domingo, 28 de julho de 2024

Ensinamento 25. Leitura: Apocalipse 14:09-20.

 




Apocalipse 14:9-11. O tormento dos adoradores da besta. Já estudamos no capítulo 13, que apesar do sofrimento durante a Grande Tribulação, muitos adorarão a besta e sua imagem. Ap. 13:8 e Ap. 13:15. Contudo, o fim dessas pessoas será tenebroso, do céu será manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça. Ro. 1:18 e Ap. 6:17. O sofrimento daqueles que padecerão eternamente no inferno é horrível. Não só há sofrimento físico, mas também há uma grande quantidade de sofrimento MENTAL. Lá a pessoa se lembrará da sua vida terrena, lembrará da sua família e seus amigos. Lc. 16:23-28. A Palavra de Deus testifica que o inferno é um local onde o bicho nunca more e o fogo nunca apaga e que é um horror a toda carne. Mc. 9:44 e Is. 66:24. O sacrifício expiatório de Cristo, livra o pecador da condenação eterna e de ser participante do lagar da IRA DE DEUS. Aqueles que NÃO estão livres da condenação, tornam o sacrifício de Cristo inútil, pois não creram e não obedeceram ao Evangelho Eterno. II Tes. 1:8-9 e Ap. 14:6. Apenas como alerta, não serão apenas aqueles que se curvaram diante da besta que receberão o castigo eterno! Todo ser humano, após a fase da inocência, que não recebeu o Evangelho de Cristo, está debaixo da ira de Deus. Jo. 3:36 e Ef. 5:6. 

Apocalipse 14:12-13. Paciência e Bem-aventurança dos santos. Cremos que os santos aos quais, João está se referindo, são aqueles que foram salvos na Grande Tribulação. Esses amados irmãos, guardaram os mandamentos do Senhor. Uma das provas da paciência dos santos é a obediência voluntária a Palavra de Deus, uma confiança genuína no que Ele diz e prontidão para acreditar em Suas preciosas Palavras. I Co. 15:17-22. Tanto na Grande Tribulação, como na atual dispensação, os mandamentos de Cristo não são um fardo, mas uma bênção para aqueles que conhecem a Deus. Mt. 11:28-30. Os crentes salvos no período tribulacional, se recusarão a receber a marca e consequentemente a adorarem a besta, e estarão em constante e intensa perseguição. Por esse motivo, a morte deles será recebida como uma bem-aventurança. Eles não negarão a Cristo e receberão do próprio Espírito Santo e o aviso para descansarem, pois a missão estava cumprida. Hb. 6:9-10. Essa passagem, é uma grande fonte de encorajamento para os crentes da dispensação da graça, para suportamos com paciência e sabedoria as perseguições que sofreremos em decorrência do Evangelho de Cristo. A ordem é sermos firmes, constantes e abundantes na obra do Senhor. I Co. 15:58. 

Apocalipse 14:14-16. A hora da ceifa chegou. Em resposta ao chamado do anjo para lançar Sua foice aquele que estava “assentado na nuvem” (Jesus) passou Sua foice pela terra. Quando Cristo lançar Sua foice para juntar e julgar os ímpios, nenhum pecador poderá se esconder dEle. Mt. 13:41-43 e 49. Apesar da longanimidade de Deus, que deseja que todos os homens cheguem ao conhecimento da verdade e arrependam-se. I Tm. 2:4 e II Pe. 3:9. Haverá o dia do Seu julgamento final sobre a humanidade caída. Podemos afirmar que a misericórdia do Senhor retarda e retém o Seu julgamento sobre a humanidade caída, mas a Sua justiça a torna inevitável. Ap. 16:7. O termo ceifa nas Escrituras e sinônimo da separação final entre o joio e o trigo. Mc. 4:26-29 e Mt. 3:12. 

Apocalipse 14:17-19. O lagar da ira de Deus. Antes de iniciarmos o estudo sobre o lagar da ira de Deus, vamos entender o que significa o termo lagar: grande tanque em que várias pessoas podiam trabalhar juntas pisando as uvas. Com isso espremiam o suco, que então era coletado em vasilhames. Os incrédulos, possuem a ousadia de questionar a ira de Deus. Eles argumentam! Como pode Deus ira-se ao ponto de destruir as pessoas? Contudo, existem uma enorme diferença entre a ira do homem (resposta emocional à percepção de uma injustiça) e a ira de Deus. A ira de Deus é santa e sempre justificada; a do homem nunca é santa e raramente justificada. A ira do Senhor é a resposta a rebelião moral do ser humano, que através do desprezo a Palavra de Deus entesoura ira para o dia do juízo de Deus. Ro. 2:5-6 e Sf. 1:14-15. O profeta Isaías, faz uma exposição profunda sobre o dia do Senhor. Na profecia de Isaías, Cristo é descrito com as roupas ensanguentadas, atropelando os adversários. Is. 63:2-6. Literalmente, o lagar da ira de Deus é voltado para o julgamento final dos perdidos. Pois, Deus não destinou os filhos para a ira. I Tes. 5:9. Não existe nenhuma condição do crente participar do lagar da ira de Deus. Se houvesse alguma possibilidade dos crentes enfrentarem aqueles dias sombrios, com certeza haveria uma orientação na |Bíblia, mas há é absolutamente nenhum. Alegramo-nos por saber que 'Deus não nos designou para a ira, mas para obter a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo. Ro. 5:9 e I Tes. 1:10.

Apocalipse 14:20. As medidas do lagar. A Santa Palavra de Deus, nos mostra que o lagar foi pisado fora da cidade (provavelmente Jerusalém). Fato que nos, remota a crucificação de Cristo que ocorreu fora da cidade de Jerusalém, no lugar conhecido como Gólgota. Jo. 19:16-18. O líquido que sairá do lagar não será o suco de uva, mas o sangue daqueles que rejeitaram o sangue e a obra de Cristo. O dia Senhor, será um evento catastrófico, com derramamento de sangue jamais visto na humanidade. Em outras palavras, o dia da ira de Deus criará um rio literal de sangue, composto do plasma (sangue) de homens de todas as nações. Jr. 25:15 e Jr. 25:30-33. Para temos uma ideia, o lagar de ira de Deus, será fonte de um rio de sangue que medirá 1.600 (hum mil e seiscentos estádios). 

Um estádio mede 185 mts * 1600= 296000 mts/ 1000= 296 km. 

Pr. Walter Costa

Estudo produzido em Novembro de 2022.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 28 de Julho de 2024.

domingo, 7 de julho de 2024

Ensinamento 24. Leitura: Apocalipse 14:01-8.

 


Apocalipse 14:1. O Cordeiro e 144 mil selados. João continua apresentado as revelações de Jesus Cristo, notificadas ao apóstolo por um anjo. Ap. 1:1-2. Dentro da literalidade Bíblica, cremos esse evento ocorre no céu, basta ver nos versículos posteriores que 144 mil selados estavam diante do trono do Cordeiro. A localização exata do trono do Cordeiro de acordo com Escrituras está no céu. Ap. 4:2 e Ap. 4:9. Para alguns comentaristas, esse evento ocorre na terra, pelo fato de João fazer referência ao Monte Sião. Contudo, devemos entender que João está nos notificando as revelações de Cristo e não existe uma ordem cronológica rígida no livro de Apocalipse. A passagem mostra os selados se regozijando com a vitória final do Cordeiro sobre o Diabo e acontece no Monte Sião celestial, localizado na cidade do Deus vivo. Hb. 12:22 e Ap. 21:10. Os 144 mil selados com o nome do Pai em suas testas, são 12 de mil selados de cada uma das 12 tribos de Israel. Ap. 7:4-8.

Apocalipse 14:2. A voz do céu. O apóstolo descreve que ouviu uma voz no céu, como se fora um som de muitas águas ou como a voz de um grande trovão. Segundo as Escritura essa é voz do próprio Cristo. Ap. 1:15 e Ap. 4:5. No Velho Testamento o profeta Ezequiel nos ensina que o ruído de muitas águas é como a voz do Onipotente. Ez. 1:24-25 e Ez. 43:2. Ou seja, mais uma prova inequívoca da dividade de Cristo. Jo. 10:30.

Apocalipse 14:3. O novo cântico. Diante do trono os 144 mil selados entoavam um novo cântico. A Escritura não nos mostra o novo hino que só os 144 mil selados eram capazes de aprender. Mas, temos uma certeza que eles exaltavam o Cordeiro por Ele os ter redimido e os protegidos da besta durante a Grande Tribulação. Fato esse, que deve ser tomado como exemplo para os crentes da atual dispensação. Sl. 98:1 e Jo. 4:21-24. Afinal o sangue que comprou os 144 mil, foi o que nos comprou e nos resgatou. I Co. 6:19-20 e I Pe. 1:18-19. Já vimos no estudo do livro das Revelações do nosso Senhor Jesus que os vinte e quatro (que representam os redimidos de Deus em todas as dispensações) prestam adoração Àquele que só Ele é digno de receber honra e glória. Ap. 5:11-13. Os anciãos louvavam a Deus e O adoravam como digno de receber glória, honra e poder. Ap. 4:10.

Apocalipse 14:4-5. Qualificação e serviço dos cento e quarenta e quatro mil. A primeira qualificação era ser virgem, literalmente sem contato com mulheres. A segunda qualificação é ser comprado por Deus e a terceira é ser irrepreensível diante do trono de Deus. Alguns creditam que a virgindade na qual trata a passagem, seria relativa à pureza espiritual, mas a Escritura mostra claramente que trata-se da abstenção sexual. Eles foram capacitados por Deus a darem o seu foco total ao servir ao Senhor, pois o varão solteiro (para Deus o sexo é literalmente voltado para um casal formado por macho e fêmea após contrariem o matrimônio), dedica-se exclusivamente as coisas concernentes ao Senhor, já o varão casado dedica-se as coisas relativas ao mundo para agradar à esposa. I Co. 7:32-33. Os cento e quarenta e quatro mil estão sempre de prontidão servindo ao Cordeiro. Em vez de seguir a besta, como muitos farão na tribulação, os 144,00 seguem o Cordeiro aonde quer que Ele vá. Eles são servos obedientes do Senhor. Além disso, eles foram redimidos – lavados no sangue do Cordeiro. Como judeus da tribulação redimidos, eles são as primícias de Deus e do Cordeiro. Eles precedem um grande número de judeus que acreditarão no Messias no final da tribulação e entrarão no reino de Jesus na terra. Zc. 12:10/ Ro. 11:15 e Ro. 11:26–27. Como fiéis escudeiros do Cordeiro, da boca dos 144 mil israelitas selados e comprados para Cristo, não sairá qualquer palavra que possa desaboná-los, eles representam fielmente Jesus, O qual é a verdade. Jo.14:6 e II Co. 13:8.

Apocalipse 14:6-7. O Evangelho eterno. Após expor a sua visão sobre os 144 mil redimidos, que servem e seguem o Cordeiro onde Ele estiver. Agora, João nos apresenta um anjo que voa pelo céu, ele traz a mensagem do Evangelho Eterno para proclamar a cada pessoa, nação, tribo, língua e povo antes do julgamento final. Deus dará a toda a humanidade uma última oportunidade de abandonar seus pecados e confiar em Cristo para receber Seu dom da vida eterna. Hb. 9:12 e Tt. 1:2. O evangelho é “eterno” com uma mensagem eternamente imutável. Falsas doutrinas vêm e vão, e novos ensinos são como ventos e ondas que lançam os desavisados ​​para todos os lados. Ef. 4:14. A mensagem da salvação pela fé em Cristo é a verdade eterna; é tão sólida e imutável quanto o próprio Deus, e aqueles que creem no evangelho colherão benefícios eternos. Ap. 21:3-5.

Apocalipse 14:8. A queda da Babilônia. Sabemos através das Escrituras que a cidade da Babilônia, situada as margens do Rio Eufrates, foi fundada por Ninrode, que era filho de Cuxe e bisneto de Noé. Gn. 10:1 e Gn. 10:6. Ninrod vem do heb. marad = "rebelar-se". A tradução literal do seu nome poderia ser: "vamos nos revoltar". O historiador judeu Flávio Josefo em sua obra Antiguidades Judaicas, descreve Ninrode como um grande tirano que constantemente se dedicava a afastar os homens de Deus. Gn. 10:8-10 e Gn. 11:3-4. A Escritura costuma mencionar Babilônia no sentido da cidade literal e às vezes representando o famigerado sistema religioso decorrente do caráter maligno da Babilônia histórica. Ap. 17:5. Porém, a queda da Babilônia (espiritual) será terrível, ela receberá o cálice da ira de Deus. Ap. 16:19 e Jr. 51:8. O profeta Isaías proclama os pormenores da destruição que assolara a terrível cidade da Babilônia. Is. 47:10-15.


Pr. Walter Costa


Estudo produzido em Novembro de 2022.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, em 07 de Julho de 2024.