domingo, 6 de julho de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 17-Capítulo 8:26-30.

 



Romanos 8:26-O Espírito intercede por nós. A intercessão do Espírito Santo é forma que Deus usa para ajuda os filhos. Podemos afirmar que, o crente quando não extinguir (endurecer o coração, resistir a liderança) a ação do Espírito (I Tes.5:19) e permitir-se ser guiado (Gl. 5:16-18), passa a ter as ações da sua vida conduzidas pelo Espírito Santo, que capacita os salvos a entender e a usufruir a vontade de Deus em suas vidas. O Espírito estimula a prática da oração, fornece argumentos para defender a Santa Palavra e principalmente nos ajuda em nossas fraquezas, quando estamos na iminência de cairmos em decorrência da fragilidade da nossa carne (Mt. 26:41). Então, com gemidos, cuja intensidade ultrapassa qualquer possibilidade de expressão, o Espírito intercede por nós. Não é o Espírito Santo que geme, mas, Ele provoca gemidos nos santos, com argumentos para que os mesmos tomem a decisão correta (Ef. 3:16-19 e II Co. 3:3).

Romanos 8:27. Aquele que examina os corações. Podemos afirmar que Deus ouve e entende a intercessão que o Espírito Santo faz em favor dos salvos. Mesmo sem Ouvi-lo, temos a certeza que a Sua intercessão é eficaz para garantir a ajuda de Deus para nós, porque o Espírito ora em harmonia com a "vontade" de Deus (I Jo. 5:14). Afinal, não sabemos como realmente devemos pedir (Tg.4:3). Quando a Palavra é crida é capaz de fazer um procedimento cirúrgico de alta complexidade. A Palavra de Deus é poderosa e tão penetrante, que é capaz de penetrar os mais profundos segredos e pensamentos dos homens. É tão penetrante e apta para separar a alma do homem do espírito nascido de novo e consegue separar as intenções dos pensamentos. (Hb. 4:12).

Romanos 8:28. Todas as coisas contribuem. Quando o crente se encontra rodeado de turbilhões de provações, aflições e tribulações, ele busca força e conforto nesse maravilhoso versículo. Sendo sabedor que a sua angústia é temporária. Talvez, em certos momentos, devido ainda está na carne, o crente creia que as tribulações não podem produzir algo de bom. Mas interiormente no espírito, ele sabe que pode ser perseguido, atribulado, angustiado, porém, jamais destruído (II Co. 4:8-10). O chamado não é por meritocracia dos homens e sim segundo o perfeito propósito de Deus que traz vida e luz ao mundo pela pregação do Evangelho (II Tm.1:9-10).

Romanos 8:29-30. Conheceu, predestinou, chamou e glorificou. Predestinação ou preconhecimento é um assunto de grande complexidade e de grandes aventuras teológicas. Predestinar é determinar com antecipação e, em teologia, significa dizer que todos os eventos foram previamente determinados por Deus. O termo diverge de presciência, que seria o conhecimento prévio de Deus das coisas que estão por acontecer. Existe uma enorme confusão no que diz respeito ao termo predestinação, principalmente no sistema religioso denominado calvinista, que apregoa que algumas pessoas foram predestinadas para salvação e outras para a condenação. Teoria totalmente contrária aos ensinamentos das Sagradas Escrituras, que afirma que Deus amou (no passado) o mundo e entregou o Seu filho unigênito para salvar todo aquele que nEle crer. (Jo. 3:16). Em momento algum estou questionando a soberania de Deus, justamente pelo contrário, CREIO plenamente no incondicional poder do Senhor, mas, justamente por este motivo, não posso falar contra o que está escrito no Livro Sagrado, que afirma forma contundente que Deus que salvar todos os homens e para que isto ocorra Ele providenciou o Mediador. I Tm. 2:4-5.

Em tempo, gostaria de deixar claro que não defendemos a ideologia de Jacobus Arminius, que dissemina a ideia de que Deus oferece a salvação e graça e que cada pessoa escolhe aceitá-la ou não. O modelo apregoado pelos seguidores do arminianismo, que proclamam que a salvação é obtida através dos esforços ou obediência dos pecadores, também não tem base bíblica para lhes dar sustentação, uma vez que o homem seria o sujeito final da salvação, pois, poderia “aceitá-la ou não”. Quando achamos que merecemos algo além da condenação, estamos desprezando a benignidade, a paciência e a longanimidade de Deus. Isto é, Jesus Cristo, veio ao mundo para salvar os pecadores e não receber ajuda dos mesmos para salvá-los. (Tm. 1:15-16).

A verdadeira predestinação. Afirmamos biblicamente que a verdadeira predestinação de que o homem é merecedor é da condenação eterna (Ro. 3:23 e Jo. 3:18-19 e 36). O ser humano ao atingir a fase da consciência, recebe de forma automática a condenação herdada em face à desobediência adâmica. Por meio de Adão, o pecado adentrou ao mundo e, por este motivo, todos pecaram. (Ro.5:12). A consequência imediata do pecado é a separação da glória de Deus. (Ro. 3:23). No imaginário popular encontramos a crença de que o homem passa à condição de condenado em decorrência dos pecados que ele comete, inclusive existe uma escala de pecado para a condenação. Isso, deve-se principalmente aos falsos ensinamentos, advindos de Roma e mantidos em quase totalidade pelas ditas igrejas evangélicas. Biblicamente falando, o homem não será condenado: ELE JÁ ESTÁ CONDENADO.

O processo da Salvação. No tocante ao ato da salvação do homem, todo processo é feito por Deus, através da obra de Cristo, que é o sujeito e o salvo apenas o predicado. Quando Cristo afirmou na cruz que Sua obra estava consumada (Jo.9:30), Ele concretizou o intuito de sua vinda, que era salvar o mundo (Jo. 3:17) Veja bem, o sacrifício de Cristo é suficiente para salvar todo o mundo (II Pe. 3:9), infelizmente uma grande maioria não creem nEle, da forma que as Sagradas Escrituras ensinam. Pela obediência do nosso Único e Todo Suficiente Salvador, recebemos uma eterna salvação (Hb. 5:8-9).

Afinal o que realmente foi predestinado? Na verdade o que foi predestinado foi o meio pelo qual recebemos a salvação. Deus em Seu beneplácito conselho criou (no passado) um plano perfeito para salvar o pecador do inferno que é por meio da pregação do Evangelho. (Ro. 1:16). Vejam bem, Cristo não morreu por um determinado grupo de pessoas, e sim por toda a humanidade. (II Co. 5:14-15). Quando cremos conforme o modelo bíblico, Deus nos capacita para ouvirmos e crermos no Evangelho e desse modo passamos a estar em Cristo, essa é a verdadeira PREDESTINAÇÃO. (Ef. 1:11-13). De modo bíblico podemos afirmar que a morte de Cristo é suficiente para salvar todo e qualquer homem, esse fato, necessariamente, não quer dizer que todos serão salvos e sim que Cristo consumou a obra para a qual estava predestinado, que era tirar a penalidade do pecado. (Jo. 1:29). Concluímos, pois que Deus predeterminou enviar Cristo, antes mesmo da fundação do mundo, para efetuar um único sacrifício como pagamento suficiente para pagar a penalidade do pecado de toda a humanidade. Aqueles que creem na obra perfeita de Cristo adentram em Seu repouso. Vejam bem, a obra e o modelo já estavam preordenados desde a fundação do mundo.


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Bibliografia. Predestinação Bíblica-Pr. Walter Costa

Aplicado na IBBF Esperança-PB, 06 de Julho de 2025.

sábado, 5 de julho de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 16-Capítulo 8:12-25




Romanos 8:12-13. Não somos devedores à carne. Nosso relacionamento de filho para com Deus não é uma ação da carne (Jo. 1:12-13) e por isso mesmo não somos devedores à mesma. Quando o Espírito Santo afirma que não devemos viver segundo a carne, fala no sentido da imundícia carnal (Tt. 2:12 e Cl. 3:5) e também no sentido espiritual (II Pe. 3:17-18). Podemos afirmar que na carne não há proveito algum, que o nosso espírito é vivificado (Jo. 6:63).

Romanos 8:14. Os filhos de Deus são guiados pelo Espírito. A característica primordial dos filhos de Deus é ser guiados pelo Seu Espírito. Sabemos que o Espírito Santo habita no crente e o capacita para entender todas as coisas (Jo. 14:16-17 e Jo. 14:26). O Santo Espírito inicia e aperfeiçoa os filhos (Fp. 1:6). Vejam que tão grande amor Deus tem para conosco, o crente passa da situação de inimigos (Cl. 1:21). Para a condição de filhos, algo que o mundo jamais conseguirá entender e conhecer, pois só aos filhos é dado esse discernimento. (I Jo. 3:1-2).

Romanos 8:15-16. O Espírito testifica que somos filhos de Deus. Os salvos recebem a adoção de filhos e, neste ato, de Deus é agraciado com o Espírito Santo, que passa a clamar e interceder por todo aquele que crer em Cristo. Adoção é um termo jurídico que indica uma situação permanente, onde o adotado tem paz, segurança e goza dos privilégios e direitos legais de um filho. Paulo usou o termo “Aba Pai” para destacar o relacionamento íntimo que os crentes (filhos) tem com o Pai. (Gl. 4:6 e Ef. 1:5). Essa familiaridade nos traz uma intimidade com o Espírito Santo, que confirma juntamente com nosso espírito que somos filhos de Deus. Quem crer biblicamente, jamais será confundido (Ro. 10:11).

Romanos 8:17. Herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo. A condição primaria da adoção é garantir o mesmo direito dos filhos naturais aos filhos adotivos. Fato é que, ao recebermos a adoção, nos tornamos herdeiros de Deus por Cristo Jesus (Gl. 4:7). Contrariando a máxima desenvolvida pelos balcões comerciais (pentecostais), de que o crente não sofre, temos a afirmação bíblica, afirmando que somos participantes das aflições e da consolação que há em Cristo (Atos 14:22 e II Co. 1:7). O crente sabe que só é participante de tão grandiosa herança, porque o Pai o fez adequado para tal (Cl. 1:12). A nossa herança é incontaminável e incorruptível (I Pe. 1:3-4).

Romanos 8:18. A glória que em nós será revelada. A primeira convicção que tiramos desta passagem é: os sofrimentos dos salvos são temporários. Temos, apenas, uma leve e momentânea tribulação (II Co. 4:17). A segunda é: não devemos esperar em Cristo apenas na vida presente (I Co. 15:19). A terceira é: devemos nos alegrar com a glória que em nós será revelada. (I Co. 15:49 e I Co. 13:12). Podemos concluir que o crente espera o admirável dia em que o nosso Salvador voltará para nos buscar (Tt. 2:13 e I Tes. 1:10). Ou seja, o sofrimento do tempo presente, não é digno de ser comparado com a glória que será revelada nos santos. Uma é transitória, já a outra é eterna.

Romanos 8:19-20. A espera da manifestação dos filhos de Deus. O apóstolo trata aqui da expectativa da redenção dos salvos (V. 23). Hoje o crente já tem a vida eterna, mas ainda possui a natureza pecaminosa, então, ele está aguardando a esperança da justiça (Gl.5:5) e por Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido em decorrência do pecado para recebermos um corpo glorioso. (Fp. 3:20-21 e I Co.15:51-54).

Romanos 8:21-22. Libertados da servidão. Podemos afirmar que a expressão “libertada da servidão” diz respeito, ao fato da decadência dos homens em consequência da queda de Adão (Gn. 3:17). Então, qual é a grande expectativa dos salvos? Logicamente, é ter o corpo degradado em função da corrupção nele existente, transformado em incorrupção e, por fim, receber o corpo espiritual (I Co. 15:42-44).

Romanos 8:23. O crente espera a redenção do corpo. Os salvos possuem a certeza absoluta de que o seu espírito, pertence a Deus e que fomos selados pelo Seu Santo Espírito para o tão esperado dia da redenção (Ef.4:30). Por este motivo, gememos (sussurrando) na expectativa de deixarmos o nosso corpo temporário e nos revestirmos do corpo imortal (II Co. 5:1-4 e II Co. 3:18).

Romanos 8:24-25. Em esperança, fomos salvos. Bem-aventurado aquele que crer na obra de Cristo, sem a necessidade de ver qualquer obra ou sinal (Jo. 20:27-29). Ora, se não esperarmos com confiança a nossa ressurreição ou arrebatamento, não confiamos em Cristo (I Co. 15:19). Quando cremos verdadeiramente no Evangelho, nos é reservada uma esperança nos céus, isso nos enche de gozo e paz (Cl. 1:5 e Ro. 15:13). O grande mistério que esteve oculto foi manifesto aos santos (Cl. 1:26-27).

Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, de 29 de Junho de 2025.

domingo, 29 de junho de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 15-Capítulo 8:1-11.

 





Romanos 8:1. Não há condenação para os que estão em Cristo. O crente deleita-se e regozija-se em tão grandiosa verdade. Não há mais possibilidade de sermos condenados, isto é, separados eternamente da presença de Deus. Está em Cristo significa que o nosso Salvador já pagou o preço da nossa condenação e sofreu a penalidade que nos seria imposta, devido ao nosso pecado. Temos a certeza bíblica de que os que creem no nome de Jesus Cristo têm no tempo presente a vida eterna, no tempo futuro, não entrarão em condenação e, no tempo passado, saíram da morte para a vida (Jo. 5:24 e I Jo. 5:13). Salientamos que, o fato da não condenação, não implica que não seremos corrigidos e cobrados por nossas ações (Hb. 12:6-10 e II Co.5:10).

Romanos 8:2. A verdadeira lei. Podemos afirmar que o assunto tratado aqui não é a Lei Mosaica e sim a verdadeira lei, escrita em nossos corações pelo Espírito Santo. (II Co. 3:3). Sabemos que o crente é templo e morada de Deus em Espírito (I Co. 3:16). Esse habitar é a garantia de filiação e (Ro. 8:14). Podemos aferir, de forma escriturística, que a “lei do Espírito da vida” diz respeito ao poder do Espírito Santo, que é capaz de transformar e renovar o entendimento dos salvos. (Ro. 12:2). É através da ação do Espírito Santo que o homem é convencido do pecado, da justiça e do juízo. (Jo. 16:7-10). Não sabemos o “modus operandi” utilizado pelo Espírito Santo para salvar um pecador, mas, claramente, Ele (Espírito Santo) é quem nos conduz à vida eterna através da fé na pessoa bendita de Cristo. (Jo. 3:5-8). Por meio da "lei do Espírito da vida", os crentes são libertos da escravidão do pecado e da morte e capacitados a viverem uma vida aprovando o que é agradável ao Senhor. (Ef. 5:10).

Romanos 8:3-4. A Lei estava enferma. A Lei não poderia justificar de forma definitiva o pecador, pois a mesma baseava-se em fundamentos da carne, consistindo apenas em sacrifícios temporários (Hb. 9:10). Por este motivo, foi ab-rogada, uma vez que, diante da sua fragilidade, tornou-se inútil (Hb. 7:18-19 e Atos 13:38-39). Jesus Cristo veio "à semelhança da carne pecaminosa" e não "à carne pecaminosa" podemos definir melhor "à semelhança da carne" Ele era ao mesmo tempo, homem semelhante aos demais, porém, sem pecado (II Co. 5:21 e Fp. 2:6-8).

Romanos 8:5-6. Andando segundo a carne e segundo o Espírito. A inclinação dos que servem à carne é literalmente viver na prática do pecado, não havendo, para essas pessoas, o muro da transgressão. Sendo movidas a satisfazer os impulsos próprios da natureza humana. (Ef. 2:1-3). A carne determina o viver dos perdidos, exemplificado em I João 2:16. (1) prazer imediato (“concupiscências da carne”), (2) possuir (“concupiscência dos olhos”) e (3) superestimar a si mesmo (“soberba da vida”) A diferença norteadora que faz a separação entre o crente e o pedido é que o salvo não recebeu o espírito do mundo e sim o Espírito provindo de Deus, isso, nos faz discernir as coisas (I Co. 2:12-13). O crente, mesmo sabendo que é livre, busca as cosias que edificam (I Co. 10:23).

Romanos 8:7-8. A inclinação da carne é inimizade contra Deus. O Espírito Santo, por meio de Paulo, fala nestes dois versos sobre os não salvos. O homem natural tem a sua existência voltada para a inclinação da carne. O seu viver é baseado no agradar a si mesmo e não a Deus, a mente do perdido é canalizada para a carne, não se importando em conhecer verdadeiramente a Deus (Ro. 1:28-32). Verdade é que o crente tem inclinações carnais, mas não poderá voltar a ser inimigo de Deus, pois Cristo já nos reconciliou com o Pai (Ro. 5:10 e Cl. 1:21-22).

Romanos 8:9. O crente não está na carne. Aqui temos o retorno aos salvos, “vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito”. O Espírito Santo habita nos crentes, O qual é o selo que nos garante a redenção (I Co. 6:19 e Ef. 1:13). Essa passagem apresenta uma das mais claras declarações das Escrituras: “O Espírito Santo habita nos crentes”. Esta declaração joga por terra a falsa doutrina do recebimento da “segunda benção” através do batismo com Espírito. A Bíblia mostra que o Espírito Santo entra na vida dos crentes no momento da sua conversão (I Co. 12:13). Se o Espírito Santo precisa esperar por alguma obra subsequente de obediência ou santidade, segue-se que Ele estaria ausente entre a conversão e esse momento posterior. Mas isso não pode ser porque Paulo indicou claramente que uma pessoa sem o Espírito não pertence a Cristo. E por não serem de Deus, não escutam a Sua palavra (Jo. 8:47 e Jo. 4:4-6). Romanos 8:10. O nosso espírito está vivo devido à justiça de Deus. Quando o crente recebe Cristo, há uma transformação, ele passa de morto em ofensas e pecados para ser vivificado por Cristo (Cl. 2:13). Literalmente, a vivificação é espiritual, o corpo é mortal e permanece sujeito à morte em decorrência da natureza pecaminosa (I Co. 15:46-49). O nosso espírito só está vivo em razão da justiça de Deus, que nos foi imputada por meio da fé em Cristo Jesus (Fp. 3:9 e II Pe. 1:1).

Romanos 8:11. Seremos vivificados pelo Espírito. Como temos a certeza da ressurreição de Cristo, também devemos ter com certa a nossa ressurreição ou encontro com Cristo nos ares (I Tes. 4:14-16). Quando recebemos o Espírito Santo, passamos a ser participantes da natureza divina (II Pe.1:3-4). Então passamos a conviver com as duas naturezas e a que for melhor alimentada se sobressairá (Gl. 5:17). A ordem dada aos crentes é que o mesmo deve revestir-se de Cristo e não cuidar da carne e suas concupiscências (Ro. 13:14), o que significa que devemos viver como uma nova criatura, que tendo recebido o Espírito Santo (embora ainda possuindo uma natureza pecaminosa) busca andar e frutificar em toda a boa obra (Cl. 1:10-11).



Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, 22 de Junho de 2025.

domingo, 22 de junho de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 14-Capítulo 7:14-25

 




Romanos 7:14. Vendido sob o pecado. Nos versículos 12 e 13, Paulo expõe argumentos em favor da Lei; no verso 14, ele continua a defendê-la. Explicando que a Lei não pode ser a causa do pecado e morte do homem, nada que vem do Espírito de Deus pode ser considerado como ruim ou maléfica. Então, o apóstolo mostra claramente, que o homem tem a natureza carnal, vendida ao pecado. Podemos afirmar que, o crente enquanto estiver vivendo a vida temporária, representada pela carne, é “vendido sob o pecado”. Ou seja, sempre haverá um combate entre a carne e o Espírito que habita no crente (Gl. 5:16-17). Não podemos esquecer que, o crente pode ter consequências terríveis, quando não semeia no Espírito (Gl. 6:7-8).

Romanos 7:15-16. Fazendo o que aborrece. Todo aquele que crer biblicamente, sabe da sua pecaminosidade e é justamente, neste contexto que, Paulo afirma fazer ações que o aborrece. Nenhum homem em sua vida carnal poderá dizer que não possui pecados (Pv. 20:9 e Ec. 7:20). Quanto mais nos aproximamos do nosso Salvador, mais nos sentimos incapazes. Embora sejamos templo e morada do Espírito Santo e anelamos servir a Cristo, ainda vivemos em uma carne que tem uma natureza antiga que deseja as coisas do mundo. Quando ouvimos de algumas pessoas religiosas sobre a erradicação da ação carne, que dizem viver uma vida sem pecado. Duas coisas ocorrem com elas:

1) Elas não possuem Espírito de Verdade. (Jo. 14:17).

2) Elas estão chamando Deus de mentiroso (I Jo. 1:8-10).

Romanos 7:17. A herança do pecado. Muitos acreditam que, ao nascer em Espírito e se tornar filho de Deus, estariam livres da ação pecaminosa de sua velha natureza, porém, descobrirão que, o homem é pecador não apenas por cometer iniquidades e sim por ser descendente de Adão. Recebemos de forma ordinária uma natureza totalmente pecaminosa. Este fato, a inerência do pecado ao velho homem, não tira a responsabilidade do nascido de novo de viver uma vida afastada da prática do pecado (I Jo. 3:6-9). A exortação é: resistir até o sangue combatendo o pecado. Hb. 12:4.

Romanos 7:18. Na carne não há bem algum. O apóstolo mostra que na velha criatura não habita bem algum. Enquanto o mundo religioso engana os seus fiéis, pregando que podemos chegar até Deus mediante atos produzidos na carne. A Bíblia mostra, que nada em nosso velho homem será aproveitado, pois, sua natureza é corrompida e nossas obras de justiça não serão aproveitadas (II Co.4:16 e Is. 57:12). O crente, guiado pelo Espírito Santo, sabe que a sua vida pertence a Deus e que é Ele opera em nós tanto o efetuar como o querer (Fp. 2:13). Somos exortados, a nos vestimos do novo e a vigiarmos e orarmos, afinal o espírito está pronto mais a carne é fraca (Cl. 3:10 e Mt. 26:41).

Romanos 7:19-20. O pecado faz o crente desagradar a Deus. Nesta passagem, o Espírito Santo, por meio de Paulo, reafirma praticamente a ideia dos versículos 15 a 17. Embora o crente deseje fazer o que é bom e agradável a Deus, ele continua sendo pecador, porém, esse pecado irá entristecê-lo e, ao contrário dos pecadores NÃO remidos, que se alegram com suas iniquidades. Os REMIDOS têm a sua alma afligida diante de suas ações condenáveis e indecorosas (Sl.41:4 e Sl. 51:4 e 12).

Romanos 7:21. Quero fazer o bem, mas, o mal está comigo. Devemos entender que o mal, é a maldade e a corrupção da natureza do homem (Gn. 6:5). O pecado origina-se nos corações e se multiplica pelos demais membros. Por coração, entendemos que se trata do termo bíblico que define o interior do homem, incluindo sentimento, vontade e intelecto. O coração do homem é a fonte de toda maldade e engano (Mt. 15:19 e Jr. 17:9). Por este motivo, Paulo afirma que o mal está dentro dele, procedendo do coração.

Romanos 7:22-23. Oposição entre o homem interior X homem exterior. O crente tem uma nova criatura, que segundo Deus é criada em verdadeira justiça e santidade, por este motivo, tem prazer na lei de Deus e busca o despojamento do velho homem e revestir-se do novo homem (Ef. 4:21-24). Porém, enquanto estivermos na carne, haverá oposição entre as duas naturezas, sabendo que em nossa carne não há nada sã (Sl. 38:3-4 e Is. 64:6).

Romanos 7:24-25. Miserável homem que sou. Quanto mais nos aproximamos do Senhor, mais sentimos o peso da nossa natureza imoral. Quando Paulo afirma “miserável homem que sou”, nos remete à nossa incapacidade de nos livramos das iniquidades que tão de perto nos rodeiam (Sl. 40:12). Então, como escaparemos de tão grande dilema, cingindo o lombo do nosso entendimento e esperando única e exclusivamente na graça, nos foi revelada na bendita pessoa de Jesus Cristo (I Pe. 1:13). Sendo sabedor que a velha criatura um dia cessará e teremos, com isso, a nossa tão esperada redenção (Ro. 8:23).


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611


Aplicado na IBBF Esperança-PB, 15 de Junho de 2025.


Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 13-Capítulo 7:1-13.


Romanos 7:1. A lei está morta. O apóstolo faz uma explanação aos conhecedores da lei. Ora, se eles conheciam a lei, certamente, eram sabedores que a mesma havia sido ab-rogada (extinta, abolida, fora de uso, tornada sem valor). Hb. 7:18-19. Pode-se dizer que a lei vive, quando está em pleno vigor, e está morta, quando é revogada e anulada; agora, enquanto vive, ou está em vigor, tem domínio sobre um homem. Para enceramos o assunto sobre a validade da Lei, afirmamos fundamentados na Bíblia, que a lei foi cumprida por Cristo (Mt. 5:17). Todo aquele que, tenta conciliar salvação mediante a qualquer argumento da lei, está expondo Cristo ao vitupério (Gl. 2:21). A palavra “vive” pode se referir tanto ao homem como à Lei.

Romanos 7:2-3. Comparação entre a Lei e o casamento. Paulo continua a explicação sobre o fim da obrigatoriedade da Lei, ele faz uma contextualização, expondo aos irmãos de Roma, que seria impossível a salvação ser advinda da graça e por intermédio das obras da Lei. Inclusive, o apóstolo caracteriza como adultério. A Lei mosaica não permitia que a mulher se divorciasse do marido. Por isso, a mesma estava presa ao esposo até que ele viesse a óbito. Assim sendo, como uma mulher cujo marido morreu é livre para se casar com outro homem, o mesmo acontece com os crentes, uma vez que eles morreram segundo a Lei, estão livres para viverem por e para Cristo (Cl.3:3-4 e Ro. 6:10-11).

Romanos 7:4-5. Fruto para a morte. O crente está morto para o mundo e vivo para Cristo (Gl. 2:20). Recebemos através do Espírito Santo uma nova e verdadeira Lei: a do Espírito de vida (Ro. 8:2). A obra do nosso Salvador Cristo Jesus desfez a ação da lei dos mandamentos, a qual fundamentava-se em ordenanças voltada para a carne, que não era capaz de aniquilar a inimizade contra Deus (Ef. 2:15-16 e Cl. 2:13-14). Quando estávamos na carne produzíamos fruto para morte, mas, agora estamos em Cristo e devemos mortificar em nosso viver a concupiscência e as paixões da carne, uma vez que as mesmas combatem contra a alma (Gl. 5:24 e I Pe. 2:11).

Romanos 7:6. Servir em novidade de espírito. Estar sobre o domínio da Lei, equivale a estar debaixo da escravidão do pecado (Ro. 6:14). Quando Paulo afirma que devemos servir a Deus em novidade de espírito e não na velhice da letra, ele está se referindo a Lei judaica e não as Sagradas Escrituras, a Lei dada ao povo hebreu, teve o único propósito de demonstrar a pecaminosidade do homem e para fazê-lo entender que seria impossível cumpri-la. A Lei mostra que somos pecadores mortos e só a obra de Cristo pode modicar tal situação, a letra mata, porém o espírito vivifica (II Co. 3:6 e Jo.6:63).

Romanos 7:7-8. A Lei mostra o pecado. O Espírito Santo usando Paulo como interlocutor, afirma que a Lei é boa que ela apenas retrata a realidade da natureza humana. Podemos compará-la com uma máquina de tomografia cerebral, que revela o interior do cérebro. Caso haja um tumor, a máquina em si não ruim, ela apenas mostra algo que estava em oculto. Assim funciona a Lei, por ela temos conhecimento do pecado (Ro. 3:20 e Ro. 4:15). A concupiscências produz o pecado. O fato de sermos tentados não significa que naquele momento, tenha sido consumado o pecado. Ou seja, a tentação torna-se pecado quando somos engodados (atraído; iludido por falsas promessas e favores; enganados) pela nossa concupiscência. (Tg. 1:15-16).

Romanos 7:9-10. O mandamento era para vida. Neste fragmento, o apóstolo mostra a incapacidade dele e dos judeus (principalmente os fariseus) de compreenderem a condição temporária da Lei. Eles, eram observadores rigorosos da Torá, no que diz respeito as ordenanças externas, já a lei moral estava distante deles, não havia sido escrita na tábua de carne dos seus corações (II Co.3:3). Por esta razão, Paulo afirma que ao conhecer a lei do Espírito sentiu-se morto, ou seja, o crente sabe que não há nada nele que possa se agradável ao Senhor (Ro. 3:12). Tanto o apóstolo, como nós estávamos mortos, só Cristo pode nos vivificar (Ef. 2:5 e Gl. 3:21-22).

Romanos 7:11-13. A Lei é santa. O engano do pecado é a causa da morte física e espiritual do homem (Tg. 1:14-15). É justamente neste sentindo, que Paulo diz que a Lei e santa e o mandamento justo e bom. Santa, pois foi dada por Deus aos hebreus. Justo, pois exige a obediência de todos os seus preceitos. Bom, pois vem de Deus. Logo, os contradizentes podem questionar, ora a Lei só tornou-se boa após sua extinção? A resposta do Espírito Santo é contundente, a Lei não faz o pecado, ela apenas testifica-o. O pecado é inimizade contra Deus e a Lei traz a tona a excessiva corrupção existente na natureza do homem. Portanto, a causa da morte não foi a Lei e sim o pecado. (Ro. 6:23). Graças a Deus, que o crente está debaixo da graça e teve os pecados lavados com o sangue de Cristo (Ap. 1:5 e I Co. 6:11).


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, 08 de Junho de 2025.

sábado, 7 de junho de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 12-Capítulo 6:13-23.




Romanos 6:13. Não apresenteis os vossos membros ao pecado. O apóstolo esclarecer como deve ser o comportamento dos crentes. Segundo as Escrituras, o salvo é a única pessoa que pode escolher servir a Deus ou usar os seus membros como instrumentos de iniquidades. O perdido não tem está escolha, pois, encontra-se em estado de escravidão, sendo portanto, servo do pecado e sua existência e voltada para fazer a vontade da carne e do pensamento (Ef. 2:2-3). A ordem para os remidos é apresentar os membros de forma a glorificar a Deus e não para viver na servidão do pecado (Gl. 5:1). O crente tem um inimigo ativo e que está sempre ao derredor, buscando fragmentar a obediência e vida separada dos filhos de Deus (I Pe. 5:8). O devemos fazer então? A resposta é simples: fugir, mortificar e resistir (II Tm. 2:19-22 / I Pe. 5:9 e Cl. 3:5).

Romanos 6:14-15. Não estamos debaixo da Lei. A punição que seria recebida em consequência do pecado, já não existe para os crentes, pois, o pecado já não tem mais domínio sobre eles. O povo judeu estava debaixo da Lei, já os filhos de Deus, estão debaixo da graça, a Lei foi dada através de Moisés, já a graça nos foi dada por Cristo (Jo. 1:17). Isto, não significa que não pecamos, mas, que cremos na perfeita obra de Cristo, o salvo está protegido da penalidade do pecado, o algoz inimigo não tem mais governo sobre aquele que Cristo resgatou. Pois, o mesmo encontra-se seguro nas mãos de Cristo, nas mãos de Deus e selado com o selo do Espírito Santo (Jo. 10:27-29 e Ef. 1:13). A nova criatura sabe que a sua justificação, ocorre pela fé na pessoa de Cristo, que a Sua graça é a causa da salvação e por este motivo, tem plena convicção da sua segurança eterna. (Gl. 2:16 e Ro. 8:1).

Romanos 6:16. A vida em pecado não é condizente para o crente. Um estilo de vida pecaminoso e atos de pecados voluntário são inapropriados para um crente que vive sob a graciosa autoridade de Deus, a insistência neles podem trazer serias consequências a vida física dos salvos. (Hb. 10:26 e I Jo. 5:16-17). Podemos definir pecado para morte como sendo aqueles praticados de forma proposital, deliberada e contínua. Não há possibilidade de serventia a dois senhores (Mt. 6:24). Aqueles que obedecem ao pecado são escravos e estão a disposição da iniquidade, tornando-se incapaz de servir a Deus.

Romanos 6:17-18. Obediência a forma de doutrina recebida. O nascer do Espírito e a condição para entrar na família de Deus (Jo. 3:5), sendo isto, um ato de Deus (Jo. 1:12-13). O crente deve ter cauterizado em sua mente, que quanto maior for a sua obediência a Sã doutrina maior será a sua comunhão com o Criador e sua capacidade de servir com conhecimento e inteireza de coração (II Tm. 1:13 e Tt. 1:9). Não devemos ir além do que está escrito (I Co. 4:6). A Bíblia é a verdade de Deus pela qual devemos nos santificar (Jo. 17:17). Todo aquele que ama a Cristo guarda a Sua palavra e servirá de morada para o Pai e o Filho (Jo. 14:23-24). A Palavra de Deus deve ser preservada em todos os tempos. A observância fiel da Palavra passa sumariamente pela ação do Espírito Santo que encoraja os salvos a batalharem pela fé verdadeira que uma vez foi entregue aos santos (Jd. 3).

Romanos 6:19. Apresentando os vossos membros para a justiça. Ora, antes vivíamos uma vida dissoluta e abominável, o que nos tornava inimigos de Deus, após a reconciliação feita através de Cristo (Ro. 5:10). O que esperar então do novo homem? O mínimo esperando como obediência dos filhos é a dedicação as boas obras, pois, isso é bom e proveitoso aos homens (Hb. 6:9/ Ef. 2:10 e Tt. 3:8). Sabendo que existirá crentes frutíferos e crentes infrutíferos e que até entre os que produzem frutos, não há uma produção homogênea (Mt. 13:23). Devemos apresentar os membros para a santificação (separação), afinal, Deus não nos chamou para vivermos em imundícia (I Tes. 4:7). Lembrando, separados da imundícia da carne e do espírito (II Co. 7:1).

Romanos 6:20-22. Envergonhados dos frutos passados. Quando estávamos na servidão do pecado, não existia o “murro da transgressão” nos impondo limites. Não havia regras a serem observadas, apenas nos contentávamos a servir aos desejos da carne, éramos por natureza, inimigos de Deus, pois, a inclinação da carne é inimizade contra o Senhor (Ro. 8:7-8). Após, o novo nascimento o crente se envergonha das obras mortas da carne. Buscando através da obediência viver uma vida separada das concupiscências que há no mundo (I Tes. 4:1-4). O filho nos libertou através da verdade (Jo. 8:32 e 36).

Romanos 6:23. O salário do pecado. Temos aqui um veredicto Bíblico, em conclusão sumária: o pecado gera a morte. Em contrapartida recebemos a vida eterna, por meio de Cristo. Todos são pecadores e por este motivo estão fora da glória de Deus (Ro. 3:23). Fato é que, o homem natural não será condenado e sim já está condenado (Jo. 3:18 e 36). Sendo através da ação do Espírito Santo usando homens na pregação do Evangelho que o homem tem o coração compungido e arrependesse para ter um encontro pessoal com Cristo, recebendo a vida eterna. (Atos 2:37-38 / Ef. 2:8 e Ro. 11:29).


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, 01 de Junho de 2025.

Estudo expositivo em Romanos –Ensinamento 11- Capítulo 6:1-12.

 


Romanos 6:1-2. Estamos mortos para o pecado. A Bíblia mostra que a justificação e santificação são obras de Cristo e do Espírito Santo. I Co. 1:30 e I Pe. 1:2. Fato é que, a soberania de Deus não nos tira a responsabilidade de buscarmos uma vida separada da imundícia da carne e do espírito. II Co. 7:1 e I Tes. 4:4-7. É justamente, nesse sentido que Paulo adverte sobre o viver do crente, se já estamos mortos para o pecado, como então, podemos viver na abundância dele. Pv. 16:6, o salvo em comunhão bíblica com Deus, está em busca das coisas que são de cima, sem qualquer comunicação com as obras das trevas. Ef. 5:11. Ou seja, o esperado para aquela pessoa que foi salvo pela graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, é que ela mude a sua relação com o pecado. Muitos confessam Cristo como salvador, porém não tem um testemunho condizente com a confissão de fé. II Co. 5:17.

Romanos 6:3. Batizados em Cristo. Quando as Sagradas Escrituras falam do batismo em Cristo, está afirmando literalmente que o crente está completamente dentro de Cristo “Ou não sabeis vós que nós, tantos quantos fomos submersos para dentro de Jesus Cristo , para dentro da Sua morte fomos submersos” Ro. 6:3- LTT. Hélio Meneses explica que “Isto significa, que pessoa recebe o "DOM", singular, não “donS”, plural. Referindo-se à dádiva de o Espírito Santo passar a habitar neles, ao crerem”. At 2:38. Porque tantos (dentre vós) quantos para dentro de o Cristo fostes submersos, de o Cristo já vos revestistes” Gl. 3:27-LTT, Diferentemente, do batismo dos crentes, anunciado por Cristo em Mateus 28:19. Pois, a condição para se ir as águas é já ter sido submersos para dentro de Jesus. O batismo na água é feito pelo homem. Já o batismo do Espírito é feito pelo do Espírito Santo. Lembrando que o batismo na água não tem nada a ver com a salvação, portanto.

1. O Batismo do Espírito Santo acontece no momento da Salvação. I Co. 12:13.

2. Batismo Água é um ato de obediência realizado após a Salvação. Atos 2:41.

Romanos 6:4-5. O crente deve andar em novidade de vida. O salvo já está morto e escondido em Cristo. Cl.3:3. Assim sendo, encontra-se liberto da condenação em decorrência do pecado. Logicamente, guiado pelo Espírito Santo ele passa a viver uma transformação e renovação, despojando-se do velho homem. Ef. 4:22-24 e Cl. 3:10. A nova criatura passa a reduzir a cada dia o amor pelo mundo e pelas coisas dele, I Jo. 2:15-16. Abstendo-se de viver em pecado. I Jo. 3:4-6. Vejam bem, somos salvos: da penalidade, da culpa, do poder do pecado, isso implica viver em novidade de vida, deixando as práticas passadas para trás. Ef. 2:2-3. Vale a pena lembrar que o batismo não salva ou acrescenta algo a graça de Deus. Apenas demonstra uma boa consciência para com Deus. I Pe. 3:21. Quando Paulo, afirma que fomos “sepultados pelo batismo”. Está expressando o único modo válido para a administração do batismo que é submersão (imersão). Vejam o que a Bíblia nos mostra: só há um sepultamento, quando a pessoa está coberta por completo, portando só há batismo se o candidato estiver totalmente submerso nas águas.

Romanos 6:6. Livres para NÃO servir ao pecado. Consideremos a afirmação “o velho homem foi crucificado”, para buscarmos entender esta passagem. Escrituristicamente falando a crucificação de Cristo, levou o nosso “velho homem” com Ele, estamos afirmando com isso, que o crente está morto para o pecado, apesar de continuar a pecar, mas, o pecado não pode ser imputado a um morto, esse fato magnífico ocorre simplesmente, pela graça de Deus, que jamais deve ser aniquilada. Gl. 2:20-21. Os que pertencem a Cristo, por uma ação natural do Espírito Santo crucificam a carne e suas concupiscências. Gl. 5:24 e Ro.13:14. A nova criatura abandona a maneira habitual em que procedia e passa a viver o novo, apesar de ainda existir corrupção da carne em nosso corpo. Cl. 3:9-10 e II Co. 4:16.

Romanos 6:7-8. O morto está justificado do pecado. A Sã Doutrina deve ser fiel às Escritura, sendo a Bíblia a única regra de fé e prática. Quando pregamos algo diferente da justificação eterna do pecador remido, simplesmente negamos Cristo e Sua obra e praticamos o evangelho maldito. Gl. 1:6-8. Pois bem, se o Livro Sagrado afirma que o velho homem foi crucificado em Cristo e que o pecado não lhe será mais imputado, cremos e pregamos como está escrito. Cl. 2:13-14. Deus nos tornou idôneos (aptos, capazes) para sermos participantes do Seu reino. Cl. 1:12.

Romanos 6:9-10. Morremos para o pecado para vivermos para Deus. Temos que compreender que a obra de Cristo, produz nos salvos uma eterna redenção, fato esse, que faz o crente servir com alegria e inteireza de coração ao Deus vivo, Hb. 9:8-14. O entendimento é dado aos santificados para que eles compreendam a perfeição do ato de Jesus no calvário, onde, o viver ou morrer não tem diferença e sim o servir, o buscar pelas coisas celestes que norteiam a vida dos santos. Fp. 1:21-23 e Cl. 3:1-3.

Romanos 6:11-12. Não reine o pecado no corpo mortal. Sabemos que todas as coisas são permitidas aos crentes, mas, as coisas que não edificam devem ser evitadas. I Co. 6:12 e I Co. 10:23. Nessa situação, o indouto (aquele que não é instruído; ignorante), sempre questiona: Por ter morrido para o pecado o salvo pode fazer aquilo que satisfaz a carne? A resposta é oposta ao questionamento. Devemos usar a nossa liberdade, não para satisfazer os desejos e concupiscências da carne e sim para renovar o nosso entendimento. Gl. 5:1 e Ro. 12:2.

Pastor Walter Costa.
Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.
Aplicado na IBBF Esperança-PB, 18 de Maio de 2025.

domingo, 4 de maio de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 9. Capítulo 5:1-11.

 


Romanos 5:1. Justificados pela fé. O tema justificação predomina nos escritos de Paulo aos Romanos. Sabemos que a justificação nos torna justos e passamos do fato de sermos inimigos ao benefício de gozar a paz com Deus (Cl. 1:20-22). Muitos dos que não conhecem a verdadeira graça, sempre questionam e depreciam a santificação do Espírito (II Tes. 2:13 e I Pe. 1:2). Pondo obras ou obediência como prova da graça salvadora, ledo engano, nossa fé em Cristo é o que nos justifica (I Co. 6:11 e Ap. 22:11).

Romanos 5:2. Por Cristo adentramos a graça. Por meio de Cristo adentramos (temos acesso) ao relacionamento íntimo com Deus (Ef. 2:17-19). Fato é que o crente repousa na obra do Salvador e é sabedor que suas obras são sem o menor valor (Fp. 3:9), sendo patente a ele que a salvação é efetuada pela regeneração e renovação do Espírito Santo (Tt. 3:4-7). Então, o crente está apenas aguardando o seu encontro com Cristo (Tt. 2:13).

Romanos 5:3-4. Gloriar-se nas tribulações. Como o salvo tem a verdadeira paz de Deus, que excede a todo entendimento (Fp. 4:7), ele, mesmo em momentos de tribulação e sofrimento, consegue firmar a sua fé no Senhor, sabendo que esta prova produzirá o desejado fruto da paciência (Tg.1:3). Quando suportamos as aflições e perseguições de forma firme e sem lamentações, mostramos aos outros em quem nossa fé está firmada (Hb.12:1-2). Quando verdadeiramente entregamos o nosso caminho ao Senhor, nos apoiamos nEle, a Sua sabedoria nos ensina humildade, gratidão e resignação (submissão à vontade de alguém) (II Ts. 1:4). A virtude da paciência gera a experiência e essa produz a esperança.

Romanos 5:5. A esperança não traz confusão. Temos plena convicção de que a graça de Deus é suficiente (II Co. 12:9) e, por este motivo, temos certeza de que não seremos confundidos. Somos capacitados, através do Espírito Santo, que nos foi dado. Entendemos e suportamos os momentos de aflições e tribulações, sabendo que o próprio Espírito intercede em nosso favor (Ro. 8:26). Tal comportamento engradece ao nosso Senhor, Jesus Cristo (Fp. 1:20).

Romanos 5:6-7. Cristo morreu pelos ímpios. A morte de Cristo é a causa da salvação do pecador (Jo. 3:16). Biblicamente falando, não há no homem qualquer espécie de justiça que o possa salvar, nossa natureza é pecaminosa e por isso, não temos como agradar a Deus (Ro. 8:7-8). A crença religiosa popular afirma que a condenação é uma consequência da vida pecaminosa do indivíduo e que essa pessoa pode escapar da condenação se mantiver um estilo de vida em santidade. Essa crença é uma astuta armadilha do inimigo, para que o pecador descanse em si mesmo. Sabemos que, após a fase da inocência, o ser humano passa a estar condenado e somente Cristo pode livrar a sua alma do inferno. (Jo. 3:17-18 e Jo. 3:36).

Romanos 5:8. Cristo, o substituto perfeito. O caminho que levou o Nosso Senhor àquele maldito calvário foi horrendo e humilhante, o castigo que antes estava preparado para nós pecadores foi pago através do seu precioso SANGUE, Ele foi ferido por nossas transgressões e moído devido às nossas iniquidades (Isaías 53:5 e I Pe. 2:24). Este sacrifício por si só é suficiente para salvar todo àquele que se achegar a Deus, através da fé na morte e ressurreição do Seu Filho. Naquela cruz, padeceu uma única vez o Justo pelos injustos (I Pe. 3:18). Cristo levou os pecados de todo aquele que nEle crer e ressuscitou para justificá-lo (Ro. 4:25). Não poderíamos encontrar um substituto melhor. Aquele que, com uma única oblação (oferta), aperfeiçoa para sempre os que são separados para a salvação (Hb. 10:14). Nossa justificação fala do amor de Deus pelos pecadores. O amor de Deus é incompreensível, pois vai além da nossa capacidade de imaginar. Vejam, que Ele não morreu pelos bons e sim pelos pecadores.

O Exemplo do Amor de Deus – “Mas Deus”

a. Ele morreu pelos fracos.V.6

b. Ele morreu pelos ímpios. Ec. 7:20.

c. O Amor do homem – V.7 (alguém poderia até morrer por certos homens)

d. O Amor do Salvador –V.8 (porém, quem morreria pelo bêbado, prostituta, viciado em drogas, sodomita, assassino, estuprador, etc.?)

Romanos 5:9. Salvo por Cristo da ira. A ira de Deus é assustadora e espantosa, só os salvos e cobertos com o sangue de Cristo escapam de tão grande terror (Ap.1:5). O crente sofre tribulação e aflição no tempo presente, já o homem natural que não creu no verdadeiro Evangelho padecerá eternamente (II Pe. 2:7-8 e II Tes. 1:7-9). A obra de Jesus nos salvou da ira (I Tes. 5:9-10).

Romanos 5:10-11. Éramos inimigos e Cristo nos reconciliou com Deus. Todo homem natural é inimigo de Deus no entendimento, só o salvo é reconciliado (Cl. 1:21). O perdido está cego pela ação do deus desde século (II Co. 4:4). O homem se afastou de Deus pelo pecado e precisa de reconciliação no seu relacionamento com o Senhor e Criador (II Co. 5:18-19). Toda honra e toda glória deve ser dada exclusiva e unicamente a Cristo e à Sua morte naquela maldita cruz (II Co. 10:17 e Gl. 6:14).

Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, 04 de Maio de 2025.

domingo, 27 de abril de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 8. Capítulo 4:13-25

 






Romanos 4:13-14. A promessa de Deus a Abraão. O povo hebreu continuava a discutir que eram privilegiados, uma vez que Abraão era o pai da nação deles, e isso segundo eles. Os colocavam em um relacionamento único com seus descendentes carnais. Porém, Paulo novamente mostra que a promessa feita por Deus a Abraão e que ele seria “pai de muitas nações” parte da bênção prometida por Deus (Gn 17: 4-7), e repetiu-a aos descendentes de Abraão (Gn 22: 17-18). Vejam bem, as Escrituras declara a sua descendência no singular, ou seja, a descendência em Cristo (Gl. 3:9 e 16).

Romanos 4:15. A lei opera a ira. A lei judaica mostra com absoluta verdade que, o homem não pode ser justificado por ela. Sendo que, foi justamente através da lei que os judeus conheceram o pecado. É nesse sentido que o apóstolo Paulo afirma que é através da lei se conhece o pecado, onde não há lei, não há conhecimento da transgressão (Ro. 7:7). Em vez de trazer a benção que Deus prometeu a Abraão, a lei trouxe a ira, por ninguém pode guardar a lei perfeitamente, uma vez que a mesma está enferma pela carne (Ro. 8:3/ Tg, 2:10 e Gl. 3:10).

Romanos 4:16-17. Abraão, o pai da fé. O operador argumentativo, portanto, nos remete aos versículos anteriores (13,14 e 15), onde temos a promessa de Deus, recebida por Abraão, pela justiça da fé, sendo esta a única maneira de recebermos a filiação e nos tornarmos participantes da promessa feita ao patriarca Abraão (Gl. 3:14). O povo gentílico estava separado de Deus e da aliança e por Cristo chegamos a Deus (Ef. 2:12-13). Deus chama as coisas que não são como se já fossem. O Senhor pois Abraão como pai de muitas nações, quando, na verdade, não era. Como vimos, os gentios estavam separados da comunidade de Israel, porém, Deus prometeu que Abraão seria pai de muitas nações e Sua palavra é imutável (Hb. 6:17-20). Através da fé, a qual é a prova das coisas que não vemos, entendemos que aquilo que se vê não é feito do que é aparente (Hb. 11:1-3 e II Pe. 3:5)

Romanos 4:18-20. A fé contra a esperança. O patriarca creu na promessa e não atentou para o corpo já amortecido pelos anos de vida. Mesmo sem esperança, Abraão acreditou. Abrão, creu contra a esperança, acreditou na esperança e tornou-se o pai de muitas nações. Contra todos os fundamentos visíveis e racionais da esperança, o útero de Sara e seu próprio corpo estavam mortos, mas na medida em que Deus o havia dito, ele creu. Ao afirmar que Abraão não duvidou, Paulo não quis dizer que ele não hesitou e chegou inclusive a um momento de dúvida (Gn.17:17). Deus pode um dia exigir de nós o melhor que temos. Se podemos confiar a Deus a nossa eternidade, não podemos Lhe confiar as coisas temporais? Se Deus tomar aquilo que é mais importante para nós, continuaremos caminhando com Ele na fé? Em todos os aspectos da nossa vida cristã, Deus exige a nossa obediência e não nos impõe mais do que podemos suportar. Alguns crentes nunca aprendem a confiar plenamente no Senhor.

Romanos 4:21-22. A certeza de Abraão. Abraão tinha uma certeza: se Deus prometeu, com certeza cumpriria a Sua promessa e repousou sua fé sobre o poder de Deus, para quem tudo é possível (Mt. 19:26). A atitude de Abrão mostrou que Deus havia lhe dado entendimento suficiente, para entender que o homem em si não tem força e esperança (Fp. 2:13), fato esse, que o fez desfrutar a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor (Ro. 12:23). Ou seja, a sua fé lhe foi imputada por justiça (Tg. 2:23).

Romanos 4:23-24. A justiça de Deus é tomada em conta a todos que crerem. O apóstolo explica que a justiça de Deus será creditada (imputada) a todos que creem na obra de Cristo (Jo. 6:29), essa é a condição: crer segundo as Escrituras sem duvidar na perfeita obra do Senhor. (Jo. 7:38-39).  O Evangelho santo mostra que Cristo morreu por nossos pecados (I Co. 15:1-3). A fé dos crentes é descrita no capítulo 10 de Romanos, onde cremos, confessamos e não seremos, em hipótese alguma, confundidos (Ro. 10:8-11).

Romanos 4:25. Cristo ressuscitou para nossa justificação. Aquele que não conheceu pecado se fez pecado por nós (II Co. 5:21 e Gl. 1:4). A ressurreição de Cristo é a causa da salvação do crente, pois, através da desobediência de Adão, entrou a morte e pelo ato de justiça de Jesus Cristo, recebemos a justificação (Ro. 5:12 e 18). Quando Cristo foi levantado na cruz, levou sobre Ele os nossos pecados, retirando-os do meio de nós, os cravando na Cruz. (I Pe. 2:24 e Cl. 2:13-14). Este ato, a salvação, ocorre apenas uma vez (I Pe. 3:18), caso contrário seria necessário o nosso Salvador padecer várias vezes (Hb. 9:26). O crente remido teve os seus pecados lavados com o sangue de Cristo, que nos amou e nos lavou (Ap. 1:5)


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, 27 de Abril de 2025.

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 7. Capítulo 4:1-12.

 



Romanos 4:1-2. A fé que justifica. O apóstolo de forma eloquente, utiliza a arte do bom argumento, para fazer a seguinte perguntar: o que alcançou Abraão segundo a carne? Com a mesma retórica e divinamente inspirado, Paulo mostra no verso 2, que mesmo que Abraão tivesse sido justificado pelas obras, não tinha de que se gloriar, pois, toda e qualquer vanglória é excluída pela fé. (Ro. 3:27-28). Ou seja, a fé de Abrão foi que o justificou perante Deus.

Romanos 4:3. A imputação da justiça. Imputação é um termo com origem no vocábulo latino imputatĭo. O conceito é utilizado para designar a ação e o efeito de imputar (atribuir a responsabilidade de um feito reprovável a uma pessoa; assinalar a aplicação de uma quantidade para que seja tomada em conta num registo). Ou seja, resumido de forma simples alguém assumir a responsabilidade de outro (Is. 53:5). O patriarca Abraão creu na promessa de Deus, e isso, lhe foi imputado como justiça (Gn. 15:6 e Tg. 2:23). Na atual dispensação, podemos assumir que confiar na promessa de Deus significa, tão somente, crer única e exclusivamente na obra de Cristo. A promessa que temos é vida eterna (I Jo. 2:25). Portanto, cremos que Jesus Cristo morreu como nosso substituto e satisfez todas as exigências de Deus contra os pecadores (Ro. 3: 24-25).

Romanos 4:4-5. Galardão segundo a dívida. O Livro Sagrado, mostra com clareza cristalina, que a justificação não ocorre por qualquer meritocracia do homem, assim sendo, já não seria mais graça (Ro. 11:6). Dentre as diversas doutrinas de homens, temos a forma moderna e sutil de obras de salvação. Esse famigerado ensinamento, afirma que se o salvo não permanecer e perseverar na fé e na santidade, permitindo apenas, lapsos ocasionais do pecado em sua vida, seguido de forma imediata do arrependimento, essa pessoa não seria um verdadeiro salvo. Essa doutrina pavimenta o caminho de volta a Roma, para o famoso evangelho das obras, ou seja, a salvação é condicionada a obra da obediência. Ou seja, aquele que não perseverar até fim, o famoso P, do Tulip calvinista, a qual afirma que o homem que não se preservar perderá a salvação, a Bíblia proclama categoricamente que o crente é CONSERVADO/PRESERVADO, guardado, poupado, resguardado (Jd. 1:1), por Jesus Cristo, o qual é o autor e CONSUMADOR da nossa fé (Hb. 12:2).

Romanos 4:6-8. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado. A inspiração do Espírito Santo faz o apóstolo cita dois eminentes homens da Bíblia, nos versos anteriores citou Abraão e agora, cita os escritos de Davi (Sl 32:1-2). Sabemos que Abraão viveu no período patriarcal antes da lei judaica. Já Davi no período da monarquia e sob a batuta da lei. Davi foi um forte defensor da Lei Mosaica. Mas, ele, entedia que apesar da lei ser boa, não poderia de forma alguma justificar o pecador. Quando cremos na perfeita obra de Cristo, temos os nossos pecados, lançados fora e Deus não se lembrara mais deles (Is. 38:17 e Hb. 8:12). Quando a Bíblia fala que Deus não se lembra dos nossos pecados, está afirmando que Ele nunca nos julgará por nossos pecados ou nos condenará por eles (Ro 8:1 e Jo. 5:24). Pois, nossos pecados foram pagos por Cristo. I Co. 15:3 e Cl. 2:13-14.

Romanos 4:9-10. A bem-aventurança é apenas para os judeus. Paulo, faz uso do questionamento para explicar que a bem-aventurança pertencia tanto a circuncisão como a incircuncisão, provando que a benção da justificação e recebida pela fé. Isto é, as Escrituras provam que a justificação pertence tanto aos gentios quanto aos judeus, e que é pela fé, e não pela circuncisão. Isto é, os gentios foram as bênçãos de Abraão, chegaram até os gentios através da fé. Notadamente, esse fato ocorreu observando o estado e a condição em que Abraão estava quando foi justificado. (Gn. 12:3 e Gl. 3:14-18). A justiça de Deus ocorre antes de qualquer obra, o patriarca primeiro creu e depois foi justificado. Deus fez a aliança com Abraão no capítulo 15 de Gênesis, sendo a instituição da circuncisão no capítulo 17 (Gn. 17:9-14).

Romanos 4:11. Abraão recebeu o selo da justiça na incircuncisão. Abraão recebeu o mandamento da circuncisão, que “era um sinal ou símbolo da aliança; não da graça, mas daquela aliança peculiar que Deus fez com Abraão e sua semente natural, a respeito do desfrute da terra de Canaã” John Gill. Quando ainda estava incircunciso (Gn. 17:11). Essa abertura feita por Deus é a causa da salvação dos gentios, pois, todo aquele que crer se torna filho da fé de Abraão (Lc. 19:9 e Mt. 3:9). Vejam bem, não é fé ou a justiça de Abraão que é imputada aos crentes, mas, a justiça de Deus que o salvo recebe por intermédio de Cristo, resumido assim, Abrão é o exemplo da fé que devemos seguir (Ro. 4:16 e Ro. 9:8).

Romanos 4:12. As pisadas da fé. A ordem aqui não seguir Abraão e sim as pisadas da sua fé. Sabemos que Deus pode prova a nossa fé, Abraão ofereceu Isaque quando foi provado (Hb. 11:17-18). Ele Creu na palavra de Deus (Gn. 22:1-2). Dessa forma, devem ser comportarem os crentes em momentos de provações e tribulações (I Pe. 1:5-7).



Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.






Aplicado na IBBF Esperança-PB, 13 de Abril de 2025.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Tema: Andando dignamente: vivendo para a excelência.

                                                                 


Leitura bíblica: Efésios 4:1. “ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”

Paulo inspirado pelo Espírito Santo mostrar-nos como deve ser o andar do crente. O andar (flexionado na segunda pessoa do plural- vós) dentro do contexto escriturístico, essa passagem tem o sentido de viver. Cl. 1:10 e I Tes. 2:12. O modelo padrão da Bíblia para os crentes é: buscar o verdadeiro prêmio da soberana vocação, o qual é as coisas celestes e não as terrestres. Cl. 3:1-3. O andar, por ser uma ação contínua, requer dos crentes uma atenção permanente e uma busca incessante para estarem cheios do Espírito. Ef. 5:18. Não podemos andar de modo digno e agradar ao nosso Deus, se a estrada do nosso caminhar for pavimentada com as obras da carne. Gl. 5:16. A inclinação carnal do homem é traduzida em morte e inimizade contra Deus. Mesmo o crente quando inclina-se para as obras da carne, está em inimizade contra o Senhor. Ro. 8:6-9. O crescimento na graça e conhecimento de Cristo, é algo a ser anelado pelo salvo. A graça é um favor imerecido, porém o crescimento nela é algo que deve ser buscado com a prática diária do exercício da fé, esperança, amor e conhecimento espiritual, ou seja, crescer em Cristo é renunciar os seus desejos, para fazer vontade de Deus. Fazendo isso, não descairemos da nossa firmeza. II Pe. 3:17-18 e Cl. 2:5.

Como posso viver uma vida para a Excelência? Para compreendemos melhor o viver para a excelência, faz-se mister que saibamos o que significa a palavra excelência: qualidade do que é excelente; qualidade muito superior.

Andando em temor durante a vida na carne. I Pe. 1:17. A Bíblia, nos ensina que os pecados dos salvos são perdoados pela misericórdia do Senhor e por temor ao Seu nome o crente se des­via do pecado. Pv. 16:6. Essa passagem de I Pedro, nada tem a ver com o tesouro da salvação, pois esse encontra-se guardado nos céus. I Pe. 1:3-5. O assunto aqui é o devido temor que os sal­vos devem prestar a Deus, pois Ele espera que os Seus filhos fa­çam escolhas que Lhe agradem e O glorifiquem. Ef. 5:10. Ou seja, os crentes possuem um relacionamento pessoal e familiar com Deus, por esse motivo devem a cada dia se afastar das obras tre­vas e buscar um viver apartado daqueles que vivem na ignorância advinda das trevas. II Co. 6:14-18. Sabemos que toda capacida­de de um salvo vem do Senhor. II Co.3:5. Mas, a soberania de Deus não tira a responsabilidade do crente buscar o aperfeiçoa­mento da santificação. II Co. 7:1 e I Tes. 4:4-7.

Glorificado e engradecendo o nome de Cristo. Fp. 1:20-21. Paulo faz uma afirmação, que deve ser seguida por todos os cren­tes que é engrandecer a Cristo em todos os momentos de nossa existência terrena a qual deve permanecer após a morte, através do nosso testemunho. Lembre-se que fomos comprados por um por preço, com a finalidade de glorificarmos a Deus em nossa car­ne e em nosso espírito. I Co. 6:19-20. Antes quando vivíamos na escuridão das trevas apresentávamos nossos corpos para a imun­dícia, hoje devemos apresentá-los como forma de glorificar ao Se­nhor. Ro. 6:19.

Andando irrepreensíveis em santidade. Sl. 29:2 e Sl. 96:9. Ao estudarmos essas duas passa­gens do livro dos Salmos recebemos uma bela admo­estação (uma forma de instrução e disciplina espiritual), que nos encoraja a incorporamos em nosso viver a beleza da santidade. O salvo deve ser irrepreensível e santo. I Ts. 3:13. Ou seja, mesmos sabendo que a santidade é um ato de Deus, para com aqueles que receberam a adoção de filhos. Gl. 4:5. O crente sabe que após a filiação, é chamado a obediência. Jo. 1:12-13 e I Pe. 1:2, o nosso viver deve ser um modo de adoração ao Senhor, de­vemos possuir o nosso vaso em santificação. I Ts. 4:4.

Vivendo uma vida transformada. Ro. 12:1-2. A transformação efetuada por Deus nos santos, deve ser óbvios para o mundo. Satanás não pode tocar a nossa salvação, pois ela está assegurada somente em Cristo. Ro. 8:1. Mas, ele gasta um tempo considerável tentan­do desencorajar, contaminar, depreciar e dissuadir os filhos de Deus. I Pe. 5:8. Não podemos permitir que Satanás destrua o nos­so testemunho diante dos perdidos. Mt. 5:13-16. As nossas esco­lhas têm aviso. Deus nos instrui através dos cenários da Bíblia quanto ao certo e ao errado. Tg. 4:17 e Hb. 5:14. O nosso teste­munho poderá ser um canal para salvar o pecador. No momento em que andamos dignos da vocação que recebemos, nosso teste­munho agrada a Deus e Cristo é glorificado em nosso viver. II Tes. 1:11-12. O andar conveniente para com Cristo requer determi­nados atributos, que se manifestam através do caminhar dos cren­tes, devemos marchar dignamente diante do Senhor; frutificar e crescer no conhecimento de Deus. Cl. 1:10. Mesmo em momentos de dificuldades o crente deve apresentar Cristo aos perdidos. I Pe. 3:14. Devemos viver uma vida irrepreensível e sincera no meio de uma geração corrupta e perversa. Fp. 2:15. Um dos pilares para glorificarmos ao Pai é: fazer o que for possível para mostrar aos perdidos o que Cristo fez por eles. Gl. 3:13 e Ro. 6:23.

Vivendo segundo a vontade de Deus. I Pe. 4:2. O crente, no tempo que lhe resta na carne, deve andar em sentindo contrário a realidade exposta no mundo, sendo o diferencial pelo qual resplandeça a luz diante dos homens. Buscando aprovar apenas as coisas que são do agrado de Deus. Ef. 5:8-11. Revelando a vista de todos a obra transformadora de Cristo em nossas vidas. Quando andamos longe da aprovação do que agradável ao Deus, deixamos de exibi-lo e passamos a desonrá-lo, então deixamos de ser a luz e passamos a ser trevas. O crente é o outdoor de Deus, diante de tal afirmação devemos nos perguntar: O que minha vida expõe, glorifica ou desagrada a Deus? I Co. 6:20.

Estou exibindo realmente uma vida transformada pelo Espírito Santo? Ou apenas, vivo na aparência? I João 2:3-5.

O que minhas ações e atitudes mostram para os outros? Amando o mundo ou amando a Deus. Mt. 5:13-14.

Sendo firme e constante, sempre abundante na obra do Senhor. I Co. 15:58. Ora, Deus é Espírito, entretanto Ele criou a Sua igreja fisicamente e colocou Cristo como cabeça e fez dela a plenitude do Seu Filho aqui na terra. Ef. 1:22-23. O senhor espera que os crentes sejam fervorosos no servi-Lo. Ro. 12:11. Recebemos gratuitamente a dádiva de sermos feitos filhos de Deus. Jo. 1:12. E por este motivo, o mínimo que podemos fazer é buscar viver segundo os ensinamentos contidos na Sagrada Escritura. A firmeza, a constância e abundância são três atributos que devem transpassar a vida do crente, pois assim sendo aperfeiçoamos o nosso relacionamento com Deus e nos apresentaremos a Ele como obreiros aprovados e que não se envergonham do seu viver. II Tm. 2:15.


Sendo agradecido. Cl. 3:15. Por temos a velha natureza pecaminosa, que ainda habita em nós, por diversas vezes não nos contentamos com a vontade de Deus em nossas vidas e esquecemos de agradecer. A fidelidade a Deus resulta em uma grandiosa promessa: Ele suprirá as necessidades dos crentes. Fp. 4:19 e II Co. 9:8. Necessidade e desejos são coisas bem distintas. Necessidade é tudo aquilo de que precisamos e que é indispensável para nossa vida. Desejo é tudo aquilo que queremos ter ou usufruir, sendo necessário ou não. Podemos escolher viver uma vida de lamentações ou de agradecimento. Temos várias passagens na Bíblia que mostram o cuidar de Deus e a gratidão daqueles que receberam o Seu cuidado. Sl. 40:1-2 e 5 e Fp. 4:6. Não é preciso ir muito longe para sentimos a provisão de Deus. Basta ver como Deus tem cuidado de nós em tempos bons e ruins. I Pe. 5:7 e Sl. 37:25. Aprenda a agradecer a Deus pela salvação. Estávamos condenados e a caminho do lago de fogo e enxofre. Ro. 6:23.


Pr. Walter Costa.

Referências Bíblicas: Bíblia ACF- Almeida Fiel e Corrigida.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado em 18 de Abril de 2025.

domingo, 6 de abril de 2025

Estudo expositivo em Romanos – Ensinamento 6. Capítulo 3:21-31.

 



Romanos 3:21-22. A manifestação da justiça de Deus. Aprendemos nos ensinamentos anteriores, que o ser humano não tem aptidão para obter justiça por si mesmo e por este motivo, necessita receber a justiça de Deus. Restou comprovado que o homem é incapaz de ser justificado aos olhos de Deus, por sua obediência ou por qualquer outro dogma religioso. Então a única forma de recebemos a justiça de Deus é através da fé em Cristo. (Ro. 1:17 e Atos 10:42-43). A lei e os profetas testemunharam que somente através de Cristo o pecador poderia ser salvo. (I Pe. 1:8-10). Os salvos regozijam-se unicamente na justiça advinda do Senhor (Is. 61:10-11).

Romanos 3:23-24. O pecado e a justificação. A premissa: “todos pecaram" nos leva a seguinte conclusão: “destituídos estão da glória Deus”. Sabendo que o pecado gera a morte (Ro. 5:12). Concluímos, que todos precisam de um resgatador (Mt. 20:28). Então, todos precisam receber a justifica de Deus para serem justificados. A redenção é refletida no perfeito resgate do cativeiro chamado pecado, nos quais estávamos pesos pelos laços do diabo (II Tm. 2:26). Através do resgate efetuado por Cristo recebemos gratuitamente uma eterna redenção. (Hb. 9:11-12). Devemos ter sempre em mente que fomos justificados por Cristo e que a justificação não é um processo e sim um ato. Sendo que tal ato é obra perfeita de Deus, sem a interferência do homem. A justificação significa literalmente, ser declarar justos. Mas isso não significa nos tornarmos justos. (At. 13:39 e Ap. 22:11).

Romanos 3:25. A propiciação pela fé no sangue de Cristo. A palavra propiciação significa literalmente a expiação do pecado do homem, isto é, pela justiça de Cristo, que a recebemos através da fé. A justiça advinda de Cristo, expia em definitivo a culpabilidade do pecado. (Fp. 3:9). Para melhor entendemos, a propiciação é o pagamento pelos pecados para fazer justiça e obter o perdão de Deus. No Antigo Testamento a propiciação era feita pelo sacrifício de animais. No Novo Testamento, Jesus veio e se tornou no sacrifício perfeito pelos pecados de todo o mundo. (Cl. 2:13-14 e Ap. 1:5). Em I João 2:2 e I Jo. 4:10, Cristo é chamado de “propiciação pelos nossos pecados”. Cristo levou os pecados de todo aquele que nEle crer e ressuscitou para justificá-lo (Ro. 4:25). Não poderíamos encontrar um substituto melhor, Aquele que com uma única oblação (oferta) aperfeiçoa para sempre os que são separados para a salvação (Hb. 10:14).

Romanos 3:26. O justo e justificador. A justifica de Deus nos é evidenciada, pela Sua longanimidade (Ro. 2:4). Onde, a perfeição do Justo, justifica aqueles que creem em Sua obra, o Qual se deu a Si mesmo para nos redimir da culpa e escravidão do pecado (I Tm. 2:5-6). Esse ato de justiça feito por Cristo, nos faz ter paz com Deus (Ro. 5:1 e 5:9-10). Resumindo, Deus declarar justos os pecadores que creram unicamente da obra de Cristo (Jo. 19:30). Cristo pagou um bom preço, a penalidade do pecador remido morrendo em seu lugar. Sua morte satisfez por completo as exigências de Deus contra os pecadores. (I Co. 7:23 e Is. 53:10-11) Justificação é o ato de Deus pelo qual Ele declara o pecador remido justo em Cristo com base na obra consumada de Cristo na cruz.

Romanos 3:27-28. O homem é justificado pela fé. Quando cremos verdadeiramente em Cristo, excluímos por completo, toda e qualquer glória nossa e a colocamos na cruz de Cristo. (Gl. 6:14). O nosso olhar é exclusivo em Cristo, autor e consumador da fé (Hb. 12:2). O crente sabe que a sua salvação foi gratuita e um ato perfeito do nosso Intercessor (Hb. 7:25). Quando o pecador acredita ou se gloria em si mesmo, acreditando que é capaz de alcançar a salvação por sua justifica, ele torna-se inimigo da cruz (Fp. 3:18). As Escrituras expõem de forma inequívoca que a justificação acontece pela fé em Cristo e em hipótese alguma, por obras ou comportamento do homem. A nossa justificação pertence a Deus que cuidará de realizar todo o processo resumido em Romanos 8:29-30. Mas como a culpa poderia ser justificada? Sendo transferida. A santidade divina não poderia ignorar o pecado; mas a graça divina pode e o transferiu. Ou seja, os pecados dos crentes foram transferidos para Cristo. (II Co. 5:21). Tudo isso, ocorre para louvor e glória de Deus. (Ef. 1:6-7).

Romanos 3:29-31. Deus é dos judeus e também dos gentios. O apóstolo Paulo, encerra de uma vez por todas, a vangloria dos judeus que acreditavam que Deus pertencia apenas ao povo hebraico. Paulo argumenta que existe apenas um caminho a fé em Jesus Cristo. A obra feita por Cristo, desfez o murro da separação e fez dos dois povos apenas um. (Ef. 2:14-16).

Cristo cumpriu a lei. Mt. 5:17.

Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.


Aplicado na IBBF Esperança-PB, de 06 de Abril de 2025.

Estudo expositivo em Romanos. Ensinamento 5. – Capítulo 3:1-20.

 


Romanos 3:1-3. A vantagem dos judeus. Estudamos no capítulo 2 de Romanos que Deus colocou no mesmo patamar, judeus e gentios. Diante disso, naturalmente surge a pergunta qual é então a vantagem de ser judeu? A principal é que o povo hebraico foi agraciado como recipientes iniciais da palavra de Deus. Atos 7:37-38. Ou seja, os judeus tiveram o privilegio de conhecerem em primeira mão a palavra de Deus, coisas que os gentios não possuíam. Concluímos pois, afirmando que os judeus receberam a revelação da vontade de Deus e os gentios apenas conheciam revelação natural de Deus. Isto é, trata-se de uma declaração com características tais, que as tornam inescusáveis aos homens no sentido de não crerem na existência de Deus. Sl. 19:1-4. A incredulidade dos judeus de modo algum pode extinguir a fidelidade de Deus. II Tm. 2:13. O povo de Israel por ser o primeiro a receber a palavra de Deus, deveria ser mestre, mas, a sua incredulidade não permitiu. Hb. 5:12.

Romanos 3:4-6 Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso. A Bíblia deixa claro que todos os homens são mentirosos. Sl. 116:11 e só Deus é verdadeiro. Jo. 3:33 e Jo. 8:26. Não adianta afirmar ao contrário, sabemos que o homem ou já mentiu ou mentirá. Quando afirmamos tal proposição (no estudo da lógica chama-se proposição toda oração declarativa que pode ser valorada em verdadeira ou falsa, mas não as duas). Não estamos tratando da mentira comum, é sim que a verdade absoluta está em Cristo. Jo. 14:6 e Jo. 17:17.

Romanos 3:7-9. Tanto judeus como gregos estão debaixo do pecado. Nada é mais oposto à verdade do que a mentira. Sabemos que Deus é a verdade e que o Diabo é o pai da mentira. Jo. 8:44. Nessa passagem havia a discussão acerca da mentira de certa forma glorificar a Deus. Mas, o apóstolo mostra que o Senhor dos Exércitos não negligenciará os pecados, mesmo que eles contribuam para Sua honra. Os hipócritas levantam as seguintes objeções, baseados na afirmativa de que Deus é amor. I Jo.4:8. Essas pessoas esquecem de Hb. 12:29

1. Algumas pessoas assumem que, porque Deus os amou, Ele não os condenará. Jo. 3:18 e Jo. 3:36.

2. Alguns acreditam que o caráter de Deus o proíbe de condená-los. Mc. 16:16.

3. Alguns pensam que, apesar de pecarem, Deus será misericordioso e não os condenará. Lc. 13:5.

4. Alguns acham que, já que tudo o que as pessoas fazem glorifica a Deus de uma maneira ou de outra, Deus seria injusto em condená-las. Ro. 3:23.

Romanos 3:10-12. Não um justo, todos se extraviaram. As Sagradas Escrituras, coloca que toda a humanidade é igualmente corrupta, não importa a origem (gentílica ou judaica), todos se extraviaram e se tornaram inúteis. Sl. 14:1-4. O estado natural da humanidade é demonstrado de forma avassaladora, Paulo divinamente inspirado prova que nossa justifica, não passa de um trapo de imundícia. A maldade do homem é a causa do sofrimento de Cristo. Ele levou sobre Si o castigo que nós merecíamos. Is. 53:5-6. A justiça de Deus é recebida pelo pecador remido através de Cristo. I Pe. 3:18 e Ap. 22:11. A afirmação de que "não há ninguém busque a Deus" (v. 11) significa que ninguém busca a Deus, sem que Criador o conduza a fazê-lo. Jo. 6: 44-45. Isso não que disser que as pessoas são constitucionalmente incapazes de buscar a Deus. Atos 17: 26-27. Porém, só serão capazes se forem conduzidos ao Pai pelo Espírito Santo. Ro. 8:14 e Fp. 1:6.

Romanos 3:13-14. A natureza pecaminosa do homem. A boca e a língua: Talvez, o órgão mais complexo de ser controlado pelo ser humano, seja a língua. Tg. 3:5-6. A boca está cheia de maldade. Sl. 5:9.

Peçonha de áspides: O que é Peçonha: é uma substância tóxica produzida e inoculada (injetada) por aparelho presente no ser vivo que a produz. O melhor exemplo é o veneno produzida por serpentes.

O que é áspide: Víbora europeia, serpente muito venenosa Jó. 20:16

Romanos 3:15-18. Destruição e falta de temor. O homem natural está morto em ofensas e pecados, viver na vontade da carne e do pensamento. Ef. 2:1-3. Sendo que, a sua natureza é apropriada a propagação do erro. Is. 59:7-8. O perdido está sem Deus, por este motivo não pode ser participante da promessa e está sem esperança. O salvo já esteve nessa mesma situação. Ef. 2:11-13. Não existe para ele o temor a Deus e as palavras que saem da sua boca são malícia e engano. Sl. 36:1-3.

Romanos 3:19-20. Em hipótese alguma a carne será justificada diante de Deus. O objetivo da "lei" não era fornecer às pessoas uma série de medidas que as levariam ao céu. Era para expor sua incapacidade de merecer o céu. Gl. 3:24. O próprio Cristo disse que os judeus não observavam a lei. Jo. 7:19. A humanidade em geral precisa do Evangelho, pois, todos são pecadores e merecedores da condenação. Ro. 6:23 e  Ro. 5:12. O Espírito Santo usando o apóstolo Paulo com canal, demonstrou com exatidão que a natureza do homem e pecaminosa e que estamos vendidos ao pecado. Ro. 7:14. Sendo assim, concluímos, que o homem jamais poderá ser justificado pela obras da lei e sim pela fé em Jesus Cristo. Ro. 4:24-25.


Pastor Walter Costa.

Referências Bíblicas: Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preserva­do por Deus em ininterrupto uso por crentes fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, ACF ou BKJ-1611.

Aplicado na IBBF Esperança-PB, 30 de Março de 2025.