domingo, 2 de julho de 2023

Ensinamento X. Leitura bíblica: I Pedro: 4:10-19


I Pedro: 4:10-11. Administração dos dons que o crente recebe de Deus.  Através do entendimento dado por Deus aos crentes, eles são sabedores que os dons não são distintivos entre os irmãos. Cada membro deve administrar os dons dado por Deus, como verdadeiros mordomos da graça do Senhor. Jamais, se engrandecendo e pensando ser melhor do que o outro. Ro. 12:6-8. Nessa passagem, o Espírito Santo usando a pena do apóstolo Pedro, exorta os crentes a serem diligentes e a administrarem como um bom mordomo os dons espirituais recebido. O mordomo não é o dono e sim o encarregado de administrar a propriedade de outro. Lc. 12:42-43. Como bons mordomos de Deus. I Co. 4:1-2. Devemos ter em mente que somos representantes de Deus aqui na terra e que tudo que fazermos deverá ter um único intuito: GLORIFICAR A DEUS. I Co. 10:31. 

I Pedro: 4:12. Não estanheis a ardente prova.  Apesar de ninguém gostar do sofrimento ele faz parte da vida dos soldados de Cristo. II Tm. 2:3. Existe claramente no homem a vontade de evitar a todo o custo o sofrimento ( até mesmo entre os crentes) mas esse fato é contrário ao que ensina a Sagrada Escritura. Encontramos na bíblia que as aflições  e as tribulações fazem parte do viver do salvo. Jo. 16:33.  Quando suportamos as aflições e perseguições de forma firme e sem lamentações, mostramos aos outros em Quem nossa fé está firmada. Hb.12:1-2. Nestes momentos, devemos ter a certeza que o Nosso Deus de misericórdia e consolação irá nos confortar e nos fortalecer para que possamos consolar aqueles que por algum motivo estão passando por aflições e sofrimentos. II Co. 1:3-5.

I Pedro: 4:13. Alegrando-se por ser participante das aflições de Cristo. Engana-se aquele que por ser crente, acha que a vida aqui na terra será “UM MAR DE ROSAS”, somos participantes do sofrimento de Cristo. Temos que aceitar o nosso cálice, como fez Cristo ao afirmar “não beberei eu o cálice que o Pai me deu?”.Jo. 18:11 e Mc. 14:36. Ora, do mesmo modo que o crente participa aflições, também recebe a promessa de ser participante da consolação que há em Cristo. Atos 14:22 e II Co. 1:7. O crente sabe que só é participante de tão grandiosa herança, por que o Pai, o fez adequado para tal. Cl. 1:12.

I Pedro: 4:14. A bem-aventurado quando sois vituperados pelo nome do Senhor. A Bíblia nos mostra que aqueles que sofrem em decorrência da fé Bíblica serão bem-aventurados. Mt. 5:10-11. O maior consolo do crente é saber, que todo sofrimento no tempo presente é passageiro e que a leve e momentânea tribulação produzirá nos crentes, um peso eterno de glória. II Co. 4:17-18. O sofrimento decorrente do vitupério, por defender o nome de Jesus é motivo de alegria. Pois, o fato de ser participantes das aflições de Cristo, faz o Espírito da glória e de Deus repousa sobre os crentes.

I Pedro: 4:15-16. O padecer do crente. Aqui Pedro, nos mostra que nem todo sofrimento é bem-aventurado. Quando um crente experimenta as consequências naturais em decorrência das suas escolhas pecaminosas, não deve pensar que está sofrendo por causa da justiça de Cristo, mas sim ter em mente que está recebendo a devida correção do Senhor. Hb.12:3-6. O salvo, por ser templo do Espírito Santo de modo natural deve viver uma vida que honre e glorifique a Deus. I Co. 6:19-20. Logicamente, ele tem a incumbência de evitar determinadas ações que são desonrosas, que envergonham o próprio crente e principalmente desonra a Cristo. Sabemos que os pecados (passado, presente e futuro) daqueles que foram lavados pelo sangue do Cordeiro foram perdoados e cravados na cruz. Ap. 1:5 e Cl. 2:13-14. Contudo, há sérias consequências para os cristãos que praticam atos maléficos que maculam o seu testemunho. Ro. 6:20-22. Quando um crente padece sofrimento procedente do fato de estar em Cristo, não tem motivo de se envergonhar, afinal Jesus deve ser glorificado em nosso corpo tanto na vida como na morte. Fp. 1:20-21.

I Pedro: 4:17-48. O julgamento começa pela casa de Deus. Dentro do contexto da passagem “que comece o julgamento pela casa de Deus” refere-se ao exame comportamental dos salvos na atual dispensação e não no tribunal de Cristo. II Co. 13:5-7. Vejam bem, os filhos (os de casa) recebem a correção já aqueles que rejeitam totalmente a fé em Cristo, recusando o evangelho, experimentarão uma dura punição. É de vital importância que nós aprendamos a fazer uma distinção clara entre a punição divina e a correção divina Há uma tripla distinção entre os dois. A Primeiro, o caráter no qual Deus age. Na punição Deus age como juiz, na correção como Pai. Jo. 3:18-19 e Pv. 3:11-12. A segunda distinção entre punição divina e correção divina reside nos recipientes de cada um. Os objetos da punição são Seus inimigos. Os objetos da correção são Seus filhos. II Tess. 1:8-9 e Ro. 8:14-16. A terceira distinção é visto no intento de cada uma: a punição é retributiva, a correção é protetiva. Uma flui de Sua ira, a outra de Seu amor. II Tes. 2:10-12 / Jer. 31:3 e Ro. 5:8. Ou seja, os justificados são conservados nas veredas dos justos, já os ímpios e transgressores serão exterminados. Pv. 2:20-22.

I Pedro: 4:19. Padecer fazendo o bem. Não importa a situação em que o salvo de encontra, tem a obrigação de servir a Deus. O apóstolo Paulo em momento algum se esquivou do sofrimento, muito pelo contrário ele estava disposto a sofrer para anunciar o Evangelho de Cristo. II Tm. 2:9. O nosso sofrimento, grande ou pequeno, pode ser usado para trazer frutos para a obra de Deus, melhor nos é padecer fazendo o bem do que o mal. I Pe. 3:17. O pecador remido deve orar a Deus, que Ele ao seu tempo e modo o livrará de todo o mal. Hb. 13:6. O sofrimento, o esforço, o trabalho e a fidelidade do crente não serão em vão. Fp. 2:16. O sofrimento é inevitável, mas o nosso Salvador é Cristo e somos convidados a confiarmos nossas almas a Ele, nosso fiel e confiável Criador. com Ele temos a confiança plena de se achegarmos a Deus. II Co. 3:4.

Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Esperança-PB,  02 de Julho de 2023


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