mil selados estavam diante do trono do Cordeiro. A localização exata do trono do Cordeiro de acordo com Escrituras está no céu. Ap. 4:2 e Ap. 4:9. Para alguns comentaristas, esse evento ocorre na terra, pelo fato de João fazer referência ao Monte Sião. Contudo, devemos entender que João está nos notificando as revelações de Cristo e não existe uma ordem cronológica rígida no livro de Apocalipse. A passagem mostra os selados se regozijando com a vitória final do Cordeiro sobre o Diabo e acontece no Monte Sião celestial, localizado na cidade do Deus vivo. Hb. 12:22 e Ap. 21:10. Os 144 mil selados com o nome do Pai em suas testas, são 12 de mil selados de cada uma das 12 tribos de Israel. Ap. 7:4-8.

Apocalipse 14:2. A voz do céu. O apóstolo descreve que ouviu uma voz no céu, como se fora um som de muitas águas ou como a voz de um grande trovão. Segundo as Escritura essa é voz do próprio Cristo. Ap. 1:15 e Ap. 4:5. No Velho Testamento o profeta Ezequiel nos ensina que o ruído de muitas águas é como a voz do Onipotente. Ez. 1:24-25 e Ez. 43:2. Ou seja, mais uma prova inequívoca da dividade de Cristo. Jo. 10:30.

Apocalipse 14:3. O novo cântico. Diante do trono os 144 mil selados entoavam um novo cântico. A Escritura não nos mostra o novo hino que só os 144 mil selados eram capazes de aprender. Mas, temos uma certeza que eles exaltavam o Cordeiro por Ele os ter redimido e os protegidos da besta durante a Grande Tribulação. Fato esse, que deve ser tomado como exemplo para os crentes da atual dispensação. Sl. 98:1 e Jo. 4:21-24. Afinal o sangue que comprou os 144 mil, foi o que nos comprou e nos resgatou. I Co. 6:19-20 e I Pe. 1:18-19. Já vimos no estudo do livro das Revelações do nosso Senhor Jesus que os vinte e quatro (que representam os redimidos de Deus em todas as dispensações) prestam adoração Àquele que só Ele é digno de receber honra e glória. Ap. 5:11-13. Os anciãos louvavam a Deus e O adoravam como digno de receber glória, honra e poder. Ap. 4:10.

Apocalipse 14:4-5. Qualificação e serviço dos cento e quarenta e quatro mil. A primeira qualificação era ser virgem, literalmente sem contato com mulheres. A segunda qualificação é ser comprado por Deus e a terceira é ser irrepreensível diante do trono de Deus. Alguns creditam que a virgindade na qual trata a passagem, seria relativa à pureza espiritual, mas a Escritura mostra claramente que trata-se da abstenção sexual. Eles foram capacitados por Deus a darem o seu foco total ao servir ao Senhor, pois o varão solteiro (para Deus o sexo é literalmente voltado para um casal formado por macho e fêmea após contrariem o matrimônio), dedica-se exclusivamente as coisas concernentes ao Senhor, já o varão casado dedica-se as coisas relativas ao mundo para agradar à esposa. I Co. 7:32-33. Os cento e quarenta e quatro mil estão sempre de prontidão servindo ao Cordeiro. Em vez de seguir a besta, como muitos farão na tribulação, os 144,00 seguem o Cordeiro aonde quer que Ele vá. Eles são servos obedientes do Senhor. Além disso, eles foram redimidos – lavados no sangue do Cordeiro. Como judeus da tribulação redimidos, eles são as primícias de Deus e do Cordeiro. Eles precedem um grande número de judeus que acreditarão no Messias no final da tribulação e entrarão no reino de Jesus na terra. Zc. 12:10/ Ro. 11:15 e Ro. 11:26–27. Como fiéis escudeiros do Cordeiro, da boca dos 144 mil israelitas selados e comprados para Cristo, não sairá qualquer palavra que possa desaboná-los, eles representam fielmente Jesus, O qual é a verdade. Jo.14:6 e II Co. 13:8.

Apocalipse 14:6-7. O Evangelho eterno. Após expor a sua visão sobre os 144 mil redimidos, que servem e seguem o Cordeiro onde Ele estiver. Agora, João nos apresenta um anjo que voa pelo céu, ele traz a mensagem do Evangelho Eterno para proclamar a cada pessoa, nação, tribo, língua e povo antes do julgamento final. Deus dará a toda a humanidade uma última oportunidade de abandonar seus pecados e confiar em Cristo para receber Seu dom da vida eterna. Hb. 9:12 e Tt. 1:2. O evangelho é “eterno” com uma mensagem eternamente imutável. Falsas doutrinas vêm e vão, e novos ensinos são como ventos e ondas que lançam os desavisados ​​para todos os lados. Ef. 4:14. A mensagem da salvação pela fé em Cristo é a verdade eterna; é tão sólida e imutável quanto o próprio Deus, e aqueles que creem no evangelho colherão benefícios eternos. Ap. 21:3-5.

Apocalipse 14:8. A queda da Babilônia. Sabemos através das Escrituras que a cidade da Babilônia, situada as margens do Rio Eufrates, foi fundada por Ninrode, que era filho de Cuxe e bisneto de Noé. Gn. 10:1 e Gn. 10:6. Ninrod vem do heb. marad = "rebelar-se". A tradução literal do seu nome poderia ser: "vamos nos revoltar". O historiador judeu Flávio Josefo em sua obra Antiguidades Judaicas, descreve Ninrode como um grande tirano que constantemente se dedicava a afastar os homens de Deus. Gn. 10:8-10 e Gn. 11:3-4. A Escritura costuma mencionar Babilônia no sentido da cidade literal e às vezes representando o famigerado sistema religioso decorrente do caráter maligno da Babilônia histórica. Ap. 17:5. Porém, a queda da Babilônia (espiritual) será terrível, ela receberá o cálice da ira de Deus. Ap. 16:19 e Jr. 51:8. O profeta Isaías proclama os pormenores da destruição que assolara a terrível cidade da Babilônia. Is. 47:10-15.


Pr. Walter Costa


Estudo produzido em Novembro de 2022.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 07 de Julho de 2024.