Apocalipse 18:1. Deus ilumina a terra mediante um anjo. No capítulo anterior, um anjo explicou os pormenores relativos aos dez chifres e o significado das águas nas quais a prostituta estava assentada. Ap. 17:12-15. Agora, um outro anjo que possuía grande poder é visto por João. A glória do poderoso anjo foi tão grande que brilhou sobre a terra. Seu brilho é uma indicação de sua autoridade e alto escalão. Era algo comum, os anjos resplandecerem a glória de Deus. Lc. 2:9 e Atos 12:7. Esse mensageiro enviado pelo Senhor dos Exércitos, tem a missão de proclamar os acontecimentos que ocorrerão no final dos tempos, com o foco principal na destruição da grande Babilônia.
Apocalipse 18:2-3. A queda da Babilônia. A cidade literal da Babilônia foi totalmente destruída pelos persas que tinha como rei Ciro o Persa em 539 aC. Várias Escrituras falam da queda e destruição da Babilônia literal. Is. 21:9 e Is. 47:10-15. A passagem que agora estudamos mostra a destruição de um sistema maligno de dominação religioso, comercial e político que atingirá o seu ápice durante a segunda metade da Tribulação, quando o Anticristo fizer da grande Babilônia sua capital e centro econômico global. Esse sistema do maléfico corrompeu as nações, seus governantes e seus mercadores. Como Babilônia, as nações, seus chefes de estado e seus homens de negócios tornaram-se imorais. Devido a sua cobiça e práticas comerciais corruptas, eles se tornaram materialmente ricos e buscaram um estilo de vida luxuoso, mas estavam moral e espiritualmente falidos. Lembrando que, as Escrituras deixam claro que o homem não pode servir a Deus e a Mamom. Mt. 6:24
Apocalipse 18:4. Ordem para separação. A literalidade bíblica, nos ensina que no período tribulacional será necessário que se tenha a marca da besta para a realização de qualquer espécie de transição comercial. Ap. 13:16-17. Então, provavelmente o alerta é para os judeus convertidos durante a grande Tribulação no sentido da separação total do sistema babilônico. Jr. 51:6. Na atual dispensação, o crente em Cristo Jesus também recebe a ordem de estar separado. II Co. 6:15-17 e II Co. 7:1. A doutrina bíblica da separação é uma ordem de Deus para os seus filhos, veja bem, a determinação é dada aos filhos e não pense que a separação deve ocorrer apenas dos infiéis. O crente tem a obrigação de permanecer afastado, desligado e sem comunhão com todos os acontecimentos que desagradarão a Deus.
Apocalipse 18:5-6. A iniquidade da Babilônia. A voz que João ouviu no versículo anterior, mostra o real motivo da condenação final da grande Babilônia. Do mesmo modo, que o povo tentou construir uma torre para alcançar o céu. Gn. 11:4. Mas, em vez disso, eles foram dispersos. Gn. 11:8. Agora, nos é dito que a Babilônia construiu uma nova torre que não alcançou o céu de modo literal, porém os pecados eram tantos que se acumularam até o céu. Jr. 51:9. O anjo afirma que Deus se lembrou dos pecados da grande Babilônia e que ela receberá a justa e merecida recompensa. A prostituta e seus seguidores sofrerão uma dupla condenação. Ou seja, o mal que ela cometeu será devolvido em dobro. Jr. 51:13/ Ap. 16:19 e Sl.137:8-9.
Apocalipse 18:7-8. A prepotência da Babilônia. Estamos tratando de um sistema maligno de dominação religioso, comercial e político, o qual Roma é a cabeça principal, o protestantismo e os evangélicos seus derivados. Três características norteiam a existência da grande prostituta: orgulho (glorifica-se); Autogratificação (vive deliciosamente) e arrogância (assentada como rainha). Is. 47:5-10. Vejam bem, a prostituta assenta-se como rainha! Nesse sentido, cabe a seguinte reflexão a rainha tem o rei como esposo, logicamente Deus é o Rei, então a referida igreja seria a “esposa” do Rei. Essa heresia fez surgir a doutrina antibíblica da igreja noiva. A história da doutrina da “Esposa de Cristo” vem sendo escondida por muitos séculos. No início [antes de João escrever Apocalipse] ninguém se importava, pois ninguém tinha Bíblias completas. A verdadeira esposa é a Nova Jerusalém celestial. Ap. 21:9-10. A grande prostituta ICAR, desenvolveu a heresia da igreja ser a noiva de Cristo e as suas filhas incorporam tal pensamento. A Bíblia deixa claro, a destruição da Babilônia é certa e não pode ser evitada. Jr. 51:58 e Sf. 2:15.
Apocalipse 18:9-10. O pranto dos reis quando a prostituta queima. Os reis; os líderes corporativos, investidores e aqueles que financiavam a grande prostituta, lamentarão em grande pranto ao verem que a mesma em chamas. Ap. 19:3 e/ Ap. 14:11. Essas lideranças, que foram beneficiadas materialmente em troca da cooperação com a Babilônia, agora pranteiam ao longe a sua destruição. Ap. 14:8. Algo parecido que ocorreu com a cidade Sodoma. Gn. 19:28.
Apocalipse 18:11-14. O lamento dos mercadores. Os mercadores choram e lamentam, o motivo não é necessariamente a destruição da Babilônia! E sim, por não existirem compradores para suas mercadorias. Este rol exemplificativo de produtos mostra a extrema riqueza da meretriz. O fato mais relevante da passagem, diz respeito ao comércio de “corpos e almas de homens”. Fato esse, que nos leva ao comércio católico de missas e indulgências para mortos. As orações, na intenção das pessoas que já faleceram, são expressão da ligação e do amor que temos para com elas. Através das nossas preces, gostaríamos de ajudá-las no momento da morte a se decidirem por Deus”. Retirada do artigo REZAR PELOS MORTOS: NOSSO COMPROMISSO DE FÉ! de autoria do Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ). Link: www.cnbb.org.br/cardeal-orani-rezar-pelos-mortos-compromisso-de-fe/
Indulgência Católica: A indulgência pode ser Plenária ou Parcial. Na Plenária a alma do falecido recebe a graça do total cumprimento da pena (ou seja, a pessoa sai do Purgatório), já a indulgência Parcial a alma da pessoa falecida recebe somente uma parte dessa graça, ou seja, diminui o tempo da pena no Purgatório. Fonte: Manual de indulgências, normas e concessões.
A Palavra de Deus deixar claro que devemos temer aqueles que podem levar a alma e o corpo para o inferno. Mt. 10:26-28. Sabemos que não existir a menor condição, de haver um julgamento posterior a morte física do homem. O homem está ordenado morre uma vez e após a morte da carne receber o juízo eterno. Hb. 9:27.
Esperança-PB. Produzido em Janeiro de 2023.
Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
Aplicado na IBBF Esperança, em 29 de Setembro de 2024.
Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
Aplicado na IBBF Esperança, em 29 de Setembro de 2024.