sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

POR QUE DEUS PERMITE O SOFRIMENTO?

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POR QUE DEUS PERMITE O SOFRIMENTO?
Leitura bíblica: (Jó 5: 7-8).
Mas o homem nasce para a tribulação, como as faíscas se levantam para voar. Porém eu buscaria a Deus; e a ele entregaria a minha causa”. Jó 5: 7-8


Quando Deus criou o homem não havia nenhuma doença, dor ou sofrimento de qualquer tipo, porém após a desobediência e queda de Adão a terra tornou-se maldita e a raça humana passou a sofrer “E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.”.(Gn. 3:16-19).No tempo presente, é certo que passaremos várias tribulações e aflições. Inevitavelmente, então, surgirão dúvidas como
Por que Deus permite que isso aconteça?
Será que Deus se importa?
Se Deus é tão Bom, então, por que Ele não põe fim a todo o sofrimento e dor?
As respostas a essas perguntas são impossíveis de serem respondidas, apenas sabemos, que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Ro. 8:28).

Alguns sofrem para se aproximar de Deus.
Em Jericó havia um cego que passava a sua vida mendigando. Você que tem a visão perfeita talvez não possa imaginar o sofrimento de alguém que vive na mais completa escuridão, pois de todos os sentidos físicos o da visão é o de maior valor e o mais precioso. Quando Jesus chegou a Jericó ele clamou pedindo misericórdia, aqueles que iam passando o repreendiam, mas o ceguinho insistia. Quando finalmente ele encontrou com Cristo, o Salvador atendeu ao seu pedido de misericórdia “Dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja. E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou. E logo viu, e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus” (Lc. 18:41-43). Você que ainda não tem a plena convicção da salvação eterna em Cristo, já parou para pensar que está cego? Com uma cegueira pior do que a física: a cegueira espiritual. Peça a Deus por misericórdia, para que Ele lhe abri os seus olhos, para que resplandeça a luz do Evangelho de Cristo. “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” (II Co. 4:4-6).

Há sofrimento para a correção dos filhos.
É de substancial importância que o crente saiba distinguir claramente a diferença entre a punição divina e o castigo divino. A distinção é muito simples, mas, em muitas vezes é perdida de vista. O povo de Deus nunca pode por qualquer possibilidade de ser punido por seus pecados, pois Deus já os puniu na cruz “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (I Pe. 2:24). O Senhor corrige a todos quantos ama e que recebe por filhos Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. [Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?” (Hb. 12:6-7). Quando somos corrigidos pelo Senhor, devemos aceitar tal correção sem alvoroço e não nos enfraquecermos no momento da repreensão “E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreendido” (Hb. 12:5). Não existe a menor possibilidade de sermos repreendidos para a condenação “Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” (I Co. 11:32), lembre-se o castigo da condenação é para os inimigos “Com labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do Senhor e da glória do seu poder” (II Tes. 1:8-9). a correção é para os filhos, essa correção de Pai é para nos tornar participantes da santidade de Deus “Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.”(Hb. 12:9-10).

Aprendemos com o sofrimento.
O sofrimento nos ensina valiosas lições, uma delas e se contentar totalmente com a GRAÇA dada por Deus, o apóstolo Paulo, orou por três vezes para que o Senhor para que o senhor desviasse o espinho da carne, porém Deus disse-lhe que a sua graça bastava “E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” (II Co. 12:7-9). Normalmente o ser humano só fica satisfeito, nos momentos em que tudo está ocorrendo bem, porém, a Palavra de Deus ensina que devemos nos gloriar nas tribulações e com isso aprendemos a importante lição da paciência “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”. (Ro. 5:3-5).
O sofrimento testa a nossa fé.
Existe no homem a vontade de evitar a todo o custo o sofrimento, mas, esse fato, é contrário ao que ensina as Sagradas Escrituras. Encontramos na Bíblia que o sofrimento e as tribulações fazem parte da vida do crente e nestes momentos, devemos ter a certeza que o Nosso Deus de misericórdia e consolação irá nos confortar e ainda irá nos fortalecer para que possamos consolar aqueles que por algum motivo estão passando por aflições e sofrimentos “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação e salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos; E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação” (II Co. 1:3-7). Não devemos estranhar os momentos difíceis que passamos, pelo contrário temos que nos alegramos, com o fato de sermos participantes das aflições de Cristo. O crente, repousa sobre si o Espírito da glória e de Deus “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado.” (I Pe. 4:12-14).
CONCLUSÃO
O salvo, não deve está aflito com as tribulações, ele tem a promessa de uma vida gloriosa que será revelada no tempo futuro “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Ro. 8:18). Esperando tão graciosa revelação, o crente aprende a ter contentamento em todos os momentos de sua vida “Não digo isto como por necessidade, porque aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Fp. 4:11-13). Temos a certeza que o Nosso Senhor, não irá nos desamparar “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E assim com confiança ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem.” (Hb. 13:5-6). O crente tem a obrigação de está sempre em oração, dando graças a Deus em todos os momentos de sua vida “Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (I Tes. 5:17-18). Nunca pense que Deus nos chama pela dor, somos atraídos a Ele pela Sua benignidade e pelo Seu amor eterno Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jr. 31:3). Estamos coberto no amor de Deus e quem está neste amor lança fora o temor. O grande conforto dos filhos de Deus é a promessa do Nosso Senhor que haverá um dia em que toda lágrima e sofrimento serão extintos e seremos o povo de Deus “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque as primeiras coisas são passadas” (Ap. 21:3-4).
Esperança-PB/2020
Referencias bíblicas: ACF.
Pr. Walter Costa

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