Apocalipse 12:1-2. A mulher grávida. João inicia o capítulo, nos mostrando um grande sinal que veio do céu. O apóstolo vê uma mulher vestida de sol e tendo a lua sob os seus pés. Contudo, a chave para descobrimos a identidade dessa mulher está na coroa sobre a sua cabeça. Para a antibíblica doutrina Católica, a mulher representa Maria, teoria totalmente desprovida de respaldo nas Escrituras, afinal a mulher será intensamente perseguida. V. 6 e 13-17. Além disso, Maria é uma salva, ela entregou a sua vida a Deus, seu Salvador. Lc. 1:46-47. Sabemos que os crentes não estarão presentes na grande tribulação. I Tes. 1:10 e I Tes. 5:9. Para os protestantes, a mulher é a igreja, outra narrativa sem sustentação Escriturística. A igreja instituída por Cristo em Cafarnaum da Galileia. Lc. 6:12-13 e I Co. 12:28, deixará de existir com a retirada dos salvos. Uma análise simples do Livro de Revelações nos mostrará que a igreja (ajuntamento, reunião, assembleia de salvos biblicamente submersos) não é mencionada nenhuma vez no período do julgamento de Deus sobre a humanidade. Capítulos 4 a 19. O termo só volta a ser abordado no final do livro, como uma advertência para que a mensagem fosse levada a sério pelos ajuntamentos. Ap. 22:16. As escrituras nos mostram que a mulher representa a nação de Israel. Podemos confirmar essa verdade comparando a descrição que José deu a seu pai Jaco (Israel) sobre um sonho que tivera. Gn. 37:9-11. Em outra Escritura, veremos que Deus chama a nação de Israel de esposa. Is. 54:5-6. A criança na qual a mulher está prestes a dar à luz, está designada para governar as nações. Uma clara referência a Jesus Cristo. Is. 7:14 e Ro. 1:3.
Apocalipse 12:3-4. O grande dragão vermelho. Nessa passagem, o apóstolo nos mostra outro sinal oriundo do céu. João ver um dragão vermelho, suas características são idênticas às descritas pelo profeta Daniel. Dn. 7:7. O próprio livro de Apocalipse, identifica o dragão como sendo o Diabo (Satanás) Ap. 20:2 e V. 9. De acordo com João, o dragão tinha sete cabeças e dez chifres e sobre as suas cabeças estavam sete diademas (semelhantes ou imitando coroas). Os dez chifres representam dez reis que reinarão com a besta por um curto espaço de tempo. Ap. 13:1 e Ap. 17:9-12. O livro das Revelações do nosso Senhor, Jesus Cristo, nos apresenta alguns detalhes (devemos ser minuciosos e profundos no estudo), que abre o nosso entendimento para coisas que o Senhor apresenta. Com base na descrição da Besta e analisando as profecias de Daniel para o fim dos tempos, veremos claramente que um pequeno chifre se sobressaíra sobre os demais. Dn.7:7–8 e Dn. 7:23–24. Diante de tal afirmação, devemos pesquisar sobre qual é o menor país do mundo? A resposta é: o Vaticano-Santa Sé, que fica dentro da cidade de Roma, na Itália. Ele tem apenas 0,44 km² e cerca de 1000 habitantes. Sede da Igreja Católica, o país tem o Papa como chefe de Estado. Ou seja, o pequeno chifre é o império romano com o poder reascendido pela força diabólica de besta. Ap. 17:3. O propósito do grande dragão sempre foi destruir o Salvador.
Apocalipse 12:5: Nasce o Messias. A mulher dar à luz a um filho homem, que regerá as nações com cetro de ferro. Mq. 5:2-3 e Sl. 2:9. A passagem nos diz, ainda que a criança foi arrebatada para o céu, uma clara referência à ascensão de nosso Senhor e Seu lugar de autoridade preeminente à direita de Deus Pai. Jesus ascendeu ao céu. Atos 1:9-11, um dia, vai estabelecer o Seu reino sobre a terra. Ap. 20:4-6.
Apocalipse 12:6. Fuga para o deserto. Sabemos que mil duzentos e sessenta dias (três anos e seis meses), refere-se ao período conhecido como a grande tribulação. Na metade desse tempo o Anticristo quebrará o pacto que havia feito com a nação de Israel. Dn. 9:27 e I Tes. 5:3. A besta se assentará no trono de Deus (querendo ser Deus). II Tes. 2:4-5. Esta é a abominação predita pelo profeta Daniel. Mt. 24:15/ Mc. 13:14. Então, perseguirá a nação de Israel que será obrigada a fugir para o deserto. Esse fato, a fuga de Israel é o julgamento e a reconciliação de Deus com o povo judeu. Ez. 20:34-36 e Os. 2:14-15.
Apocalipse 12:7-8. A batalha no céu. Somos notificados pela Palavra de Deus, sobre uma grande batalha no céu entre o arcanjo Miguel e seus anjos contra o dragão e seu exército. Por mais estranho que parece, Satanás tem acesso ao céu, onde executa o papel de acusador dos filhos de Deus. Jó 1:6-7 e Zc. 3:1. A grande jactância (atitude de alguém que se manifesta com arrogância e tem alta opinião de si; vaidade, orgulho, arrogância) de Satanás era se tornar igual a Deus. Is. 14:14. Após ser derrotado por Miguel e seus anjos Dn. 12:1 e Is. 27:1, o dragão (Satanás). Não encontrou mais lugar no céu, o acusador é derrubado do céu. Ap 12:10. Alguns comentaristas da Bíblia dizem que Miguel seria o próprio Jesus, mas essa teoria não encontra sustentáculo nas Escrituras. Na epístola de Judas, o arcanjo Miguel não repreendeu ou acusou Satanás, e sim testificou que o poder emana de Deus ao afirmar “o Senhor te repreenda”. Jd. 1:9. Essa fato, deixa claro que Miguel não é Jesus, pois Cristo, em Seu ministério terreno, por diversas vezes e com Sua própria autoridade, repreendeu a Satanás e seus demônios. Mt. 17:18/ Mc. 1:25/ Lc. 4:8 e Lc. 4:48.
Apocalipse 12:9. O dragão e seus anjos foram lançados na terra. Nessa passagem, o apóstolo mostra que o inimigo é o mesmo desde o Jardim do Éden, ao se referir ao diabo como sendo a “antiga serpente” que enganou a Eva e foi amaldiçoado por Deus. Gn. 3:14-15 e II Co. 11:3. O nome diabo significa, literalmente, enganador, caluniador, oponente. Cristo chama o diabo de pai da mentira. Jo. 8:44. No caso descrito aqui, Satanás e seus seguidores são lançados na terra, então ele não tem mais acesso ao céu, isso fará ele irar-se contra a mulher e fazer guerra contra os remanescentes dela (nação de Israel). Ap. 12:17. Na atual dispensação, o mundo jaz no maligno. I Jo. 5:19. Ele domina a mente e o entendimento dos incrédulos. Ef. 2:2-3 e II Co. 4:4.
A palavra de Deus descreve quatro quedas de Satanás, o versículo 9 do capítulo doze do Livro de Revelações mostra-nos a segunda queda.
De glorificado a profano. Ez. 28:14-16. Primeira queda.
De ter acesso ao céu. Jó 1:12 e Zc. 3:1 a derrubado sobre a terra. Ap.12:10. Segunda queda.
Da terra para a escravidão no abismo por 1.000 anos. Ap. 20:2-3. Terceira queda.
Do abismo ao lago de fogo. Ap. 20:10. Quarta e eterna queda.
Pr. Walter Costa
Produzido em Outubro de 2022.
Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 02 deJunho de 2024.
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