domingo, 30 de julho de 2023

Ensinamento I. Leitura bíblica: II Pedro: 1:1-7.

II Pedro: 1:1. Fé igualmente preciosa. De modo Escriturístico, podemos afirmar que Fé é simplesmente ter a confiança de que as coisas futuras que Deus revelou em Sua Palavra escrita acontecerão.  A fé não é baseada na experiência, nem calculada pela razão. A verdadeira fé está ancorada em fatos bíblicos. Hb. 11:1. Todo crente em Cristo recebe a verdadeira fé, a mesma que Pedro e os outros apóstolos receberam. Há apenas uma fé em Cristo – não múltiplas fés, nem maior ou menor fé. Ef. 4:5. Essa passagem, nos dá uma clara exortação que a nossa fé é advinda pela justiça de Jesus. Ninguém é justo porque foi inteligente o suficiente, ou especial o suficiente para por conta própria receber a preciosa fé É somente através da justiça de Cristo que recebemos essa fé preciosa e extremamente valiosa. Jesus garantiu essa fé para nós. Fp. 3:9. Não nascemos com uma capacidade natural de acreditar. Se tentarmos reunir fé por nossa própria força de vontade, ficaremos desanimados. Isso ocorre porque não somos a fonte da fé. A fé vem de Deus. Deus reparte ou nos dá fé conforme a Sua vontade. Ro. 12:3. 


II Pedro: 1:2-4. Grandíssimas e preciosas promessas. Quando o crente é iluminado, prova o dom celestial. Hb. 6:4-5.  Esse fato, o torna  participante da vocação celestial e da natureza Divina. Por receber tão grandiosa promessa, o salvo sabe que toda honra e toda glória pertencem ao grande Sumo Sacerdote, Autor e Consumador da nossa fé. Hb. 12:2. Ele foi escolhido antes da fundação do mundo, para redimir todos os que cressem em Sua morte sacrificial e gloriosa ressurreição. I Pe. 1:18-21. Ou seja, o mínimo que se espera daqueles que são participantes da vocação celeste é que não sejam conformados com com o presente século mal e que resplandeçam como astros no meio de uma geração corrupta. Ro. 12:1-2 e Fp. 2:15. 


II Pedro: 1:5-7. Coisas que devemos acrescentar a nossa fé. Somos estimulados pela Palavra, a acrescentarmos alguns atributos que são esperados como algo natural nos salvos. São eles: Virtude-Ciência-Temperança-Paciência-Piedade-Amor fraternal-Amor..


Virtude. Disposição constante do espírito que nos induz a exercer o bem e evitar o mal. Pelo eterno propósito de Deus, a virtude é o primeiro atributo a ser usada na edificação dos seus filhos. O tema edificação, é sem sombras de dúvidas a base estrutural da vida espiritual do crente a fim de que este possa chegar à maturidade. Esse processo foi designado e decretado por Deus. Esse fato, não pode e não será alterado pelos propósitos malignos dos homens. Como, tudo que diz respeito ao perfeito plano de Deus a virtude cresce no salvo através da ação do Espírito Santo.  As Escrituras ensinam o crente a ser firme na fé,  não se permitindo ao engano daqueles que usam de astúcia para burlar a Sã Doutrina. Ef. 4:13-14.  O crente  não deve abrir mão dos ensinamentos que Eterno e Soberano Deus deixou. Sl. 68:11.


Conhecimento ou Ciência. Conjunto de conhecimentos fundados sobre princípios certos. O temor do Senhor é o princípio do conhecimento. Pv. 1:7. O mundo despreza o conhecimento de Deus, porém, todo aquele que nasce em Cristo Jesus, e, é regenerado pela ação do Santo Espírito do Senhor, sabe que o verdadeiro conhecimento é dado por Deus. Pv. 2:6. Por isso, possuem um sentimento de profundo respeito e obediência, sabendo que quanto maior for a sua busca em aprender e aplicar o conhecimento da Bíblia em seu viver, maior será o seu enriquecimento em toda a palavra de Deus. I Co. 1:4-5.  Quando o Espírito Santo age em nossas vidas temos um enorme desejo de nos aprofundarmos no conhecimento da Palavra de Deus, este fato nos capacita a admoestarmos uns aos outros. Ro. 15:14.


Temperança. Hábito de moderar os apetites sensuais, os desejos, as paixões; Sobriedade no comer e no beber; Comedimento, moderação. A palavra “temperança” em nosso texto de II Pedro 1:6, “E à ciência a temperança”, se origina da palavra Grega que se refere à graça pela qual a carne do cristão é restringida. Isso é, pelo poder do Espírito Santo, que habita em todo crente. I Co. 3:16. Quando o salvo permite o guiar do Espírito Santo, há um controle sobre as inclinações carnais, paixões, desejos, conduta, expressões, e apetites, incluindo todas as variações que possam surgir das mesmas. Ro. 8:13-14. Temperança é aquele elemento essencial no cultivo da fé bíblica, pelo qual, o crente controla o “ego” e passa a produzir o fruto do Espírito. Gl. 5:18.


Paciência. Capacidade de tolerar contrariedades, dissabores, infelicidades; sossego com que se espera uma coisa desejada. A paciência talvez seja o atributo mais difícil de ser preenchido na vida do crente, até porque ela é gerada (produzida) através da tribulação, é de suma importância, que o crente aprenda e desenvolver a paciência, pois, é através dela que alcançamos a esperança. Ro. 5:3-4. Devemos ter como exemplo a paciência de Cristo. II Tes. 3:5. A capacidade de termos paciência é decorrente da fé e se a cultivamos da forma que o Espírito Santo deseja, então seremos fortes, para resistirmos às tentações e sairmos perfeitos e completos. Tg. 1:2-4. A palavra de Deus nos diz para sermos pacientes até o dia do Senhor, ou seja, a paciência deve acompanhar o crente até o dia da vinda de Cristo. Tg. 5:7.


Piedade. Adorar bem ou corretamente. (Bíblia). Vontade de diminuir ou se solidarizar com o sofrimento alheio. (Dicionário) 


A Bíblia nos ensina a exercitarmos a piedade. I Tm. 4:7. Mas, o que significa piedade na Bíblia? A palavra “piedade” vem da palavra grega “eusebeia”, e esta é a junção de duas palavras: “eu” que significa “bom ou correto”, e “sebomaie” que significa “adorar”. Portanto, piedade é adorar bem ou corretamente. Ou seja, não tem nada haver com os ritos religiosos de se solidarizar com o sofrimento alheio, aqueles que acham que irão obter lucro com a piedade, são corruptos de entendimento. II Tm. 3:5. O mistério da piedade é a manifestação do Deus Trino. I Tm. 3:16. A piedade é de crucial relevância, para que o crente tenha a perfeita percepção da verdade bíblica. Tt. 1:1. 


Amor fraternal. É um sentimento de carinho muito forte, de dedicação, levar o indivíduo a fazer grandes sacrifícios, que só seria capaz de fazer por ele mesmo. O amor fraternal, é um atributo que deve permanecer em todo crente e deve ser praticado com frequência. Hb. 13:1.  Após nascermos de novo, nos tornamos membros da família de Deus, com isso, passamos a ter vários irmãos em Cristo. Este fato, nos conduz a amarmos uns aos outros em amor não fingido. Ro.12:10. Aquele que não amar o irmão não é de Deus. I Jo. 3:10. 


Amor. O amor, é sem sombra de dúvidas o maior de todos os atributos, é o primeiro de todos os mandamentos é amar ao Senhor e o segundo ao próximo. Mc. 12:29-31. Todo e qualquer atributo, que o crente desenvolver passará irreversivelmente pelo amor. Quando o salvo está enraizado e fundado no amor, passa a compreender de forma plena e total a plenitude de Deus. Ef. 3:17-19. O amor, é a verdadeira essência do Cordeiro de Deus. Portanto, é somente este puro, sublime e santo atributo, que seguramente mantém unido tudo aquilo que é necessário para a maturidade do crente. É também, o melhor meio pelo qual se demonstra a presença de Cristo na vida transformada da nova criatura, que está revestida do vínculo da perfeição. Cl. 3:14.


Produzido em 2022

Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Esperança-PB, 30 de Julho de 2023.


domingo, 23 de julho de 2023

Ensinamento XII. Leitura bíblica: I Pedro: 5:8-14.




I Pedro 5:8. O adversário dos crentes. A Bíblia, testifica que temos um adversário. Aqui nos é dito que ele o Diabo. Notadamente o nosso oponente é traiçoeiro e nunca atacar de cara limpa, ele é um grande mestre nos disfarces. A sua essência e fundamentada no enganar, roubar, mentir e destruir. Jo. 8:44. No mundo animal o rugir do Leão amedronta as pressas, tornando-as mais frágeis e fáceis de serem capturadas. Dessa maneira, o inimigo aterroriza os crentes com inquietudes, ameaças e perseguições. II Ts. 1:4 e II Tm. 3:12. Diante do exposto, devemos questionar: qual deve ser a posição dos crentes diante do adversário? Encontramos a resposta no próprio versículo: sendo sóbrio e vigilantes. A ordem para os crentes ficarem sóbrios, diz respeito a necessidade de sermos vigilantes, sábios, resolutos e firmes em todas as áreas da nossa vida. Nossas palavras, ações, decisões, temperamento devem honrar o Senhor Jesus e demonstrar consideração piedosa e preocupação com o bem-estar espiritual dos outros. I Tes. 5:6. Devemos ser vigilantes, firmes e fortalecidos. I Co.16:13. Os crentes possuem um inimigo invisível. Ef. 6:12, que tentar penetrar em qualquer espaço por menor que seja das nossas vidas. Portanto, devemos ser vigilantes. revestindo-se da armadura de Deus, afinal somos filhos da Luz. Ef. 6:11 e I Tes. 5:5. Só podermos ser vigilantes se rejeitamos por completo as obras das trevas. Ro. 13:12. Sendo astros reluzentes em meio a uma geração corrompida e perversa. Fp. 2:15.

I Pedro 5:9. Resistir firme na fé. O Espírito Santo, exorta aos crentes a permanecerem firmes na fé. Quando estamos firmados na fé verdadeira, não nos permitimos sermos enganados. Cl. 2:4-5. O cuidado maior é: não descairmos da nossa firmeza. II Pe. 3:17. A verdade é única maneira de estarmos firmes. Ef. 6:14. Lembrando, que um dos pilares para demonstrar a nossa firmeza é o trabalho na obra de Senhor. I Co. 15:58. Como crentes em Cristo, devemos sofrer as aflições que nos são pertinentes. II Tm. 2:3. Sabemos que o nosso Pai Celestial nos aperfeiçoa, confirma, fortifica e estabelece. Além disso, Ele nos deixou quatro instruções que servirão de sustentáculos para nos manter sóbrios, vigilantes, firmes e fortalecidos.

1. Devemos vigiar cuidadosamente. Mc.14:38.

2. Devemos permanecer firmes. Ef. 6:13.

3. Devemos ter um comportamento que engrandeça a Cristo. Fp. 1:20-21.

4. Mesmo estando fracos devemos ser fortes. II Co.12:9-10.

Todo cuidado é pouco, quando se trata das armadilhas que o inimigo prepara para os santos, nem tudo que tem aparência de luz é luz, exatamente ao contrário, o outro evangelho aparenta ser obra de Deus, mas, é enganoso, mentiroso e maldito, Gl. 1:6-9, nós devemos está firmados na verdade. Jo. 17:17, pois toda e qualquer mentira é obra satânica e pertence ao pai da mentira. Portanto, nunca em momento algum devemos crer em algo que não está na Bíblia, pois ela é a nossa bússola, o nosso manual e a nossa firmeza.

I Pedro 5:10. A segurança dos que estão em Cristo. O crente tem diversas fraquezas e o adversário tentará usá-la de todas as maneiras para o derrotá-lo. Diante de tal constatação, fica evidente que o salvo deve buscar o fortalecimento na graça e no conhecimento de Cristo. II Pe. 3:18. Devemos preencher as nossas mentes e vidas com a Palavra de Deus, com isso resistiremos firmes, sabendo que a nossa firmeza vem de Deus. A base de tudo é sabermos que o nosso fortalecimento vem do poder de Deus e nunca do nosso. II Tm. 2:1. Ser fortalecidos no Senhor, significa está preparado para batalha confiando tão somente no Grande e Único Comandante. Is. 40:31. O crente está em uma guerra permanente e para enfrentarmos o algoz inimigo a melhor ferramenta é nos sujeitarmos a Deus. Tg. 4:7.

I Pedro 5:11. A Deus seja glória e poderio. Deus é o Criador, Mantedor de todas as coisas, tudo foi criado por Ele e para Ele. Cl. 1:16 e I Co. 8:6. Portanto, toda honra e toda glória só deve ser dada ao Rei dos Século. II Tm. 4:18 e I Tm. 1:17. Em decorrência da Sua obediência Cristo foi exaltado de tal modo que nada ou ninguém, em lugar algum poderá ser superior a Ele. Ef. 1:21. Cristo não se exaltou, Ele foi exaltado por Deus para que em tudo tenha a preeminência. Em Cristo foram criadas todas as coisas, para Ele e por Ele. Foi por meio da morte sacrificial de Cristo e da gloriosa ressurreição que Ele se tornou preeminente entre os homens. Ele tem a preeminência (Qualidade de preeminente, do que ocupa o lugar mais elevado ou está acima dos demais; excelência, vantagem, distinção. [Por Extensão] Cuja perfeição é inquestionável; que é divino ou superior: a preeminência de Deus). Cl. 1:16-19.

I Pedro: 5:12. A Verdadeira graça. Na parte A do versículo Pedro explica que enviará a carta através de Silvano, o qual considera como um fiel irmão. Contudo, a chave do versículo encontra-se no conteúdo da epístola que era testificar a graça do Senhor como verdadeira. Significado da palavra Graça: Biblicamente falando o termo graça significa literalmente favor não merecido. Ef. 2:8. A graça é uma obra literal de Deus, sem qualquer contrapartida do homem, se assim fora não seria graça. Ro. 11:6. A graça de Deus é suficiente para edificar e estimular a vida do crente. I Co. 15:10. Deus, acrescenta a graça em todos os momentos do viver do crente, sendo essa uma ação permanente do Nosso Senhor na vida dos salvos, Ele, usa nos para transbordamos em toda boa obra. II Co. 9:8. No momento que estamos fracos a graça de Deus nos aperfeiçoa. II Co. 12:9. Também devemos enfatizar, que a obra da graça é perfeita, não necessita de complemento e não poderá ser desfeita. Tt. 3:4-7.

I Pedro: 5:13-14. Saudação final. O apóstolo conclui a epístola com uma amorosa saudação aos irmãos que estavam dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia. I Pe. 1:1. No encerramento Pedro faz uma oração rogando por paz para aqueles que estão em Cristo. Sabemos que a condição primaria para temos paz com Deus é a justificação advinda da obra de Cristo. Ro. 5:1-2.


Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Pr. Walter Costa.

Esperança-PB, 23 de Julho de 2023.

sábado, 8 de julho de 2023

Ensinamento XI. Leitura bíblica: I Pedro: 5:1-7.



I Pedro: 5:1. Exortação aos que estão em liderança. Os termos bispo, pastor, presbítero e ancião no Novo Testamento referem-se ao mesmo cargo. É uma posição de liderança e supervisão sobre o corpo da igreja local. Atos 14:23 e Hb. 13:7. A Palavra de Deus ensina que aquele que deseja tal responsabilidade, está desejando algo excelente. I Tm. 3:1. A igreja do Senhor precisa de homens que conduzam as Suas ovelhas. Sabendo que a vida pastoral é excelente, mas não é fácil. Hb. 13:17 e Tg. 3:1. Nessa passagem em particular, Pedro revestido da humildade, não fez uso da sua condição de apóstolo e se põe em condição de igualdade que os demais presbíteros. Ou seja, a versão do catolicismo a qual afirma que Pedro foi o primeiro Papa, perde por completo o seu objeto. Ele fez uso da sua experiência pessoal, pois foi testemunha ocular do sofrimento de Cristo, para exortar aos demais a participarem com alegria das aflições advindas do servir ao Senhor. I Pe. 4:13.

I Pedro: 5:2-3. Ordem aos presbíteros. Apascenta significa: conduzir ao pasto; vigiar no pasto; pastorear. Literalmente a função daqueles que estão em posição de liderança na igreja do Senhor é conduzir e alimentar as ovelhas que Cristo resgatou com o Seu próprio sangue. Atos 20:28 e Jo. 21:15-17. De modo inspirado Pedro faz uma explanação dos cuidados que o pastor (presbítero) deve ter para cuidar bem da mordomia lhes confiada pelo Senhor. Tt. 1:7 e I Co. 4:1-2. Um presbítero que segue as Escrituras como regra de fé e prática, jamais terá o desejo de usurpar (apossar-se de ou tomar (algo) pela força ou sem direito) o lugar pertencente ao verdadeiro dono das ovelhas. I Co. 1:30. Talvez o primeiro grande erro que ocorre nas primeiras igrejas foi a introdução de hierarquia entre os irmãos. Mt. 23:8. Quando o pastor da igreja local deixa de ser um “servo” e começa a assumir atitudes de “príncipe”, perde a sua função e em legitima assembleia os membros do ajuntamento Bíblico devem excluí-lo da função. O próprio Cristo em Seu ministério terreno ensinou que seus apóstolos fugissem desse mal, e lhes explicou o exemplo a ser seguido. Mt. 20.25-26.

I Pedro: 5:4. A coroa destinada àqueles que apascentam as ovelhas do Senhor. Após passar pelo Tribunal de Cristo, o crente fiel irá receber coroas incorruptíveis. I Co. 9:25. Aquele, que pastorear diligentemente as ovelhas do Senhor que lhes foram entregue, com amor dedicação e fidelidade receberá um belíssimo galardão: uma coroa de glória. Vejam bem, Deus não deve nada a homem algum contudo a Sua benignidade; Sua justiça e Sua autoridade, são a causa pela qual aqueles que governam bem a casa do Senhor, alimentando as Suas ovelhas receberão um galardão. Hb. 6:10. Vale a pena salientar que, a coroa recebida pelo pastor (presbítero, ancião, bispo e por todos os santos) não será para sua honra e glória e sim para depositá-la aos pés dAquele que realmente é merecedor de todo honra e toda glória. Ap. 4:9-11.

I Pedro 5:5-6. Aquele que se humilha perante Deus, Ele o exaltará. Pedro mostra no versículo 6, que o crente deve largar o orgulho e se humilhar perante Deus. O orgulho tem sido ao longo dos tempos um dos principais males da humanidade, ele afasta as pessoas da perfeita comunhão com Deus e da boa convivência familiar. Contrariamente a humildade transformar o homem e o aproxima do Criador. Mq. 6:8. Nada temos se não nos for dado do céu. Jo. 3:27. Nossos esforços, nossas virtudes devem vir de Deus, pois nada podemos fazer se não estivermos enraizados na videira verdadeira. Jo. 15:5. A virtude cristã da humildade é exatamente o oposto do orgulho. Fp. 2:3. A potente mão de Deus. A inferência de Pedro, é que não devemos lutar contra a mão soberana de Deus, mesmo (ou especialmente) quando Sua mão nos leva a tempos de provação. I Pe. 1:6-7. Precisamos lembrar que, por Ele ser soberano (tem o controle total), tudo o que experimentamos deve primeiro ser "filtrado" por meio de Sua " forte (onipotente) mão de amor eterno ". Sl. 89:13.

1.Versículo 5b: “Deus resiste aos soberbos”. Nada poderia ser pior do que ter um Deus infinitamente Poderoso e Santo resistindo a você. Portanto, não se orgulhe. Mt.23:12

2. Versículo 5b: "Deus dá graça aos humildes." E nada poderia ser melhor do que ter um Deus infinitamente Poderoso e Sábio nos tratando com bondade. Ele faz isso com os humildes. Tg. 4:6.

3.Versículo 6: Humilhai-vos, pois, sob a potente mão de Deus” Deus usará sua mão poderosa para exaltar os humildes. Sl. 147:6

I Pedro: 5:7. Lança a tua ansiedade sobre o Senhor. O segredo da humildade, é ser capaz de lançar a nossa ansiedade sobre Deus. Observe a conexão entre se humilhar sob a poderosa mão de Deus no versículo 6 e lançar sua ansiedade sobre Deus no versículo 7. Deus é o foco em ambos os versículos, ou seja, antes que você possa se colocar humildemente sob a poderosa mão de Deus, você tem lançar sua ansiedade com confiança na mão poderosa de Deus. Veja bem, lançar é diferente de carregar. Não devemos transportar as nossas angústias e sim lançá-las sobre o Senhor. Fazendo isso, encontraremos descanso para nossas almas. Mt. 11:28-30. Tudo, o que o Senhor nos pede é admitir, com humildade de coração, nossa carência e dependência, aceitando Sua graciosa oferta de lançar sobre Ele todos os nossos cuidados, sabendo que Ele cuida de nós e é capaz de nos ajudar em momentos de necessidade. Sl. 55:22 e Sl. 34:19. Na grande maioria das vezes, deixamos de confiar inteiramente no Senhor e seguimos o nosso pensamento e coração. Fato é, que o coração é enganoso e perverso. Jr. 17:9. Ou seja, quando isso ocorre contrariamos a Palavra de Deus e não O reconhecemos em nossos caminhos e O desprezamos. Pv. 3:5-6 e Pv. 14:2. Podemos definir da seguinte maneira: Entregar a nossa existência ao Senhor É não deixar as nossas ansiedades ou preocupações, ocuparem mais espaço do que a nossa confiança nEle. Pv. 21:31. Quando confiamos no Senhor com total inteireza de coração prosperaremos e seremos posto em um lugar privilegiado. Pv. 28:25 e Pv. 29:25.

Esperança-PB, 08 de Julho de 2023.

Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

domingo, 2 de julho de 2023

Ensinamento X. Leitura bíblica: I Pedro: 4:10-19


I Pedro: 4:10-11. Administração dos dons que o crente recebe de Deus.  Através do entendimento dado por Deus aos crentes, eles são sabedores que os dons não são distintivos entre os irmãos. Cada membro deve administrar os dons dado por Deus, como verdadeiros mordomos da graça do Senhor. Jamais, se engrandecendo e pensando ser melhor do que o outro. Ro. 12:6-8. Nessa passagem, o Espírito Santo usando a pena do apóstolo Pedro, exorta os crentes a serem diligentes e a administrarem como um bom mordomo os dons espirituais recebido. O mordomo não é o dono e sim o encarregado de administrar a propriedade de outro. Lc. 12:42-43. Como bons mordomos de Deus. I Co. 4:1-2. Devemos ter em mente que somos representantes de Deus aqui na terra e que tudo que fazermos deverá ter um único intuito: GLORIFICAR A DEUS. I Co. 10:31. 

I Pedro: 4:12. Não estanheis a ardente prova.  Apesar de ninguém gostar do sofrimento ele faz parte da vida dos soldados de Cristo. II Tm. 2:3. Existe claramente no homem a vontade de evitar a todo o custo o sofrimento ( até mesmo entre os crentes) mas esse fato é contrário ao que ensina a Sagrada Escritura. Encontramos na bíblia que as aflições  e as tribulações fazem parte do viver do salvo. Jo. 16:33.  Quando suportamos as aflições e perseguições de forma firme e sem lamentações, mostramos aos outros em Quem nossa fé está firmada. Hb.12:1-2. Nestes momentos, devemos ter a certeza que o Nosso Deus de misericórdia e consolação irá nos confortar e nos fortalecer para que possamos consolar aqueles que por algum motivo estão passando por aflições e sofrimentos. II Co. 1:3-5.

I Pedro: 4:13. Alegrando-se por ser participante das aflições de Cristo. Engana-se aquele que por ser crente, acha que a vida aqui na terra será “UM MAR DE ROSAS”, somos participantes do sofrimento de Cristo. Temos que aceitar o nosso cálice, como fez Cristo ao afirmar “não beberei eu o cálice que o Pai me deu?”.Jo. 18:11 e Mc. 14:36. Ora, do mesmo modo que o crente participa aflições, também recebe a promessa de ser participante da consolação que há em Cristo. Atos 14:22 e II Co. 1:7. O crente sabe que só é participante de tão grandiosa herança, por que o Pai, o fez adequado para tal. Cl. 1:12.

I Pedro: 4:14. A bem-aventurado quando sois vituperados pelo nome do Senhor. A Bíblia nos mostra que aqueles que sofrem em decorrência da fé Bíblica serão bem-aventurados. Mt. 5:10-11. O maior consolo do crente é saber, que todo sofrimento no tempo presente é passageiro e que a leve e momentânea tribulação produzirá nos crentes, um peso eterno de glória. II Co. 4:17-18. O sofrimento decorrente do vitupério, por defender o nome de Jesus é motivo de alegria. Pois, o fato de ser participantes das aflições de Cristo, faz o Espírito da glória e de Deus repousa sobre os crentes.

I Pedro: 4:15-16. O padecer do crente. Aqui Pedro, nos mostra que nem todo sofrimento é bem-aventurado. Quando um crente experimenta as consequências naturais em decorrência das suas escolhas pecaminosas, não deve pensar que está sofrendo por causa da justiça de Cristo, mas sim ter em mente que está recebendo a devida correção do Senhor. Hb.12:3-6. O salvo, por ser templo do Espírito Santo de modo natural deve viver uma vida que honre e glorifique a Deus. I Co. 6:19-20. Logicamente, ele tem a incumbência de evitar determinadas ações que são desonrosas, que envergonham o próprio crente e principalmente desonra a Cristo. Sabemos que os pecados (passado, presente e futuro) daqueles que foram lavados pelo sangue do Cordeiro foram perdoados e cravados na cruz. Ap. 1:5 e Cl. 2:13-14. Contudo, há sérias consequências para os cristãos que praticam atos maléficos que maculam o seu testemunho. Ro. 6:20-22. Quando um crente padece sofrimento procedente do fato de estar em Cristo, não tem motivo de se envergonhar, afinal Jesus deve ser glorificado em nosso corpo tanto na vida como na morte. Fp. 1:20-21.

I Pedro: 4:17-48. O julgamento começa pela casa de Deus. Dentro do contexto da passagem “que comece o julgamento pela casa de Deus” refere-se ao exame comportamental dos salvos na atual dispensação e não no tribunal de Cristo. II Co. 13:5-7. Vejam bem, os filhos (os de casa) recebem a correção já aqueles que rejeitam totalmente a fé em Cristo, recusando o evangelho, experimentarão uma dura punição. É de vital importância que nós aprendamos a fazer uma distinção clara entre a punição divina e a correção divina Há uma tripla distinção entre os dois. A Primeiro, o caráter no qual Deus age. Na punição Deus age como juiz, na correção como Pai. Jo. 3:18-19 e Pv. 3:11-12. A segunda distinção entre punição divina e correção divina reside nos recipientes de cada um. Os objetos da punição são Seus inimigos. Os objetos da correção são Seus filhos. II Tess. 1:8-9 e Ro. 8:14-16. A terceira distinção é visto no intento de cada uma: a punição é retributiva, a correção é protetiva. Uma flui de Sua ira, a outra de Seu amor. II Tes. 2:10-12 / Jer. 31:3 e Ro. 5:8. Ou seja, os justificados são conservados nas veredas dos justos, já os ímpios e transgressores serão exterminados. Pv. 2:20-22.

I Pedro: 4:19. Padecer fazendo o bem. Não importa a situação em que o salvo de encontra, tem a obrigação de servir a Deus. O apóstolo Paulo em momento algum se esquivou do sofrimento, muito pelo contrário ele estava disposto a sofrer para anunciar o Evangelho de Cristo. II Tm. 2:9. O nosso sofrimento, grande ou pequeno, pode ser usado para trazer frutos para a obra de Deus, melhor nos é padecer fazendo o bem do que o mal. I Pe. 3:17. O pecador remido deve orar a Deus, que Ele ao seu tempo e modo o livrará de todo o mal. Hb. 13:6. O sofrimento, o esforço, o trabalho e a fidelidade do crente não serão em vão. Fp. 2:16. O sofrimento é inevitável, mas o nosso Salvador é Cristo e somos convidados a confiarmos nossas almas a Ele, nosso fiel e confiável Criador. com Ele temos a confiança plena de se achegarmos a Deus. II Co. 3:4.

Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Esperança-PB,  02 de Julho de 2023