domingo, 6 de julho de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 17-Capítulo 8:26-30.

 



Romanos 8:26-O Espírito intercede por nós. A intercessão do Espírito Santo é forma que Deus usa para ajuda os filhos. Podemos afirmar que, o crente quando não extinguir (endurecer o coração, resistir a liderança) a ação do Espírito (I Tes.5:19) e permitir-se ser guiado (Gl. 5:16-18), passa a ter as ações da sua vida conduzidas pelo Espírito Santo, que capacita os salvos a entender e a usufruir a vontade de Deus em suas vidas. O Espírito estimula a prática da oração, fornece argumentos para defender a Santa Palavra e principalmente nos ajuda em nossas fraquezas, quando estamos na iminência de cairmos em decorrência da fragilidade da nossa carne (Mt. 26:41). Então, com gemidos, cuja intensidade ultrapassa qualquer possibilidade de expressão, o Espírito intercede por nós. Não é o Espírito Santo que geme, mas, Ele provoca gemidos nos santos, com argumentos para que os mesmos tomem a decisão correta (Ef. 3:16-19 e II Co. 3:3).

Romanos 8:27. Aquele que examina os corações. Podemos afirmar que Deus ouve e entende a intercessão que o Espírito Santo faz em favor dos salvos. Mesmo sem Ouvi-lo, temos a certeza que a Sua intercessão é eficaz para garantir a ajuda de Deus para nós, porque o Espírito ora em harmonia com a "vontade" de Deus (I Jo. 5:14). Afinal, não sabemos como realmente devemos pedir (Tg.4:3). Quando a Palavra é crida é capaz de fazer um procedimento cirúrgico de alta complexidade. A Palavra de Deus é poderosa e tão penetrante, que é capaz de penetrar os mais profundos segredos e pensamentos dos homens. É tão penetrante e apta para separar a alma do homem do espírito nascido de novo e consegue separar as intenções dos pensamentos. (Hb. 4:12).

Romanos 8:28. Todas as coisas contribuem. Quando o crente se encontra rodeado de turbilhões de provações, aflições e tribulações, ele busca força e conforto nesse maravilhoso versículo. Sendo sabedor que a sua angústia é temporária. Talvez, em certos momentos, devido ainda está na carne, o crente creia que as tribulações não podem produzir algo de bom. Mas interiormente no espírito, ele sabe que pode ser perseguido, atribulado, angustiado, porém, jamais destruído (II Co. 4:8-10). O chamado não é por meritocracia dos homens e sim segundo o perfeito propósito de Deus que traz vida e luz ao mundo pela pregação do Evangelho (II Tm.1:9-10).

Romanos 8:29-30. Conheceu, predestinou, chamou e glorificou. Predestinação ou preconhecimento é um assunto de grande complexidade e de grandes aventuras teológicas. Predestinar é determinar com antecipação e, em teologia, significa dizer que todos os eventos foram previamente determinados por Deus. O termo diverge de presciência, que seria o conhecimento prévio de Deus das coisas que estão por acontecer. Existe uma enorme confusão no que diz respeito ao termo predestinação, principalmente no sistema religioso denominado calvinista, que apregoa que algumas pessoas foram predestinadas para salvação e outras para a condenação. Teoria totalmente contrária aos ensinamentos das Sagradas Escrituras, que afirma que Deus amou (no passado) o mundo e entregou o Seu filho unigênito para salvar todo aquele que nEle crer. (Jo. 3:16). Em momento algum estou questionando a soberania de Deus, justamente pelo contrário, CREIO plenamente no incondicional poder do Senhor, mas, justamente por este motivo, não posso falar contra o que está escrito no Livro Sagrado, que afirma forma contundente que Deus que salvar todos os homens e para que isto ocorra Ele providenciou o Mediador. I Tm. 2:4-5.

Em tempo, gostaria de deixar claro que não defendemos a ideologia de Jacobus Arminius, que dissemina a ideia de que Deus oferece a salvação e graça e que cada pessoa escolhe aceitá-la ou não. O modelo apregoado pelos seguidores do arminianismo, que proclamam que a salvação é obtida através dos esforços ou obediência dos pecadores, também não tem base bíblica para lhes dar sustentação, uma vez que o homem seria o sujeito final da salvação, pois, poderia “aceitá-la ou não”. Quando achamos que merecemos algo além da condenação, estamos desprezando a benignidade, a paciência e a longanimidade de Deus. Isto é, Jesus Cristo, veio ao mundo para salvar os pecadores e não receber ajuda dos mesmos para salvá-los. (Tm. 1:15-16).

A verdadeira predestinação. Afirmamos biblicamente que a verdadeira predestinação de que o homem é merecedor é da condenação eterna (Ro. 3:23 e Jo. 3:18-19 e 36). O ser humano ao atingir a fase da consciência, recebe de forma automática a condenação herdada em face à desobediência adâmica. Por meio de Adão, o pecado adentrou ao mundo e, por este motivo, todos pecaram. (Ro.5:12). A consequência imediata do pecado é a separação da glória de Deus. (Ro. 3:23). No imaginário popular encontramos a crença de que o homem passa à condição de condenado em decorrência dos pecados que ele comete, inclusive existe uma escala de pecado para a condenação. Isso, deve-se principalmente aos falsos ensinamentos, advindos de Roma e mantidos em quase totalidade pelas ditas igrejas evangélicas. Biblicamente falando, o homem não será condenado: ELE JÁ ESTÁ CONDENADO.

O processo da Salvação. No tocante ao ato da salvação do homem, todo processo é feito por Deus, através da obra de Cristo, que é o sujeito e o salvo apenas o predicado. Quando Cristo afirmou na cruz que Sua obra estava consumada (Jo.9:30), Ele concretizou o intuito de sua vinda, que era salvar o mundo (Jo. 3:17) Veja bem, o sacrifício de Cristo é suficiente para salvar todo o mundo (II Pe. 3:9), infelizmente uma grande maioria não creem nEle, da forma que as Sagradas Escrituras ensinam. Pela obediência do nosso Único e Todo Suficiente Salvador, recebemos uma eterna salvação (Hb. 5:8-9).

Afinal o que realmente foi predestinado? Na verdade o que foi predestinado foi o meio pelo qual recebemos a salvação. Deus em Seu beneplácito conselho criou (no passado) um plano perfeito para salvar o pecador do inferno que é por meio da pregação do Evangelho. (Ro. 1:16). Vejam bem, Cristo não morreu por um determinado grupo de pessoas, e sim por toda a humanidade. (II Co. 5:14-15). Quando cremos conforme o modelo bíblico, Deus nos capacita para ouvirmos e crermos no Evangelho e desse modo passamos a estar em Cristo, essa é a verdadeira PREDESTINAÇÃO. (Ef. 1:11-13). De modo bíblico podemos afirmar que a morte de Cristo é suficiente para salvar todo e qualquer homem, esse fato, necessariamente, não quer dizer que todos serão salvos e sim que Cristo consumou a obra para a qual estava predestinado, que era tirar a penalidade do pecado. (Jo. 1:29). Concluímos, pois que Deus predeterminou enviar Cristo, antes mesmo da fundação do mundo, para efetuar um único sacrifício como pagamento suficiente para pagar a penalidade do pecado de toda a humanidade. Aqueles que creem na obra perfeita de Cristo adentram em Seu repouso. Vejam bem, a obra e o modelo já estavam preordenados desde a fundação do mundo.


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Bibliografia. Predestinação Bíblica-Pr. Walter Costa

Aplicado na IBBF Esperança-PB, 06 de Julho de 2025.

sábado, 5 de julho de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 16-Capítulo 8:12-25




Romanos 8:12-13. Não somos devedores à carne. Nosso relacionamento de filho para com Deus não é uma ação da carne (Jo. 1:12-13) e por isso mesmo não somos devedores à mesma. Quando o Espírito Santo afirma que não devemos viver segundo a carne, fala no sentido da imundícia carnal (Tt. 2:12 e Cl. 3:5) e também no sentido espiritual (II Pe. 3:17-18). Podemos afirmar que na carne não há proveito algum, que o nosso espírito é vivificado (Jo. 6:63).

Romanos 8:14. Os filhos de Deus são guiados pelo Espírito. A característica primordial dos filhos de Deus é ser guiados pelo Seu Espírito. Sabemos que o Espírito Santo habita no crente e o capacita para entender todas as coisas (Jo. 14:16-17 e Jo. 14:26). O Santo Espírito inicia e aperfeiçoa os filhos (Fp. 1:6). Vejam que tão grande amor Deus tem para conosco, o crente passa da situação de inimigos (Cl. 1:21). Para a condição de filhos, algo que o mundo jamais conseguirá entender e conhecer, pois só aos filhos é dado esse discernimento. (I Jo. 3:1-2).

Romanos 8:15-16. O Espírito testifica que somos filhos de Deus. Os salvos recebem a adoção de filhos e, neste ato, de Deus é agraciado com o Espírito Santo, que passa a clamar e interceder por todo aquele que crer em Cristo. Adoção é um termo jurídico que indica uma situação permanente, onde o adotado tem paz, segurança e goza dos privilégios e direitos legais de um filho. Paulo usou o termo “Aba Pai” para destacar o relacionamento íntimo que os crentes (filhos) tem com o Pai. (Gl. 4:6 e Ef. 1:5). Essa familiaridade nos traz uma intimidade com o Espírito Santo, que confirma juntamente com nosso espírito que somos filhos de Deus. Quem crer biblicamente, jamais será confundido (Ro. 10:11).

Romanos 8:17. Herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo. A condição primaria da adoção é garantir o mesmo direito dos filhos naturais aos filhos adotivos. Fato é que, ao recebermos a adoção, nos tornamos herdeiros de Deus por Cristo Jesus (Gl. 4:7). Contrariando a máxima desenvolvida pelos balcões comerciais (pentecostais), de que o crente não sofre, temos a afirmação bíblica, afirmando que somos participantes das aflições e da consolação que há em Cristo (Atos 14:22 e II Co. 1:7). O crente sabe que só é participante de tão grandiosa herança, porque o Pai o fez adequado para tal (Cl. 1:12). A nossa herança é incontaminável e incorruptível (I Pe. 1:3-4).

Romanos 8:18. A glória que em nós será revelada. A primeira convicção que tiramos desta passagem é: os sofrimentos dos salvos são temporários. Temos, apenas, uma leve e momentânea tribulação (II Co. 4:17). A segunda é: não devemos esperar em Cristo apenas na vida presente (I Co. 15:19). A terceira é: devemos nos alegrar com a glória que em nós será revelada. (I Co. 15:49 e I Co. 13:12). Podemos concluir que o crente espera o admirável dia em que o nosso Salvador voltará para nos buscar (Tt. 2:13 e I Tes. 1:10). Ou seja, o sofrimento do tempo presente, não é digno de ser comparado com a glória que será revelada nos santos. Uma é transitória, já a outra é eterna.

Romanos 8:19-20. A espera da manifestação dos filhos de Deus. O apóstolo trata aqui da expectativa da redenção dos salvos (V. 23). Hoje o crente já tem a vida eterna, mas ainda possui a natureza pecaminosa, então, ele está aguardando a esperança da justiça (Gl.5:5) e por Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido em decorrência do pecado para recebermos um corpo glorioso. (Fp. 3:20-21 e I Co.15:51-54).

Romanos 8:21-22. Libertados da servidão. Podemos afirmar que a expressão “libertada da servidão” diz respeito, ao fato da decadência dos homens em consequência da queda de Adão (Gn. 3:17). Então, qual é a grande expectativa dos salvos? Logicamente, é ter o corpo degradado em função da corrupção nele existente, transformado em incorrupção e, por fim, receber o corpo espiritual (I Co. 15:42-44).

Romanos 8:23. O crente espera a redenção do corpo. Os salvos possuem a certeza absoluta de que o seu espírito, pertence a Deus e que fomos selados pelo Seu Santo Espírito para o tão esperado dia da redenção (Ef.4:30). Por este motivo, gememos (sussurrando) na expectativa de deixarmos o nosso corpo temporário e nos revestirmos do corpo imortal (II Co. 5:1-4 e II Co. 3:18).

Romanos 8:24-25. Em esperança, fomos salvos. Bem-aventurado aquele que crer na obra de Cristo, sem a necessidade de ver qualquer obra ou sinal (Jo. 20:27-29). Ora, se não esperarmos com confiança a nossa ressurreição ou arrebatamento, não confiamos em Cristo (I Co. 15:19). Quando cremos verdadeiramente no Evangelho, nos é reservada uma esperança nos céus, isso nos enche de gozo e paz (Cl. 1:5 e Ro. 15:13). O grande mistério que esteve oculto foi manifesto aos santos (Cl. 1:26-27).

Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, de 29 de Junho de 2025.

domingo, 29 de junho de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 15-Capítulo 8:1-11.

 





Romanos 8:1. Não há condenação para os que estão em Cristo. O crente deleita-se e regozija-se em tão grandiosa verdade. Não há mais possibilidade de sermos condenados, isto é, separados eternamente da presença de Deus. Está em Cristo significa que o nosso Salvador já pagou o preço da nossa condenação e sofreu a penalidade que nos seria imposta, devido ao nosso pecado. Temos a certeza bíblica de que os que creem no nome de Jesus Cristo têm no tempo presente a vida eterna, no tempo futuro, não entrarão em condenação e, no tempo passado, saíram da morte para a vida (Jo. 5:24 e I Jo. 5:13). Salientamos que, o fato da não condenação, não implica que não seremos corrigidos e cobrados por nossas ações (Hb. 12:6-10 e II Co.5:10).

Romanos 8:2. A verdadeira lei. Podemos afirmar que o assunto tratado aqui não é a Lei Mosaica e sim a verdadeira lei, escrita em nossos corações pelo Espírito Santo. (II Co. 3:3). Sabemos que o crente é templo e morada de Deus em Espírito (I Co. 3:16). Esse habitar é a garantia de filiação e (Ro. 8:14). Podemos aferir, de forma escriturística, que a “lei do Espírito da vida” diz respeito ao poder do Espírito Santo, que é capaz de transformar e renovar o entendimento dos salvos. (Ro. 12:2). É através da ação do Espírito Santo que o homem é convencido do pecado, da justiça e do juízo. (Jo. 16:7-10). Não sabemos o “modus operandi” utilizado pelo Espírito Santo para salvar um pecador, mas, claramente, Ele (Espírito Santo) é quem nos conduz à vida eterna através da fé na pessoa bendita de Cristo. (Jo. 3:5-8). Por meio da "lei do Espírito da vida", os crentes são libertos da escravidão do pecado e da morte e capacitados a viverem uma vida aprovando o que é agradável ao Senhor. (Ef. 5:10).

Romanos 8:3-4. A Lei estava enferma. A Lei não poderia justificar de forma definitiva o pecador, pois a mesma baseava-se em fundamentos da carne, consistindo apenas em sacrifícios temporários (Hb. 9:10). Por este motivo, foi ab-rogada, uma vez que, diante da sua fragilidade, tornou-se inútil (Hb. 7:18-19 e Atos 13:38-39). Jesus Cristo veio "à semelhança da carne pecaminosa" e não "à carne pecaminosa" podemos definir melhor "à semelhança da carne" Ele era ao mesmo tempo, homem semelhante aos demais, porém, sem pecado (II Co. 5:21 e Fp. 2:6-8).

Romanos 8:5-6. Andando segundo a carne e segundo o Espírito. A inclinação dos que servem à carne é literalmente viver na prática do pecado, não havendo, para essas pessoas, o muro da transgressão. Sendo movidas a satisfazer os impulsos próprios da natureza humana. (Ef. 2:1-3). A carne determina o viver dos perdidos, exemplificado em I João 2:16. (1) prazer imediato (“concupiscências da carne”), (2) possuir (“concupiscência dos olhos”) e (3) superestimar a si mesmo (“soberba da vida”) A diferença norteadora que faz a separação entre o crente e o pedido é que o salvo não recebeu o espírito do mundo e sim o Espírito provindo de Deus, isso, nos faz discernir as coisas (I Co. 2:12-13). O crente, mesmo sabendo que é livre, busca as cosias que edificam (I Co. 10:23).

Romanos 8:7-8. A inclinação da carne é inimizade contra Deus. O Espírito Santo, por meio de Paulo, fala nestes dois versos sobre os não salvos. O homem natural tem a sua existência voltada para a inclinação da carne. O seu viver é baseado no agradar a si mesmo e não a Deus, a mente do perdido é canalizada para a carne, não se importando em conhecer verdadeiramente a Deus (Ro. 1:28-32). Verdade é que o crente tem inclinações carnais, mas não poderá voltar a ser inimigo de Deus, pois Cristo já nos reconciliou com o Pai (Ro. 5:10 e Cl. 1:21-22).

Romanos 8:9. O crente não está na carne. Aqui temos o retorno aos salvos, “vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito”. O Espírito Santo habita nos crentes, O qual é o selo que nos garante a redenção (I Co. 6:19 e Ef. 1:13). Essa passagem apresenta uma das mais claras declarações das Escrituras: “O Espírito Santo habita nos crentes”. Esta declaração joga por terra a falsa doutrina do recebimento da “segunda benção” através do batismo com Espírito. A Bíblia mostra que o Espírito Santo entra na vida dos crentes no momento da sua conversão (I Co. 12:13). Se o Espírito Santo precisa esperar por alguma obra subsequente de obediência ou santidade, segue-se que Ele estaria ausente entre a conversão e esse momento posterior. Mas isso não pode ser porque Paulo indicou claramente que uma pessoa sem o Espírito não pertence a Cristo. E por não serem de Deus, não escutam a Sua palavra (Jo. 8:47 e Jo. 4:4-6). Romanos 8:10. O nosso espírito está vivo devido à justiça de Deus. Quando o crente recebe Cristo, há uma transformação, ele passa de morto em ofensas e pecados para ser vivificado por Cristo (Cl. 2:13). Literalmente, a vivificação é espiritual, o corpo é mortal e permanece sujeito à morte em decorrência da natureza pecaminosa (I Co. 15:46-49). O nosso espírito só está vivo em razão da justiça de Deus, que nos foi imputada por meio da fé em Cristo Jesus (Fp. 3:9 e II Pe. 1:1).

Romanos 8:11. Seremos vivificados pelo Espírito. Como temos a certeza da ressurreição de Cristo, também devemos ter com certa a nossa ressurreição ou encontro com Cristo nos ares (I Tes. 4:14-16). Quando recebemos o Espírito Santo, passamos a ser participantes da natureza divina (II Pe.1:3-4). Então passamos a conviver com as duas naturezas e a que for melhor alimentada se sobressairá (Gl. 5:17). A ordem dada aos crentes é que o mesmo deve revestir-se de Cristo e não cuidar da carne e suas concupiscências (Ro. 13:14), o que significa que devemos viver como uma nova criatura, que tendo recebido o Espírito Santo (embora ainda possuindo uma natureza pecaminosa) busca andar e frutificar em toda a boa obra (Cl. 1:10-11).



Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, 22 de Junho de 2025.

domingo, 22 de junho de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 14-Capítulo 7:14-25

 




Romanos 7:14. Vendido sob o pecado. Nos versículos 12 e 13, Paulo expõe argumentos em favor da Lei; no verso 14, ele continua a defendê-la. Explicando que a Lei não pode ser a causa do pecado e morte do homem, nada que vem do Espírito de Deus pode ser considerado como ruim ou maléfica. Então, o apóstolo mostra claramente, que o homem tem a natureza carnal, vendida ao pecado. Podemos afirmar que, o crente enquanto estiver vivendo a vida temporária, representada pela carne, é “vendido sob o pecado”. Ou seja, sempre haverá um combate entre a carne e o Espírito que habita no crente (Gl. 5:16-17). Não podemos esquecer que, o crente pode ter consequências terríveis, quando não semeia no Espírito (Gl. 6:7-8).

Romanos 7:15-16. Fazendo o que aborrece. Todo aquele que crer biblicamente, sabe da sua pecaminosidade e é justamente, neste contexto que, Paulo afirma fazer ações que o aborrece. Nenhum homem em sua vida carnal poderá dizer que não possui pecados (Pv. 20:9 e Ec. 7:20). Quanto mais nos aproximamos do nosso Salvador, mais nos sentimos incapazes. Embora sejamos templo e morada do Espírito Santo e anelamos servir a Cristo, ainda vivemos em uma carne que tem uma natureza antiga que deseja as coisas do mundo. Quando ouvimos de algumas pessoas religiosas sobre a erradicação da ação carne, que dizem viver uma vida sem pecado. Duas coisas ocorrem com elas:

1) Elas não possuem Espírito de Verdade. (Jo. 14:17).

2) Elas estão chamando Deus de mentiroso (I Jo. 1:8-10).

Romanos 7:17. A herança do pecado. Muitos acreditam que, ao nascer em Espírito e se tornar filho de Deus, estariam livres da ação pecaminosa de sua velha natureza, porém, descobrirão que, o homem é pecador não apenas por cometer iniquidades e sim por ser descendente de Adão. Recebemos de forma ordinária uma natureza totalmente pecaminosa. Este fato, a inerência do pecado ao velho homem, não tira a responsabilidade do nascido de novo de viver uma vida afastada da prática do pecado (I Jo. 3:6-9). A exortação é: resistir até o sangue combatendo o pecado. Hb. 12:4.

Romanos 7:18. Na carne não há bem algum. O apóstolo mostra que na velha criatura não habita bem algum. Enquanto o mundo religioso engana os seus fiéis, pregando que podemos chegar até Deus mediante atos produzidos na carne. A Bíblia mostra, que nada em nosso velho homem será aproveitado, pois, sua natureza é corrompida e nossas obras de justiça não serão aproveitadas (II Co.4:16 e Is. 57:12). O crente, guiado pelo Espírito Santo, sabe que a sua vida pertence a Deus e que é Ele opera em nós tanto o efetuar como o querer (Fp. 2:13). Somos exortados, a nos vestimos do novo e a vigiarmos e orarmos, afinal o espírito está pronto mais a carne é fraca (Cl. 3:10 e Mt. 26:41).

Romanos 7:19-20. O pecado faz o crente desagradar a Deus. Nesta passagem, o Espírito Santo, por meio de Paulo, reafirma praticamente a ideia dos versículos 15 a 17. Embora o crente deseje fazer o que é bom e agradável a Deus, ele continua sendo pecador, porém, esse pecado irá entristecê-lo e, ao contrário dos pecadores NÃO remidos, que se alegram com suas iniquidades. Os REMIDOS têm a sua alma afligida diante de suas ações condenáveis e indecorosas (Sl.41:4 e Sl. 51:4 e 12).

Romanos 7:21. Quero fazer o bem, mas, o mal está comigo. Devemos entender que o mal, é a maldade e a corrupção da natureza do homem (Gn. 6:5). O pecado origina-se nos corações e se multiplica pelos demais membros. Por coração, entendemos que se trata do termo bíblico que define o interior do homem, incluindo sentimento, vontade e intelecto. O coração do homem é a fonte de toda maldade e engano (Mt. 15:19 e Jr. 17:9). Por este motivo, Paulo afirma que o mal está dentro dele, procedendo do coração.

Romanos 7:22-23. Oposição entre o homem interior X homem exterior. O crente tem uma nova criatura, que segundo Deus é criada em verdadeira justiça e santidade, por este motivo, tem prazer na lei de Deus e busca o despojamento do velho homem e revestir-se do novo homem (Ef. 4:21-24). Porém, enquanto estivermos na carne, haverá oposição entre as duas naturezas, sabendo que em nossa carne não há nada sã (Sl. 38:3-4 e Is. 64:6).

Romanos 7:24-25. Miserável homem que sou. Quanto mais nos aproximamos do Senhor, mais sentimos o peso da nossa natureza imoral. Quando Paulo afirma “miserável homem que sou”, nos remete à nossa incapacidade de nos livramos das iniquidades que tão de perto nos rodeiam (Sl. 40:12). Então, como escaparemos de tão grande dilema, cingindo o lombo do nosso entendimento e esperando única e exclusivamente na graça, nos foi revelada na bendita pessoa de Jesus Cristo (I Pe. 1:13). Sendo sabedor que a velha criatura um dia cessará e teremos, com isso, a nossa tão esperada redenção (Ro. 8:23).


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611


Aplicado na IBBF Esperança-PB, 15 de Junho de 2025.


Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 13-Capítulo 7:1-13.


Romanos 7:1. A lei está morta. O apóstolo faz uma explanação aos conhecedores da lei. Ora, se eles conheciam a lei, certamente, eram sabedores que a mesma havia sido ab-rogada (extinta, abolida, fora de uso, tornada sem valor). Hb. 7:18-19. Pode-se dizer que a lei vive, quando está em pleno vigor, e está morta, quando é revogada e anulada; agora, enquanto vive, ou está em vigor, tem domínio sobre um homem. Para enceramos o assunto sobre a validade da Lei, afirmamos fundamentados na Bíblia, que a lei foi cumprida por Cristo (Mt. 5:17). Todo aquele que, tenta conciliar salvação mediante a qualquer argumento da lei, está expondo Cristo ao vitupério (Gl. 2:21). A palavra “vive” pode se referir tanto ao homem como à Lei.

Romanos 7:2-3. Comparação entre a Lei e o casamento. Paulo continua a explicação sobre o fim da obrigatoriedade da Lei, ele faz uma contextualização, expondo aos irmãos de Roma, que seria impossível a salvação ser advinda da graça e por intermédio das obras da Lei. Inclusive, o apóstolo caracteriza como adultério. A Lei mosaica não permitia que a mulher se divorciasse do marido. Por isso, a mesma estava presa ao esposo até que ele viesse a óbito. Assim sendo, como uma mulher cujo marido morreu é livre para se casar com outro homem, o mesmo acontece com os crentes, uma vez que eles morreram segundo a Lei, estão livres para viverem por e para Cristo (Cl.3:3-4 e Ro. 6:10-11).

Romanos 7:4-5. Fruto para a morte. O crente está morto para o mundo e vivo para Cristo (Gl. 2:20). Recebemos através do Espírito Santo uma nova e verdadeira Lei: a do Espírito de vida (Ro. 8:2). A obra do nosso Salvador Cristo Jesus desfez a ação da lei dos mandamentos, a qual fundamentava-se em ordenanças voltada para a carne, que não era capaz de aniquilar a inimizade contra Deus (Ef. 2:15-16 e Cl. 2:13-14). Quando estávamos na carne produzíamos fruto para morte, mas, agora estamos em Cristo e devemos mortificar em nosso viver a concupiscência e as paixões da carne, uma vez que as mesmas combatem contra a alma (Gl. 5:24 e I Pe. 2:11).

Romanos 7:6. Servir em novidade de espírito. Estar sobre o domínio da Lei, equivale a estar debaixo da escravidão do pecado (Ro. 6:14). Quando Paulo afirma que devemos servir a Deus em novidade de espírito e não na velhice da letra, ele está se referindo a Lei judaica e não as Sagradas Escrituras, a Lei dada ao povo hebreu, teve o único propósito de demonstrar a pecaminosidade do homem e para fazê-lo entender que seria impossível cumpri-la. A Lei mostra que somos pecadores mortos e só a obra de Cristo pode modicar tal situação, a letra mata, porém o espírito vivifica (II Co. 3:6 e Jo.6:63).

Romanos 7:7-8. A Lei mostra o pecado. O Espírito Santo usando Paulo como interlocutor, afirma que a Lei é boa que ela apenas retrata a realidade da natureza humana. Podemos compará-la com uma máquina de tomografia cerebral, que revela o interior do cérebro. Caso haja um tumor, a máquina em si não ruim, ela apenas mostra algo que estava em oculto. Assim funciona a Lei, por ela temos conhecimento do pecado (Ro. 3:20 e Ro. 4:15). A concupiscências produz o pecado. O fato de sermos tentados não significa que naquele momento, tenha sido consumado o pecado. Ou seja, a tentação torna-se pecado quando somos engodados (atraído; iludido por falsas promessas e favores; enganados) pela nossa concupiscência. (Tg. 1:15-16).

Romanos 7:9-10. O mandamento era para vida. Neste fragmento, o apóstolo mostra a incapacidade dele e dos judeus (principalmente os fariseus) de compreenderem a condição temporária da Lei. Eles, eram observadores rigorosos da Torá, no que diz respeito as ordenanças externas, já a lei moral estava distante deles, não havia sido escrita na tábua de carne dos seus corações (II Co.3:3). Por esta razão, Paulo afirma que ao conhecer a lei do Espírito sentiu-se morto, ou seja, o crente sabe que não há nada nele que possa se agradável ao Senhor (Ro. 3:12). Tanto o apóstolo, como nós estávamos mortos, só Cristo pode nos vivificar (Ef. 2:5 e Gl. 3:21-22).

Romanos 7:11-13. A Lei é santa. O engano do pecado é a causa da morte física e espiritual do homem (Tg. 1:14-15). É justamente neste sentindo, que Paulo diz que a Lei e santa e o mandamento justo e bom. Santa, pois foi dada por Deus aos hebreus. Justo, pois exige a obediência de todos os seus preceitos. Bom, pois vem de Deus. Logo, os contradizentes podem questionar, ora a Lei só tornou-se boa após sua extinção? A resposta do Espírito Santo é contundente, a Lei não faz o pecado, ela apenas testifica-o. O pecado é inimizade contra Deus e a Lei traz a tona a excessiva corrupção existente na natureza do homem. Portanto, a causa da morte não foi a Lei e sim o pecado. (Ro. 6:23). Graças a Deus, que o crente está debaixo da graça e teve os pecados lavados com o sangue de Cristo (Ap. 1:5 e I Co. 6:11).


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, 08 de Junho de 2025.

sábado, 7 de junho de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 12-Capítulo 6:13-23.




Romanos 6:13. Não apresenteis os vossos membros ao pecado. O apóstolo esclarecer como deve ser o comportamento dos crentes. Segundo as Escrituras, o salvo é a única pessoa que pode escolher servir a Deus ou usar os seus membros como instrumentos de iniquidades. O perdido não tem está escolha, pois, encontra-se em estado de escravidão, sendo portanto, servo do pecado e sua existência e voltada para fazer a vontade da carne e do pensamento (Ef. 2:2-3). A ordem para os remidos é apresentar os membros de forma a glorificar a Deus e não para viver na servidão do pecado (Gl. 5:1). O crente tem um inimigo ativo e que está sempre ao derredor, buscando fragmentar a obediência e vida separada dos filhos de Deus (I Pe. 5:8). O devemos fazer então? A resposta é simples: fugir, mortificar e resistir (II Tm. 2:19-22 / I Pe. 5:9 e Cl. 3:5).

Romanos 6:14-15. Não estamos debaixo da Lei. A punição que seria recebida em consequência do pecado, já não existe para os crentes, pois, o pecado já não tem mais domínio sobre eles. O povo judeu estava debaixo da Lei, já os filhos de Deus, estão debaixo da graça, a Lei foi dada através de Moisés, já a graça nos foi dada por Cristo (Jo. 1:17). Isto, não significa que não pecamos, mas, que cremos na perfeita obra de Cristo, o salvo está protegido da penalidade do pecado, o algoz inimigo não tem mais governo sobre aquele que Cristo resgatou. Pois, o mesmo encontra-se seguro nas mãos de Cristo, nas mãos de Deus e selado com o selo do Espírito Santo (Jo. 10:27-29 e Ef. 1:13). A nova criatura sabe que a sua justificação, ocorre pela fé na pessoa de Cristo, que a Sua graça é a causa da salvação e por este motivo, tem plena convicção da sua segurança eterna. (Gl. 2:16 e Ro. 8:1).

Romanos 6:16. A vida em pecado não é condizente para o crente. Um estilo de vida pecaminoso e atos de pecados voluntário são inapropriados para um crente que vive sob a graciosa autoridade de Deus, a insistência neles podem trazer serias consequências a vida física dos salvos. (Hb. 10:26 e I Jo. 5:16-17). Podemos definir pecado para morte como sendo aqueles praticados de forma proposital, deliberada e contínua. Não há possibilidade de serventia a dois senhores (Mt. 6:24). Aqueles que obedecem ao pecado são escravos e estão a disposição da iniquidade, tornando-se incapaz de servir a Deus.

Romanos 6:17-18. Obediência a forma de doutrina recebida. O nascer do Espírito e a condição para entrar na família de Deus (Jo. 3:5), sendo isto, um ato de Deus (Jo. 1:12-13). O crente deve ter cauterizado em sua mente, que quanto maior for a sua obediência a Sã doutrina maior será a sua comunhão com o Criador e sua capacidade de servir com conhecimento e inteireza de coração (II Tm. 1:13 e Tt. 1:9). Não devemos ir além do que está escrito (I Co. 4:6). A Bíblia é a verdade de Deus pela qual devemos nos santificar (Jo. 17:17). Todo aquele que ama a Cristo guarda a Sua palavra e servirá de morada para o Pai e o Filho (Jo. 14:23-24). A Palavra de Deus deve ser preservada em todos os tempos. A observância fiel da Palavra passa sumariamente pela ação do Espírito Santo que encoraja os salvos a batalharem pela fé verdadeira que uma vez foi entregue aos santos (Jd. 3).

Romanos 6:19. Apresentando os vossos membros para a justiça. Ora, antes vivíamos uma vida dissoluta e abominável, o que nos tornava inimigos de Deus, após a reconciliação feita através de Cristo (Ro. 5:10). O que esperar então do novo homem? O mínimo esperando como obediência dos filhos é a dedicação as boas obras, pois, isso é bom e proveitoso aos homens (Hb. 6:9/ Ef. 2:10 e Tt. 3:8). Sabendo que existirá crentes frutíferos e crentes infrutíferos e que até entre os que produzem frutos, não há uma produção homogênea (Mt. 13:23). Devemos apresentar os membros para a santificação (separação), afinal, Deus não nos chamou para vivermos em imundícia (I Tes. 4:7). Lembrando, separados da imundícia da carne e do espírito (II Co. 7:1).

Romanos 6:20-22. Envergonhados dos frutos passados. Quando estávamos na servidão do pecado, não existia o “murro da transgressão” nos impondo limites. Não havia regras a serem observadas, apenas nos contentávamos a servir aos desejos da carne, éramos por natureza, inimigos de Deus, pois, a inclinação da carne é inimizade contra o Senhor (Ro. 8:7-8). Após, o novo nascimento o crente se envergonha das obras mortas da carne. Buscando através da obediência viver uma vida separada das concupiscências que há no mundo (I Tes. 4:1-4). O filho nos libertou através da verdade (Jo. 8:32 e 36).

Romanos 6:23. O salário do pecado. Temos aqui um veredicto Bíblico, em conclusão sumária: o pecado gera a morte. Em contrapartida recebemos a vida eterna, por meio de Cristo. Todos são pecadores e por este motivo estão fora da glória de Deus (Ro. 3:23). Fato é que, o homem natural não será condenado e sim já está condenado (Jo. 3:18 e 36). Sendo através da ação do Espírito Santo usando homens na pregação do Evangelho que o homem tem o coração compungido e arrependesse para ter um encontro pessoal com Cristo, recebendo a vida eterna. (Atos 2:37-38 / Ef. 2:8 e Ro. 11:29).


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, 01 de Junho de 2025.

Estudo expositivo em Romanos –Ensinamento 11- Capítulo 6:1-12.

 


Romanos 6:1-2. Estamos mortos para o pecado. A Bíblia mostra que a justificação e santificação são obras de Cristo e do Espírito Santo. I Co. 1:30 e I Pe. 1:2. Fato é que, a soberania de Deus não nos tira a responsabilidade de buscarmos uma vida separada da imundícia da carne e do espírito. II Co. 7:1 e I Tes. 4:4-7. É justamente, nesse sentido que Paulo adverte sobre o viver do crente, se já estamos mortos para o pecado, como então, podemos viver na abundância dele. Pv. 16:6, o salvo em comunhão bíblica com Deus, está em busca das coisas que são de cima, sem qualquer comunicação com as obras das trevas. Ef. 5:11. Ou seja, o esperado para aquela pessoa que foi salvo pela graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, é que ela mude a sua relação com o pecado. Muitos confessam Cristo como salvador, porém não tem um testemunho condizente com a confissão de fé. II Co. 5:17.

Romanos 6:3. Batizados em Cristo. Quando as Sagradas Escrituras falam do batismo em Cristo, está afirmando literalmente que o crente está completamente dentro de Cristo “Ou não sabeis vós que nós, tantos quantos fomos submersos para dentro de Jesus Cristo , para dentro da Sua morte fomos submersos” Ro. 6:3- LTT. Hélio Meneses explica que “Isto significa, que pessoa recebe o "DOM", singular, não “donS”, plural. Referindo-se à dádiva de o Espírito Santo passar a habitar neles, ao crerem”. At 2:38. Porque tantos (dentre vós) quantos para dentro de o Cristo fostes submersos, de o Cristo já vos revestistes” Gl. 3:27-LTT, Diferentemente, do batismo dos crentes, anunciado por Cristo em Mateus 28:19. Pois, a condição para se ir as águas é já ter sido submersos para dentro de Jesus. O batismo na água é feito pelo homem. Já o batismo do Espírito é feito pelo do Espírito Santo. Lembrando que o batismo na água não tem nada a ver com a salvação, portanto.

1. O Batismo do Espírito Santo acontece no momento da Salvação. I Co. 12:13.

2. Batismo Água é um ato de obediência realizado após a Salvação. Atos 2:41.

Romanos 6:4-5. O crente deve andar em novidade de vida. O salvo já está morto e escondido em Cristo. Cl.3:3. Assim sendo, encontra-se liberto da condenação em decorrência do pecado. Logicamente, guiado pelo Espírito Santo ele passa a viver uma transformação e renovação, despojando-se do velho homem. Ef. 4:22-24 e Cl. 3:10. A nova criatura passa a reduzir a cada dia o amor pelo mundo e pelas coisas dele, I Jo. 2:15-16. Abstendo-se de viver em pecado. I Jo. 3:4-6. Vejam bem, somos salvos: da penalidade, da culpa, do poder do pecado, isso implica viver em novidade de vida, deixando as práticas passadas para trás. Ef. 2:2-3. Vale a pena lembrar que o batismo não salva ou acrescenta algo a graça de Deus. Apenas demonstra uma boa consciência para com Deus. I Pe. 3:21. Quando Paulo, afirma que fomos “sepultados pelo batismo”. Está expressando o único modo válido para a administração do batismo que é submersão (imersão). Vejam o que a Bíblia nos mostra: só há um sepultamento, quando a pessoa está coberta por completo, portando só há batismo se o candidato estiver totalmente submerso nas águas.

Romanos 6:6. Livres para NÃO servir ao pecado. Consideremos a afirmação “o velho homem foi crucificado”, para buscarmos entender esta passagem. Escrituristicamente falando a crucificação de Cristo, levou o nosso “velho homem” com Ele, estamos afirmando com isso, que o crente está morto para o pecado, apesar de continuar a pecar, mas, o pecado não pode ser imputado a um morto, esse fato magnífico ocorre simplesmente, pela graça de Deus, que jamais deve ser aniquilada. Gl. 2:20-21. Os que pertencem a Cristo, por uma ação natural do Espírito Santo crucificam a carne e suas concupiscências. Gl. 5:24 e Ro.13:14. A nova criatura abandona a maneira habitual em que procedia e passa a viver o novo, apesar de ainda existir corrupção da carne em nosso corpo. Cl. 3:9-10 e II Co. 4:16.

Romanos 6:7-8. O morto está justificado do pecado. A Sã Doutrina deve ser fiel às Escritura, sendo a Bíblia a única regra de fé e prática. Quando pregamos algo diferente da justificação eterna do pecador remido, simplesmente negamos Cristo e Sua obra e praticamos o evangelho maldito. Gl. 1:6-8. Pois bem, se o Livro Sagrado afirma que o velho homem foi crucificado em Cristo e que o pecado não lhe será mais imputado, cremos e pregamos como está escrito. Cl. 2:13-14. Deus nos tornou idôneos (aptos, capazes) para sermos participantes do Seu reino. Cl. 1:12.

Romanos 6:9-10. Morremos para o pecado para vivermos para Deus. Temos que compreender que a obra de Cristo, produz nos salvos uma eterna redenção, fato esse, que faz o crente servir com alegria e inteireza de coração ao Deus vivo, Hb. 9:8-14. O entendimento é dado aos santificados para que eles compreendam a perfeição do ato de Jesus no calvário, onde, o viver ou morrer não tem diferença e sim o servir, o buscar pelas coisas celestes que norteiam a vida dos santos. Fp. 1:21-23 e Cl. 3:1-3.

Romanos 6:11-12. Não reine o pecado no corpo mortal. Sabemos que todas as coisas são permitidas aos crentes, mas, as coisas que não edificam devem ser evitadas. I Co. 6:12 e I Co. 10:23. Nessa situação, o indouto (aquele que não é instruído; ignorante), sempre questiona: Por ter morrido para o pecado o salvo pode fazer aquilo que satisfaz a carne? A resposta é oposta ao questionamento. Devemos usar a nossa liberdade, não para satisfazer os desejos e concupiscências da carne e sim para renovar o nosso entendimento. Gl. 5:1 e Ro. 12:2.

Pastor Walter Costa.
Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
Aplicado na IBBF Esperança-PB, 18 de Maio de 2025.