POR
QUE DEUS PERMITE O SOFRIMENTO?
Leitura
bíblica:
(Jó
5: 7-8).
“Mas
o homem nasce para a tribulação, como as faíscas se levantam para
voar. Porém eu buscaria a Deus; e a ele entregaria a minha causa”.
Jó
5: 7-8
Quando
Deus criou o homem não havia nenhuma doença, dor ou sofrimento de
qualquer tipo, porém após a desobediência e queda de Adão a terra
tornou-se maldita e a raça humana passou a sofrer “E
à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua
conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para
o teu marido, e ele te dominará.
E
a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e
comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela,
maldita é
a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua
vida.
Espinhos,
e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo.
No
suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra;
porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te
tornarás.”.(Gn.
3:16-19).No
tempo presente, é certo que passaremos várias tribulações e
aflições. Inevitavelmente, então,
surgirão dúvidas como:
Por
que Deus permite que isso aconteça?
Será
que Deus se importa?
Se
Deus é tão Bom, então, por que Ele não põe fim a todo o
sofrimento e dor?
As
respostas a essas perguntas são impossíveis de serem respondidas,
apenas sabemos, que todas as coisas contribuem para o bem daqueles
que amam a Deus “E
sabemos que todas as
coisas
contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles
que são chamados segundo o seu propósito”
(Ro.
8:28).
Alguns
sofrem para se aproximar de Deus.
Em
Jericó havia um cego que passava a sua vida mendigando. Você que
tem a visão perfeita talvez não possa imaginar o sofrimento de
alguém que vive na mais completa escuridão, pois de todos os
sentidos físicos
o da visão é o de maior valor e o mais precioso. Quando Jesus
chegou a Jericó ele clamou pedindo misericórdia, aqueles que iam
passando o repreendiam, mas o ceguinho insistia. Quando finalmente
ele encontrou com Cristo, o Salvador atendeu ao seu pedido de
misericórdia “Dizendo:
Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja.
E
Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou.
E
logo viu, e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto,
dava louvores a Deus” (Lc.
18:41-43).
Você que ainda não tem a plena convicção da salvação eterna em
Cristo, já parou para pensar que está cego? Com uma cegueira pior
do que a física: a cegueira espiritual. Peça a Deus por
misericórdia, para que Ele lhe abri os seus olhos, para que
resplandeça a luz do Evangelho de Cristo. “Nos
quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos,
para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de
Cristo, que é a imagem de Deus.
Porque
não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós
mesmos somos
vossos servos por amor de Jesus.
Porque
Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem
resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento
da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”
(II
Co. 4:4-6).
Há
sofrimento para a correção dos filhos.
É
de substancial importância que o crente saiba distinguir claramente
a diferença entre a punição divina e o castigo divino. A distinção
é muito simples, mas, em
muitas vezes é
perdida
de vista. O povo de Deus nunca pode por qualquer possibilidade de ser
punido
por
seus pecados, pois Deus já os puniu na cruz
“Levando
ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que,
mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas
suas feridas fostes sarados.”
(I
Pe. 2:24).
O
Senhor corrige a todos quantos ama e que recebe por filhos “Porque
o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por
filho.
[Se
suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho
há a quem o pai não corrija?” (Hb.
12:6-7).
Quando
somos corrigidos pelo Senhor, devemos aceitar tal correção
sem alvoroço e não nos enfraquecermos no momento da repreensão
“E
já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como
filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, e não
desmaies quando por ele fores repreendido”
(Hb.
12:5).
Não
existe a menor
possibilidade de sermos repreendidos para a condenação “Mas,
quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não
sermos condenados com o mundo.”
(I
Co. 11:32),
lembre-se o castigo da condenação é para os inimigos “Com
labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e
dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
Os
quais, por castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do
Senhor e da glória do seu poder”
(II
Tes. 1:8-9).
Já
a correção é
para
os filhos, essa correção de Pai é para nos tornar participantes da
santidade de Deus “Além
do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e
nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos
espíritos, para vivermos?
Porque
aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem
lhes parecia; mas este, para nosso
proveito, para sermos participantes da sua santidade.”(Hb.
12:9-10).
Aprendemos
com o sofrimento.
O
sofrimento nos ensina valiosas lições, uma delas e se contentar
totalmente com a GRAÇA dada por Deus, o apóstolo Paulo, orou por
três vezes para que o Senhor para que o senhor desviasse o espinho
da carne, porém Deus disse-lhe que a sua graça bastava “E,
para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me
dado um espinho na carne, a
saber,
um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me
exaltar.
Acerca
do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim.
E
disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa
na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas,
para que em mim habite o poder de Cristo.”
(II
Co. 12:7-9).
Normalmente o ser humano só fica satisfeito, nos momentos em que
tudo está ocorrendo bem, porém, a Palavra de Deus ensina que
devemos nos gloriar nas tribulações e com isso aprendemos a
importante lição da paciência “E
não somente isto,
mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação
produz a paciência,
E
a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
E
a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está
derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi
dado”.
(Ro.
5:3-5).
O
sofrimento testa a nossa fé.
Existe
no homem a vontade de evitar a todo o custo o sofrimento, mas, esse
fato, é contrário ao que ensina as
Sagradas
Escrituras.
Encontramos na Bíblia
que o sofrimento e as tribulações fazem parte da vida do crente e
nestes momentos, devemos ter a certeza que o Nosso Deus de
misericórdia e consolação irá nos confortar e ainda irá nos
fortalecer para que possamos consolar aqueles que por algum motivo
estão passando por aflições e sofrimentos “Bendito
seja
o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e
o Deus de toda a consolação;
Que
nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos
consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação
com que nós mesmos somos consolados por Deus.
Porque,
como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é
abundante a nossa consolação por meio de Cristo.
Mas,
se somos atribulados, é
para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para
vossa consolação e salvação é, a qual se opera suportando com
paciência as mesmas aflições que nós também padecemos;
E
a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois
participantes das aflições, assim o sereis
também da consolação”
(II
Co. 1:3-7).
Não
devemos estranhar os momentos difíceis que passamos, pelo contrário
temos que nos alegramos, com o fato de sermos participantes das
aflições de Cristo. O crente, repousa sobre si
o Espírito da glória e de Deus “Amados,
não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar,
como se coisa estranha vos acontecesse;
Mas
alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo,
para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e
alegreis.
Se
pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois,
porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a
eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado.”
(I
Pe. 4:12-14).
CONCLUSÃO
O
salvo, não deve está aflito com as tribulações, ele tem a
promessa de uma vida gloriosa que será revelada no tempo futuro
“Porque
para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não
são
para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”
(Ro.
8:18). Esperando
tão graciosa revelação, o crente aprende a ter
contentamento
em
todos os momentos de
sua vida
“Não
digo isto como por necessidade, porque já
aprendi a contentar-me com o que tenho.
Sei
estar abatido, e
sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas
estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter
abundância, como a padecer necessidade.
Posso
todas as
coisas
em Cristo que me fortalece” (Fp.
4:11-13).
Temos a certeza que o Nosso Senhor, não irá nos desamparar “Sejam
vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque
ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
E
assim com confiança ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não
temerei o que me possa
fazer o homem.” (Hb.
13:5-6).
O crente tem a obrigação de está sempre em oração, dando graças
a Deus em todos os momentos de sua vida “Orai
sem cessar.
Em
tudo dai graças, porque esta é
a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (I
Tes. 5:17-18).
Nunca
pense que Deus nos chama pela dor, somos atraídos a Ele pela Sua
benignidade e pelo Seu amor eterno “Há
muito que o SENHOR me apareceu, dizendo:
Porquanto com
amor eterno te amei, por isso com
benignidade te atraí”
(Jr.
31:3).
Estamos
coberto no amor de Deus e quem está neste amor lança fora o temor.
O grande conforto dos filhos de Deus é a promessa do Nosso Senhor
que haverá um dia em que toda lágrima e sofrimento serão extintos
e seremos o povo de Deus “E
ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de
Deus está
com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o
mesmo Deus estará com eles, e
será
o seu Deus.
E
Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais
morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já
as primeiras coisas são passadas” (Ap.
21:3-4).
Esperança-PB/2020
Referencias
bíblicas: ACF.
Pr.
Walter Costa