domingo, 28 de agosto de 2022

Ensinamento 15. Leitura Bíblica: Hebreus 7:11-19.

 


Hebreus 7:11-12. O sacerdócio levítico não era perfeito. Podemos afirmar Biblicamente que essa passagem, mostra-nos de modo inequívoco (claro, evidente) que obra de Cristo, Sua vida, morte e ressurreição introduziu um novo e permanente sacerdócio, esse fato decretou o fim do sacerdócio levítico, e o fim da lei de Moisés. Gl. 3:19-22. O sacerdócio levítico, da casa de Arão por meio do qual a perfeita Lei de Deus foi entregue a Israel, era composto por homens imperfeitos. Todos eram pecadores incapazes de cumprirem a Lei. Hb. 8:6-7. Considerada um guia para os judeus, a Torá com 613 mandamentos que ensinam como o povo hebraico deve ou não agir, seja nas relações sociais, familiares ou religiosas. Dentre esses 613 mandamentos, 248 são considerados os ensinamentos positivos, que guiam o povo judeu ao que deve ser feito e os outros 365 são ensinamentos considerados negativos, que os instruem ao que não deve ser feito. Então, para que houvesse a mudança de sacerdote, necessariamente teria que a lei fosse mudada (cumprida) só um homem perfeito pode cumpri-la. Mt. 5:17.

Hebreus 7:13-14. Cristo não da descendência de Arão. Segundo a lei de Moisés, todos os sacerdotes eram membros da tribo de Levi. Esta passagem, no entanto, tem falado da figura de Melquisedeque no Antigo Testamento, que não fazia parte dessa linha. Na verdade, ele é anterior à tribo de Eli e recebeu dízimos e honras do próprio Abraão. Hb. 7:4-7. Desta forma, Melquisedeque é claramente uma figura maior do que Abraão, e seu sacerdócio é claramente maior do que o de Levi ou Arão. Então fica claro que, membros da tribo de Judá (segundo a Lei mosaica) não poderiam ser sacerdotes. Pois, tal ofício era reservado aos descendentes de Levi. Dt. 18:1. Depois do reinado de Davi, Judá passou a ser a tribo do Rei, Gn. 49:10. Ou seja, da tribo de Levi eram escolhidos os sacerdotes e da tribo de Judá os reis. Não houve nenhum homem que no período da Lei exercesse os ofícios ao mesmo tempo. Antes da existência da nação de Israel, houve um homem que era sacerdote e rei: Melquisedeque. Gn. 14:18. Essa passagem, comprova de modo Escriturístico o sacerdócio eterno de Cristo. Jesus é Sacerdote e Rei. Hb. 1:8-9 e Hb. 5:5-6. Cristo é superior a Abraão. Jo. 8:53–58, assim como Melquisedeque (que é uma Cristofania manifestação visível de o Cristo antes do tomar carne) era maior do que Abraão. Hb. 7: 6–7.

Hebreus 7:15-16. Cristo não é sacerdote segundo a Lei. O sacerdócio levítico era fundamentado na Lei. Nm. 3:5-10. Jesus não se tornou um sumo sacerdote, com base em uma legalidade, no que diz respeito à descendência física – como a linhagem sacerdotal herdada de Israel. Jesus se tornou sumo sacerdote, baseado no poder de uma vida incorruptível. Entender as características de Melquisedeque é importante, uma vez que elas apontam para os atributos reais de Jesus Cristo. O mais forte deles, com base em todos esses argumentos anteriores, é que o sacerdócio de Cristo é baseado em uma comissão eterna de Deus, não apenas uma linhagem humana. Melquisedeque era "sacerdote do Deus Altíssimo". Gn. 14:18, muito antes da lei de Moisés.

Hebreus 7:17. Cristo o Sacerdote Eterno. Deus prometeu estabelecer seu sacerdócio para sempre. Sl. 110:4. Jesus, nosso Sumo Sacerdote “na ordem de Melquisedeque”, não é apenas nosso mediador, I Tm. 2:5, mas também nossa propiciação I Jo. 2:1-2. Propiciação é o ato realizado para aplacar a ira de Deus, de modo a ser satisfeita a Sua santidade e a Sua justiça, tendo como resultado o perdão do pecado e a restauração (reconciliação) do pecador à comunhão com Deus. No AT a propiciação era realizada por meio dos SACRIFÍCIOS, os quais se tornaram desnecessários com a vinda de Cristo, que se ofereceu como sacrifício em lugar dos pecadores. A propiciação não adquire seu amor ou o torna amoroso; apenas O torna consistente para que Ele executar Seu amor para com os pecadores. I Jo. 4:10 e I Jo. 4:19. Para melhor entendemos, a propiciação é o pagamento feito por Cristo, pela qual recebemos a justiça e obtivemos a remissão dos nossos pecados. Ro. 3:25. Por causa de Sua ressurreição, a morte não interrompe Sua obra; Jesus continua sendo nosso eterno Sumo Sacerdote. Hb. 4:14-16. Além de sacerdote, Cristo também é Rei. Ap. 19:16. Jesus reinará fisicamente como rei em Jerusalém. Sl. 110:2, e Seu reinado será eterno. II Sm. 7:13. Assim como Melquisedeque foi sacerdote e rei, Jesus também é sacerdote e rei. Ele é o mediador eterno entre Deus e o homem e a autoridade final como rei reinante, para em breve retornar e estabelecer Seu reino físico na mesma cidade de onde Melquisedeque era, Jerusalém.

Hebreus 7:18-19. A Lei e o sacerdócio levítico foram ab-rogados devido a sua fraqueza e inutilidade. Para temos uma real compreensão dessa passagem, faz-se necessário que conhecer e entender as dispensações. Na dispensação da Lei, Deus usou Israel e a Lei mosaica para demonstrar a incapacidade da lei de fornecer a salvação de que o homem pecador precisava desesperadamente. Ro. 8:2-3. Hebreus 7-19. Estabelece a necessidade da administração anterior dada por Deus, ao povo de Israel a Dispensação da Lei, ser substituída pela próxima dispensação: a Dispensação da Graça. O fundamento primário da Lei era: revelar o perfeito caráter e o padrão moral de Deus. Sendo sabedor da perfeição divina a humanidade deveria reconhecer a sua imperfeição para obter através da sua própria justiça a aceitação do Senhor dos Exércitos Is. 64:6. Mas, esse fato, não aconteceu e os homens continuaram a busca por suas justificações, o que é impossível aos mesmos. Mt. 19:25-26 e Gl. 3:10-11. Apenas uma pessoa cumpriu a Lei, Jesus Cristo cumpriu as exigências da Lei mosaica e a encerrou. Mt. 5:17. Através da fé recebemos a verdadeira justiça, aquela que vem do alto, ela é perfeita não por causa dos que a recebem e sim por causa do Doador. Fp. 3:9 e Ef. 4:24. Esse era o propósito desde o início, e todas as leis do Antigo Testamento foram feitas para apontar para esta mesma pessoa: Jesus Cristo. Gl. 3:19 e Gl.4:7. A lei foi criada para nos mostrar o caminho, não para ser o meio final de nossa salvação. Jesus, por outro lado, é a promessa que não tem as fraquezas e limitações do sacerdócio levítico. Hb. 7:23-25.

Referencias bíblicas: ACF e LTT

Pr. Walter Costa.

Esperança-PB, 28/07/2022.

domingo, 21 de agosto de 2022

Ensinamento 14. Leitura Bíblica: Hebreus 7:1-10.








Hebreus 7:1-3 Melquisedeque sacerdote do Deus Altíssimo. A primeira referência Bíblica que temos de Melquisedeque é encontrada no capítulo 14 do livro de Gênesis. Após resgatar Ló das mãos de Quedorlaomer, rei de Elão, ao retornar Abrão recebeu as bençãos de Melquisedeque, sendo que o patriarca honrou o sacerdote do Deus Altíssimo com o dízimo. Gn. 14:14-18. A Bíblia apresenta Melquisedeque como alguém que tem a sua genealogia desconhecida. As Escrituras mostram que Melquisedeque era rei de Salém (antigo nome de Jerusalém, que significa cidade da paz). Sl. 76:2. Lembre-se que o autor do livro aos Hebreus enfatiza que Jesus é o Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Hb. 6:20. Ao olharmos a figura de Melquisedeque com os olhos do Novo Testamento, facilmente veremos que todas as referências do Antigo Testamento a ele são designadas por Deus para nos apontar a Cristo e Seu sacerdócio infinitamente superior e glorioso reino eterno. A oferta voluntária de Abraão feita ao Senhor deve ser um lembrete de que nosso Deus Altíssimo é o Possuidor do céu e da terra e nos redimiu do abismo do inferno, por meio do sacrifício de Seu Filho unigênito. Is. 53:4-6. Ou seja, Melquisedeque é o que chamamos de Cristofania (manifestação visível de o Cristo antes do tomar carne). Ele era um rei de justiça sobre a cidade de paz. Cristo, cuja pessoa e obra alcançam plenamente a verdadeira justiça e a verdadeira paz. Cristo é nossa justiça; Cristo é nossa paz. Jo. 16:33 e Is. 9:6

Hebreus 7:4. O patriarca dizimou a Melquisedeque. Abraão (Abrão) não recebeu nenhuma oferta do rei de Sodoma. Gn 14:21-23. Contudo, aceitou de bom grado a honraria advinda de Melquisedeque. No encontro com o Abrão o Rei de Salém honrou Deus pela vitória milagrosa de Abraão. Embora Abraão tenha exercido grande fé ao travar uma guerra contra os quatro reis, foi o Deus Altíssimo que mereceu a glória e a honra de ter sucesso. Em resposta as bençãos recebidas Abrão deu o dízimo a Melquisedeque. Existem muitas controvérsias no que diz respeito ao dízimo nas assembleias neotestamentárias. Alguns, pregam o dízimo era apenas para a lei judaica (Observe, o dízimo começou com Abraão pelo menos 400 anos antes da Lei de Moisés ser dada) já outros cobram (literalmente) aos fies o pagamento do dízimo. Na igreja de Cristo, todo salvo membrado sabe que o devolver as dadivas advindas do Senhor, é Bíblico e deve ser algo buscado pelo crente. Pv. 3:9-10. Porém, não cabe a igreja cobrar o mesmo a membresia. Nas IBBFs não temos o costume de pedir dízimo a ninguém (inclusive mal falamos no assunto) e não tratamos ninguém de modo diferente por ser ou não ser dizimista. O que a Bíblia diz aqui é o seguinte: Dá o que genuinamente dás com alegria. Não diz: Dá mais do que podes, e depois tenta ser feliz com isso. II Co. 9:7. O pensar do crente deve ser nas coisas que são de cima. Cl. 3:2. Por isso, devemos entender que somos meros mordomos das coisas pertencentes a Deus, pois, dEle é a terra e sua plenitude. Sl 24:1. Se o seu coração estiver em Cristo e se você estiver buscando em primeiro lugar o reino de Deus, o dizimar, com certeza não será um problema, normalmente é um problema para aqueles que estão com o coração nos tesouros terrenos e que pensam apenas nas demais coisas e não no reino do Senhor. Mt. 6:33-34.

Hebreus 7:5-6. Sacerdócio de Melquisedeque é superior ao sacerdócio Levita. Ponto primordial nessa passagem que o apóstolo nos mostra é que Melquisedeque é maior do que Abrao e logicamente superior ao sacerdócio dos levitas. Qual é a diferença básica entre os dois tipos de sacerdotes? Os da Antiga Aliança também recebiam dízimos dos seus irmãos e dizimavam ao Senhor, era o que as Escrituras mostram como “dízimo dos dízimos”. Ou seja, se eles dizimavam a Alguém superior, então Esse é maior do que eles. Nm. 18:21-26. O argumento utilizado no versículo 6, comprovar a superioridade de Melquisedeque; e, em consequência, para provar a superioridade do sacerdócio de Cristo além do de Aarão. Como na semente de Abraão todas as nações da terra seriam abençoadas, Abraão recebeu uma bênção sacerdotal de Melquisedeque, que como já vimos é uma Cristofania (manifestação visível de o Cristo antes do tomar carne), a semente prometida, para mostrar que era por meio dele, como o sumo sacerdote de a raça humana, que esta bênção seria derivada de toda a humanidade. Hb. 7:20-22. “O que tinha as promessas” Esta frase descritiva é usada como um "sinônimo" para Abraão ("o possuidor das promessas") que recebeu as promessas . Sl. 105:6/ Atos 7:17 e Ro. 4:13.

Hebreus 7:7. O menor é abençoado pelo Maior. O apóstolo Paulo usa esse tipo de raciocínio para mostrar que Jesus Cristo, não o sistema de sacerdotes do Antigo Testamento, é o plano final e perfeito de Deus para nossa salvação. Hb. 7:16 e Hb. 7:25.

Hebreus 7:8-10. De Abraão a Levi, quem recebeu dízimo, pagou dízimo. De acordo com os termos da Lei dada a Moisés, os filhos de Israel davam 1/10 dos seus lucros aos levitas. Por sua vez, os levitas, que não possuíam herança de terras, recebiam o dízimo dos filhos de Israel como renda, e seu dever era ser sacerdotes e ministrar na tenda de reunião, no altar e, posteriormente, no templo. Ou seja, o dízimo, que é dado do menor ao maior, é usado como prova adicional de que o sacerdócio de Melquisedeque, discutido nos versículos anteriores, é maior do que o de Arão. Também demonstra que Melquisedeque é uma figura maior do que Abraão, visto que Abraão lhe pagou o dízimo. Esse dízimo, de acordo com essa lógica, é ainda mais importante do que aquele coletado pelos sacerdotes de seus irmãos israelitas.

Esperança-PB. 21/08/2022.

Pr. Walter Costa.

Referencias bíblica: ACF e LTT.

domingo, 14 de agosto de 2022

Ensinamento 13. Leitura Bíblica: Hebreus 6:13-20.








Hebreus 6:13-15. A promessa feita por Deus. Todos conhecem a história na qual Abraão entregou o seu único filho em sacrifício e obediência a Deus. No momento em que o patriarca estendeu a sua mão e tomou o cutelo para imolar Isaque, o Senhor o deteve e providenciou um carneiro como substituto. Gn. 22:10-13. Então, após "sacrificar" seu único filho ao Senhor, Abraão recebeu de do Senhor dos Exércitos a maior de todas as promessas. Gn. 22:15-18. E a promessa que Deus fez se refere à Pessoa, Obra, Ministério e Ofício de CRISTO JESUS ​​nosso Senhor e Sua morte sacrificial na Cruz e ressurreição gloriosa – uma promessa que é extensiva a TODOS os que crêem nEle. Gl.3:14-18. Portanto o único CAMINHO que resta ao pecador é a morte de um substituto (lembrem-se do cordeiro que substituiu Isaque). Vejam bem, não poderá ser qualquer substituto e sim aquele sem mácula, incontaminável e aprovado por Deus. Jo. 1:29 e I Pe. 1:18-19.

Hebreus 6:16. Os homens juram por alguém superior. Nessa passagem o apóstolo faz uma ilustração da promessa Divina, usando a senso comum da raça humana. Ex. 22:11. Ou seja, o fato de quase sempre basearmos um juramento em algo mais elevado do que a pessoa que fez o juramento em primeiro lugar também reconhece a moralidade limitada e falível da humanidade. Em tempos passados, era comum, quando duas pessoas estavam em questão, celebrarem um acordo através de um juramento, esse fato, faziam cessarem todas as questões e conflitos. Pv. 26:20.

Hebreus 6:17. A imutabilidade do conselho de Deus. Imutabilidade é qualidade, estado ou condição de imutável. Hb. 13:8. A doutrina da imutabilidade de Deus nos dá uma base sólida, sobre a qual baseamos nossa esperança. II Sm. 7:22. Nosso Deus não é um pedaço de barro, ferro, madeira ou outra substância qualquer. Sl. 115:4-8. O nosso Deus é uma Rocha eterna e imutável. Os homens em sua grande maioria quebram os seus juramentos. Em Deus não há mudanças ou variação da Sua Palavra. Tg.1:17. Todo aquele que crer em Cristo e em Sua obra torna-se herdeiro da promessa feita ao crente Abraão. Gl. 3:9 e Gl. 3:22. Ou seja, se você já foi submerso em Cristo, então tu és descendente de Abraão e herdeiro conforme a promessa. Gl. 3:27-29 e I Jo. 2:25.

Hebreus 6:18. Duas coisas imutáveis. (juramento e promessa) de Deus. A Bíblia deixa claro que todos os homens são mentirosos. Sl. 116:11 e só Deus é verdadeiro. Jo. 3:33 e Jo. 8:26. O SENHOR, em Sua graça e bondade, nos deu duas coisas imutáveis ​​nas quais é impossível para Ele mentir – a promessa e o juramento. Ro. 3:4. Não tendo Ele, alguém maior para fazer um juramento, jurou por Si mesmo. V.13. Deus é Santo, e um Deus santo não pode mentir, nem pode um Deus de justiça contradizer Sua santa Palavra. Jo.17:17. A Palavra de Deus escrita, é verdade revelada desde princípio e que dura para sempre. Sl. 119:160.

Hebreus 6:19-20. Cristo é a âncora da nossa esperança. Ter esperança é crer e anelar por algo que acontecerá. Os salvos não enxergam a esperança, mas, são convictos que ela é a causa da sua salvação. Ro. 8:24-25. Antes estávamos sem Cristo e sem esperança, porém, a misericórdia de Deus, nos revelou o grande ministério que esteve oculto, que é Cristo em nós a esperança da nossa glória. Cl. 1:26-27. Irmão, você não tem ideia de quão grande e excelente glória nos será revelada. Ro. 8:18 e II Co. 4:17-18. Já somos salvos, entretanto aguardamos a bem-aventurada esperança, a qual podemos traduzir como vida eterna. Tt. 2:13. O crente regojiza-se e tem paz, pois, tem plena convicção de que a graça de Deus foi derramada em nós pelo Espírito Santo. Tt. 3:5-7. A Palavra de Deus nos garante que quem tem o Filho tem a vida. I Jo. 5:12-13. Essa certeza nos é dada por Deus, e Ele não pode mentir. Tt. 1:2 e Hb. 10:23.

O que é uma Âncora:

Âncora é uma palavra da área náutica que indica uma peça de ferro presa em uma corda ou corrente e que serve para imobilizar um objeto flutuante. Em sentido figurado, a palavra âncora pode indicar abrigo, proteção ou segurança. A âncora estabiliza os navios durante as tempestades. Justamente neste sentido que a Palavra de Deus nos mostra que aqueles que estão ancorados em Cristo, podem desfrutar da calmaria, mesmo em meio das tempestades. A âncora traz segurança. Quando estamos enraizados e edificados em Cristo temos a certeza da segurança eterna. Ro. 8:1. Esse fato, Estar em Cristo, nos fortalece, uma vez que, o crente é CONSERVADO/PRESERVADO, por Jesus Cristo. Jd. 1:1. Está encorado em Cristo significa receber uma viva esperança. I Pe. 1:3-5. Através de Cristo passamos a crer e manter nossa esperança apenas em Deus. I Pe. 1:21 e II Tes. 2:16. Quando os marinheiros lançam a âncora o destino é as profundezas do mar, em busca de um local que possa firmar a embarcação. Já para os crentes, a esperança como a âncora da alma é lançada por Cristo para dentro da vida eterna, então retenhamos firmes a nossa confissão. Hb. 6:19 e Hb. 4:14. Quando o crente não conserva ou rejeita a fé torna-se náufrago, não perderá a salvação, porém, passará pelas tormentas do naufrágio. I Tm. 1:19-20 e I Co. 5:5. Concluímos pois, afirmando que nossa esperança está totalmente e exclusivamente atracada em Cristo. Por isso, temos a CERTEZA de nada ou ninguém poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Ro. 8:35-39.

Esperança-PB, 14 de Agosto de 2022.

Pr. Walter Costa.

Referencias bíblica: ACF e LTT.


domingo, 7 de agosto de 2022

Ensinamento 12. Leitura Bíblica: Hebreus 6:9-12.

 


Hebreus 6:9. Coisas que Deus espera dos crentes. Após, mostrar que é impossível o crente perder a salvação. Hb. 6:4-6. Agora o apóstolo nos mostra o que Deus espera dos seus filhos. Quando o Espírito Santo, sopra uma palavra no mente (ouvido) de um escritor do Livro Sagrado, devemos entendê-la de modo literal. A palavra "amados" tem origem na palavra grega agapetos. E todas as vezes que foi usada no Novo Testamento (60 VEZES) diz respeito aos filhos de Deus. Em nove delas Deus fala para Cristo e as demais para os crentes. Então, quais seriam as coisas que Deus espera dos crentes. Ele espera os 5C.

Consolação. O grande Consolador é um Deus de paciência e consolação. II Ters. 2:16 e Ro. 15:5. Com essa certeza fixada na mente, o crente sabe que o Senhor é seu consolo em todos os momentos de tribulação. II Co. 1:3-4. Quando esperamos inteiramente em Deus, nos sentimos aliviados, confortados e tranquilos, pois, sabemos que Ele nos tirará do lago horrível e nos firmará os passos. Sl. 40:1-2. O maior consolo do crente é saber, que todo sofrimento no tempo presente e passageiro e que a leve e momentânea tribulação produzirá nos crentes, um peso eterno de glória. II Co. 4:17-18.

Confiança. A Bíblia mostra que o nosso Deus é um Deus de certezas, não de dúvidas. Por este motivo, o crente sabe que a sua certeza, a sua confiança está unicamente em Jesus Cristo, na Sua verdadeira Pessoa e obra. Ef. 3:11-12. A confiança no Senhor nos traz a verdadeira paz, que excede ao entendimento humano, cremos e confiamos perpetuamente no Senhor. Fp. 4:7 e Is. 26:3-4. Independente da situação ou circunstância aquele que tem a paz de Deus refrigera a alma, com a tranquilidade e confiança que só o nosso Pai nos dá. A paz verdadeira e diferente da paz que o mundo dá. Jo. 14:27. O crente sabe que Deus é a sua fortaleza nos tempos de angústia. Sl. 37:39-40 e Hb. 13:6.

Consistência. Seja firme e constante na obra do Senhor. Ora, Deus é Espírito, entretanto Ele criou a Sua igreja fisicamente e colocou Cristo como cabeça e fez dela a plenitude do Seu Filho aqui na terra. Ef. 1:22-23. O senhor espera que os crentes sejam fervorosos no servir-Lho. Ro. 12:11. Recebemos gratuitamente a dádiva de sermos feitos filhos de Deus. Jo. 1:12. E por este motivo, o mínimo que podemos fazer é buscar viver segundo os ensinamentos contidos na Sagrada Escritura. Ef. 6:6-7. A firmeza, a constância e abundância são três atributos que devem transpassar a vida do crente, pois assim sendo aperfeiçoamos o nosso relacionamento com Deus e nos apresentaremos a Ele como obreiros aprovados e que não se envergonham do seu viver. II Tm. 2:15.

Correção. O Livro Sagrado, mostra-nos e exorta-nos a nos separamos de toda e qualquer comunicação com as trevas. Afinal, não existe consenso entre os que são de Cristo e os que servem a Belial (aquele que é oposto da luz, do bem e de Jesus Cristo). II Co. 6:14-16. Quando somos resgatados da nossa vã maneira de viver. I Pe. 1:18. Nos tornamos morada do Deus em Espírito, I Co. 3:16. e passamos a ter uma relação íntima como o nosso Pai, deixamos ser peregrinos e nos tornamos membros da família de Deus. Ef. 2:19-22. Portanto o Senhor espera que sejamos filhos inculpáveis e resplandecentes. Fp. 2:15.

Compaixão pelos perdidos. A Sagrada Escritura mostrar clara e objetivamente que a nossa alma é imortal e que muitos padecerão no castigo eterno. II Tes. 1:8-9. Com esse quadro afixado na mente o crente tem a obrigação de anunciar ao evangelho a toda a criatura. Mc. 16:15-16. Não sabemos qual semente brotará, mas temos uma linda missão de anunciar o Evangelho da paz, levando as boas novas. Ro. 10:15. Portanto é de suma importância a nossa compaixão (amor) e compromisso com as almas que estão a espera de ouvir a verdadeira Palavra de Deus, afinal a fé é pelo ouvir. Ro. 10:17.

Observação importante: O termo acompanham significa: Ir junto com; seguir. Ou seja, não são as obras que fazem ou mostram que alguém é salvo. Justamente pelo contrário, só poderão produzir obras aqueles que já foram salvos pelo sangue do Cordeiro. As Escrituras de forma clara mostra que o destinatário, pessoa designada para realizar as boas obras, são aqueles que já foram justificadas pela fé em Cristo, e salvas pela graça. Ef. 2:8-10. Obviamente nem todo salvo produzirá obras dignas de galardão. I Co.3:11-15. Essa passagem mostra que a salvação não é algo dependente das obras, pois aqueles cujas obras se queimaram são, apesar disso, salvos. Fica claro então, que as obras de um homem não têm relevância para a salvação e sim a salvação é quem tem relevância para as obras. Tt. 3:8.

Hebreus 6:10. Deus é justo para com os santos. Quando somos chamados a servir, não devemos nos preocupar se seremos ou não capazes de realizar a tarefa passada, o nosso Deus irá nos aperfeiçoar, para fazermos a Sua vontade Hb. 13:20-21. O desejo do nosso Pai e que sejamos aperfeiçoados para a obra do Seu ministério. Ef. 4:12. A nossa missão é trabalhar para Cristo até final da nossa vida carnal, quando fazemos isso com o coração voltado unicamente para o nosso Salvador, teremos uma recompensa maravilhosa. I Pe. 5:4.

Hebreus 6:11-12. Não devemos negligenciar a obra do Senhor. Não podemos cair na artimanha da negligência, na grande maioria das vezes em que o crente é sobrepujado por Satanás e pelo simples fato de cochilarmos (negligenciamos) a palavra de Deus. Hb. 5:11-15 e I Tes. 5:6. O crente deve está atento e não desviar-se dos ensinamentos contidos nas Sagradas Escrituras. Hb. 2:1. Despertar é pôr em prática de forma firme, constante e abundante o seu trabalho na obra do Senhor I Co.15:58. Primariamente a obra do Senhor só pode ser feita com base na obediência a Sã doutrina. Ro. 6:17 e Tt. 2:1.


Referencias bíblica: ACF.

Pr. Walter Costa

Esperança-PB, 07 de Agosto de 2022.