Ensinamento 5.
Leitura Bíblica: Ef. 3:1-13.
Efésios 3:1. Prisioneiro de Cristo. Neste versículo Paulo afirmar ser prisioneiro de Cristo. Diante dessa afirmação devemos fazer várias indagações.
1. O que significa ser um prisioneiro de. Cristo Jesus? Apesar de ter sido prisioneiro dos Romanos, por vários anos Paulo não diz que estava preso a eles e sim que prisioneiro de Cristo. Isso significa, que o mesmo passou por diversas aflições por amor ao evangelho e ao seu chamado. II Co. 11:23-28 e II Tm. 1:8.
2. Por que Paulo estava nessa situação? Paulo, não havia matado, roubado, praticado qualquer tipo de violência para estar preso, o motivo pelo qual estava aprisionado era: por dedicar a sua vida a pregação do Evangelho.
3. O que Paulo fez enquanto prisioneiro? Mesmo reconhecendo que um apóstolo “fora do tempo” I Co. 15:8. Paulo tinha plena convicção que havia recebido do próprio Deus a sua missão e que os seus ensinamentos eram advindo dEle. Gl. 1:11-12.
Efésios 3:2. A dispensação da graça. Dispensação significa: distribuir; repartir, conceder. É justamente neste sentido que Paulo afirma ter recebido decorrente de Deus o favor de poder distribuir, repartir e conceder aos gentios o Evangelho Eterno. Ro. 1:4-5 e Cl. 1:25. Trata-se da mordomia ao Senhor, fato é que aquele que administra para Deus não o dono e sim responsável por algo que não lhe pertence. I Co. 4:1-2 e I Pe. 4:10.
Efésios 3:3-4. O mistério manifestado. Aqui o apóstolo relembra que já havia escrito sobre a revelação do ministério, que nada mais é do que o fato dos gentios tornaram-se coerdeiros de Deus. O fato de nos tornamos filhos é predominante para entendermos o mistério. Cl. 1:26-27. O crente do Novo Testamento une-se à comunidade da aliança original e ao próprio Cristo, sendo um herdeiro das promessas do reino de Deus e propriedade de Cristo. Ro. 8:17 e I Co. 3: 21-23
Efésios 3:5-6. Revelado pelo Espírito Santo aos apóstolos e profetas. Somos uma geração abençoada e privilegiada. Nunca uma geração deve tanta informação sobre a revelação de Deus como a nossa. Temos a Bíblia completa e inerrante, fato que não ocorria com os santos do Velho Testamento. Mt. 13:17 e I Pe. 1:10-12. Os gentios através de Cristo passaram a ser coerdeiros e participantes da promessa. Gl. 3:16 e 29. Apenas aqueles que receberam o Espírito Santo foram agraciados com a revelação do ministério. O mundo não O conhece, apenas aos santos foi dado essa dádiva. Jo. 14:16-17 e 26.
Efésios 3:7-9. As riquezas incomparáveis de Cristo. Notadamente, o apóstolo tem a real noção de que foi feito ministro pela vontade de Deus e por esse motivo ele não se engrandecia “O mínimo de todos” pelo contrário agradecia ao Senhor por ter lhe dado tão gracioso ministério. Ro. 15:15-16 e II Co. 4:1-2.
As “riquezas incompreensíveis de Cristo” não podem ter o seu valor mensurado e excedem o valor de qualquer tesouro terreno. Esse tesouro não pode ser furtado ou minado. Mt. 6:20 e está guardado em um lugar muito seguro. I Pe. 1:4. Quando recebemos Jesus Cristo, através da ação do Espírito Santo como nosso Senhor e Salvador nos é dada a plena certeza da revelação do mistério de Cristo, onde encontramos o verdadeiro tesouro. Cl. 2:2-3. Mas, vejam bem sempre tem em mente que a excelência pertence a Deus. II Co. 4:7.
Efésios 3:10-12. A multiforme sabedoria de Deus. Quando um grupo de salvos, biblicamente batizados se reúnem para glorificar a Deus em uma assembleia escriturística, acontece algo inimaginável: Esta Escritura declara que os anjos no céu e os anjos caídos aprendem a multiforme sabedoria de Deus ao ver o que Deus realizou na igreja. V.5. Essa revelação é decorrente de Cristo que é o cabeça e a plenitude da Igreja. Ef. 1:21-23.
Efésios 3:13. Pedido de Paulo. O apóstolo pede aos irmãos de forma amorosa e comovente que não ficassem angustiados com o seu sofrimento. Ora, ele sabia que ao ministro do Senhor as aflições são recorrentes. II Co.6:4-5 e 10. Na sua carta aos Felipenses Paulo escreveu que o seu fortalecimento em todas as situações era Cristo. Fp. 4:11-13. O fato dos gentios de Filipos não se afastarem de Cristo em decorrência do seu sofrimento, era considerado para Paulo como um motivo de glória.
Esperança-PB. 2020.
Referência Bíblica: ACF.
Pr. Walter Costa.
Aplicada na IBBF Esperança-PB,
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