Apocalipse 15:1. Outro admirável Sinal. Após um breve interlúdio (Intervalo de tempo que interrompe alguma coisa; pausa) que iniciou-se em Apocalipse 11:15. O objetivo desse intervalo fornece subsídios para a consumação final da ira de Deus. Ap. 16:1. Agora, em Apocalipse 15, a cena volta para os julgamentos – especificamente os preparativos para o conjunto final de sete juízos a serem derramados sobre os habitantes da terra. O apóstolo nos relata que viu outro grande e admirável sinal no céu. O primeiro grande sinal que João nos mostrou foi a mulher (Israel) vestida de sol. Ap. 12:1. O sinal visto por João foi: sete anjos que serão os responsáveis pela consumação da ira de Deus.
Apocalipse 15:2. O mar de vidro misturado com fogo. Aprendemos no estudo do livro de Apocalipse que a expressão “mar de vidro” é usada no sentido de exemplificar um grandioso número de pessoas. Podemos chegar ao consenso bíblico que existem dois “mar de vidros”. O primeiro que representa aqueles de todas as tribos e nações que receberam Cristo como salvador. Ap. 4:6 e Ap. 7:9-10. Já o segundo é a representatividade total dos impios e a condenação final dos mesmos no fogo eterno. Is. 57:20-21 e Mt. 3:12. Além do mar de vidro, o apóstolo também nos notifica que viu em suas visões um “mar de perdidos”. Ap. 20:12-14. Aqueles que saíram vitoriosos da Grande Tribulação. Vejam bem, eles não estavam dentro do “mar de vidro” e sim próximo (junto) a ele. Esses crentes fiéis que obtiveram uma magnífica vitória pela fé em Cristo e recusaram-se a submeterem-se a besta, a sua imagem e seu sinal. Ap. 13:14-15 e Ap. 14:9-11. Esses crentes já estão com o Cordeio e cantam uma canção no céu.
Apocalipse 15:3-4. Cântico de exaltação ao Cordeiro. Na visão de João os crentes que obtiveram a vitória sobre a besta, glorificavam a Deus com duas espécies de cânticos: o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro. Ex. 15:1-3 e Ap. 7:9-12. O fato comum entre os dois cânticos, é celebrar a redenção pela mão onipotente de Deus. O livro de Deuteronômio registra duas canções escritas por Moisés. A primeira foi cantada após a travessia do Mar Vermelho (Êxodo 15). Já a segunda está registrada em Deuteronômio 32. As últimas palavras do Cântico de Moisés são uma promessa de que Deus “vingará o sangue dos Seus servos”. Dt. 32:43. A vitória incomparável do Senhor dos Exércitos sobre o rei do Egito e seus soldados é uma sombra futura da vitória final do Cordeiro sobre trindade do mal. O cântico do Cordeiro é uma exaltação as grandes maravilhas do Rei dos santos, uma demonstração clara que Cristo é Deus que todas as nações O adorarão. Fp. 2:10-11. Toda criatura submissa a Cristo, é a comprovação da exaltação de Jesus. Ap. 5:12-13. Novamente temos a validação da dividade de Cristo, todos se curvarão faz referência a profecia de Isaías onde mostra o senhorio eterno e completo de Cristo sobre tudo e todos. Is. 45:22-23. Os crentes confessarão a Cristo como Senhor e Salvador com alegria e gozo no coração, pois temos a entrada em Seu reino. II Pe. 1:10:11. A vida, a morte, a ressurreição, a ascensão e a exaltação de Jesus teve um grande propósito glorificar a Deus Pai. I Co. 15:28.
Apocalipse 15:5. Acesso ao tabernáculo através de Cristo. Refere-se à localização da Arca da Aliança no Santo dos Santos, local onde Deus habita. Ap. 11:19. A expressão “foi aberto” nos revela um fato ocorrido no passado onde Cristo foi nosso precursor (que ou o que precede, anuncia, prenuncia, prepara ou indica a vinda ou o acontecimento de; que ou o que vai adiante, anuncia algo de novo). Hb. 6:19-20. Com a morte e ressurreição de Cristo o véu foi rasgado. Mt. 27:51 e hoje os redimidos pelo sangue do Cordeiro possuem acesso ao trono da graça e ao Verdadeiro Santuário. Hb. 10:19-20 e Hb. 9:12. Cristo é o novo, único e eterno caminho. Jo. 14:6. Nessa passagem, o tabernáculo celestial, do qual o tabernáculo terrestre era uma cópia, foi aberto para revelar o mais severo julgamento terrestre sobre aqueles de corações impenitentes, que entesouraram ira para o dia da manifestação do juízo de Deus. Ro. 2:5.
Apocalipse 15:6-7 Os setes anjos e sete últimas pragas. Do templo aberto sairão sete anjos, com as últimas sete taças contendo os julgamentos finais e mais severos de Deus, descritos no capítulo 16. Um dos quatro animais que estavam ao redor trono do Cordeiro, deu aos sete anjos sete taças cheias da ira do Todo-Poderoso. Ap. 4:6. A ira contida nessas taças representa a resposta de Deus a rebelião do homem. Podemos assumir biblicamente que, o soar da sétima trombeta. Ap. 11:15. É o aviso final para o julgamento das sete taças, e agora vemos essas taças sendo preparadas no céu para que a trombeta final esteja prestes a soar.
Apocalipse 15:8. O poder da glória de Deus e o castigo aos ímpios. O templo se encheu de fumaça representando a glória e o poder do Senhor, e então todos foram impedidos de entrar no templo. Algo parecido com o que ocorria anteriormente em Israel. Ex. 40:34-35. Hoje, por meio de Cristo, o salvo tem acesso ao trono da graça. Hb. 4:16. Durante esse tempo, nenhum ser criado terá acesso à presença de Deus em Seu trono até o final da Tribulação, pois Ele não tratará as pessoas com misericórdia, como é Seu costume e sim como um Deus vingador. Ap. 14:10. Sabemos que a ira final do Senhor dos Exércitos será intenso e assustadora, e aqueles que não O conheceram com Senhor e Salvador beberão o vinho da Sua ira. Ap. 14:10.
Pr. Walter Costa.
Estudo produzido em Novembro de 2022.
Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 04 de Agosto de 2024.
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