sábado, 7 de junho de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 12-Capítulo 6:13-23.




Romanos 6:13. Não apresenteis os vossos membros ao pecado. O apóstolo esclarecer como deve ser o comportamento dos crentes. Segundo as Escrituras, o salvo é a única pessoa que pode escolher servir a Deus ou usar os seus membros como instrumentos de iniquidades. O perdido não tem está escolha, pois, encontra-se em estado de escravidão, sendo portanto, servo do pecado e sua existência e voltada para fazer a vontade da carne e do pensamento (Ef. 2:2-3). A ordem para os remidos é apresentar os membros de forma a glorificar a Deus e não para viver na servidão do pecado (Gl. 5:1). O crente tem um inimigo ativo e que está sempre ao derredor, buscando fragmentar a obediência e vida separada dos filhos de Deus (I Pe. 5:8). O devemos fazer então? A resposta é simples: fugir, mortificar e resistir (II Tm. 2:19-22 / I Pe. 5:9 e Cl. 3:5).

Romanos 6:14-15. Não estamos debaixo da Lei. A punição que seria recebida em consequência do pecado, já não existe para os crentes, pois, o pecado já não tem mais domínio sobre eles. O povo judeu estava debaixo da Lei, já os filhos de Deus, estão debaixo da graça, a Lei foi dada através de Moisés, já a graça nos foi dada por Cristo (Jo. 1:17). Isto, não significa que não pecamos, mas, que cremos na perfeita obra de Cristo, o salvo está protegido da penalidade do pecado, o algoz inimigo não tem mais governo sobre aquele que Cristo resgatou. Pois, o mesmo encontra-se seguro nas mãos de Cristo, nas mãos de Deus e selado com o selo do Espírito Santo (Jo. 10:27-29 e Ef. 1:13). A nova criatura sabe que a sua justificação, ocorre pela fé na pessoa de Cristo, que a Sua graça é a causa da salvação e por este motivo, tem plena convicção da sua segurança eterna. (Gl. 2:16 e Ro. 8:1).

Romanos 6:16. A vida em pecado não é condizente para o crente. Um estilo de vida pecaminoso e atos de pecados voluntário são inapropriados para um crente que vive sob a graciosa autoridade de Deus, a insistência neles podem trazer serias consequências a vida física dos salvos. (Hb. 10:26 e I Jo. 5:16-17). Podemos definir pecado para morte como sendo aqueles praticados de forma proposital, deliberada e contínua. Não há possibilidade de serventia a dois senhores (Mt. 6:24). Aqueles que obedecem ao pecado são escravos e estão a disposição da iniquidade, tornando-se incapaz de servir a Deus.

Romanos 6:17-18. Obediência a forma de doutrina recebida. O nascer do Espírito e a condição para entrar na família de Deus (Jo. 3:5), sendo isto, um ato de Deus (Jo. 1:12-13). O crente deve ter cauterizado em sua mente, que quanto maior for a sua obediência a Sã doutrina maior será a sua comunhão com o Criador e sua capacidade de servir com conhecimento e inteireza de coração (II Tm. 1:13 e Tt. 1:9). Não devemos ir além do que está escrito (I Co. 4:6). A Bíblia é a verdade de Deus pela qual devemos nos santificar (Jo. 17:17). Todo aquele que ama a Cristo guarda a Sua palavra e servirá de morada para o Pai e o Filho (Jo. 14:23-24). A Palavra de Deus deve ser preservada em todos os tempos. A observância fiel da Palavra passa sumariamente pela ação do Espírito Santo que encoraja os salvos a batalharem pela fé verdadeira que uma vez foi entregue aos santos (Jd. 3).

Romanos 6:19. Apresentando os vossos membros para a justiça. Ora, antes vivíamos uma vida dissoluta e abominável, o que nos tornava inimigos de Deus, após a reconciliação feita através de Cristo (Ro. 5:10). O que esperar então do novo homem? O mínimo esperando como obediência dos filhos é a dedicação as boas obras, pois, isso é bom e proveitoso aos homens (Hb. 6:9/ Ef. 2:10 e Tt. 3:8). Sabendo que existirá crentes frutíferos e crentes infrutíferos e que até entre os que produzem frutos, não há uma produção homogênea (Mt. 13:23). Devemos apresentar os membros para a santificação (separação), afinal, Deus não nos chamou para vivermos em imundícia (I Tes. 4:7). Lembrando, separados da imundícia da carne e do espírito (II Co. 7:1).

Romanos 6:20-22. Envergonhados dos frutos passados. Quando estávamos na servidão do pecado, não existia o “murro da transgressão” nos impondo limites. Não havia regras a serem observadas, apenas nos contentávamos a servir aos desejos da carne, éramos por natureza, inimigos de Deus, pois, a inclinação da carne é inimizade contra o Senhor (Ro. 8:7-8). Após, o novo nascimento o crente se envergonha das obras mortas da carne. Buscando através da obediência viver uma vida separada das concupiscências que há no mundo (I Tes. 4:1-4). O filho nos libertou através da verdade (Jo. 8:32 e 36).

Romanos 6:23. O salário do pecado. Temos aqui um veredicto Bíblico, em conclusão sumária: o pecado gera a morte. Em contrapartida recebemos a vida eterna, por meio de Cristo. Todos são pecadores e por este motivo estão fora da glória de Deus (Ro. 3:23). Fato é que, o homem natural não será condenado e sim já está condenado (Jo. 3:18 e 36). Sendo através da ação do Espírito Santo usando homens na pregação do Evangelho que o homem tem o coração compungido e arrependesse para ter um encontro pessoal com Cristo, recebendo a vida eterna. (Atos 2:37-38 / Ef. 2:8 e Ro. 11:29).


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, 01 de Junho de 2025.

Estudo expositivo em Romanos –Ensinamento 11- Capítulo 6:1-12.

 


Romanos 6:1-2. Estamos mortos para o pecado. A Bíblia mostra que a justificação e santificação são obras de Cristo e do Espírito Santo. I Co. 1:30 e I Pe. 1:2. Fato é que, a soberania de Deus não nos tira a responsabilidade de buscarmos uma vida separada da imundícia da carne e do espírito. II Co. 7:1 e I Tes. 4:4-7. É justamente, nesse sentido que Paulo adverte sobre o viver do crente, se já estamos mortos para o pecado, como então, podemos viver na abundância dele. Pv. 16:6, o salvo em comunhão bíblica com Deus, está em busca das coisas que são de cima, sem qualquer comunicação com as obras das trevas. Ef. 5:11. Ou seja, o esperado para aquela pessoa que foi salvo pela graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, é que ela mude a sua relação com o pecado. Muitos confessam Cristo como salvador, porém não tem um testemunho condizente com a confissão de fé. II Co. 5:17.

Romanos 6:3. Batizados em Cristo. Quando as Sagradas Escrituras falam do batismo em Cristo, está afirmando literalmente que o crente está completamente dentro de Cristo “Ou não sabeis vós que nós, tantos quantos fomos submersos para dentro de Jesus Cristo , para dentro da Sua morte fomos submersos” Ro. 6:3- LTT. Hélio Meneses explica que “Isto significa, que pessoa recebe o "DOM", singular, não “donS”, plural. Referindo-se à dádiva de o Espírito Santo passar a habitar neles, ao crerem”. At 2:38. Porque tantos (dentre vós) quantos para dentro de o Cristo fostes submersos, de o Cristo já vos revestistes” Gl. 3:27-LTT, Diferentemente, do batismo dos crentes, anunciado por Cristo em Mateus 28:19. Pois, a condição para se ir as águas é já ter sido submersos para dentro de Jesus. O batismo na água é feito pelo homem. Já o batismo do Espírito é feito pelo do Espírito Santo. Lembrando que o batismo na água não tem nada a ver com a salvação, portanto.

1. O Batismo do Espírito Santo acontece no momento da Salvação. I Co. 12:13.

2. Batismo Água é um ato de obediência realizado após a Salvação. Atos 2:41.

Romanos 6:4-5. O crente deve andar em novidade de vida. O salvo já está morto e escondido em Cristo. Cl.3:3. Assim sendo, encontra-se liberto da condenação em decorrência do pecado. Logicamente, guiado pelo Espírito Santo ele passa a viver uma transformação e renovação, despojando-se do velho homem. Ef. 4:22-24 e Cl. 3:10. A nova criatura passa a reduzir a cada dia o amor pelo mundo e pelas coisas dele, I Jo. 2:15-16. Abstendo-se de viver em pecado. I Jo. 3:4-6. Vejam bem, somos salvos: da penalidade, da culpa, do poder do pecado, isso implica viver em novidade de vida, deixando as práticas passadas para trás. Ef. 2:2-3. Vale a pena lembrar que o batismo não salva ou acrescenta algo a graça de Deus. Apenas demonstra uma boa consciência para com Deus. I Pe. 3:21. Quando Paulo, afirma que fomos “sepultados pelo batismo”. Está expressando o único modo válido para a administração do batismo que é submersão (imersão). Vejam o que a Bíblia nos mostra: só há um sepultamento, quando a pessoa está coberta por completo, portando só há batismo se o candidato estiver totalmente submerso nas águas.

Romanos 6:6. Livres para NÃO servir ao pecado. Consideremos a afirmação “o velho homem foi crucificado”, para buscarmos entender esta passagem. Escrituristicamente falando a crucificação de Cristo, levou o nosso “velho homem” com Ele, estamos afirmando com isso, que o crente está morto para o pecado, apesar de continuar a pecar, mas, o pecado não pode ser imputado a um morto, esse fato magnífico ocorre simplesmente, pela graça de Deus, que jamais deve ser aniquilada. Gl. 2:20-21. Os que pertencem a Cristo, por uma ação natural do Espírito Santo crucificam a carne e suas concupiscências. Gl. 5:24 e Ro.13:14. A nova criatura abandona a maneira habitual em que procedia e passa a viver o novo, apesar de ainda existir corrupção da carne em nosso corpo. Cl. 3:9-10 e II Co. 4:16.

Romanos 6:7-8. O morto está justificado do pecado. A Sã Doutrina deve ser fiel às Escritura, sendo a Bíblia a única regra de fé e prática. Quando pregamos algo diferente da justificação eterna do pecador remido, simplesmente negamos Cristo e Sua obra e praticamos o evangelho maldito. Gl. 1:6-8. Pois bem, se o Livro Sagrado afirma que o velho homem foi crucificado em Cristo e que o pecado não lhe será mais imputado, cremos e pregamos como está escrito. Cl. 2:13-14. Deus nos tornou idôneos (aptos, capazes) para sermos participantes do Seu reino. Cl. 1:12.

Romanos 6:9-10. Morremos para o pecado para vivermos para Deus. Temos que compreender que a obra de Cristo, produz nos salvos uma eterna redenção, fato esse, que faz o crente servir com alegria e inteireza de coração ao Deus vivo, Hb. 9:8-14. O entendimento é dado aos santificados para que eles compreendam a perfeição do ato de Jesus no calvário, onde, o viver ou morrer não tem diferença e sim o servir, o buscar pelas coisas celestes que norteiam a vida dos santos. Fp. 1:21-23 e Cl. 3:1-3.

Romanos 6:11-12. Não reine o pecado no corpo mortal. Sabemos que todas as coisas são permitidas aos crentes, mas, as coisas que não edificam devem ser evitadas. I Co. 6:12 e I Co. 10:23. Nessa situação, o indouto (aquele que não é instruído; ignorante), sempre questiona: Por ter morrido para o pecado o salvo pode fazer aquilo que satisfaz a carne? A resposta é oposta ao questionamento. Devemos usar a nossa liberdade, não para satisfazer os desejos e concupiscências da carne e sim para renovar o nosso entendimento. Gl. 5:1 e Ro. 12:2.

Pastor Walter Costa.
Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
Aplicado na IBBF Esperança-PB, 18 de Maio de 2025.

domingo, 4 de maio de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 9. Capítulo 5:1-11.

 


Romanos 5:1. Justificados pela fé. O tema justificação predomina nos escritos de Paulo aos Romanos. Sabemos que a justificação nos torna justos e passamos do fato de sermos inimigos ao benefício de gozar a paz com Deus (Cl. 1:20-22). Muitos dos que não conhecem a verdadeira graça, sempre questionam e depreciam a santificação do Espírito (II Tes. 2:13 e I Pe. 1:2). Pondo obras ou obediência como prova da graça salvadora, ledo engano, nossa fé em Cristo é o que nos justifica (I Co. 6:11 e Ap. 22:11).

Romanos 5:2. Por Cristo adentramos a graça. Por meio de Cristo adentramos (temos acesso) ao relacionamento íntimo com Deus (Ef. 2:17-19). Fato é que o crente repousa na obra do Salvador e é sabedor que suas obras são sem o menor valor (Fp. 3:9), sendo patente a ele que a salvação é efetuada pela regeneração e renovação do Espírito Santo (Tt. 3:4-7). Então, o crente está apenas aguardando o seu encontro com Cristo (Tt. 2:13).

Romanos 5:3-4. Gloriar-se nas tribulações. Como o salvo tem a verdadeira paz de Deus, que excede a todo entendimento (Fp. 4:7), ele, mesmo em momentos de tribulação e sofrimento, consegue firmar a sua fé no Senhor, sabendo que esta prova produzirá o desejado fruto da paciência (Tg.1:3). Quando suportamos as aflições e perseguições de forma firme e sem lamentações, mostramos aos outros em quem nossa fé está firmada (Hb.12:1-2). Quando verdadeiramente entregamos o nosso caminho ao Senhor, nos apoiamos nEle, a Sua sabedoria nos ensina humildade, gratidão e resignação (submissão à vontade de alguém) (II Ts. 1:4). A virtude da paciência gera a experiência e essa produz a esperança.

Romanos 5:5. A esperança não traz confusão. Temos plena convicção de que a graça de Deus é suficiente (II Co. 12:9) e, por este motivo, temos certeza de que não seremos confundidos. Somos capacitados, através do Espírito Santo, que nos foi dado. Entendemos e suportamos os momentos de aflições e tribulações, sabendo que o próprio Espírito intercede em nosso favor (Ro. 8:26). Tal comportamento engradece ao nosso Senhor, Jesus Cristo (Fp. 1:20).

Romanos 5:6-7. Cristo morreu pelos ímpios. A morte de Cristo é a causa da salvação do pecador (Jo. 3:16). Biblicamente falando, não há no homem qualquer espécie de justiça que o possa salvar, nossa natureza é pecaminosa e por isso, não temos como agradar a Deus (Ro. 8:7-8). A crença religiosa popular afirma que a condenação é uma consequência da vida pecaminosa do indivíduo e que essa pessoa pode escapar da condenação se mantiver um estilo de vida em santidade. Essa crença é uma astuta armadilha do inimigo, para que o pecador descanse em si mesmo. Sabemos que, após a fase da inocência, o ser humano passa a estar condenado e somente Cristo pode livrar a sua alma do inferno. (Jo. 3:17-18 e Jo. 3:36).

Romanos 5:8. Cristo, o substituto perfeito. O caminho que levou o Nosso Senhor àquele maldito calvário foi horrendo e humilhante, o castigo que antes estava preparado para nós pecadores foi pago através do seu precioso SANGUE, Ele foi ferido por nossas transgressões e moído devido às nossas iniquidades (Isaías 53:5 e I Pe. 2:24). Este sacrifício por si só é suficiente para salvar todo àquele que se achegar a Deus, através da fé na morte e ressurreição do Seu Filho. Naquela cruz, padeceu uma única vez o Justo pelos injustos (I Pe. 3:18). Cristo levou os pecados de todo aquele que nEle crer e ressuscitou para justificá-lo (Ro. 4:25). Não poderíamos encontrar um substituto melhor. Aquele que, com uma única oblação (oferta), aperfeiçoa para sempre os que são separados para a salvação (Hb. 10:14). Nossa justificação fala do amor de Deus pelos pecadores. O amor de Deus é incompreensível, pois vai além da nossa capacidade de imaginar. Vejam, que Ele não morreu pelos bons e sim pelos pecadores.

O Exemplo do Amor de Deus – “Mas Deus”

a. Ele morreu pelos fracos.V.6

b. Ele morreu pelos ímpios. Ec. 7:20.

c. O Amor do homem – V.7 (alguém poderia até morrer por certos homens)

d. O Amor do Salvador –V.8 (porém, quem morreria pelo bêbado, prostituta, viciado em drogas, sodomita, assassino, estuprador, etc.?)

Romanos 5:9. Salvo por Cristo da ira. A ira de Deus é assustadora e espantosa, só os salvos e cobertos com o sangue de Cristo escapam de tão grande terror (Ap.1:5). O crente sofre tribulação e aflição no tempo presente, já o homem natural que não creu no verdadeiro Evangelho padecerá eternamente (II Pe. 2:7-8 e II Tes. 1:7-9). A obra de Jesus nos salvou da ira (I Tes. 5:9-10).

Romanos 5:10-11. Éramos inimigos e Cristo nos reconciliou com Deus. Todo homem natural é inimigo de Deus no entendimento, só o salvo é reconciliado (Cl. 1:21). O perdido está cego pela ação do deus desde século (II Co. 4:4). O homem se afastou de Deus pelo pecado e precisa de reconciliação no seu relacionamento com o Senhor e Criador (II Co. 5:18-19). Toda honra e toda glória deve ser dada exclusiva e unicamente a Cristo e à Sua morte naquela maldita cruz (II Co. 10:17 e Gl. 6:14).

Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, 04 de Maio de 2025.

domingo, 27 de abril de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 8. Capítulo 4:13-25

 






Romanos 4:13-14. A promessa de Deus a Abraão. O povo hebreu continuava a discutir que eram privilegiados, uma vez que Abraão era o pai da nação deles, e isso segundo eles. Os colocavam em um relacionamento único com seus descendentes carnais. Porém, Paulo novamente mostra que a promessa feita por Deus a Abraão e que ele seria “pai de muitas nações” parte da bênção prometida por Deus (Gn 17: 4-7), e repetiu-a aos descendentes de Abraão (Gn 22: 17-18). Vejam bem, as Escrituras declara a sua descendência no singular, ou seja, a descendência em Cristo (Gl. 3:9 e 16).

Romanos 4:15. A lei opera a ira. A lei judaica mostra com absoluta verdade que, o homem não pode ser justificado por ela. Sendo que, foi justamente através da lei que os judeus conheceram o pecado. É nesse sentido que o apóstolo Paulo afirma que é através da lei se conhece o pecado, onde não há lei, não há conhecimento da transgressão (Ro. 7:7). Em vez de trazer a benção que Deus prometeu a Abraão, a lei trouxe a ira, por ninguém pode guardar a lei perfeitamente, uma vez que a mesma está enferma pela carne (Ro. 8:3/ Tg, 2:10 e Gl. 3:10).

Romanos 4:16-17. Abraão, o pai da fé. O operador argumentativo, portanto, nos remete aos versículos anteriores (13,14 e 15), onde temos a promessa de Deus, recebida por Abraão, pela justiça da fé, sendo esta a única maneira de recebermos a filiação e nos tornarmos participantes da promessa feita ao patriarca Abraão (Gl. 3:14). O povo gentílico estava separado de Deus e da aliança e por Cristo chegamos a Deus (Ef. 2:12-13). Deus chama as coisas que não são como se já fossem. O Senhor pois Abraão como pai de muitas nações, quando, na verdade, não era. Como vimos, os gentios estavam separados da comunidade de Israel, porém, Deus prometeu que Abraão seria pai de muitas nações e Sua palavra é imutável (Hb. 6:17-20). Através da fé, a qual é a prova das coisas que não vemos, entendemos que aquilo que se vê não é feito do que é aparente (Hb. 11:1-3 e II Pe. 3:5)

Romanos 4:18-20. A fé contra a esperança. O patriarca creu na promessa e não atentou para o corpo já amortecido pelos anos de vida. Mesmo sem esperança, Abraão acreditou. Abrão, creu contra a esperança, acreditou na esperança e tornou-se o pai de muitas nações. Contra todos os fundamentos visíveis e racionais da esperança, o útero de Sara e seu próprio corpo estavam mortos, mas na medida em que Deus o havia dito, ele creu. Ao afirmar que Abraão não duvidou, Paulo não quis dizer que ele não hesitou e chegou inclusive a um momento de dúvida (Gn.17:17). Deus pode um dia exigir de nós o melhor que temos. Se podemos confiar a Deus a nossa eternidade, não podemos Lhe confiar as coisas temporais? Se Deus tomar aquilo que é mais importante para nós, continuaremos caminhando com Ele na fé? Em todos os aspectos da nossa vida cristã, Deus exige a nossa obediência e não nos impõe mais do que podemos suportar. Alguns crentes nunca aprendem a confiar plenamente no Senhor.

Romanos 4:21-22. A certeza de Abraão. Abraão tinha uma certeza: se Deus prometeu, com certeza cumpriria a Sua promessa e repousou sua fé sobre o poder de Deus, para quem tudo é possível (Mt. 19:26). A atitude de Abrão mostrou que Deus havia lhe dado entendimento suficiente, para entender que o homem em si não tem força e esperança (Fp. 2:13), fato esse, que o fez desfrutar a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor (Ro. 12:23). Ou seja, a sua fé lhe foi imputada por justiça (Tg. 2:23).

Romanos 4:23-24. A justiça de Deus é tomada em conta a todos que crerem. O apóstolo explica que a justiça de Deus será creditada (imputada) a todos que creem na obra de Cristo (Jo. 6:29), essa é a condição: crer segundo as Escrituras sem duvidar na perfeita obra do Senhor. (Jo. 7:38-39).  O Evangelho santo mostra que Cristo morreu por nossos pecados (I Co. 15:1-3). A fé dos crentes é descrita no capítulo 10 de Romanos, onde cremos, confessamos e não seremos, em hipótese alguma, confundidos (Ro. 10:8-11).

Romanos 4:25. Cristo ressuscitou para nossa justificação. Aquele que não conheceu pecado se fez pecado por nós (II Co. 5:21 e Gl. 1:4). A ressurreição de Cristo é a causa da salvação do crente, pois, através da desobediência de Adão, entrou a morte e pelo ato de justiça de Jesus Cristo, recebemos a justificação (Ro. 5:12 e 18). Quando Cristo foi levantado na cruz, levou sobre Ele os nossos pecados, retirando-os do meio de nós, os cravando na Cruz. (I Pe. 2:24 e Cl. 2:13-14). Este ato, a salvação, ocorre apenas uma vez (I Pe. 3:18), caso contrário seria necessário o nosso Salvador padecer várias vezes (Hb. 9:26). O crente remido teve os seus pecados lavados com o sangue de Cristo, que nos amou e nos lavou (Ap. 1:5)


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, 27 de Abril de 2025.

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 7. Capítulo 4:1-12.

 



Romanos 4:1-2. A fé que justifica. O apóstolo de forma eloquente, utiliza a arte do bom argumento, para fazer a seguinte perguntar: o que alcançou Abraão segundo a carne? Com a mesma retórica e divinamente inspirado, Paulo mostra no verso 2, que mesmo que Abraão tivesse sido justificado pelas obras, não tinha de que se gloriar, pois, toda e qualquer vanglória é excluída pela fé. (Ro. 3:27-28). Ou seja, a fé de Abrão foi que o justificou perante Deus.

Romanos 4:3. A imputação da justiça. Imputação é um termo com origem no vocábulo latino imputatĭo. O conceito é utilizado para designar a ação e o efeito de imputar (atribuir a responsabilidade de um feito reprovável a uma pessoa; assinalar a aplicação de uma quantidade para que seja tomada em conta num registo). Ou seja, resumido de forma simples alguém assumir a responsabilidade de outro (Is. 53:5). O patriarca Abraão creu na promessa de Deus, e isso, lhe foi imputado como justiça (Gn. 15:6 e Tg. 2:23). Na atual dispensação, podemos assumir que confiar na promessa de Deus significa, tão somente, crer única e exclusivamente na obra de Cristo. A promessa que temos é vida eterna (I Jo. 2:25). Portanto, cremos que Jesus Cristo morreu como nosso substituto e satisfez todas as exigências de Deus contra os pecadores (Ro. 3: 24-25).

Romanos 4:4-5. Galardão segundo a dívida. O Livro Sagrado, mostra com clareza cristalina, que a justificação não ocorre por qualquer meritocracia do homem, assim sendo, já não seria mais graça (Ro. 11:6). Dentre as diversas doutrinas de homens, temos a forma moderna e sutil de obras de salvação. Esse famigerado ensinamento, afirma que se o salvo não permanecer e perseverar na fé e na santidade, permitindo apenas, lapsos ocasionais do pecado em sua vida, seguido de forma imediata do arrependimento, essa pessoa não seria um verdadeiro salvo. Essa doutrina pavimenta o caminho de volta a Roma, para o famoso evangelho das obras, ou seja, a salvação é condicionada a obra da obediência. Ou seja, aquele que não perseverar até fim, o famoso P, do Tulip calvinista, a qual afirma que o homem que não se preservar perderá a salvação, a Bíblia proclama categoricamente que o crente é CONSERVADO/PRESERVADO, guardado, poupado, resguardado (Jd. 1:1), por Jesus Cristo, o qual é o autor e CONSUMADOR da nossa fé (Hb. 12:2).

Romanos 4:6-8. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado. A inspiração do Espírito Santo faz o apóstolo cita dois eminentes homens da Bíblia, nos versos anteriores citou Abraão e agora, cita os escritos de Davi (Sl 32:1-2). Sabemos que Abraão viveu no período patriarcal antes da lei judaica. Já Davi no período da monarquia e sob a batuta da lei. Davi foi um forte defensor da Lei Mosaica. Mas, ele, entedia que apesar da lei ser boa, não poderia de forma alguma justificar o pecador. Quando cremos na perfeita obra de Cristo, temos os nossos pecados, lançados fora e Deus não se lembrara mais deles (Is. 38:17 e Hb. 8:12). Quando a Bíblia fala que Deus não se lembra dos nossos pecados, está afirmando que Ele nunca nos julgará por nossos pecados ou nos condenará por eles (Ro 8:1 e Jo. 5:24). Pois, nossos pecados foram pagos por Cristo. I Co. 15:3 e Cl. 2:13-14.

Romanos 4:9-10. A bem-aventurança é apenas para os judeus. Paulo, faz uso do questionamento para explicar que a bem-aventurança pertencia tanto a circuncisão como a incircuncisão, provando que a benção da justificação e recebida pela fé. Isto é, as Escrituras provam que a justificação pertence tanto aos gentios quanto aos judeus, e que é pela fé, e não pela circuncisão. Isto é, os gentios foram as bênçãos de Abraão, chegaram até os gentios através da fé. Notadamente, esse fato ocorreu observando o estado e a condição em que Abraão estava quando foi justificado. (Gn. 12:3 e Gl. 3:14-18). A justiça de Deus ocorre antes de qualquer obra, o patriarca primeiro creu e depois foi justificado. Deus fez a aliança com Abraão no capítulo 15 de Gênesis, sendo a instituição da circuncisão no capítulo 17 (Gn. 17:9-14).

Romanos 4:11. Abraão recebeu o selo da justiça na incircuncisão. Abraão recebeu o mandamento da circuncisão, que “era um sinal ou símbolo da aliança; não da graça, mas daquela aliança peculiar que Deus fez com Abraão e sua semente natural, a respeito do desfrute da terra de Canaã” John Gill. Quando ainda estava incircunciso (Gn. 17:11). Essa abertura feita por Deus é a causa da salvação dos gentios, pois, todo aquele que crer se torna filho da fé de Abraão (Lc. 19:9 e Mt. 3:9). Vejam bem, não é fé ou a justiça de Abraão que é imputada aos crentes, mas, a justiça de Deus que o salvo recebe por intermédio de Cristo, resumido assim, Abrão é o exemplo da fé que devemos seguir (Ro. 4:16 e Ro. 9:8).

Romanos 4:12. As pisadas da fé. A ordem aqui não seguir Abraão e sim as pisadas da sua fé. Sabemos que Deus pode prova a nossa fé, Abraão ofereceu Isaque quando foi provado (Hb. 11:17-18). Ele Creu na palavra de Deus (Gn. 22:1-2). Dessa forma, devem ser comportarem os crentes em momentos de provações e tribulações (I Pe. 1:5-7).



Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.






Aplicado na IBBF Esperança-PB, 13 de Abril de 2025.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Tema: Andando dignamente: vivendo para a excelência.

                                                                 


Leitura bíblica: Efésios 4:1. “ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”

Paulo inspirado pelo Espírito Santo mostrar-nos como deve ser o andar do crente. O andar (flexionado na segunda pessoa do plural- vós) dentro do contexto escriturístico, essa passagem tem o sentido de viver. Cl. 1:10 e I Tes. 2:12. O modelo padrão da Bíblia para os crentes é: buscar o verdadeiro prêmio da soberana vocação, o qual é as coisas celestes e não as terrestres. Cl. 3:1-3. O andar, por ser uma ação contínua, requer dos crentes uma atenção permanente e uma busca incessante para estarem cheios do Espírito. Ef. 5:18. Não podemos andar de modo digno e agradar ao nosso Deus, se a estrada do nosso caminhar for pavimentada com as obras da carne. Gl. 5:16. A inclinação carnal do homem é traduzida em morte e inimizade contra Deus. Mesmo o crente quando inclina-se para as obras da carne, está em inimizade contra o Senhor. Ro. 8:6-9. O crescimento na graça e conhecimento de Cristo, é algo a ser anelado pelo salvo. A graça é um favor imerecido, porém o crescimento nela é algo que deve ser buscado com a prática diária do exercício da fé, esperança, amor e conhecimento espiritual, ou seja, crescer em Cristo é renunciar os seus desejos, para fazer vontade de Deus. Fazendo isso, não descairemos da nossa firmeza. II Pe. 3:17-18 e Cl. 2:5.

Como posso viver uma vida para a Excelência? Para compreendemos melhor o viver para a excelência, faz-se mister que saibamos o que significa a palavra excelência: qualidade do que é excelente; qualidade muito superior.

Andando em temor durante a vida na carne. I Pe. 1:17. A Bíblia, nos ensina que os pecados dos salvos são perdoados pela misericórdia do Senhor e por temor ao Seu nome o crente se des­via do pecado. Pv. 16:6. Essa passagem de I Pedro, nada tem a ver com o tesouro da salvação, pois esse encontra-se guardado nos céus. I Pe. 1:3-5. O assunto aqui é o devido temor que os sal­vos devem prestar a Deus, pois Ele espera que os Seus filhos fa­çam escolhas que Lhe agradem e O glorifiquem. Ef. 5:10. Ou seja, os crentes possuem um relacionamento pessoal e familiar com Deus, por esse motivo devem a cada dia se afastar das obras tre­vas e buscar um viver apartado daqueles que vivem na ignorância advinda das trevas. II Co. 6:14-18. Sabemos que toda capacida­de de um salvo vem do Senhor. II Co.3:5. Mas, a soberania de Deus não tira a responsabilidade do crente buscar o aperfeiçoa­mento da santificação. II Co. 7:1 e I Tes. 4:4-7.

Glorificado e engradecendo o nome de Cristo. Fp. 1:20-21. Paulo faz uma afirmação, que deve ser seguida por todos os cren­tes que é engrandecer a Cristo em todos os momentos de nossa existência terrena a qual deve permanecer após a morte, através do nosso testemunho. Lembre-se que fomos comprados por um por preço, com a finalidade de glorificarmos a Deus em nossa car­ne e em nosso espírito. I Co. 6:19-20. Antes quando vivíamos na escuridão das trevas apresentávamos nossos corpos para a imun­dícia, hoje devemos apresentá-los como forma de glorificar ao Se­nhor. Ro. 6:19.

Andando irrepreensíveis em santidade. Sl. 29:2 e Sl. 96:9. Ao estudarmos essas duas passa­gens do livro dos Salmos recebemos uma bela admo­estação (uma forma de instrução e disciplina espiritual), que nos encoraja a incorporamos em nosso viver a beleza da santidade. O salvo deve ser irrepreensível e santo. I Ts. 3:13. Ou seja, mesmos sabendo que a santidade é um ato de Deus, para com aqueles que receberam a adoção de filhos. Gl. 4:5. O crente sabe que após a filiação, é chamado a obediência. Jo. 1:12-13 e I Pe. 1:2, o nosso viver deve ser um modo de adoração ao Senhor, de­vemos possuir o nosso vaso em santificação. I Ts. 4:4.

Vivendo uma vida transformada. Ro. 12:1-2. A transformação efetuada por Deus nos santos, deve ser óbvios para o mundo. Satanás não pode tocar a nossa salvação, pois ela está assegurada somente em Cristo. Ro. 8:1. Mas, ele gasta um tempo considerável tentan­do desencorajar, contaminar, depreciar e dissuadir os filhos de Deus. I Pe. 5:8. Não podemos permitir que Satanás destrua o nos­so testemunho diante dos perdidos. Mt. 5:13-16. As nossas esco­lhas têm aviso. Deus nos instrui através dos cenários da Bíblia quanto ao certo e ao errado. Tg. 4:17 e Hb. 5:14. O nosso teste­munho poderá ser um canal para salvar o pecador. No momento em que andamos dignos da vocação que recebemos, nosso teste­munho agrada a Deus e Cristo é glorificado em nosso viver. II Tes. 1:11-12. O andar conveniente para com Cristo requer determi­nados atributos, que se manifestam através do caminhar dos cren­tes, devemos marchar dignamente diante do Senhor; frutificar e crescer no conhecimento de Deus. Cl. 1:10. Mesmo em momentos de dificuldades o crente deve apresentar Cristo aos perdidos. I Pe. 3:14. Devemos viver uma vida irrepreensível e sincera no meio de uma geração corrupta e perversa. Fp. 2:15. Um dos pilares para glorificarmos ao Pai é: fazer o que for possível para mostrar aos perdidos o que Cristo fez por eles. Gl. 3:13 e Ro. 6:23.

Vivendo segundo a vontade de Deus. I Pe. 4:2. O crente, no tempo que lhe resta na carne, deve andar em sentindo contrário a realidade exposta no mundo, sendo o diferencial pelo qual resplandeça a luz diante dos homens. Buscando aprovar apenas as coisas que são do agrado de Deus. Ef. 5:8-11. Revelando a vista de todos a obra transformadora de Cristo em nossas vidas. Quando andamos longe da aprovação do que agradável ao Deus, deixamos de exibi-lo e passamos a desonrá-lo, então deixamos de ser a luz e passamos a ser trevas. O crente é o outdoor de Deus, diante de tal afirmação devemos nos perguntar: O que minha vida expõe, glorifica ou desagrada a Deus? I Co. 6:20.

Estou exibindo realmente uma vida transformada pelo Espírito Santo? Ou apenas, vivo na aparência? I João 2:3-5.

O que minhas ações e atitudes mostram para os outros? Amando o mundo ou amando a Deus. Mt. 5:13-14.

Sendo firme e constante, sempre abundante na obra do Senhor. I Co. 15:58. Ora, Deus é Espírito, entretanto Ele criou a Sua igreja fisicamente e colocou Cristo como cabeça e fez dela a plenitude do Seu Filho aqui na terra. Ef. 1:22-23. O senhor espera que os crentes sejam fervorosos no servi-Lo. Ro. 12:11. Recebemos gratuitamente a dádiva de sermos feitos filhos de Deus. Jo. 1:12. E por este motivo, o mínimo que podemos fazer é buscar viver segundo os ensinamentos contidos na Sagrada Escritura. A firmeza, a constância e abundância são três atributos que devem transpassar a vida do crente, pois assim sendo aperfeiçoamos o nosso relacionamento com Deus e nos apresentaremos a Ele como obreiros aprovados e que não se envergonham do seu viver. II Tm. 2:15.


Sendo agradecido. Cl. 3:15. Por temos a velha natureza pecaminosa, que ainda habita em nós, por diversas vezes não nos contentamos com a vontade de Deus em nossas vidas e esquecemos de agradecer. A fidelidade a Deus resulta em uma grandiosa promessa: Ele suprirá as necessidades dos crentes. Fp. 4:19 e II Co. 9:8. Necessidade e desejos são coisas bem distintas. Necessidade é tudo aquilo de que precisamos e que é indispensável para nossa vida. Desejo é tudo aquilo que queremos ter ou usufruir, sendo necessário ou não. Podemos escolher viver uma vida de lamentações ou de agradecimento. Temos várias passagens na Bíblia que mostram o cuidar de Deus e a gratidão daqueles que receberam o Seu cuidado. Sl. 40:1-2 e 5 e Fp. 4:6. Não é preciso ir muito longe para sentimos a provisão de Deus. Basta ver como Deus tem cuidado de nós em tempos bons e ruins. I Pe. 5:7 e Sl. 37:25. Aprenda a agradecer a Deus pela salvação. Estávamos condenados e a caminho do lago de fogo e enxofre. Ro. 6:23.


Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Bíblia ACF- Almeida Fiel e Corrigida.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado em 18 de Abril de 2025.

domingo, 6 de abril de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 6. Capítulo 3:21-31.

 



Romanos 3:21-22. A manifestação da justiça de Deus. Aprendemos nos ensinamentos anteriores, que o ser humano não tem aptidão para obter justiça por si mesmo e por este motivo, necessita receber a justiça de Deus. Restou comprovado que o homem é incapaz de ser justificado aos olhos de Deus, por sua obediência ou por qualquer outro dogma religioso. Então a única forma de recebemos a justiça de Deus é através da fé em Cristo. (Ro. 1:17 e Atos 10:42-43). A lei e os profetas testemunharam que somente através de Cristo o pecador poderia ser salvo. (I Pe. 1:8-10). Os salvos regozijam-se unicamente na justiça advinda do Senhor (Is. 61:10-11).

Romanos 3:23-24. O pecado e a justificação. A premissa: “todos pecaram" nos leva a seguinte conclusão: “destituídos estão da glória Deus”. Sabendo que o pecado gera a morte (Ro. 5:12). Concluímos, que todos precisam de um resgatador (Mt. 20:28). Então, todos precisam receber a justifica de Deus para serem justificados. A redenção é refletida no perfeito resgate do cativeiro chamado pecado, nos quais estávamos pesos pelos laços do diabo (II Tm. 2:26). Através do resgate efetuado por Cristo recebemos gratuitamente uma eterna redenção. (Hb. 9:11-12). Devemos ter sempre em mente que fomos justificados por Cristo e que a justificação não é um processo e sim um ato. Sendo que tal ato é obra perfeita de Deus, sem a interferência do homem. A justificação significa literalmente, ser declarar justos. Mas isso não significa nos tornarmos justos. (At. 13:39 e Ap. 22:11).

Romanos 3:25. A propiciação pela fé no sangue de Cristo. A palavra propiciação significa literalmente a expiação do pecado do homem, isto é, pela justiça de Cristo, que a recebemos através da fé. A justiça advinda de Cristo, expia em definitivo a culpabilidade do pecado. (Fp. 3:9). Para melhor entendemos, a propiciação é o pagamento pelos pecados para fazer justiça e obter o perdão de Deus. No Antigo Testamento a propiciação era feita pelo sacrifício de animais. No Novo Testamento, Jesus veio e se tornou no sacrifício perfeito pelos pecados de todo o mundo. (Cl. 2:13-14 e Ap. 1:5). Em I João 2:2 e I Jo. 4:10, Cristo é chamado de “propiciação pelos nossos pecados”. Cristo levou os pecados de todo aquele que nEle crer e ressuscitou para justificá-lo (Ro. 4:25). Não poderíamos encontrar um substituto melhor, Aquele que com uma única oblação (oferta) aperfeiçoa para sempre os que são separados para a salvação (Hb. 10:14).

Romanos 3:26. O justo e justificador. A justifica de Deus nos é evidenciada, pela Sua longanimidade (Ro. 2:4). Onde, a perfeição do Justo, justifica aqueles que creem em Sua obra, o Qual se deu a Si mesmo para nos redimir da culpa e escravidão do pecado (I Tm. 2:5-6). Esse ato de justiça feito por Cristo, nos faz ter paz com Deus (Ro. 5:1 e 5:9-10). Resumindo, Deus declarar justos os pecadores que creram unicamente da obra de Cristo (Jo. 19:30). Cristo pagou um bom preço, a penalidade do pecador remido morrendo em seu lugar. Sua morte satisfez por completo as exigências de Deus contra os pecadores. (I Co. 7:23 e Is. 53:10-11) Justificação é o ato de Deus pelo qual Ele declara o pecador remido justo em Cristo com base na obra consumada de Cristo na cruz.

Romanos 3:27-28. O homem é justificado pela fé. Quando cremos verdadeiramente em Cristo, excluímos por completo, toda e qualquer glória nossa e a colocamos na cruz de Cristo. (Gl. 6:14). O nosso olhar é exclusivo em Cristo, autor e consumador da fé (Hb. 12:2). O crente sabe que a sua salvação foi gratuita e um ato perfeito do nosso Intercessor (Hb. 7:25). Quando o pecador acredita ou se gloria em si mesmo, acreditando que é capaz de alcançar a salvação por sua justifica, ele torna-se inimigo da cruz (Fp. 3:18). As Escrituras expõem de forma inequívoca que a justificação acontece pela fé em Cristo e em hipótese alguma, por obras ou comportamento do homem. A nossa justificação pertence a Deus que cuidará de realizar todo o processo resumido em Romanos 8:29-30. Mas como a culpa poderia ser justificada? Sendo transferida. A santidade divina não poderia ignorar o pecado; mas a graça divina pode e o transferiu. Ou seja, os pecados dos crentes foram transferidos para Cristo. (II Co. 5:21). Tudo isso, ocorre para louvor e glória de Deus. (Ef. 1:6-7).

Romanos 3:29-31. Deus é dos judeus e também dos gentios. O apóstolo Paulo, encerra de uma vez por todas, a vangloria dos judeus que acreditavam que Deus pertencia apenas ao povo hebraico. Paulo argumenta que existe apenas um caminho a fé em Jesus Cristo. A obra feita por Cristo, desfez o murro da separação e fez dos dois povos apenas um. (Ef. 2:14-16).

Cristo cumpriu a lei. Mt. 5:17.

Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, de 06 de Abril de 2025.