domingo, 18 de setembro de 2022

Ensinamento 18. Leitura Bíblica: Hebreus 8:7-13




Hebreus 8:7. A superioridade da segunda aliança. O capítulo 8 de Hebreus trata de duas coisas: a esfera do ministério de nosso Sumo Sacerdote (Cristo) e a melhor aliança com a qual Ele é o Mediador. Hb.8:6. O objetivo do apóstolo em apresentar a “nova aliança” diz respeito ao fato de que se a primeira fora irrepreensível não seria necessário uma segunda aliança. A antiga aliança era repreensível. incompleta e imperfeita, destinava-se apenas a ser temporária. Hb. 7:11. Podemos assumir de modo Escriturístico que a falha não estava na Lei, porém na incapacidade do homem guardá-la. Ro. 8:2-3.

Hebreus 8:8-9. O estabelecimento da nova aliança. Paulo explica ao povo Hebreu, que o Senhor dos Exércitos retornará o Seu trato com o povo judeu, que irá restaurá-los e salvá-los de seus pecados. Cumprindo assim, Sua antiga promessa feita por meio do profeta Jeremias. Jr. 31:31-34. Contudo, não podemos limitar tal aliança apenas para a nação judaica, notadamente os crentes da atual dispensação, são participantes e desfrutam das gloriosas promessas da nova aliança. II Co. 3:3-5. O sangue do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nos torna idôneos a sermos participantes da herança dos santos e do Reino de Cristo. Cl.1:12-13.

Hebreus 8:10. Explicando a aliança. Biblicamente falando, só compreenderá a nova aliança, que abrange judeus e gentios pois para Deus não há acepções de pessoas (raça). Gl.3:28 e Cl.3:11. Aqueles os quais o Senhor põe o Seu entendimento em seus corações. através da proclamação das boas novas. Ro. 10:11-13, Tanto os judeus, como os gentios, em seus estados naturais, estão cegos de entendimento e para que possam conhecer as riquezas da glória de Deus é crucial que o Senhor abra-lhes os olhos. II Co. 4:6. Ou seja, só descobriremos a esperança da nossa vocação e entenderemos qual tão gloriosas riquezas, as quais fomos chamados, quando Deus ilumina os olhos do nosso entendimento. Ef. 1:18.

Hebreus 8:11. Todos conheceram ao Senhor. Este versículo mostra toda a benignidade e bondade de Deus para com os homens. O profeta Jeremias de modo inspirado explicou a distinção básica entre a velha e a nova aliança. A primeira era imperfeita pois era fundada em rituais e sacrifícios contínuos e imperfeitos pelos pecados. O que consistia apenas na satisfação da carne, sendo uma espécie e alegoria para o tempo presente. Hb. 9:9-10. Já a segunda (feita em Cristo) é perfeita e efetuo naqueles que creem uma eterna redenção. Hb. 9:11-14. Como cumprimento da promessa todo aquele que recebe a Cristo (judeu ou gentio), tornara-se templo e morada do Espírito Santo e é justamente o Santo Espírito que nos ensinará todas as coisas. Jo. 14:26 e I Jo. 2:20 e 27. Apenas os salvos independentemente de nacionalidade conhecerão ao Senhor. Jo. 14:16-17.

Hebreus 8:12. Não haverá mais lembranças dos pecados. Ao mencionar Jeremias, Paulo dá ênfase na explicação da antiga aliança que era fundamentada em um acordo entre Deus e Israel, mas a nação judaica quebrou a aliança porque eles eram incapazes de alcançar os requisitos perfeitos da perfeita Lei de Deus. A nova aliança, entretanto, é fundamentada em um acordo entre o Pai e o Filho somente, e não requer participação em nome do homem. Tudo o que devemos fazer é crer no unigênito Filho de Deus, pela graça por meio da fé – confiando em Sua obra redentora no Calvário. Jo. 3:17-18 e Jo. 5:24. A fé Bíblica na Pessoa de Cristo, significa literalmente uma mudança na nossa condição espiritual diante de Deus.

Por meio da obra de Cristo: temos os nossos pecados perdoados e sairmos da posição de condenados e filhos do Diabo, para salvos e filhos de Deus. O Senhor Riscou a cédula que nos era contrária. Cl. 2:13-14. O fato do perdão do pecado é sacramentado nessa passagem, onde as Escrituras afirmam que naquele madeiro (maldito), Cristo se fez maldição por nós. Gl. 3:13. E levou sobre Si todas as nossas ofensas e riscou de uma vez por todas, a cédula (Escrito particular em que se reconhece promessa ou obrigação), que nos era contraria. A última palavra que o nosso Salvador expressou enquanto Deus encarnado, foi “Está consumado” Jo. 19:30. A palavra grega traduzida como "está consumado" é tetelestai , um termo contábil que significa "pago integralmente". Quando Jesus proferiu estas palavras, Ele simplesmente declarou que havia cumprido totalmente a obra que Pai havia Lhe dado para ser feita. Jo. 17:4. A morte vicaria (do latim vicarius, "substituto") de Cristo efetuou uma eterna redenção para todos quem creem em Sua obra. No madeiro Cristo pagou o preço da penalidade e imputação do pecado. Sabemos que o pecado tem um justo pagamento a ser efetuado: a morte eterna. No caso dos crentes Cristo pagou este preço no lugar deles. Is. 53:4-5 e Ro. 6:23.

Hebreus 8:13. A nova aliança, envelheceu a primeira. Faz-se mister frisarmos que nunca houve salvação fora da graça salvadora de Cristo. O modo Bíblico que tira o pecador do inferno é o mesmo desde a fundação do mundo. Passando por todas as dispensações. II Tm. 1:9 e Tt. 1:2. Concluímos pois, que Deus enviou Cristo, antes mesmo da fundação do mundo para efetuar um único sacrifício como pagamento suficiente para pagar a penalidade do pecado de toda a humanidade. Aqueles que creem na obra perfeita de Cristo adentram em Seu repouso. Vejam bem, a obra e o modelo já estavam preordenados desde a fundação do mundo. Hb. 4:3 e Ap. 13:8. Deus substituiu a antiga aliança pela nova aliança, visto que o antigo sistema era falho e imperfeito. A nova aliança é superior porque não é baseada em coisas físicas e terrenas e sim na obra de Cristo. Hb. 5:9 e Hb.9:12.

Pesquisa na web. https://www.bibleref.com/Hebrews/8/Hebrews-813.html

Referencias bíblica: ACF.

Pr. Walter Costa

Esperança-PB. 18 de Setembro de 2022.

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