sábado, 12 de agosto de 2023

 


II Pedro: 1:16. A vinda de Cristo. Para muitos o nascimento, vida, ministério e morte de Cristo são apenas fábulas ou lendas. Nessa passagem, Pedro faz uma grandiosa declaração que contraria todo o aparato filosófico contrário a majestosa vinda de Jesus Cristo ao mundo terreno. O apóstolo declara solenemente, que ele próprio, como testemunha ocular viu a majestade do Senhor. Pedro estava presente para um evento que comumente chamamos de "transfiguração" Mt. 17:1-3. Além de Pedro, os demais apóstolos também foram testemunhas visuais da vinda de Cristo. De acordo com João eles viram e tocaram a Palavra da vida. I Jo. 1:1-2. Quando Pedro, confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivente”. Jo. 6:68-69. Ele não se fundamentou em qualquer filosofia ou fábula astuciosamente composta por homens e sim em sua própria experiência pessoal e relato de testemunha ocular dos sinais e prodígios advindos do Cristo. Atos 2:22-24. Através da Bíblia sabemos que, além dos apóstolos, mais de 500 (quinhentos) irmãos tiveram a honra de ver Cristo após a Sua ressurreição. I Co. 15:5-6.

II Pedro: 1:17-18. Cristo recebeu do Pai honra e glória. Quando Cristo veio à terra pela primeira vez, não veio em majestade, mas sim, semelhante aos homens. Fp. 2:7. Quando a Bíblia declara que Cristo se fez semelhante aos homens, está afirmando que Ele se sujeitou a todos os sentimentos e angústias que sentimos. Foi sujeito à Lei, aos pais (José e Maria), trabalhou, teve fome, chorou, com uma única exceção: NÃO ESTAVA SUJEITO AO PECADO. Ou seja, Ele viveu literalmente a experiência de ter uma vida humana para poder nos socorrer. Hb. 2:17-18. O nome de Cristo é superior a todos os nomes. Fp. 2:9. A expressão “por isso” exprime nessa passagem, uma conclusão ou consequência. Em decorrência da Sua obediência Cristo foi exaltado de tal modo que nada ou ninguém, em lugar algum poderá ser superior a Ele. Ef. 1:21. Cristo não se exaltou, Ele foi exaltado por Deus para que em tudo tenha a preeminência. Em Cristo, foram criadas todas as coisas, para Ele e por Ele. Cl. 1:16-19. Todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Cristo é o Senhor. Fp. 2:10-11. Toda criatura submissa a Cristo é a confirmação da exaltação de Jesus. Ap. 5:12-13. Novamente temos a confirmação da divindade de Cristo, todos se curvarão é uma referência a profecia de Isaías, onde ele nos mostra o senhorio eterno e completo de Cristo sobre tudo e todos. Is.45:22-23. Os crentes, confessarão a Cristo com Senhor e Salvador com alegria e gozo no coração. I Pe. 1:8. Já os perdidos também confessarão, mas de modo diferente com desespero e angústia. II Tes. 1:8-10. Podemos concluir que a vida, morte, ressurreição, ascensão e exaltação de Jesus teve um grande propósito: glorificar a Deus Pai. I Co. 15:28. A voz de Deus que veio do céu é uma verdadeira demonstração do amor do Pai pelo Filho, “Este é o meu Filho amado”. Sendo que esse amor é eterno. Jo. 17:24. Agora, vejam o tamanho do amor de Deus para com os perdidos. Ele deu o Seu amado Filho, para que todo aquele que crer em Sua perfeita obra tenha a vida eterna. Deus nos amou desde a eternidade passada e por toda a eternidade futura. Jo. 3:16.

II Pedro: 1:19. A firmeza da palavra dos profetas. Antes de adentrarmos ao assunto da passagem, definiremos o significado da palavra profecia. O termo profecia vem do grego propheteia que significa literalmente proclamar = pregar, e esse é o sentido mais comum nas Escrituras quando essa palavra é usada. "significa a proclamação (revelação) da mente e conselho de Deus”. No contexto da passagem, Pedro está afirmando que os profetas já haviam predito a vinda do Senhor. Is. 29.18 e Is. 53:4-6 e 11. Estávamos encobertos em trevas, condenados, sem a menor esperança habitando a sombra da morte. Mt. 4:16-17. Cristo, a grande luz nos libertou da força das trevas e nos transportou para o Seu reino de amor. Cl. 1:12-13. A luz de Deus, resplandece em nossos corações para o conhecimento da Sua glória. II Co. 4:6. A revelação especial de Deus ocorre em Cristo. Cl 1:15 e Hb 1:1-3. Ele se fez necessária, porque o homem não respondeu às revelações naturais do Senhor. Ro. 1:19-21. Cristo é a melhor prova da existência, natureza, e vontade de Deus! Somente através da revelação de Deus ao homem, o mesmo pode conhecer essas verdades divinas. I Co. 2:10/ Jo. 14:26 e Jo. 16:13.

II Pedro: 1:20. A Escritura não é de particular interpretação. Alguns sustentam de modo errôneo, que o versículo 20 proíbe qualquer indivíduo de decidir por si o que alguma Escritura significa. Essa é principalmente a posição do catolicismo. Contudo, esse não é o sentido desse versículo, conforme a tradução literal revela. Mas ao dizer que nenhuma Escritura é da sua própria e livre interpretação, sugere-se que não se deve tirar nenhuma Escritura de seu contexto e interpretá-la como se estivesse totalmente sozinha, sem nenhuma relevância para quaisquer outras Escrituras. I Co. 4:6. Pedro, advertiu contra esse problema " torcer as Escrituras para tentar forçá-las a dizer o que não dizem. Depois de falar das epístolas de Paulo, e das verdades profundas que elas contém, ele disse: ""que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição". II Pe. 3:16.

II Pedro: 1:21. Homens santos falaram inspirados pelo Espírito Santo. A Bíblia foi essencialmente escrita por Deus. II Tm. 3:16-17 nos diz que a Bíblia foi “inspirada” por Deus. A expressão “divinamente inspirada”, tem sua equivalência em grego de “sobrado por Deus” Ele sobrou as Suas exatas palavras (cada letra e acento) à mente de cada escritor de cada um dos 66 livros da Bíblia, e este escritor foi usado como um mero instrumento para registrar cada traço de cada letra e acento de toda e cada palavra do livro, que é originada direta e exclusivamente na mente do próprio Deus, 100% de cada uma delas sendo de Deus, e 0% sendo do homem. Deus poderia sempre ter usado absolutamente um mesmo vocabulário e estilo, em todos os 66 livros da Bíblia. Mas, soberanamente (talvez para confundir os descrentes e testar a nossa fé?) escolheu usar, em cada livro, o vocabulário e estilo do escritor do livro (desde Moisés, em Gênesis, até João, em Apocalipse), a quem preparou e escolheu como Ele quis. Se as pessoas apenas dessem maior atenção ao contexto dos textos Sagrados que estão estudando ou lendo, noventa e nove por cento das heresias e interpretações incorretas que transtornam a doutrina bíblica seriam eliminadas. II Pe. 3:17.

Bibliografia: ESTUDOS EM HERMENÊUTICA BÍBLICA. As Leis

Básicas de Interpretação Bíblica-Davis W. Huckabee.

Esperança-PB, 12 de Agosto de 2023.

Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.








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