Romanos 6:13. Não apresenteis os vossos membros ao pecado. O apóstolo esclarecer como deve ser o comportamento dos crentes. Segundo as Escrituras, o salvo é a única pessoa que pode escolher servir a Deus ou usar os seus membros como instrumentos de iniquidades. O perdido não tem está escolha, pois, encontra-se em estado de escravidão, sendo portanto, servo do pecado e sua existência e voltada para fazer a vontade da carne e do pensamento (Ef. 2:2-3). A ordem para os remidos é apresentar os membros de forma a glorificar a Deus e não para viver na servidão do pecado (Gl. 5:1). O crente tem um inimigo ativo e que está sempre ao derredor, buscando fragmentar a obediência e vida separada dos filhos de Deus (I Pe. 5:8). O devemos fazer então? A resposta é simples: fugir, mortificar e resistir (II Tm. 2:19-22 / I Pe. 5:9 e Cl. 3:5).
Romanos 6:14-15. Não estamos debaixo da Lei. A punição que seria recebida em consequência do pecado, já não existe para os crentes, pois, o pecado já não tem mais domínio sobre eles. O povo judeu estava debaixo da Lei, já os filhos de Deus, estão debaixo da graça, a Lei foi dada através de Moisés, já a graça nos foi dada por Cristo (Jo. 1:17). Isto, não significa que não pecamos, mas, que cremos na perfeita obra de Cristo, o salvo está protegido da penalidade do pecado, o algoz inimigo não tem mais governo sobre aquele que Cristo resgatou. Pois, o mesmo encontra-se seguro nas mãos de Cristo, nas mãos de Deus e selado com o selo do Espírito Santo (Jo. 10:27-29 e Ef. 1:13). A nova criatura sabe que a sua justificação, ocorre pela fé na pessoa de Cristo, que a Sua graça é a causa da salvação e por este motivo, tem plena convicção da sua segurança eterna. (Gl. 2:16 e Ro. 8:1).
Romanos 6:16. A vida em pecado não é condizente para o crente. Um estilo de vida pecaminoso e atos de pecados voluntário são inapropriados para um crente que vive sob a graciosa autoridade de Deus, a insistência neles podem trazer serias consequências a vida física dos salvos. (Hb. 10:26 e I Jo. 5:16-17). Podemos definir pecado para morte como sendo aqueles praticados de forma proposital, deliberada e contínua. Não há possibilidade de serventia a dois senhores (Mt. 6:24). Aqueles que obedecem ao pecado são escravos e estão a disposição da iniquidade, tornando-se incapaz de servir a Deus.
Romanos 6:17-18. Obediência a forma de doutrina recebida. O nascer do Espírito e a condição para entrar na família de Deus (Jo. 3:5), sendo isto, um ato de Deus (Jo. 1:12-13). O crente deve ter cauterizado em sua mente, que quanto maior for a sua obediência a Sã doutrina maior será a sua comunhão com o Criador e sua capacidade de servir com conhecimento e inteireza de coração (II Tm. 1:13 e Tt. 1:9). Não devemos ir além do que está escrito (I Co. 4:6). A Bíblia é a verdade de Deus pela qual devemos nos santificar (Jo. 17:17). Todo aquele que ama a Cristo guarda a Sua palavra e servirá de morada para o Pai e o Filho (Jo. 14:23-24). A Palavra de Deus deve ser preservada em todos os tempos. A observância fiel da Palavra passa sumariamente pela ação do Espírito Santo que encoraja os salvos a batalharem pela fé verdadeira que uma vez foi entregue aos santos (Jd. 3).
Romanos 6:19. Apresentando os vossos membros para a justiça. Ora, antes vivíamos uma vida dissoluta e abominável, o que nos tornava inimigos de Deus, após a reconciliação feita através de Cristo (Ro. 5:10). O que esperar então do novo homem? O mínimo esperando como obediência dos filhos é a dedicação as boas obras, pois, isso é bom e proveitoso aos homens (Hb. 6:9/ Ef. 2:10 e Tt. 3:8). Sabendo que existirá crentes frutíferos e crentes infrutíferos e que até entre os que produzem frutos, não há uma produção homogênea (Mt. 13:23). Devemos apresentar os membros para a santificação (separação), afinal, Deus não nos chamou para vivermos em imundícia (I Tes. 4:7). Lembrando, separados da imundícia da carne e do espírito (II Co. 7:1).
Romanos 6:20-22. Envergonhados dos frutos passados. Quando estávamos na servidão do pecado, não existia o “murro da transgressão” nos impondo limites. Não havia regras a serem observadas, apenas nos contentávamos a servir aos desejos da carne, éramos por natureza, inimigos de Deus, pois, a inclinação da carne é inimizade contra o Senhor (Ro. 8:7-8). Após, o novo nascimento o crente se envergonha das obras mortas da carne. Buscando através da obediência viver uma vida separada das concupiscências que há no mundo (I Tes. 4:1-4). O filho nos libertou através da verdade (Jo. 8:32 e 36).
Romanos 6:23. O salário do pecado. Temos aqui um veredicto Bíblico, em conclusão sumária: o pecado gera a morte. Em contrapartida recebemos a vida eterna, por meio de Cristo. Todos são pecadores e por este motivo estão fora da glória de Deus (Ro. 3:23). Fato é que, o homem natural não será condenado e sim já está condenado (Jo. 3:18 e 36). Sendo através da ação do Espírito Santo usando homens na pregação do Evangelho que o homem tem o coração compungido e arrependesse para ter um encontro pessoal com Cristo, recebendo a vida eterna. (Atos 2:37-38 / Ef. 2:8 e Ro. 11:29).
Pastor Walter Costa.
Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
Aplicado na IBBF Esperança-PB, 01 de Junho de 2025.
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