segunda-feira, 21 de abril de 2025

Tema: Andando dignamente: vivendo para a excelência.

                                                                 


Leitura bíblica: Efésios 4:1. “ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”

Paulo inspirado pelo Espírito Santo mostrar-nos como deve ser o andar do crente. O andar (flexionado na segunda pessoa do plural- vós) dentro do contexto escriturístico, essa passagem tem o sentido de viver. Cl. 1:10 e I Tes. 2:12. O modelo padrão da Bíblia para os crentes é: buscar o verdadeiro prêmio da soberana vocação, o qual é as coisas celestes e não as terrestres. Cl. 3:1-3. O andar, por ser uma ação contínua, requer dos crentes uma atenção permanente e uma busca incessante para estarem cheios do Espírito. Ef. 5:18. Não podemos andar de modo digno e agradar ao nosso Deus, se a estrada do nosso caminhar for pavimentada com as obras da carne. Gl. 5:16. A inclinação carnal do homem é traduzida em morte e inimizade contra Deus. Mesmo o crente quando inclina-se para as obras da carne, está em inimizade contra o Senhor. Ro. 8:6-9. O crescimento na graça e conhecimento de Cristo, é algo a ser anelado pelo salvo. A graça é um favor imerecido, porém o crescimento nela é algo que deve ser buscado com a prática diária do exercício da fé, esperança, amor e conhecimento espiritual, ou seja, crescer em Cristo é renunciar os seus desejos, para fazer vontade de Deus. Fazendo isso, não descairemos da nossa firmeza. II Pe. 3:17-18 e Cl. 2:5.

Como posso viver uma vida para a Excelência? Para compreendemos melhor o viver para a excelência, faz-se mister que saibamos o que significa a palavra excelência: qualidade do que é excelente; qualidade muito superior.

Andando em temor durante a vida na carne. I Pe. 1:17. A Bíblia, nos ensina que os pecados dos salvos são perdoados pela misericórdia do Senhor e por temor ao Seu nome o crente se des­via do pecado. Pv. 16:6. Essa passagem de I Pedro, nada tem a ver com o tesouro da salvação, pois esse encontra-se guardado nos céus. I Pe. 1:3-5. O assunto aqui é o devido temor que os sal­vos devem prestar a Deus, pois Ele espera que os Seus filhos fa­çam escolhas que Lhe agradem e O glorifiquem. Ef. 5:10. Ou seja, os crentes possuem um relacionamento pessoal e familiar com Deus, por esse motivo devem a cada dia se afastar das obras tre­vas e buscar um viver apartado daqueles que vivem na ignorância advinda das trevas. II Co. 6:14-18. Sabemos que toda capacida­de de um salvo vem do Senhor. II Co.3:5. Mas, a soberania de Deus não tira a responsabilidade do crente buscar o aperfeiçoa­mento da santificação. II Co. 7:1 e I Tes. 4:4-7.

Glorificado e engradecendo o nome de Cristo. Fp. 1:20-21. Paulo faz uma afirmação, que deve ser seguida por todos os cren­tes que é engrandecer a Cristo em todos os momentos de nossa existência terrena a qual deve permanecer após a morte, através do nosso testemunho. Lembre-se que fomos comprados por um por preço, com a finalidade de glorificarmos a Deus em nossa car­ne e em nosso espírito. I Co. 6:19-20. Antes quando vivíamos na escuridão das trevas apresentávamos nossos corpos para a imun­dícia, hoje devemos apresentá-los como forma de glorificar ao Se­nhor. Ro. 6:19.

Andando irrepreensíveis em santidade. Sl. 29:2 e Sl. 96:9. Ao estudarmos essas duas passa­gens do livro dos Salmos recebemos uma bela admo­estação (uma forma de instrução e disciplina espiritual), que nos encoraja a incorporamos em nosso viver a beleza da santidade. O salvo deve ser irrepreensível e santo. I Ts. 3:13. Ou seja, mesmos sabendo que a santidade é um ato de Deus, para com aqueles que receberam a adoção de filhos. Gl. 4:5. O crente sabe que após a filiação, é chamado a obediência. Jo. 1:12-13 e I Pe. 1:2, o nosso viver deve ser um modo de adoração ao Senhor, de­vemos possuir o nosso vaso em santificação. I Ts. 4:4.

Vivendo uma vida transformada. Ro. 12:1-2. A transformação efetuada por Deus nos santos, deve ser óbvios para o mundo. Satanás não pode tocar a nossa salvação, pois ela está assegurada somente em Cristo. Ro. 8:1. Mas, ele gasta um tempo considerável tentan­do desencorajar, contaminar, depreciar e dissuadir os filhos de Deus. I Pe. 5:8. Não podemos permitir que Satanás destrua o nos­so testemunho diante dos perdidos. Mt. 5:13-16. As nossas esco­lhas têm aviso. Deus nos instrui através dos cenários da Bíblia quanto ao certo e ao errado. Tg. 4:17 e Hb. 5:14. O nosso teste­munho poderá ser um canal para salvar o pecador. No momento em que andamos dignos da vocação que recebemos, nosso teste­munho agrada a Deus e Cristo é glorificado em nosso viver. II Tes. 1:11-12. O andar conveniente para com Cristo requer determi­nados atributos, que se manifestam através do caminhar dos cren­tes, devemos marchar dignamente diante do Senhor; frutificar e crescer no conhecimento de Deus. Cl. 1:10. Mesmo em momentos de dificuldades o crente deve apresentar Cristo aos perdidos. I Pe. 3:14. Devemos viver uma vida irrepreensível e sincera no meio de uma geração corrupta e perversa. Fp. 2:15. Um dos pilares para glorificarmos ao Pai é: fazer o que for possível para mostrar aos perdidos o que Cristo fez por eles. Gl. 3:13 e Ro. 6:23.

Vivendo segundo a vontade de Deus. I Pe. 4:2. O crente, no tempo que lhe resta na carne, deve andar em sentindo contrário a realidade exposta no mundo, sendo o diferencial pelo qual resplandeça a luz diante dos homens. Buscando aprovar apenas as coisas que são do agrado de Deus. Ef. 5:8-11. Revelando a vista de todos a obra transformadora de Cristo em nossas vidas. Quando andamos longe da aprovação do que agradável ao Deus, deixamos de exibi-lo e passamos a desonrá-lo, então deixamos de ser a luz e passamos a ser trevas. O crente é o outdoor de Deus, diante de tal afirmação devemos nos perguntar: O que minha vida expõe, glorifica ou desagrada a Deus? I Co. 6:20.

Estou exibindo realmente uma vida transformada pelo Espírito Santo? Ou apenas, vivo na aparência? I João 2:3-5.

O que minhas ações e atitudes mostram para os outros? Amando o mundo ou amando a Deus. Mt. 5:13-14.

Sendo firme e constante, sempre abundante na obra do Senhor. I Co. 15:58. Ora, Deus é Espírito, entretanto Ele criou a Sua igreja fisicamente e colocou Cristo como cabeça e fez dela a plenitude do Seu Filho aqui na terra. Ef. 1:22-23. O senhor espera que os crentes sejam fervorosos no servi-Lo. Ro. 12:11. Recebemos gratuitamente a dádiva de sermos feitos filhos de Deus. Jo. 1:12. E por este motivo, o mínimo que podemos fazer é buscar viver segundo os ensinamentos contidos na Sagrada Escritura. A firmeza, a constância e abundância são três atributos que devem transpassar a vida do crente, pois assim sendo aperfeiçoamos o nosso relacionamento com Deus e nos apresentaremos a Ele como obreiros aprovados e que não se envergonham do seu viver. II Tm. 2:15.


Sendo agradecido. Cl. 3:15. Por temos a velha natureza pecaminosa, que ainda habita em nós, por diversas vezes não nos contentamos com a vontade de Deus em nossas vidas e esquecemos de agradecer. A fidelidade a Deus resulta em uma grandiosa promessa: Ele suprirá as necessidades dos crentes. Fp. 4:19 e II Co. 9:8. Necessidade e desejos são coisas bem distintas. Necessidade é tudo aquilo de que precisamos e que é indispensável para nossa vida. Desejo é tudo aquilo que queremos ter ou usufruir, sendo necessário ou não. Podemos escolher viver uma vida de lamentações ou de agradecimento. Temos várias passagens na Bíblia que mostram o cuidar de Deus e a gratidão daqueles que receberam o Seu cuidado. Sl. 40:1-2 e 5 e Fp. 4:6. Não é preciso ir muito longe para sentimos a provisão de Deus. Basta ver como Deus tem cuidado de nós em tempos bons e ruins. I Pe. 5:7 e Sl. 37:25. Aprenda a agradecer a Deus pela salvação. Estávamos condenados e a caminho do lago de fogo e enxofre. Ro. 6:23.


Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Bíblia ACF- Almeida Fiel e Corrigida.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado em 18 de Abril de 2025.

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