I Pedro: 4:1. Cristo cessou o pecado. Cristo, pagou pelos nossos pecados e que agora podemos descansar em Sua obra consumada, porque os nossos pecados se foram! Nosso espírito (não nossa carne) foi aperfeiçoado por meio da Expiação de sangue concluída pelo Senhor Jesus Cristo. Jo. 17:3-4. Temos a confiança de que ao recebemos Cristo como nosso Salvador pessoal, entregamos nossa alma e nosso espírito aos cuidados remidores do Senhor, e nos tornarmos filhos do Altíssimo. Jo. 1:12. Cremos que Cristo morreu e ressuscitou para nos salvar da culpa e penalidade do pecado. I Co. 15:3 e Ro. 4:25.Com essa verdade em mente: “Cristo padeceu por nós na carne” devemos nos armar como o mesmo sentimento do Senhor Jesus Cristo que nos amou e nos deu um novo mandamento. Jo. 13:34.
I Pedro: 4:2. Vivendo segundo a vontade de Deus. O crente, no tempo que lhe resta na carne, deve andar em sentindo contrário a realidade exposta no mundo, sendo o diferencial pelo qual resplandeça a luz diante dos homens. Buscando aprovar apenas as coisas que são do agrado de Deus. Ef. 5:8-11. Ou seja, devemos expor a vista de todos a obra de Cristo em nossas vidas. Quando andamos longe da aprovação do que agradável ao Deus, deixamos de exibi-lo e passamos a desonrá-lo, então deixamos de ser a luz e passamos a ser trevas. O crente é o outdoor de Deus, diante de tal afirmação devemos nos perguntar: O que minha vida expõe, glorifica ou desagrada a Deus? I Co. 6:20. Estou exibindo realmente uma vida transformada pelo Espírito Santo? Ou apenas, vivo na aparência? I João 2:3-5. O que minhas ações e atitudes mostram para os outros? Amando o mundo ou amando a Deus. Mt. 5:13-14.
I Pedro: 4:3-4. Os tempos passados. A vida do crente, em todos os sentidos teve ser um sacrifício permanente a Deus. Ro. 12:1-2. Antes o pecador usava seus membros para servir a imundície, mas agora deve usar para servir à justiça. Ro. 6:19. Após o novo nascimento o corpo do salvo passa a ser o templo e a morada de Deus. I Co. 3:16 e Jo. 14:23. O crente deve DEIXAR o trato passado. Ef. 4:22, onde as decisões eram tomadas através da escuridão das trevas, sem nenhuma preocupação com o Espírito que habita em nós e TORNAR-SE NOVO, demonstrando através do bom trato as obras de mansidão e sabedoria. Tg. 3:13. ENCHENDO-SE de conhecimento, sabedoria e inteligência espiritual. Cl. 1:9-10. A mudança advinda da transformação efetuada pelo Espírito Santo, causa estranheza naqueles que não O possuem.
I Pedro 4:5-6. Os incrédulos prestarão conta ao Senhor. Todo aquele que NÃO crê no Filho terá sobre si a ira de Deus Jo. 3:36. Os incrédulos receberão o justo castigo e padecerão eterna PERDIÇÃO. II Tes.1:9. É certo que o homem natural está condenado, pois por uma só ofensa veio o juízo, sobre todos os homens para a condenação. Ro. 5:18. O incrédulo terá um triste fim, sofrerá o dano da segunda e terrível morte, no grande trono branco, aquele que não estiver com o nome escrito no livro da vida será lançado no lago de fogo. Ap. 20:12-15. A premissa “Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos” tem duas possíveis interpretações: a primeira é ter a mesma conotação mencionada em I Pe. 3:19-20. Quando a Bíblia afirma que Cristo pregou aos espíritos em prisão está se referindo a pessoas vivas em carne, contudo mortas em pecados e ofensas. Ef. 2:1-3. Essas pessoas estão presas no cativeiro chamado pecado, entrelaçadas com os laços do diabo. Pv. 5:22 e II Tm. 2: 25-26. Vejam, no versus 5 Pedro informa que os incrédulos (aqueles que não creem na obra de Cristo) prestarão contas ao Senhor. Ou seja, o motivo principal da pregação do Evangelho é livrar os mortos espiritualmente em pecados e ofensas da condenação eterna. Ro. 6:23 e Ef. 1:13. Sendo através da ação do Espírito Santo, que usa homens na pregação do Evangelho, que o perdido tem o coração compungido e arrependesse para ter um encontro pessoal com Cristo, recebendo a vida eterna. Atos 2:37-38. A segunda interpretação sobre o versículo 6, que pode encontrar respaldo nas Escrituras diz que esse fato poderia ter ocorrido na morte de Cristo, quando Ele desceu as partes baixa da terra e levou cativo o cativeiro. Ef. 4:8-10. Antes da obra de Cristo, quando as pessoas morriam existiam dois destinos o inferno que era o destino daqueles que não entregaram as suas vidas a Deus e o lugar de consolo (seio de Abraão) reservado para os que criam verdadeiramente em na obra vindoura de Cristo. Em conformidade com as Escrituras esses dois lugares ficavam próximos, separados apenas por um grande abismo. Lc. 16:22-26. Então, na ressurreição Cristo desceu “às partes mais baixas da terra” pregou aos vivos e aos mortos. Não no sentido de uma segunda oportunidade para salvação e sim para mostrar o poder do Evangelho e de Sua obra.
I Pedro: 4:7. Exortação a sobriedade, vigilância e oração. Os crentes possuem um inimigo invisível, que tentar penetrar em qualquer espaço por menor que seja das nossas vidas I Pe. 5:8-9. Portanto, devemos ser vigilantes e sóbrios, revestindo-se da armadura de Deus, afinal somos filhos da Luz. Ef. 6:11 e I Tes. 5:5-8. Ter sobriedade, significa viver uma vida com lucidez e equilibro em todos os setores da sua vida.
I Pedro: 4:8. O amor cobrirá a multidão de pecados. Suportar-nos uns aos outros em amor. Ef. 4:2. O amor entre irmãos em Cristo é fundamental para o crescimento e edificação espiritual de ambos, mas este amor tem que ser proveniente de Deus, sem cobranças e imposições de qualquer cunho. O amor bíblico, cobre uma multidão de pecado e poderá livra um irmão da morte. Tg. 5:20. O maior de todos os frutos espirituais é o amor, por este motivo ele não poderá ser fingido. I Pe. 1:22. Afinal. o amor é o vínculo da perfeição. Cl. 3:14.
II Pedro: 4:9. Exercendo a hospitalidade. A hospitalidade, não deve jamais ser esquecida, justamente ao contrário deve ser posta em prática, quando você receber irmãos que fazem a obra do Senhor, você está permanecendo no amor fraternal. Hb. 13:1-2. O salvo, não deve murmurar em hipótese alguma, muito pelo contrário, ele deve fazer sempre a vontade do Senhor, mesmo naqueles momentos que a vontade de Deus é contrária sempre a vontade do Senhor, mesmo quando ao nosso próprio julgamento. Lc. 5:4-7.
Esperança-PB. 24 de Junho de 2023
Pr. Walter Costa.
Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.