domingo, 27 de abril de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 8. Capítulo 4:13-25

 






Romanos 4:13-14. A promessa de Deus a Abraão. O povo hebreu continuava a discutir que eram privilegiados, uma vez que Abraão era o pai da nação deles, e isso segundo eles. Os colocavam em um relacionamento único com seus descendentes carnais. Porém, Paulo novamente mostra que a promessa feita por Deus a Abraão e que ele seria “pai de muitas nações” parte da bênção prometida por Deus (Gn 17: 4-7), e repetiu-a aos descendentes de Abraão (Gn 22: 17-18). Vejam bem, as Escrituras declara a sua descendência no singular, ou seja, a descendência em Cristo (Gl. 3:9 e 16).

Romanos 4:15. A lei opera a ira. A lei judaica mostra com absoluta verdade que, o homem não pode ser justificado por ela. Sendo que, foi justamente através da lei que os judeus conheceram o pecado. É nesse sentido que o apóstolo Paulo afirma que é através da lei se conhece o pecado, onde não há lei, não há conhecimento da transgressão (Ro. 7:7). Em vez de trazer a benção que Deus prometeu a Abraão, a lei trouxe a ira, por ninguém pode guardar a lei perfeitamente, uma vez que a mesma está enferma pela carne (Ro. 8:3/ Tg, 2:10 e Gl. 3:10).

Romanos 4:16-17. Abraão, o pai da fé. O operador argumentativo, portanto, nos remete aos versículos anteriores (13,14 e 15), onde temos a promessa de Deus, recebida por Abraão, pela justiça da fé, sendo esta a única maneira de recebermos a filiação e nos tornarmos participantes da promessa feita ao patriarca Abraão (Gl. 3:14). O povo gentílico estava separado de Deus e da aliança e por Cristo chegamos a Deus (Ef. 2:12-13). Deus chama as coisas que não são como se já fossem. O Senhor pois Abraão como pai de muitas nações, quando, na verdade, não era. Como vimos, os gentios estavam separados da comunidade de Israel, porém, Deus prometeu que Abraão seria pai de muitas nações e Sua palavra é imutável (Hb. 6:17-20). Através da fé, a qual é a prova das coisas que não vemos, entendemos que aquilo que se vê não é feito do que é aparente (Hb. 11:1-3 e II Pe. 3:5)

Romanos 4:18-20. A fé contra a esperança. O patriarca creu na promessa e não atentou para o corpo já amortecido pelos anos de vida. Mesmo sem esperança, Abraão acreditou. Abrão, creu contra a esperança, acreditou na esperança e tornou-se o pai de muitas nações. Contra todos os fundamentos visíveis e racionais da esperança, o útero de Sara e seu próprio corpo estavam mortos, mas na medida em que Deus o havia dito, ele creu. Ao afirmar que Abraão não duvidou, Paulo não quis dizer que ele não hesitou e chegou inclusive a um momento de dúvida (Gn.17:17). Deus pode um dia exigir de nós o melhor que temos. Se podemos confiar a Deus a nossa eternidade, não podemos Lhe confiar as coisas temporais? Se Deus tomar aquilo que é mais importante para nós, continuaremos caminhando com Ele na fé? Em todos os aspectos da nossa vida cristã, Deus exige a nossa obediência e não nos impõe mais do que podemos suportar. Alguns crentes nunca aprendem a confiar plenamente no Senhor.

Romanos 4:21-22. A certeza de Abraão. Abraão tinha uma certeza: se Deus prometeu, com certeza cumpriria a Sua promessa e repousou sua fé sobre o poder de Deus, para quem tudo é possível (Mt. 19:26). A atitude de Abrão mostrou que Deus havia lhe dado entendimento suficiente, para entender que o homem em si não tem força e esperança (Fp. 2:13), fato esse, que o fez desfrutar a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor (Ro. 12:23). Ou seja, a sua fé lhe foi imputada por justiça (Tg. 2:23).

Romanos 4:23-24. A justiça de Deus é tomada em conta a todos que crerem. O apóstolo explica que a justiça de Deus será creditada (imputada) a todos que creem na obra de Cristo (Jo. 6:29), essa é a condição: crer segundo as Escrituras sem duvidar na perfeita obra do Senhor. (Jo. 7:38-39).  O Evangelho santo mostra que Cristo morreu por nossos pecados (I Co. 15:1-3). A fé dos crentes é descrita no capítulo 10 de Romanos, onde cremos, confessamos e não seremos, em hipótese alguma, confundidos (Ro. 10:8-11).

Romanos 4:25. Cristo ressuscitou para nossa justificação. Aquele que não conheceu pecado se fez pecado por nós (II Co. 5:21 e Gl. 1:4). A ressurreição de Cristo é a causa da salvação do crente, pois, através da desobediência de Adão, entrou a morte e pelo ato de justiça de Jesus Cristo, recebemos a justificação (Ro. 5:12 e 18). Quando Cristo foi levantado na cruz, levou sobre Ele os nossos pecados, retirando-os do meio de nós, os cravando na Cruz. (I Pe. 2:24 e Cl. 2:13-14). Este ato, a salvação, ocorre apenas uma vez (I Pe. 3:18), caso contrário seria necessário o nosso Salvador padecer várias vezes (Hb. 9:26). O crente remido teve os seus pecados lavados com o sangue de Cristo, que nos amou e nos lavou (Ap. 1:5)


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, 27 de Abril de 2025.

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 7. Capítulo 4:1-12.

 



Romanos 4:1-2. A fé que justifica. O apóstolo de forma eloquente, utiliza a arte do bom argumento, para fazer a seguinte perguntar: o que alcançou Abraão segundo a carne? Com a mesma retórica e divinamente inspirado, Paulo mostra no verso 2, que mesmo que Abraão tivesse sido justificado pelas obras, não tinha de que se gloriar, pois, toda e qualquer vanglória é excluída pela fé. (Ro. 3:27-28). Ou seja, a fé de Abrão foi que o justificou perante Deus.

Romanos 4:3. A imputação da justiça. Imputação é um termo com origem no vocábulo latino imputatĭo. O conceito é utilizado para designar a ação e o efeito de imputar (atribuir a responsabilidade de um feito reprovável a uma pessoa; assinalar a aplicação de uma quantidade para que seja tomada em conta num registo). Ou seja, resumido de forma simples alguém assumir a responsabilidade de outro (Is. 53:5). O patriarca Abraão creu na promessa de Deus, e isso, lhe foi imputado como justiça (Gn. 15:6 e Tg. 2:23). Na atual dispensação, podemos assumir que confiar na promessa de Deus significa, tão somente, crer única e exclusivamente na obra de Cristo. A promessa que temos é vida eterna (I Jo. 2:25). Portanto, cremos que Jesus Cristo morreu como nosso substituto e satisfez todas as exigências de Deus contra os pecadores (Ro. 3: 24-25).

Romanos 4:4-5. Galardão segundo a dívida. O Livro Sagrado, mostra com clareza cristalina, que a justificação não ocorre por qualquer meritocracia do homem, assim sendo, já não seria mais graça (Ro. 11:6). Dentre as diversas doutrinas de homens, temos a forma moderna e sutil de obras de salvação. Esse famigerado ensinamento, afirma que se o salvo não permanecer e perseverar na fé e na santidade, permitindo apenas, lapsos ocasionais do pecado em sua vida, seguido de forma imediata do arrependimento, essa pessoa não seria um verdadeiro salvo. Essa doutrina pavimenta o caminho de volta a Roma, para o famoso evangelho das obras, ou seja, a salvação é condicionada a obra da obediência. Ou seja, aquele que não perseverar até fim, o famoso P, do Tulip calvinista, a qual afirma que o homem que não se preservar perderá a salvação, a Bíblia proclama categoricamente que o crente é CONSERVADO/PRESERVADO, guardado, poupado, resguardado (Jd. 1:1), por Jesus Cristo, o qual é o autor e CONSUMADOR da nossa fé (Hb. 12:2).

Romanos 4:6-8. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado. A inspiração do Espírito Santo faz o apóstolo cita dois eminentes homens da Bíblia, nos versos anteriores citou Abraão e agora, cita os escritos de Davi (Sl 32:1-2). Sabemos que Abraão viveu no período patriarcal antes da lei judaica. Já Davi no período da monarquia e sob a batuta da lei. Davi foi um forte defensor da Lei Mosaica. Mas, ele, entedia que apesar da lei ser boa, não poderia de forma alguma justificar o pecador. Quando cremos na perfeita obra de Cristo, temos os nossos pecados, lançados fora e Deus não se lembrara mais deles (Is. 38:17 e Hb. 8:12). Quando a Bíblia fala que Deus não se lembra dos nossos pecados, está afirmando que Ele nunca nos julgará por nossos pecados ou nos condenará por eles (Ro 8:1 e Jo. 5:24). Pois, nossos pecados foram pagos por Cristo. I Co. 15:3 e Cl. 2:13-14.

Romanos 4:9-10. A bem-aventurança é apenas para os judeus. Paulo, faz uso do questionamento para explicar que a bem-aventurança pertencia tanto a circuncisão como a incircuncisão, provando que a benção da justificação e recebida pela fé. Isto é, as Escrituras provam que a justificação pertence tanto aos gentios quanto aos judeus, e que é pela fé, e não pela circuncisão. Isto é, os gentios foram as bênçãos de Abraão, chegaram até os gentios através da fé. Notadamente, esse fato ocorreu observando o estado e a condição em que Abraão estava quando foi justificado. (Gn. 12:3 e Gl. 3:14-18). A justiça de Deus ocorre antes de qualquer obra, o patriarca primeiro creu e depois foi justificado. Deus fez a aliança com Abraão no capítulo 15 de Gênesis, sendo a instituição da circuncisão no capítulo 17 (Gn. 17:9-14).

Romanos 4:11. Abraão recebeu o selo da justiça na incircuncisão. Abraão recebeu o mandamento da circuncisão, que “era um sinal ou símbolo da aliança; não da graça, mas daquela aliança peculiar que Deus fez com Abraão e sua semente natural, a respeito do desfrute da terra de Canaã” John Gill. Quando ainda estava incircunciso (Gn. 17:11). Essa abertura feita por Deus é a causa da salvação dos gentios, pois, todo aquele que crer se torna filho da fé de Abraão (Lc. 19:9 e Mt. 3:9). Vejam bem, não é fé ou a justiça de Abraão que é imputada aos crentes, mas, a justiça de Deus que o salvo recebe por intermédio de Cristo, resumido assim, Abrão é o exemplo da fé que devemos seguir (Ro. 4:16 e Ro. 9:8).

Romanos 4:12. As pisadas da fé. A ordem aqui não seguir Abraão e sim as pisadas da sua fé. Sabemos que Deus pode prova a nossa fé, Abraão ofereceu Isaque quando foi provado (Hb. 11:17-18). Ele Creu na palavra de Deus (Gn. 22:1-2). Dessa forma, devem ser comportarem os crentes em momentos de provações e tribulações (I Pe. 1:5-7).



Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.






Aplicado na IBBF Esperança-PB, 13 de Abril de 2025.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Tema: Andando dignamente: vivendo para a excelência.

                                                                 


Leitura bíblica: Efésios 4:1. “ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”

Paulo inspirado pelo Espírito Santo mostrar-nos como deve ser o andar do crente. O andar (flexionado na segunda pessoa do plural- vós) dentro do contexto escriturístico, essa passagem tem o sentido de viver. Cl. 1:10 e I Tes. 2:12. O modelo padrão da Bíblia para os crentes é: buscar o verdadeiro prêmio da soberana vocação, o qual é as coisas celestes e não as terrestres. Cl. 3:1-3. O andar, por ser uma ação contínua, requer dos crentes uma atenção permanente e uma busca incessante para estarem cheios do Espírito. Ef. 5:18. Não podemos andar de modo digno e agradar ao nosso Deus, se a estrada do nosso caminhar for pavimentada com as obras da carne. Gl. 5:16. A inclinação carnal do homem é traduzida em morte e inimizade contra Deus. Mesmo o crente quando inclina-se para as obras da carne, está em inimizade contra o Senhor. Ro. 8:6-9. O crescimento na graça e conhecimento de Cristo, é algo a ser anelado pelo salvo. A graça é um favor imerecido, porém o crescimento nela é algo que deve ser buscado com a prática diária do exercício da fé, esperança, amor e conhecimento espiritual, ou seja, crescer em Cristo é renunciar os seus desejos, para fazer vontade de Deus. Fazendo isso, não descairemos da nossa firmeza. II Pe. 3:17-18 e Cl. 2:5.

Como posso viver uma vida para a Excelência? Para compreendemos melhor o viver para a excelência, faz-se mister que saibamos o que significa a palavra excelência: qualidade do que é excelente; qualidade muito superior.

Andando em temor durante a vida na carne. I Pe. 1:17. A Bíblia, nos ensina que os pecados dos salvos são perdoados pela misericórdia do Senhor e por temor ao Seu nome o crente se des­via do pecado. Pv. 16:6. Essa passagem de I Pedro, nada tem a ver com o tesouro da salvação, pois esse encontra-se guardado nos céus. I Pe. 1:3-5. O assunto aqui é o devido temor que os sal­vos devem prestar a Deus, pois Ele espera que os Seus filhos fa­çam escolhas que Lhe agradem e O glorifiquem. Ef. 5:10. Ou seja, os crentes possuem um relacionamento pessoal e familiar com Deus, por esse motivo devem a cada dia se afastar das obras tre­vas e buscar um viver apartado daqueles que vivem na ignorância advinda das trevas. II Co. 6:14-18. Sabemos que toda capacida­de de um salvo vem do Senhor. II Co.3:5. Mas, a soberania de Deus não tira a responsabilidade do crente buscar o aperfeiçoa­mento da santificação. II Co. 7:1 e I Tes. 4:4-7.

Glorificado e engradecendo o nome de Cristo. Fp. 1:20-21. Paulo faz uma afirmação, que deve ser seguida por todos os cren­tes que é engrandecer a Cristo em todos os momentos de nossa existência terrena a qual deve permanecer após a morte, através do nosso testemunho. Lembre-se que fomos comprados por um por preço, com a finalidade de glorificarmos a Deus em nossa car­ne e em nosso espírito. I Co. 6:19-20. Antes quando vivíamos na escuridão das trevas apresentávamos nossos corpos para a imun­dícia, hoje devemos apresentá-los como forma de glorificar ao Se­nhor. Ro. 6:19.

Andando irrepreensíveis em santidade. Sl. 29:2 e Sl. 96:9. Ao estudarmos essas duas passa­gens do livro dos Salmos recebemos uma bela admo­estação (uma forma de instrução e disciplina espiritual), que nos encoraja a incorporamos em nosso viver a beleza da santidade. O salvo deve ser irrepreensível e santo. I Ts. 3:13. Ou seja, mesmos sabendo que a santidade é um ato de Deus, para com aqueles que receberam a adoção de filhos. Gl. 4:5. O crente sabe que após a filiação, é chamado a obediência. Jo. 1:12-13 e I Pe. 1:2, o nosso viver deve ser um modo de adoração ao Senhor, de­vemos possuir o nosso vaso em santificação. I Ts. 4:4.

Vivendo uma vida transformada. Ro. 12:1-2. A transformação efetuada por Deus nos santos, deve ser óbvios para o mundo. Satanás não pode tocar a nossa salvação, pois ela está assegurada somente em Cristo. Ro. 8:1. Mas, ele gasta um tempo considerável tentan­do desencorajar, contaminar, depreciar e dissuadir os filhos de Deus. I Pe. 5:8. Não podemos permitir que Satanás destrua o nos­so testemunho diante dos perdidos. Mt. 5:13-16. As nossas esco­lhas têm aviso. Deus nos instrui através dos cenários da Bíblia quanto ao certo e ao errado. Tg. 4:17 e Hb. 5:14. O nosso teste­munho poderá ser um canal para salvar o pecador. No momento em que andamos dignos da vocação que recebemos, nosso teste­munho agrada a Deus e Cristo é glorificado em nosso viver. II Tes. 1:11-12. O andar conveniente para com Cristo requer determi­nados atributos, que se manifestam através do caminhar dos cren­tes, devemos marchar dignamente diante do Senhor; frutificar e crescer no conhecimento de Deus. Cl. 1:10. Mesmo em momentos de dificuldades o crente deve apresentar Cristo aos perdidos. I Pe. 3:14. Devemos viver uma vida irrepreensível e sincera no meio de uma geração corrupta e perversa. Fp. 2:15. Um dos pilares para glorificarmos ao Pai é: fazer o que for possível para mostrar aos perdidos o que Cristo fez por eles. Gl. 3:13 e Ro. 6:23.

Vivendo segundo a vontade de Deus. I Pe. 4:2. O crente, no tempo que lhe resta na carne, deve andar em sentindo contrário a realidade exposta no mundo, sendo o diferencial pelo qual resplandeça a luz diante dos homens. Buscando aprovar apenas as coisas que são do agrado de Deus. Ef. 5:8-11. Revelando a vista de todos a obra transformadora de Cristo em nossas vidas. Quando andamos longe da aprovação do que agradável ao Deus, deixamos de exibi-lo e passamos a desonrá-lo, então deixamos de ser a luz e passamos a ser trevas. O crente é o outdoor de Deus, diante de tal afirmação devemos nos perguntar: O que minha vida expõe, glorifica ou desagrada a Deus? I Co. 6:20.

Estou exibindo realmente uma vida transformada pelo Espírito Santo? Ou apenas, vivo na aparência? I João 2:3-5.

O que minhas ações e atitudes mostram para os outros? Amando o mundo ou amando a Deus. Mt. 5:13-14.

Sendo firme e constante, sempre abundante na obra do Senhor. I Co. 15:58. Ora, Deus é Espírito, entretanto Ele criou a Sua igreja fisicamente e colocou Cristo como cabeça e fez dela a plenitude do Seu Filho aqui na terra. Ef. 1:22-23. O senhor espera que os crentes sejam fervorosos no servi-Lo. Ro. 12:11. Recebemos gratuitamente a dádiva de sermos feitos filhos de Deus. Jo. 1:12. E por este motivo, o mínimo que podemos fazer é buscar viver segundo os ensinamentos contidos na Sagrada Escritura. A firmeza, a constância e abundância são três atributos que devem transpassar a vida do crente, pois assim sendo aperfeiçoamos o nosso relacionamento com Deus e nos apresentaremos a Ele como obreiros aprovados e que não se envergonham do seu viver. II Tm. 2:15.


Sendo agradecido. Cl. 3:15. Por temos a velha natureza pecaminosa, que ainda habita em nós, por diversas vezes não nos contentamos com a vontade de Deus em nossas vidas e esquecemos de agradecer. A fidelidade a Deus resulta em uma grandiosa promessa: Ele suprirá as necessidades dos crentes. Fp. 4:19 e II Co. 9:8. Necessidade e desejos são coisas bem distintas. Necessidade é tudo aquilo de que precisamos e que é indispensável para nossa vida. Desejo é tudo aquilo que queremos ter ou usufruir, sendo necessário ou não. Podemos escolher viver uma vida de lamentações ou de agradecimento. Temos várias passagens na Bíblia que mostram o cuidar de Deus e a gratidão daqueles que receberam o Seu cuidado. Sl. 40:1-2 e 5 e Fp. 4:6. Não é preciso ir muito longe para sentimos a provisão de Deus. Basta ver como Deus tem cuidado de nós em tempos bons e ruins. I Pe. 5:7 e Sl. 37:25. Aprenda a agradecer a Deus pela salvação. Estávamos condenados e a caminho do lago de fogo e enxofre. Ro. 6:23.


Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Bíblia ACF- Almeida Fiel e Corrigida.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado em 18 de Abril de 2025.

domingo, 6 de abril de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 6. Capítulo 3:21-31.

 



Romanos 3:21-22. A manifestação da justiça de Deus. Aprendemos nos ensinamentos anteriores, que o ser humano não tem aptidão para obter justiça por si mesmo e por este motivo, necessita receber a justiça de Deus. Restou comprovado que o homem é incapaz de ser justificado aos olhos de Deus, por sua obediência ou por qualquer outro dogma religioso. Então a única forma de recebemos a justiça de Deus é através da fé em Cristo. (Ro. 1:17 e Atos 10:42-43). A lei e os profetas testemunharam que somente através de Cristo o pecador poderia ser salvo. (I Pe. 1:8-10). Os salvos regozijam-se unicamente na justiça advinda do Senhor (Is. 61:10-11).

Romanos 3:23-24. O pecado e a justificação. A premissa: “todos pecaram" nos leva a seguinte conclusão: “destituídos estão da glória Deus”. Sabendo que o pecado gera a morte (Ro. 5:12). Concluímos, que todos precisam de um resgatador (Mt. 20:28). Então, todos precisam receber a justifica de Deus para serem justificados. A redenção é refletida no perfeito resgate do cativeiro chamado pecado, nos quais estávamos pesos pelos laços do diabo (II Tm. 2:26). Através do resgate efetuado por Cristo recebemos gratuitamente uma eterna redenção. (Hb. 9:11-12). Devemos ter sempre em mente que fomos justificados por Cristo e que a justificação não é um processo e sim um ato. Sendo que tal ato é obra perfeita de Deus, sem a interferência do homem. A justificação significa literalmente, ser declarar justos. Mas isso não significa nos tornarmos justos. (At. 13:39 e Ap. 22:11).

Romanos 3:25. A propiciação pela fé no sangue de Cristo. A palavra propiciação significa literalmente a expiação do pecado do homem, isto é, pela justiça de Cristo, que a recebemos através da fé. A justiça advinda de Cristo, expia em definitivo a culpabilidade do pecado. (Fp. 3:9). Para melhor entendemos, a propiciação é o pagamento pelos pecados para fazer justiça e obter o perdão de Deus. No Antigo Testamento a propiciação era feita pelo sacrifício de animais. No Novo Testamento, Jesus veio e se tornou no sacrifício perfeito pelos pecados de todo o mundo. (Cl. 2:13-14 e Ap. 1:5). Em I João 2:2 e I Jo. 4:10, Cristo é chamado de “propiciação pelos nossos pecados”. Cristo levou os pecados de todo aquele que nEle crer e ressuscitou para justificá-lo (Ro. 4:25). Não poderíamos encontrar um substituto melhor, Aquele que com uma única oblação (oferta) aperfeiçoa para sempre os que são separados para a salvação (Hb. 10:14).

Romanos 3:26. O justo e justificador. A justifica de Deus nos é evidenciada, pela Sua longanimidade (Ro. 2:4). Onde, a perfeição do Justo, justifica aqueles que creem em Sua obra, o Qual se deu a Si mesmo para nos redimir da culpa e escravidão do pecado (I Tm. 2:5-6). Esse ato de justiça feito por Cristo, nos faz ter paz com Deus (Ro. 5:1 e 5:9-10). Resumindo, Deus declarar justos os pecadores que creram unicamente da obra de Cristo (Jo. 19:30). Cristo pagou um bom preço, a penalidade do pecador remido morrendo em seu lugar. Sua morte satisfez por completo as exigências de Deus contra os pecadores. (I Co. 7:23 e Is. 53:10-11) Justificação é o ato de Deus pelo qual Ele declara o pecador remido justo em Cristo com base na obra consumada de Cristo na cruz.

Romanos 3:27-28. O homem é justificado pela fé. Quando cremos verdadeiramente em Cristo, excluímos por completo, toda e qualquer glória nossa e a colocamos na cruz de Cristo. (Gl. 6:14). O nosso olhar é exclusivo em Cristo, autor e consumador da fé (Hb. 12:2). O crente sabe que a sua salvação foi gratuita e um ato perfeito do nosso Intercessor (Hb. 7:25). Quando o pecador acredita ou se gloria em si mesmo, acreditando que é capaz de alcançar a salvação por sua justifica, ele torna-se inimigo da cruz (Fp. 3:18). As Escrituras expõem de forma inequívoca que a justificação acontece pela fé em Cristo e em hipótese alguma, por obras ou comportamento do homem. A nossa justificação pertence a Deus que cuidará de realizar todo o processo resumido em Romanos 8:29-30. Mas como a culpa poderia ser justificada? Sendo transferida. A santidade divina não poderia ignorar o pecado; mas a graça divina pode e o transferiu. Ou seja, os pecados dos crentes foram transferidos para Cristo. (II Co. 5:21). Tudo isso, ocorre para louvor e glória de Deus. (Ef. 1:6-7).

Romanos 3:29-31. Deus é dos judeus e também dos gentios. O apóstolo Paulo, encerra de uma vez por todas, a vangloria dos judeus que acreditavam que Deus pertencia apenas ao povo hebraico. Paulo argumenta que existe apenas um caminho a fé em Jesus Cristo. A obra feita por Cristo, desfez o murro da separação e fez dos dois povos apenas um. (Ef. 2:14-16).

Cristo cumpriu a lei. Mt. 5:17.

Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, de 06 de Abril de 2025.

Estudo expositivo em Romanos. Ensinamento 5. – Capítulo 3:1-20.

 


Romanos 3:1-3. A vantagem dos judeus. Estudamos no capítulo 2 de Romanos que Deus colocou no mesmo patamar, judeus e gentios. Diante disso, naturalmente surge a pergunta qual é então a vantagem de ser judeu? A principal é que o povo hebraico foi agraciado como recipientes iniciais da palavra de Deus. Atos 7:37-38. Ou seja, os judeus tiveram o privilegio de conhecerem em primeira mão a palavra de Deus, coisas que os gentios não possuíam. Concluímos pois, afirmando que os judeus receberam a revelação da vontade de Deus e os gentios apenas conheciam revelação natural de Deus. Isto é, trata-se de uma declaração com características tais, que as tornam inescusáveis aos homens no sentido de não crerem na existência de Deus. Sl. 19:1-4. A incredulidade dos judeus de modo algum pode extinguir a fidelidade de Deus. II Tm. 2:13. O povo de Israel por ser o primeiro a receber a palavra de Deus, deveria ser mestre, mas, a sua incredulidade não permitiu. Hb. 5:12.

Romanos 3:4-6 Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso. A Bíblia deixa claro que todos os homens são mentirosos. Sl. 116:11 e só Deus é verdadeiro. Jo. 3:33 e Jo. 8:26. Não adianta afirmar ao contrário, sabemos que o homem ou já mentiu ou mentirá. Quando afirmamos tal proposição (no estudo da lógica chama-se proposição toda oração declarativa que pode ser valorada em verdadeira ou falsa, mas não as duas). Não estamos tratando da mentira comum, é sim que a verdade absoluta está em Cristo. Jo. 14:6 e Jo. 17:17.

Romanos 3:7-9. Tanto judeus como gregos estão debaixo do pecado. Nada é mais oposto à verdade do que a mentira. Sabemos que Deus é a verdade e que o Diabo é o pai da mentira. Jo. 8:44. Nessa passagem havia a discussão acerca da mentira de certa forma glorificar a Deus. Mas, o apóstolo mostra que o Senhor dos Exércitos não negligenciará os pecados, mesmo que eles contribuam para Sua honra. Os hipócritas levantam as seguintes objeções, baseados na afirmativa de que Deus é amor. I Jo.4:8. Essas pessoas esquecem de Hb. 12:29

1. Algumas pessoas assumem que, porque Deus os amou, Ele não os condenará. Jo. 3:18 e Jo. 3:36.

2. Alguns acreditam que o caráter de Deus o proíbe de condená-los. Mc. 16:16.

3. Alguns pensam que, apesar de pecarem, Deus será misericordioso e não os condenará. Lc. 13:5.

4. Alguns acham que, já que tudo o que as pessoas fazem glorifica a Deus de uma maneira ou de outra, Deus seria injusto em condená-las. Ro. 3:23.

Romanos 3:10-12. Não um justo, todos se extraviaram. As Sagradas Escrituras, coloca que toda a humanidade é igualmente corrupta, não importa a origem (gentílica ou judaica), todos se extraviaram e se tornaram inúteis. Sl. 14:1-4. O estado natural da humanidade é demonstrado de forma avassaladora, Paulo divinamente inspirado prova que nossa justifica, não passa de um trapo de imundícia. A maldade do homem é a causa do sofrimento de Cristo. Ele levou sobre Si o castigo que nós merecíamos. Is. 53:5-6. A justiça de Deus é recebida pelo pecador remido através de Cristo. I Pe. 3:18 e Ap. 22:11. A afirmação de que "não há ninguém busque a Deus" (v. 11) significa que ninguém busca a Deus, sem que Criador o conduza a fazê-lo. Jo. 6: 44-45. Isso não que disser que as pessoas são constitucionalmente incapazes de buscar a Deus. Atos 17: 26-27. Porém, só serão capazes se forem conduzidos ao Pai pelo Espírito Santo. Ro. 8:14 e Fp. 1:6.

Romanos 3:13-14. A natureza pecaminosa do homem. A boca e a língua: Talvez, o órgão mais complexo de ser controlado pelo ser humano, seja a língua. Tg. 3:5-6. A boca está cheia de maldade. Sl. 5:9.

Peçonha de áspides: O que é Peçonha: é uma substância tóxica produzida e inoculada (injetada) por aparelho presente no ser vivo que a produz. O melhor exemplo é o veneno produzida por serpentes.

O que é áspide: Víbora europeia, serpente muito venenosa Jó. 20:16

Romanos 3:15-18. Destruição e falta de temor. O homem natural está morto em ofensas e pecados, viver na vontade da carne e do pensamento. Ef. 2:1-3. Sendo que, a sua natureza é apropriada a propagação do erro. Is. 59:7-8. O perdido está sem Deus, por este motivo não pode ser participante da promessa e está sem esperança. O salvo já esteve nessa mesma situação. Ef. 2:11-13. Não existe para ele o temor a Deus e as palavras que saem da sua boca são malícia e engano. Sl. 36:1-3.

Romanos 3:19-20. Em hipótese alguma a carne será justificada diante de Deus. O objetivo da "lei" não era fornecer às pessoas uma série de medidas que as levariam ao céu. Era para expor sua incapacidade de merecer o céu. Gl. 3:24. O próprio Cristo disse que os judeus não observavam a lei. Jo. 7:19. A humanidade em geral precisa do Evangelho, pois, todos são pecadores e merecedores da condenação. Ro. 6:23 e  Ro. 5:12. O Espírito Santo usando o apóstolo Paulo com canal, demonstrou com exatidão que a natureza do homem e pecaminosa e que estamos vendidos ao pecado. Ro. 7:14. Sendo assim, concluímos, que o homem jamais poderá ser justificado pela obras da lei e sim pela fé em Jesus Cristo. Ro. 4:24-25.


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, 30 de Março de 2025.