Apocalipse 18:15-18. Ai, ai da grande prostituta. Os mercadores, que enriqueceram com parceria comercial com o sistema babilônico, agora choram porque as suas ambições materialistas foram destruídas. Ap.18:10-11. Os comerciantes lamentam não porque amam a cidade, mas porque sua riqueza derivada da cidade e seu sistema agora está perdida. Is. 47:15. Em Seu ministério terreno, o próprio Cristo nos advertiu sobre o erro das riquezas transitórias. Mt. 6:19-21. Vejam bem, toda a riqueza da grande cidade, em uma hora foi destruída pelo fogo. O lamento que se iniciou com a queda da Babilônia, será estendido por toda a eternidade. Mc. 8:36. A destruição da grande cidade, é a prova cabal que a Palavra de Deus se cumprirá. Apenas a santa cidade de Jerusalém é eternamente segura. Porque ela é a morada do Deus vivo. Hb. 12:22 e Ap. 21:1-2.
Ap. 18:19. Lançaram pó sobre a cabeça. Lançar pó sobre a cabeça significa: um gesto usado em luto quando as pessoas estavam em circunstâncias afligidas e angustiadas, denotando desordem, confusão e debilitação. Jó 2:12 e Js. 7:6. Essa escritura, mostra que aqueles que negociavam com a grande cidade lamentavam as suas perdas, pois com a destruição do sistema comercial liderado pela prostituta, todos os seus lucros cessaram.
Apocalipse 18:20. Deus julgou a causa dos santos. Os crentes que confessaram a Cristo no reino do Anticristo, clamaram ao Senhor por justiça e vingança contra aqueles que ceifaram as vidas dos seus irmãos. No entanto, o Senhor Ordenou-lhes que repousassem até que fosse completado o número daqueles que seriam mortos pelo testemunho de Cristo. Ap. 6:10-11. Agora somos informados que o céu, os santos, os apóstolos e os profetas se alegram, pois a Seu tempo Deus julgou a causa deles. Sl. 96:11-13. A a expressão “apóstolos” revela a escolha de Deus recaída sobre 12 (doze) varões judeus para iniciar a Sua igreja. Lc. 6:12-13 e I Co. 12:28. Além do fato, de serem os primeiros membros da igreja de Cristo, os apóstolos receberam dons extraordinários (temporários) que ajudaram na propagação do Evangelho entre os incrédulos. Atos 2:43 e II Co. 12:12. Notadamente, na atual dispensação não existe a figura do apóstolo. Pois, a condição primordial para ser um apóstolo era ser testemunha ocular da vida, ministério e ascensão de Cristo. Atos 1:21-22. Aqueles que hoje identificam-se como apóstolos, são enquadrados pela Bíblia como falsos apóstolos e obreiros fraudulentos. II Co. 11:13-15. Já “os profetas” foram homens que falaram inspirados por Deus, para falarem em nome ou no lugar do Senhor. Ex. 7:1. Um profeta faz bem mais do que só predizer ou profetizar o futuro. Ele foi a porta-voz do Senhor para entregar a Palavra de Deus ao povo. Os. 1:1-2 e Os. 4:1. O julgamento da Babilônia foi uma recompensa pelo que os santos apóstolos e profetas sofreram. O Senhor dos Exércitos executou a Sua ira sobre aqueles que mataram Seus profetas e apóstolos e até mesmo o Seu Filho amado. Jr. 51:47-50.
Apocalipse 18:21. A prostituta é lançada ao mar. Um forte anjo joga uma pedra semelhante a um grande, mó (Mós eram pedras grandes e pesadas usadas para moer grãos). Esse fato, retrata a completa destruição do sistema babilônico. A grande cidade será lançada ao mar e jamais será encontrada. A súbita destruição do sistema maligno da Babilônia ocorrerá no final da grande Tribulação. Ap. 18:10. O profeta Jeremias escreveu um pergaminho expondo todas as palavras de Deus a respeito da destruição da cidade de Babilônia literal. Jr. 51:24-26 e Jr. 51:61-64. O crente, guiado pelo Espírito Santo, é sabedor que o Senhor odeia aqueles que amam o mundo e suas paixões, pois o MUNDO jaz no maligno. I Jo. 2:15-17 e I Jo. 5:19. Ou seja, o sistema religioso, maligno, perverso, lascivo, materialista e comercial da Babilônia representa tudo que Deus odeia e por este motivo receberá a justa e merecida condenação. Ap. 16:19 e Ap. 18:2.
Apocalipse 18:22-23. O silêncio da destruição. Várias ocupações que eram comuns na cidade são listadas, acompanhadas de uma indicação de que não serão mais encontradas. Os músicos são listados primeiro (afinal a musicalidade é um instrumento de diversão carnal), como um contraste intencional ao silêncio mortal em Babilônia, contrastando com a adoração ao Senhor advinda do céu em agradecimento pela destruição da grande prostituta. Ap. 19:1-4. Uma forte característica do sistema babilônico é enganar as nações (pessoas) através de suas feitiçarias. Naum 3:4-5. Suas artes mágicas foram empregadas no engano das nações, sendo capitaneadas pelo do mestre do engano. Ap. 12: 9.
Apocalipse 18:24. O sangue dos santos e de todos os mortos. Além de todo o mal que praticou, o sistema babilônico terá como a principal acusação o derramamento de sangue dos profetas e dos santos (separados/escolhidos) do Senhor, fato esse que ocorreu em todas as dispensações. Quando as Sagradas Escrituras usam a termologia “santos” está referindo-se aos crentes (aqueles que receberam Jesus Cristo como Salvador e Senhor). Jo. 1:12 e II Pe. 1:11. O sistema do maligno odeia a Cristo e Seus seguidores. Os odeiam tanto que os matam e deixam suas manchas de sangue nas ruas. Ap. 16:6 / Mt. 23:34-35 e Hb. 11:35-38. Cristo em Seu ministério terreno, alertou que os crentes sofreriam perseguições e que eles seriam odiados pelo mundo. Jo. 15:19.
Esperança-PB. Produzido em Janeiro de 2023.
Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
Aplicado na IBBF Esperança, em 13 de Outubro de 2024.
Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
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